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Anatomia da Coluna Vertebral

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Eduarda Airoldi de Mello - Medicina UNISC - ATM 2026/2
Dorso 
❖ Compreende a face posterior do tronco, inferior ao pescoço e 
superior as nádegas. 
❖ Região onde estão fixadas a cabeça, o pescoço e os membros. 
❖ Inclui: pele e tecido subcutâneo, músculos, coluna vertebral, 
costelas, medula e spinal e meninges, vários nervos e vasos 
segmentares. 
VERTEBRAS: 
→ nos adultos são 33:
o 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares 
o 5 sacrais (fundidas nos adultos – sacro) 
o 4 coccígeas (fundidas – cóccix) 
→ só há movimento nas 25 superiores que se articulam nas ARTICULAÇÕES DOS 
PROCESSOS ARTICULARES (ZIGAPOFISARIAS). 
→ ÂNGULO LOMBOS SACRAL: situado na junção dos eixos longos da região lombar da 
coluna vertebral e do sacro. 
→ aumentam de tamanho gradualmente à medida que descem até o sacro e depois 
tornam-se progressivamente menores em direção ao ápice do cóccix. 
→ a coluna é flexiva pois é formada por muitos ossos pequenos – vértebras – separados 
por DISCOS INTERVERTEBRAIS ELÁSTICOS.
ESTRUTURA E FUNÇÃO DE UMA VÉRTEBRA:
CORPO VERTEBRAL: Parte superior e inferior coberta por discos de cartilagem hialina 
(partes terminais vertebrais). Margem epifisial (deriva da epífise anular) e região central. 
ARCO VERTEBRAL: posteriormente ao corpo vertebral, consiste em dois PEDICULOS e 
LÂMINAS – direitos e esquerdos. 
FORAME VERTEBRAL 
CANAL VERTEBRAL: sucessão de forames vertebrais que contêm medula espinal e as 
raízes dos nervos espinais, juntamente com meninges, gorduras e vasos. 
INCISURAS VERTEBRAIS
SETE PROCESSOS originam-se do arco vertebral (espinhoso e transverso – locais de
fixação de músculos profundos do dorso -, 4 articulares com faces articulares – formam 
articulações dos processos articulares, determinando movimentos, alinhando vértebras 
e evitando deslizamento de uma sobre a outra)
Eduarda Airoldi de Mello - Medicina UNISC - ATM 2026/2VERTEBRAS CERVICAIS: 
-Esqueleto do pescoço 
-São as menores das 24 
vertebras moveis (sustentam 
menor peso) 
-Discos intervertebrais mais 
finos, espessos, orientação 
quase horizontal das faces 
articulares e pequena massa 
corporal adjacente dão maior 
amplitude e variedade de 
movimento. 
TUBERCULOS CARÓTICO da 
CVI – artérias carótidas comuns 
podem ser comprimidas nesse 
local para controlar o 
sangramento desses vasos. 
Flexão, rotação e flexão lateral, 
mas rotação restrita 
VERTEBRA PROEMINENTE 
CVII: é uma vertebra saliente, 
processo espinhoso longo 
 
ATLAS CI: sem corpo ou 
processo espinhoso, par de 
massas laterais dos quais 
origina-se os processos 
transversos (lateralmente). Mais 
larga das vertebras cervicais. 
Suas FACES ARTICULARES 
SUPERIORES articulam com 
CONDILOS OCCIPITAIS 
ÁXIS CII: mais forte das vertebras, tem duas faces planas de sustentação (faces 
articulares superiores), sobre os quais gira o ATLAS. Tem um DENTE rombo que se projeta 
para cima, que junto com a medula espinhal é circundado pelo atlas, é mantido em 
posição contra a face posterior do arco anterior do atlas pelo LIGAMENTO TRANSVERSO 
DO ATLAS (de uma massa lateral até a outra).
