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RELATÓRIO ANALISES CLINICAS

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20
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - CCBS
CURSO DE BACHAREL EM FARMÁCIA
RELATÓRIO ESTÁGIO SUPERVISIONDO III
(Análise clínicas)
	
VANESSA CAVALCANTE RIBEIRO
BELÉM-PA
2021
4
VANESSA CAVALCANTE RIBEIRO
	
RELATÓRIO ESTÁGIO SUPERVISIONDO III
(Análise clinicas)
Relatório solicitado ao curso de Farmácia da Universidade da Amazônia – UNAMA, turma 10NMA, sendo requisito avaliativo da disciplina de Estágio Supervisionado III, sob orientação da Drª Profª Marcella Almeida.
BELÉM-PA
2021
Sumário
1	INTRODUÇÃO	3
2.	OBJETIVOS	5
2.1	OBJETIVO GERAL	5
2.2	OBJETIVOS ESPECÍFICOS	5
3.	CA RACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO	6
3.1	CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA	6
3.2 SUPERVISÃO DE ESTÁGIO	7
4.	LEGISLAÇÕES SANITÁRIAS E PROFISSIONAIS APLICÁVEIS	8
5.	PORTIFÓLIO	10
REFERÊNCIAS	17
ANEXOS	18
	
1 INTRODUÇÃO
As Análises Clínicas é uma das mais importantes áreas da saúde, sendo uma ferramenta essencial no diagnóstico de doenças. A atuação do farmacêutico nesta área é essencial para zelar a saúde da população, promovendo segurança na execução das análises e confiança emissão dos resultados, tendo responsabilidade ética e social para exercer seu trabalho com qualidade de seus serviços (BRASIL, 2010).
Uma das ações que contribuem com a prática profissional, seja em análises clínicas ou em qualquer outra área, é a atenção farmacêutica, tendo em vista que há uma interação com o paciente, buscando atender as suas necessidades e auxiliar no seu tratamento (FARINA & ROMANO-LIEBER, 2009).
A infraestrutura do laboratório, este deverá atender aos padrões requisitados pela legislação RDC/ANVISA Nº 50 de fevereiro de 2002, que estabelecem que o laboratório deverá possuir equipamentos e instrumentos de acordo com a complexidade do serviço e necessários ao atendimento de sua demanda, realizar e manter registros das manutenções preventivas e corretivas, verificar ou calibrar os instrumentos a intervalos regulares, em conformidade com o uso, mantendo os registros dos mesmos (ANVISA, 2005).
O farmacêutico é um profissional com formação multidisciplinar, ou seja, as suas áreas de atuação profissional são muito amplas, oferecendo um leque de oportunidades. Dentre essas áreas, destaca-se as análises clínicas, onde o farmacêutico é habilitado a atuar nos setores do laboratório e a realizar os diversos exames, envolvendo bacteriologia clínica, banco de materiais biológicos, banco de órgãos, tecidos e células, banco de sangue, banco de sêmen, biologia molecular, bioquímica clínica, citogenética, citologia clínica, citopatologia, citoquímica, cultura celular, genética, hematologia clínica, hemoterapia, histocompatibilidade, histoquímica, imunocitoquímica, imunogenética, imunohistoquímica, imunologia clínica, imunopatologia, micologia clínica, microbiologia clínica, parasitologia clínica, reprodução humana e virologia clínica (BRASIL, 2013).
O laboratório deve assegurar que os resultados emitidos tenham veracidade e consistência, garantindo que o resultado não apresente nenhuma interferência. A informação contida no resultado laboratorial deve atender as necessidades dos pacientes, assim como dos profissionais de saúde que requisitaram a análise, possibilitando a determinação clara do diagnóstico, tratamento e prognóstico das doenças (CHAVES, 2010).
Resumidamente, a fase pré-analítica consiste na preparação do paciente, coleta, manipulação e armazenamento da amostra. A fase analítica inicia-se com a análise propriamente dita e é encerrada quando a determinação analítica gera um resultado. Já a fase pós-analítica, inicia-se após a obtenção do resultado analítico, quantitativo e/ou qualitativo, sendo finalizada após a entrega do laudo ao paciente (ANÁLISES CLÍNICAS, 2011).
A gestão da qualidade determina uma política de organização e abrange ações no laboratório destinadas a produção, análise, execução e controle. A garantia da qualidade é obtida a partir de uma gestão eficaz, que visa à padronização de cada atividade desenvolvida desde o atendimento até a liberação do laudo, dessa forma, é necessário que todas as atividades sejam documentadas por meio de procedimentos operacionais padrão (POP) (CHAVES, 2010).
Quanto a infraestrutura do laboratório, este deverá atender aos padrões requisitados pela legislação RDC/ANVISA Nº 50 de fevereiro de 2002, que estabelecem que o laboratório deverá possuir equipamentos e instrumentos de acordo com a complexidade do serviço e necessários ao atendimento de sua demanda, realizar e manter registros das manutenções preventivas e corretivas, verificar ou calibrar os instrumentos a intervalos regulares, em conformidade com o uso, mantendo os registros dos mesmos (ANVISA, 2015).
A disciplina de estágio supervisionado III, foi cumprida no laboratório de análises clínicas do Hospital Geral de Belém (HGB), durante o período da tarde no horário de 13 às 18 horas de segunda a sexta por um mês. Este estágio contribuiu para ampliação dos meus conhecimentos acadêmicos e possibilitou pôr em prática o aprendizado teórico obtido na universidade. 
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
· Adquirir conhecimentos sobre as práticas desenvolvidos pelo profissional farmacêutico responsável no laboratório de análises clinicas. 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Compreender e analisar dados clínicos correlacionado resultados laboratoriais obtidos nos exames dos pacientes;
· Aplicar conceitos e conhecimentos teóricos e práticos adquiridos ao longo da graduação do Curso de Farmácia;
· Acompanhar a rotina laboratorial do farmacêutico nos diferentes setores do laboratório de análises clinicas, tais como coleta, hematologia, uroanálise, bioquímica, parasitologia e imunologia, bem como o descarte de resíduos e controle de qualidade.
· Colocar em Prática as diretrizes de controle de qualidade em um laboratório;
3. CA RACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO	
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
	NOME FANTASIA
	HOSPITAL GERAL DE BELÉM
	RAZÃO SOCIAL
	HOSPITAL GERAL DE BELÉM
	C.N.P.J
	09.616.768/0002-40
	ENDEREÇO
	
