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Antropologia Forense

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1 Ética Médica e Bioética (Prof. Ana Flávia) – Anna Clara Faria Duarte 
ÉTICA MÉDICA E BIOÉTICA (PROF. ANA FLÁVIA) – ANNA CLARA FARIA DUARTE MED XIV 
Antropologia forense 
A antropologia Forense tem por finalidade estabelecer a 
identidade do sujeito e determinar a causa da morte 
Utilização de dados de fácil observação e de dados técnicos 
de difícil obtenção; 
Evitar as características duvidosas, buscar informações 
mais individuais; 
Elementos sinaléticos: sinais e dados, para ser bons, devem 
possuir: 
1. Unicidade = exclusivo 
2. Imutabilidade 
3. Praticabilidade = não constranger 
4. Classicabilidade = organizados pra busca 
 
MUTILAÇÕES, MARCAS E TATUAGENS 
Marcas congênitas ou adquiridas: descrição – tamanho, 
forma e localização. 
RETRATO FALADO 
FOTOGRAFIA SINALÉTICA 
ANTROPOMETRIA 
Apenas para adultos 
Consiste na associação de várias medidas do esqueleto 
(envergadura, busto, altura da orelha direita, comprimento 
dos dedos médio e mínimo) 
MÉTODO DATILOSCOPICO 
• Impressões digitais 
• Supera todos os métodos anteriores 
• Se enquadra na unicidade, imutabilidade, praticabilidade e 
classicabilidade 
• O número de indivíduos no planeta terra é muito 
pequeno para que se encontrem impressões digitais 
iguais. 
A taxa de decomposição do ser humano é alterada por 
diversos fatores ambientais, como: temperatura, chuva, 
vestimenta, profundidade do enterramento, peso corporal, 
entre outros fatores. 
O diagnóstico do sexo pode ser realizado em 100% dos 
casos, desde que: 1. Esqueleto completo e bom estado de 
conservação 2. Indivíduo seja adulto 3. A variabilidade 
morfométrica da população pertencida é conhecida 
Pelve : a feminina é mais larga e o arco subpúbico maior que 
90º, a masculina é mais pesada, robusta e o arco subpúbico 
menor que 90º 
 
 
 
Crânio (menos fidedigno): Homens possuem processo 
mastoide maior, crista supra-orbitária mais saliente e 
marcas de inserção muscular mais exuberantes 
Ossos longos (menos consistentes): os masculinos são 
maiores, mais pesados, mais ásperos, mede-se o diâmetro 
da cabeça do fêmur e úmero, metatarsos também podem 
ser utilizados. 
 
Jovens: aparecimento e união das epífises, tamanho ósseo, 
perda de dentes decíduos, erupção dos dentes 
permanentes e calcificação dentária. 
Adultos: métodos macroscópicas - metamorfose da sínfese 
pubiana, modificação das costelas, fechamento das suturas 
do crânio, alterações denegenativas da coluna e articulações, 
 
 
2 Ética Médica e Bioética (Prof. Ana Flávia) – Anna Clara Faria Duarte 
ÉTICA MÉDICA E BIOÉTICA (PROF. ANA FLÁVIA) – ANNA CLARA FARIA DUARTE MED XIV 
perda dos dentes; métodos microscópicos – alterações 
ósseas no córtex dos ossos longos e dentes 
Estatura: altura entre o vértice e o solo com o indivíduo em 
pé; 
Cadáver em decúbito: diferença de 2cm (pra mais) do vivo; 
Há fórmulas pra estimativa da altura em esqueletos (usa-se 
comprimento do fêmur, da tímia e soma dos corpos de 
vértebras lombares) 
Traumatologia 
Forense 
Trauma: Atuação de uma energia externa sobre o corpo da 
pessoa, com intensidade suficiente para provocar desvio da 
normalidade 
Lesão: Alteração estrutural proveniente de uma agressão 
ao organismo 
Os traumatismos resultam da ação de energias estranhas 
ao organismo, que nele atuam modificando seu estado de 
equilíbrio fisiológico, de modo reversível ou não. 
Física: 
1. Cinética – contusão, perfuração 
2. Barométrica – diferença de pressão 
3. Térmica – calor e frio 
4. Elétrica e Radiante – solar e ionizante 
Química: substâncias químicas que causam lesão (veneno) F 
Físico-química: asfixia 
As lesões podem ser classificadas em recentes, 
intermediárias e consolidadas. De acordo com as energias 
traumatizantes ocorre formas de traumas diferentes: 
1. Agentes Físicos: composição química não se altera 
2. Agentes Químicos: altera substâncias presentes no 
início e fim do processo 
3. Agentes Biológicos: dependem da participação de seres 
vivos para realizarem 
TIPOS DE INSTRUMENTOS 
Agente contundente: uma superfície (parede) 
Instrumento perfurante: por uma ponta (agulha, pregos, 
alfinetes) 
Instrumento cortante: uma borda aguçada (lâmina, navalha) 
Perfuro-cortante: por uma ponta e borda ao mesmo tempo 
(faca pois é capaz de furar e cortar) Corto-contundente: 
borda aguçada com grande massa (machado pois é capaz de 
cortar e tem uma massa grande) Perfuro-contundente: 
Ponta romba (chave de fenda, projétil de arma de fogo) 
RUBEFAÇÃO 
Lesão mais simples, consiste em hiperemia no local do 
impacto. Duração de minutos. (Ex. colocar um objeto sobre a 
perna e marca) 
 