 
CIII a CV: sulco nucal 
Eduarda Airoldi de Mello - Medicina UNISC - ATM 2026/2
 
 
 
VERTEBRAS TORÁCICAS: 
• Parte superior do dorso e nelas se fixam as costelas 
• Intermediárias TV a TVIII: processos articulares estendem-se verticalmente com duas 
faces articulares de orientação quase coronal, que definem arco com centro sendo disco 
intervertebral. 
ARCO: permite rotação e algum grau de flexão lateral da coluna vertebral nessa região. 
HEMIFÓVEAS COSTAIS nos corpos vertebrais, uma superior e uma inferior, nas margens 
posterolaterais das vertebras típicas, para articulações com a cabeça das costelas. 
Recebe costela do mesmo número da vertebra inferior. Vertebras atípicas, tem fóveas. 
o VERTEBRA T1, fóvea superior e hemifovea inferior e processo espinhoso longo, 
quase horizontal e saliente. 
o VERTEBRA TX, tem hemifóveas, em parte no corpo e em parte no pedículo 
o TII E TXII: par de fóveas costais em seus pedículos e processos articulares, 
processos mamilares na TXII, que é sujeita a movimentos giratórios, flexão e extensão, 
sendo a mais fraturada. 
FÓVEAS COSTAIS DOS PROCESSOS TRANSVERSOS para articulações com os 
tubérculos das costelas, exceto nas duas ou três vertebras torácicas inferiores. 
PROCESSOS ESPINHOSOS LONGOS, com inclinação inferior. Protegem canal vertebral 
o Face articular e processo articular superiores voltados posterior e lateralmente, 
inferiores côncavos são anteriores e mediais, permitindo movimentação. 
Sulco longitudinal mediano: processos espinhosos torácicos 
VERTEBRAS LOMBARES: 
• Entre tórax e sacro 
• PROCESSOS ACESSOÓRIOS: 
fixar músculos transversarios 
• PROCESSOS MAMILARES: fixar 
músculos multifidos e 
intertransversários. 
• LV é a maior das vertebras moveis, 
mais forte, tem corpo mais alto, 
responsável pelo ângulo lombo 
sacral.
Eduarda Airoldi de Mello - MEDICINA UNISC - ATM 2026/2
SACRO: 
• É cuneiforme, formado por 5 
vertebras sacrais fundidas em 
adultos, entre ossos do quadril. 
• Forma o teto e a parede 
posterosuperior da metade posterior 
da cavidade pélvica 
• Resistência e estabililidade a pelve 
e transmite peso ao cíngulo do 
membro inferior (anel ósseo e sacro) 
• Se articula com a LV no ângulo 
lombossacral 
• Atentar que a base sacral é onde 
conseguimos “deixar em pé”. 
• Forames sacrais posteriores 
passam fibras nervosas que 
comunicam com o canal medular. 
• Abertura superior do osso é 
chamado de canal sacral. 
• Abertura inferior é chamado de hiato sacral. 
• S1– tem borda superior projetada anteriormente – promontório da base do sacro. Maior 
corpo vertebral. 
• Depois de S1 começa a diminuir o tamanho dos corpos vertebrais, pois S1 transmite o 
peso para o quadril, logo não há necessidade de aumento dos corpos sacrais seguintes. 
• Vértebras sacrais vão de S1até S5. 
• Crista sacral mediana é a continuação dos processos espinhosos 
Nesse local 
os médicos 
medem os 
centímetros 
de dilatação
Eduarda Airoldi de Mello - MEDICINA UNISC - ATM 2026/2CÓCCIX:
• Constituído por 4 vértebras, projetado anteriormente. 
• CORNOS COCCIGEOS: formados por processos articulares rudimentares articulados 
com os cornos sacrais. 
• Durante o parto a articulação projeta posteriormente para a passagem. 
COLUNA VERTEBRAL: 
• Protege a medula espinal e os nervos espinais. 