	NÚMERO: 850
	COMPLEMENTO:
	
	BAIRRO: UMARIZAL
	
	CIDADE: BELÉM
	ESTADO: PA
	
	CEP: 66050-450
	HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO
	 
	SEGUNDA-FEIRA : 07h – 22h
TERÇA-FEIRA : 07h – 22h
QUARTA-FEIRA : 07h – 22h
QUINTA-FEIRA : 07h – 22h
SEXTA-FEIRA : 07h – 22h
SÁBADO : 07h – 22h
DOMINGO : 07h – 22h
	E-MAIL
	
	TELEFONE
	(91) 3289-8088
	RESPONSÁVEL TÉCNICO
	RENAN RAFAEL P. DE OLIVEIRA
	CRF-PA
	5898
	ÁREA FÍSICA (descrição da empresa)
	 O Hospital Geral de Belém é uma instituição de médio porte, que presta assistência em tratamentos de baixa à alta complexidade. É constituído de diversos setores, dentre eles: recepção, estacionamento, enfermagem, UTI, farmácia (hospitalar e central), lanchonete, fusex, nutrição, fisioterapia e o Laboratório de Análises Clinicas (LAC). Todos com equipamentos modernos, áreas bem divididas e de fácil acesso para cada setor profissional, proporcionando segurança e comodidade aos pacientes e aos profissionais e, com isso, resultando em eficiência nos serviços prestados.
	ÁREA FÍSICA DO AMBIENTE DE ESTÁGIO (descrição do local de estágio)
	 O Hospital Geral possui diversos blocos que são separados entre si, o LAC fica separado dos demais. Ele é dividido em setores: recepção, sala de coleta, copa, banheiro, Bioquímica/Imunologia, Hematologia, Microbiologia e o setor de parasitologia. Assim como os outros setores onde o estágio foi realizado, todos possuíam pisos, paredes e tetos lisos, impermeáveis e facilmente laváveis, com boas condições de ventilação e de iluminação, dispõe de equipamentos para manusear as formulações e insumos disponíveis para a produção de produtos, também apresenta equipamentos de controle de incêndio e sanitização, assim como os armários e bancadas.
3.2 SUPERVISÃO DE ESTÁGIO
	SUPERVISOR
	MARCELLA KELLY COSTA DE ALMEIDA
	CRF
	3885
	FUNÇÃO
	SUPERVISORA DE ESTÁGIO 
	ENDEREÇO
	AV. ALCINO CACELA
	