TUMEFAÇÃO 
Elevação e palidez na área de impacto. Sempre 
acompanhada de rubefação. Demora mais a desaparecer. 
(Ex. bater de leve em algum lugar e fica levemente inchado) 
 
 
3 Ética Médica e Bioética (Prof. Ana Flávia) – Anna Clara Faria Duarte 
ÉTICA MÉDICA E BIOÉTICA (PROF. ANA FLÁVIA) – ANNA CLARA FARIA DUARTE MED XIV 
EQUIMOSE 
Infiltração de sangue nas áreas de tecido. Formas: petéquia, 
sugilação (bem delineada) ou sufusão. (Ex. bater e ficar roxo) 
 
HEMATOMA 
Hemorragia que pelo seu volume e velocidade de formação, 
afasta os tecidos vizinhos e forma uma neocavidade. (Ex. 
sangue que ta preenchendo um local) 
 
ROTURAS VISCERAIS 
Pode ocorrer no tórax ou abdome, mais comum no último 
devido a ausência de proteção óssea. 
BOSSAS SEROSSANGUÍNEA 
Aumento do volume dos tecidos por coleção de líquido que os 
infiltra intensamente, por distúrbio circulatório localizado 
 
 
ENTORSE 
Estiramento da cápsula articular, com ou sem rotura 
ligamentar (amplitude é ultrapassada) 
LUXAÇÃO 
Deslocamento permanente das superfícies articulares 
(completa X subluxação) 
 
FRATURAS 
Perda da continuidade óssea. Pode ser múltipla ou única. 
 
ESCORIAÇÕES 
Arrancamento traumático da epiderme. 
FERIDA CONTUSA 
Perda de continuidade causada por ação contundente que 
pega todos os planos da pele. 
ESMAGAMENTOS 
Lesões em que todos os planos anatômicos de um segmento 
do corpo são comprimidos e triturados pelo agente. 
 
 
4 Ética Médica e Bioética (Prof. Ana Flávia) – Anna Clara Faria Duarte 
ÉTICA MÉDICA E BIOÉTICA (PROF. ANA FLÁVIA) – ANNA CLARA FARIA DUARTE MED XIV 
 
É necessário avaliar o aspecto das lesões para que o objeto 
que provocou possa ser identificado 
INSTRUMENTOS PERFURANTES 
Feridas punctórias ou em botoeira (biconvexa alongada). Ex: 
agulha, espinho 
 
 
 
INSTRUMENTOS CORTANTE 
Transferem energia por deslizamento de borda aguçada. Ex: 
navalha, cacos de vidro. Lesões com predomínio da extensão 
e bordas regulares 
No local de saída do instrumento chama-se de cauda de 
escoriação 
Esgorjamento: No pescoço, face lateral e anterior 
Degola: Situadas na face posterior do pescoço 
 
INSTRUMENTOS PERFURO CORTANTES 
Possuem uma ponta e um ou mais gumes. Ex: faca de 
cozinha, espada, punhal.. 
Lesões com predomínio de profundida sobre a extensão e 
sua forma depende da quantidade de gumes 
 
INSTRUMENTOS CORTO CONTUNDENTES 
Possuem grande massa e transmitem sua energia por meio 
de um gume. Ex: Machado, enxada, foices, facões.. 
Muitas vezes causam mutilações 
Feridas retas, com bordas afastadas e regulares, porém 
escoriadas. 
 