• Sustenta o peso do corpo superior ao nível da pelve. 
• Garante um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e uma base alargada para a 
cabeça. 
• Papel importante na postura e na locomoção. 
• Curvatura é devido a resiliência a suporte do peso, caso fosse reta seria mais suscetível 
a danos. 
ARTICULAÇOES 
—>DOS CORPOS VERTEBRAIS: são sínfises, cartilagíneas secundárias, faz em 
sustentação do peso e resistência. Faces articulares das vertebras adjacentes são unidas 
por DISCOS INTERVERTEBRAIS. 
o Possibilitam movimento e absorvem o choque 
o ANEL FIBROSO: consiste em lamelas concêntricas de fibrocartilagem, tem menos
espessura na parte posterior, logo as rupturas tendem a ser na região menos espessa, 
porém a região do forame vertebral tem uma articulação que impede a danificação da 
medula – ligamento longitudinal posterior. – Externo. 
o núcleo pulposo – massa central gelatinosa, interno, no jovem é líquido e ao 
envelhecimento torna-se cada vez mais gelatinoso. É avascular. 
o Não há disco entre CI e CII e o último está entre LV e SI 
o LIGAMENTO LONGITUDINAL POSTERIOR: dentro do canal vertebral, posterior 
aos corpos vertebrais, fixado aos discos 
o LIGAMENTO LONGITUDINAL ANTERIOR: cobre faces anterolaterais dos corpos 
das vertebras e dos discos, único ligamento que limita extensão 
o ARTICULAÇOES UNCOVERTEBRAIS (FENDAS DE LUSHKA): entre os uncos dos 
corpos das vertebras nas margens lateral/posterolateral dos discos. 
Eduarda Airoldi de Mello - Medicina UNISC - ATM 2026/2
—> DOS ARCOS VERTEBRAIS: 
o Articulações dos PROCESSOS ARTICULARESou ZIGAPOFISARIAS – facetarias-, 
circundada por uma capsula articular fina. 
o Ligamentos acessórios unem as lâminas, processos transversos e processos 
espinhosos, ajudam estabilizar articulação 
o Permitem movimento de deslizamento entre processos articulares 
o São inervados por ramos articulares que se originam dos ramos mediais dos ramos 
posteriores dos nervos espinais, em sulcos nas faces posteriores das partes mediais dos 
processos transversos. 
o Cada ramo, duas articulações. 
—> LIGAMENTOS ACESSORIOS DAS ARTICULAÇOES INTERVERTEBRAIS: 
o LIGAMENTOS AMARELOS: unem lâminas dos arcos vertebrais formando sessões
alternadas da parede posterior do canal vertebral. De lados opostos, se fundem na linha 
mediana. 
o LIGAMENTOS INTERESPINAIS: ligam processos espinhosos, fixando-se da raiz 
até o ápice de cada processo. 
o LIGAMENTOS SUPRAESPINAIS: unem extremidades dos processos espinhosos e 
fundem-se na parte superior com o ligamento nucal. 
o LIGAMENTO NUCAL: desde a protuberância occipital externa e a margem posterior 
do forame magno até os processos espinhosos das vertebras cervicais. 
o LIGAMENTO INTRATANSVERSARIO: une processos transversos adjacentes.
—> CRANIOVERTEBRAIS: 
o ATLANTOCCIPITAIS: entre ATLAS e côndilos occipitais do crânio. Permitem 
movimentos da cabeça. Acompanhados de MEMBRANAS ATLANTOCCIPITAIS 
ANTERIOR E POSTERIOR. 
o ATLANTOAXIAIS: entre o AXIS e o occipital do crânio. São três – laterais (esquerda 
e direita) e uma mediana (entre dente e arco anterior do atlas). Também permite 
movimentos da cabeça. 
o Ligamento transverso do atlas: ligamento transverso do atlas + fascículos 
longitudinais. 
o Ligamentos alares: das laterais do dente ate margens laterais do forame magno. 