	NÚMERO: 287
	COMPLEMENTO:
	
	BAIRRO: UMARIZAL
	
	CIDADE: BELÉM
	ESTADO: PACEP: 66065-205
	HORÁRIO DE PERMANÊNCIA DO SUPERVISOR
	 
	SEGUNDA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
QUINTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
	E-MAIL
	mkca02@yahoo.com
	TELEFONE
	 (91) 98707-4634
4. LEGISLAÇÕES SANITÁRIAS E PROFISSIONAIS APLICÁVEIS
Dentre as legislações existentes, as que regulamentam o exercício da profissão farmacêutica, as principais referentes à farmácia na análise clinicas, são: 
· Lei nº 3.820, de 11 de novembro de 1960. Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Farmácia, e dá outras providências. 
· Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos, e dá outras providências.
· Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. 
· Lei no 12.842, de 10 de julho de 2013, artigo 5°, inciso VII. Excetuam-se do rol de atividades privativas dos médicos a realização de exames citopatológicos e seus respectivos laudos.
· Decreto nº 85.878, de 7 de abril de 1981. Estabelece normas para execução da Lei no 3.820, de 11 de novembro de 1960, sobre o exercício da profissão de Farmacêutico, e dá outras providências. 
· Decreto nº 20.377, de 08 de setembro de 1931. Aprova a regulamentação da profissão farmacêutica no Brasil.
· Resolução CFF nº 179, de 18 de março de 1987. Ratifica a competência legal do farmacêutico em executar exames de citologia esfoliativa e hormonal. 
· Resolução CFF nº 295, de 25 de julho de 1996. Reconhece o programa de controle de qualidade estabelecido pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas. 
· Resolução CFF nº 296, de 25 de julho de 1996. Normatiza o exercício das Análises Clínicas pelo Farmacêutico bioquímico. 
· Resolução CFF nº 307, de 2 de maio de 1997. Dispõe sobre atribuições do Farmacêutico-bioquímico na área de Toxicologia. 
· Resolução CFF no 358, de 20 de abril de 2001. Acrescenta o parágrafo único ao artigo 1o, da Resolução no 179, de 18 de março de 1987. 
· Resolução CFF nº 359, de 20 de abril de 2001. Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico bioquímico nas áreas de citoquímica, histoquímica, imunocitoquímica e imunohistoquímica. 
· Resolução CFF nº 401, de 20 de novembro de 2003. Ratifica a competência legal do farmacêutico especialista em citopatologia ou citologia clínica em executar exames citopatológicos e dá outras providências. 
· Resolução CFF nº 414, de 28 de junho de 2004. Dá nova redação ao artigo 6o, da resolução CFF nº 401, de 20 de novembro de 2003, dando outras providências. 
· Resolução CFF nº 442, de 21 de fevereiro de 2006. Regulamenta o exercício das análises reclamadas pela clínica médico-veterinária. 
· Resolução CFF nº 493, de 26 de novembro de 2008. Aprova as referências de exames e outros serviços em Laboratórios Clínicos sob a responsabilidade técnica do Farmacêutico-Bioquímico. 
· Resolução CFF nº 499, de 17 de dezembro de 2008. Dispõe sobre a prestação de serviços Farmacêuticos, em farmácias e drogarias, e dá outras providências. 
5. PORTIFÓLIO 
O estágio ocorreu do dia 08 de novembro ao dia 10 de dezembro, de segunda a sexta no horário de 13h às 18h. Nos primeiros dias, foi feita uma apresentação geral sobre a estrutura do local, tal como, laboratórios onde os exames eram realizados, sala de coleta e espera, copa, e os funcionários que ali trabalham. 
Durante o período de estágio no laboratório de análises clinicas do Hospital Geral de Belém foram desenvolvidas diversas atividades centradas na atuação do profissional farmacêutico no âmbito das análises clinicas. Durante a primeira semana foi realizada a apresentação do local, onde a tenente apresentou o ambiente, que possui a sala da chefia do laboratório, sala de bioquímica e imunologia, sala de microbiologia, sala de esterilização, sala de parasitologia e uroanálise, além da sala de espera e a sala de coleta, tal como os setores, blocos, aparelhos e funcionários. 