A prevalência das lesões cranioencefálicas é muito alta 
como causa de óbito 
O encéfalo tem consistência amolecida, semelhante a 
gelatina 
 
 
5 Ética Médica e Bioética (Prof. Ana Flávia) – Anna Clara Faria Duarte 
ÉTICA MÉDICA E BIOÉTICA (PROF. ANA FLÁVIA) – ANNA CLARA FARIA DUARTE MED XIV 
Divisão: Trauma por PAF ou não por PAF (projéteis de arma 
de fogo) 
TCE NÃO CAUSADOS POR PAF 
Mecanismo de lesão: estática (terremoto, desabamentos de 
terra..) e dinâmica (impacto, aceleração-desaceleração..) 
CONCUSSÃO 
Déficit neurológico temporário e reversível. Amnésia 
retrograda e pós traumática pode fazer parte. 
CONTUSÃO E LACERAÇÃORotura de pequenos vasos nas partes mais profundas do 
córtex, com ou sem comprometimento de substância 
branca. 
 
FRATURAS DE CRÂNIO 
a resistência do osso é vencida pelo impacto. É a causa da 
morte em 70% dos casos 
 
HEMORRAGIAS 
Frequentemente relacionada a causa da morte. Extradural e 
subdural comumente etiologia traumática. As subaracnóidea 
e intraparenquimatosa comumente de processos patológicos. 
LESÃO AXONAL DIFUSA 
Causa comum de coma após acidente automobilístico. O 
principal mecanismo é aceleração angular da 
cabeça(rotacional) 
 
LESÃO ENCEFÁLICA HIPÓXICA 
Lesão por isquemia. Pode ocorrer após TCE por hipotensão, 
HIC e perdas sanguíneas 
TUMEFAÇÃO ENCEFÁLICA (BRAIN SWELLING) 
 Edema e hiperemia (vasodilatação) cerebrovascular 
TCE CAUSADOS POR PAF 
FERIDAS TRANSFIXANTES: 
Atravessam totalmente o crânio, são de alta velocidade. 
FERIDAS PENETRANTES 
PAF em média ou baixa velocidade. Penetram mas não 
possuem força para saírem. 
São alterações causadas por permanência em ambiente com 
pressão muito alta, muito baixa ou variações bruscas Na 
maioria das vezes são acidentais e relacionadas ao trabalho. 
Estão sujeitos principalmente mergulhadores, mineiros e 
aviadores. 
Nos locais de alta pressão, como durante um mergulho e em 
minas subterrâneas também podem ocorrer lesões. Assim 
como em explosões. 
Na descompressão rápida também há lesões, que são 
separadas em 2 tipos de doença: 
A tipo 1 ocorre predomínio de sintomas musculoesqueléticos 
e cutâneos 
A tipo 2 ocorre predomínio de sintomas 
cardiorrespiratórios, neurológios e do ouvido interno. 
 
 
6 Ética Médica e Bioética (Prof. Ana Flávia) – Anna Clara Faria Duarte 
ÉTICA MÉDICA E BIOÉTICA (PROF. ANA FLÁVIA) – ANNA CLARA FARIA DUARTE MED XIV 
Na embolia traumática pelo ar, o mergulhador sobe muito 
rapidamente a superfície causando uma expansão dos gases 
intralveolares. Pode haver consequente hiper distensão 
alveolar e ruptura, com penetração do ar no tecido 
conjuntivo e vasos. 
As explosões causam a lesão pela força expansiva dos 
gases 
CALOR 
O calor pode produzir lesões relacionadas ao ambiente 
quente, como edema, miliária (obstrução das glândulas 
sudoríparas), sincope, câimbras e insolação 
 
As formas mais comuns de dissipar o calor são pelo suor e 
pela vasodilatação periférica. Os grandes queimados podem 
morrer por intoxicação por CO, choque, infecção e injúria 
renal. 
 
FRIO 
O frio causa lesão por hipotermia, geralmente com 
temperaturas menores que 35 graus Pode ser leve (35-
32), moderada (32- 28) e grave (<28) 
Há tremores, alterações de consciência, alucinações, parada 
cardíaca e coma. 
 