Eduarda Airoldi de Mello - Medicina UNISC - ATM 2026/2Contenção. 
o Membrana tectória: do corpo de CII, a travessa forame magno e fixa-se na parte 
central do assoalho da cavidade craniana, face interna do osso occipital.
—> CURVATURAS DA COLUNA VERTEBRAL: 
o Curvatura é devido a resiliência a suporte do 
peso, caso fosse reta seria mais suscetível a danos. 
o Cifoses torácicas e sacral: primarias, período 
fetal 
o Lordose cervical e lombar: secundarias 
resultadas da extensão 
Eduarda Airoldi de Mello - Medicina UNISC - ATM 2026/2
—> VASCULATURA: 
o Vertebras irrigadas por ramos posteriores e equatoriais das principais artérias 
cervicais e segmentares e por seus ramos espinais. 
o Artérias que dão ramos periosteais, equatoriais e espinais, ocorrem em todos os 
níveis da coluna. 
o Com intima associação a coluna: artérias vertebrais e cervicais ascendentes do 
pescoço, artérias segmentares do tronco (intercostais posteriores na região torácica/ 
artérias subcostais e lombares do abdome/artéria ililombar sacrais lateral e mediana na 
pelve) 
o ramos periosteais, equatoriais originam-se dessas artérias 
o ramos espinais entram nos forames intervertebrais e se dividem. 
o ramo posterior e anterior do canal vertebral, seguem ate o corpo vertebral e arco 
vertebral e dão origem aos ramos ascendentes e descendentes que anastomosam com 
ramo vertebral de níveis adjacentes. 
o ramos anteriores do canal vertebral enviam artérias nutritícias anteriormente para 
corpos vertebrais que suprem medula óssea vermelha do corpo vertebral central 
o Artérias medulares radiculares ou segmentares terminais distribuídos pelas raízes 
posteriores e anteriores dos nervos espinais e seus revestimentos, e para a medula 
espinal e raízes dos nervos, são os ramos maiores dos ramos espinais. 
o Veias espinais formam plexos venosos ao longo da coluna (plexo venoso vertebral 
interno/peridurais e externos) que se comunicam através dos forames intervertebrais. 
o Veias basivertebrais formam-se nos corpos vertebrais e drenam para os plexos 
venosos anteriores (internos e externos) 
o Veias intervertebrais recebem veias da medula espinal e dos plexos venosos, 
enquanto acompanham os nervos espinais através dos forames para drenar veias 
vertebrais do pescoço e veias segmentares (intercostais, lombares e sacrais) do tronco. 
—> NERVOS: 
o Inervada por ramos recorrentes meníngeos dos nervos espinais, únicos oriundos 
do nervo espinal misto (originados antes da divisão anterior posterior) 
o Recebem ramos comunicante dos ramos comunicantes cinzentos próximos. 
o Quando nervos espinais saem dos forames a maioria dos remos meníngeos 
retorna através dos forames para o canal vertebral (recorrente|). 
o Alguns permanecem fora do canal vertebra l, distribuídos para a face anterolateral 
dos corpos e dos discos. 
o Também inervam periósteo e anéis fibrosos, ligamento longitudinal anterior. 
o No canal vertebral, ramos transversos ascendentes e descendentes distribuem-se 
para periósteo, ligamentos amarelos, anéis fibrosos, ligamento longitudinal posterior, dura 
mater espinal, vasos sanguíneos do canal vertebral.
Eduarda Airoldi de Mello - Medicina UNISC - ATM 2026/2
Eduarda Airoldi de Mello - Medicina UNISC - ATM 2026/2
MÚSCULOS DO DORSO:
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DO DORSO 
Superficial: são os toracoapendiculares posteriores que unem o esqueleto axial ao 
esqueleto apendicular superior. Produzem e controlam os movimentos dos membros. 