No setor de hemograma, era necessário realizar, cuidadosamente, a coleta do paciente, localizando a melhor veia. Nunca deve se puncionar uma fístula, não selecionar uma local contusão, edema ou inchaço. Nos exames hematológicos, eram utilizados os aparelhos Sysmy e a câmara conservadora ELBER. No laboratório de bioquímica é feito o balanceamento sanguíneo, tem aparelho de umidificação de hemograma completo, sendo que vários exames são realizados na mesma máquina, onde o resultado sai aos poucos. 
Existe um espaço para realização de testes manuais como, Covid – 19, sífilis, dengue, PCR. Os exames de TGO, TGP e colesterol são feitos na máquina de bioquímica. Alguns testes realizados nesse período estarão descritos abaixo:
· Analise de coleta de secreção vaginal
· Retira-se o swab imerso em solução;
· Realiza o descarte;
· Coloca-se o tubo com solução e amostra para centrifugar;
· Após centirfugar, descartar a solução e usa-se o precipitado para preparar a lamina;
· Adiciona uma pequena quantidade do precipitado na lâmina;
· Coloca-se a lamínula e leva para a visualização com objetivo de 40x.
Figura 1 Análise a fresco amostra de secreção vaginal
Fonte: Elaborado pelo autor
· Coloração de gram
· Coloca-se a lâmina com material em suporte sobre a pia;
· Adiciona-se o corante cristal violeta (1 minuto);
· Realizar a lavagem;
· Adiciona o lugol (1 minuto);
· Adicionar o etanol-cetona e fazer a lavagem com o mesmo;
· Adicionar o corante fucsina (0,5 minuto);
· Deixar a lâmina secando;
· Levar para análise.
Figura 2 Análise a fresco amostra de secreção vaginal após a coloração de gram.
Fonte: Elaborado pelo autor
· Analise físico-químico da urina
· Realizado por meio de tirar reagentes;
· Detecta alguns parâmetros por meio da coloração;
· Densidade, PH, leucócitos, hemácias, bilirrubinogenio, entre outros.
Figura 3 – Teste com tiras reagentes (urina)
Fonte: Elaborado pelo autor
· Analise microscópica da urina
· Realiza a centrifugação da urina a 3100 RPM por 5 minutos;
· Despreza o sobrenadante, ficando com o precipitado;
· O precipitado é colocado na lâmina e em seguida é colocado a lamínula;
· Análise microscópica. 
Figura 4 – Microscopia da urina
Fonte: Elaborado pelo autor
· Urocultura
· Deve separar uma parte da amostra para realizar o cultivo;
· A amostra é adicionada em um meio de crescimento;
· Utiliza-se uma alça de platinar para retirar uma pequena quantidade de amostra;
· Colocar a amostra na estufa (24 horas) e aguardar possível crescimento.Figura 5 – Meio de cultura Macconkey 
Fonte: Elaborado pelo autor
· Coloração de BAAR
· Corar com fucsina – coloração do bacilo – por 5 minutos;
· Aquecer a lamina de 1 em 1 minuto;
· Adicionar álcool, por 2,5 minutos; 
· Corar com azul de metileno;Figura 6 – Coloração de BAAR
Fonte: Elaborado pelo autor
· VDRL (Sífilis)
· Adicionar a amostra pura de plasma em cubeta;
· Adicionar 1 gota do reagente;
· Colocar em agitador por 4 minutos para homogeneizar;
· Após minutos visualizar o resultado.
Figura 7 – Amostra positiva pura
Fonte: Elaborado pelo autor
· Parasitológico de fezes Figura 8 – Lâmina de fezes
· Adicionar agua destilada na amostra;
· Homogeneizar;
· Retirar uma pequena quantidade;
· Adicionar em um funil de decantação;
· Esperar sedimentar por 1 hora;
· Retirar 1 gota da amostra e adicionar a lâmina;
· Fixar com 1 gota de lugol e corar toda a lamina;
· Levar ao microscópio para análise.
Fonte: Elaborado pelo autor
· Antibiograma
· Retirar uma parte da amostra (do meio de cultura);
· Diluir a urina em solução salina;
· Impregnar no meio Ágar (placa);
· Adicionar os discos dos antimicrobianos;
· Verificar a formação do “halo de inibição” para avaliar a atividade microbiana;Figura 9 – Preparação do antibiograma 