A eletricidade pode agir por ação elétrica, ação térmica ou 
ação luminosa 
A eletricidade industrial pode causar acidente principalmente 
em ambiente de trabalho (construção civil e distribuição de 
eletricidade) 
A morte ocorre por Parada respiratória, PCR, Hemorragia 
tardia (degeneração das artérias) 
FULGURAÇÃO 
A eletricidade natural sobre o organismo é chamada de 
fulguração O efeito do raio depende do tipo de acidente: cai 
diretamente, se dispersa sobre uma área, cai perto e emite 
laterais, cai perto e induz voltagem em corpo metálico em 
contato, cai perto e vem pelo chão, atingida por raio 
horizontal que atravessa a casa e contato próximo com 
tomadas em domicílio. 
Ocorrem queimaduras na pele de forma e profundidade 
variadas Uma lesão característica é chamada de Figura de 
Lichtenberg 
 
 
 
7 Ética Médica e Bioética (Prof. Ana Flávia) – Anna Clara Faria Duarte 
ÉTICA MÉDICA E BIOÉTICA (PROF. ANA FLÁVIA) – ANNA CLARA FARIA DUARTE MED XIV 
Alterações: audição = com perda auditiva do lado que o raio 
cai; visão = pode ocorrer hemorragia ou catarata tardia; 
sistema nervoso = ocorrem focos de hemorragia, edema e 
necrose. 
As armas de fogo são máquinas construídas com a 
finalidade de disparar projéteis por meio da força expansiva 
dos gases liberados pela queima de certa quantidade de 
pólvora. 
O calibre real é o diâmetro da boca das armas de fogo 
 
Por ser um objeto pérfurocontundente o projétil de arma 
de fogo atua por pressão sobre uma superfície circular em 
que sua ponta romba penetra. 
Uma lesão completa por projétil de arma de fogo é 
constituída de três partes: Orifício de entrada, Trajeto e 
Orifício de saída 
ORIFICIO DE ENTRADA 
ZONA DE CONTUSÃO: 
Deve-se ao arrancamento da epiderme motivado pelo 
movimento rotatório do projétil antes de penetrar no corpo, 
pois sua ação é de início contundente. ORLA DE ENXUGO: É 
uma zona que se encontra nas proximidades do orifício, de 
cor quase sempre escura que se adaptou às faces 
ORLA DE ENXUGO: 
É uma zona que se encontra nas proximidades do orifício, de 
cor quase sempre escura que se adaptou às faces da bala, 
limpando-as dos resíduos de pólvora 
 
ARÉOLA OU ORLA EQUIMÓTICA: 
É representada por uma zona superficial e relativamente 
difusa de hemorragia oriunda da ruptura de pequenos vasos 
localizados nas vizinhanças do ferimento. Evidencia-se como 
uma equimose 
 
ZONA DE CHAMUSCAMENTO OU QUEIMADURA: 
Tem como responsável a ação super aquecida dos gases que 
atingem e queimam o alvo. Se forma nos tiros encostados 
(distância zero) e a curta distância. Queimaduras dos pelos, 
da pele da vítima e das vestes podem ocorrer. 
 
ZONA DE TATUAGEM 
Arredondadas, nos tiros perpendiculares, ou de formas 
crescentes nos oblíquos. É resultante da impregnação de 
partículas de pólvora incombustas que alcançam o corpo 
 
 
8 Ética Médica e Bioética (Prof. Ana Flávia) – Anna Clara Faria Duarte 
ÉTICA MÉDICA E BIOÉTICA (PROF. ANA FLÁVIA) – ANNA CLARA FARIA DUARTE MED XIV 
 
ZONA DE ESFUMAÇAMENTO (FALSA TATUAGEM): 
Depósito de fuligem da pólvora ao redor do orifício de 
entrada. É superficial e facilmente removida por lavagem. 
Aumentando a distância cresce o diâmetro da zona de 
esfumaçamento. 
 
TIRO ENCOSTADO 
É aquele dado com a boca da arma apoiada no alvo. 
Nesse caso todos os elementos que saem da arma 
penetram na vítima. A ferida de entrada adquire o aspecto 
de buraco de mina (Hoffman), acompanhado deslocamento 
trajeto. 
 
ORIFICIO DE SAÍDA 
É o orifício produzido pelo projétil isoladamente ou aderido 
por corpos ou autor que a ele se juntam no decorrer do 
trajeto. Produzidas de dentro para fora Costuma ser de 
maior tamanho e com forma variada (estrelada, circular, 
fenda.) 
Trajeto: É o caminho que o projétil descreve dentro do 
organismo. É aberto quando tem orifício de saída e em fundo 
de saco, quando termina em cavidade fechada. Pode ser 
retilíneo ou sofrer desvios 
Bordas evertidas 
O número de orifícios de saída pode ser maior que de 
entrada (fragmento ósseo, projétil fragmentado.) 
 
 
 
9 Ética Médica e Bioética (Prof. Ana Flávia) – Anna Clara Faria Duarte 
ÉTICA MÉDICA E BIOÉTICA (PROF. ANA FLÁVIA) – ANNA CLARA FARIA DUARTE MED XIV

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