Fonte: Elaborado pelo autor
· Produção de meio de cultura 
· Pesar 38g do meio, para a produção de 1 litro;
· 1 litro de agua destilada;
· Homogeneizar;
· Tampar o balão com gaze e aquecer;
· Levar a autoclave;
· Esperar diminuir a temperatura;
· Adicionar as placas até adquirir o perfil gelatinoso.
Figura9 – Preparação do antibiograma 
Fonte: Elaborado pelo autor
· Identificação de agentes infecciosos e TSAFigura 10 – TSA e Identificação de agente infeccioso
· Realizar semeio em Ágar sangue, aguardar 24 horas;
· Retirar uma pequena quantidade de amostra;
· Retirar 25 ml e adicionar no frasco ID, para identificar o microrganismo;
· Colocar no aparelho (ChamixSpec), para calcular a quantidade de massa na colônia;
· Adicionar o reagente ao tubo TSA (azul);
· Adicionar as soluções nos poços indicados ID e TSA;Fonte: Elaborado pelo autor
· Colocar no aparelho e aguardar 24 horas. 
· Aparelho de hemograma
Os testes de hemograma eram realizados na máquina abaixo. Passar uma amostra de hemograma na máquina e tomar os resultados frios para fim de diagnóstico é um erro grave e pode gerar sérias consequências, inclusive, causar o óbito, uma vez que esse resultado poderá influenciar diretamente na conduta terapêutica a ser adotada frente a diversas patologias.
Figura 11 – Máquina de hemograma
Fonte: Elaborado pelo autor
· Aparelho de CT600Figura 12 – Aparelho de CT600
Esse aparelho é um analisador de acesso randômico para rotina e análises especiais, incluindo proteínas específicas, drogas terapêuticas, drogas de abuso e aplicações definidas pelo usuário. 500 testes programáveis. No laboratório, era utilizado principalmente para o teste de hemoglobina glicada. Fonte: Elaborado pelo autor
REFERÊNCIAS
RAMOS, Mariana do Rosário. Relatório de Estágio Mestrado em Análise Clínicas. Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, 2012.
ANÁLISES CLÍNICAS. Gestão da qualidade laboratorial: é preciso entender as variáveis para controlar o processo e garantir a segurança do paciente. 2011. Nº 1. 
BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução Nº 572 de 25 de abril de 2013. Dispõe sobre a regulamentação das especialidades farmacêuticas, por linhas de atuação.
BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná. Grupos Técnicos de Trabalho - Análises Clínicas. Disponível em: https://www.crf-pr.org.br/site/comissao/visualizar/id/4/Analises-Clinicas. Acessado em 23 de outubro de 2019.
CHAVES, C. D. Controle de qualidade no laboratório de análises clínicas. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 46, n. 5, out. 2010.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução nº 296, de 25 de julho de 1996. Normatiza o exercício das análises clínicas pelo farmacêutico bioquímico. Disponível em: <https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/296.pdf>. Acesso em: 20 out. 2021.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução nº 160 de 23 de abril de 1982. Dispõe sobre o exercício da profissão farmacêutica. Disponível em: <https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/160.pdf>. Acesso em: 20 out. 2021.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução nº 596 de 21 de fevereiro de 2014. Dispõe sobre o Código de Ética Farmacêutica, o Código de Processo Ético e estabelece as infrações e as regras de aplicação das sanções disciplinares. Disponível em: <https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/596.pdf>. Acesso em: 20 out. 2021.
FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Guia de boas práticas laboratoriais. Laboratórios de Investigação Médica da FMUSP. São Paulo, 2015. Disponível em: < https://limhc.fm.usp.br/portal/wp-content/uploads/2015/11/Manual_Guia_de_Boas_Praticas.pdf>. Acesso em: 21 out. 2021.
ANEXOS

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