Toracoapendiculares posteriores superficiais 
TRAPÉZIO 
FIXAÇÃO PROXIMAL: Linha nucal superior, protuberância 
occipital externa, ligamento nucal e processos espinhosos da 
C7 a T12. 
FIXAÇÃO DISTAL: Terço lateral da clavícula, acrômio e 
espinha da escápula. 
INERVAÇÃO: Nervo Acessório (XI par craniano) e nervos 
espinais (C3 – C4). 
AÇÃO: 
*PARTE DESCENDENTE: Elevação do ombro 
*PARTE ASCENDENTE: Depressão do ombro 
*PARTE TRANSVERSA (TODAS JUNTAS): Retração da 
escápula. 
LATÍSSIMO DO DORSO 
FIXAÇÃO PROXIMAL: Processos espinhosos das 6 vértebras 
torácicas 
inferiores, fáscia toracolombar, crista ilíaca e 3 ou 4 costelas 
inferiores. 
FIXAÇÃO DISTAL: Assoalho do sulco intertubercular do 
úmero 
INERVAÇÃO: Nervo toracodorsal (C6, C7, C8) 
AÇÃO: Estender, aduzir e girar medialmente o úmero. Elevar 
o corpo em direção aos braços (escalada).
Toracoapendiculares posteriores profundos 
LEVANTADOR DA ESCÁPULA 
FIXAÇÃO PROXIMAL: Tubérculos 
posteriores dos processos transversos 
das vertebras CI a CIV. 
FIXAÇÃO DISTAL: Margem medial da 
escápula 
INERVAÇÃO: Nervo dorsal da escápula 
(C4, C5) e cervical (C3, C4). 
AÇÃO: Eleva a escápula e gira sua 
cavidade glenoidal por rotação da 
escápula.
Eduarda Airoldi de Mello - Medicina UNISC - ATM 2026/2
ROMBOIDE 
FIXAÇÃO PROXIMAL: 
*MENOR: ligamento nucal, processos espinhosos das 
vértebras CVII e TI 
*MAIOR: processos espinhosos das vértebras TII a 
TV 
FIXAÇÃO DISTAL: 
*MENOR: extremidade medial da espinha da 
escápula 
*MAIOR: margem medial da escápula 
INERVAÇÃO: Nervo dorsal da escápula (C4 e C5) 
AÇÃO: Retrair a escapula e girar sua cavidade 
glenoidal inferiormente. Fixam a escápula a parede 
torácica.
Intermediários: finos, comumente designados músculos respiratórios superficiais. Mais 
proprioceptivos do que motores (posturais que trabalham em conjunto). Descritos como 
músculos da parede torácica. 
SERRÁTIL PÓSTERO-SUPERIOR 
FIXAÇÃO PROXIMAL: Ligamento nucal, 
processos espinhosos das vértebras CVII 
a TIII. 
FIXAÇÃO DISTAL: Margens superiores 
das costelas II a IV. 
INERVAÇÃO: 2º ao 5º nervo intercostal 
AÇÃO: Propriocepção (elevar costelas) e 
proteger musculo eretor da espinha 
SERRÁTIL MENOR PÓSTERO-
INFERIOR 
FIXAÇÃO PROXIMAL: Processos 
espinhosos das vértebras TXI a LII. 
FIXAÇÃO DISTAL: Margens inferiores 
das costelas V III a XII. 
INERVAÇÃO: Ramos anteriores dos 
nervos espinais torácicos T9 a T12. 
AÇÃO: Propriocepção (abaixar costelas) 
e proteger musculo eretor da espinha 
MÚSCULOS PRÓPRIOS (INTRÍNCECOS) DO DORSO: mantém a postura e controla 
movimentos da coluna vertebral. Da pelve até o crânio, revestidos por fáscia muscular fixa 
da medialmente ao ligamento nucal, aos processos espinhosos das vértebras,ao 
ligamento supraespinal e à crista mediana do sacro e lateralmente aos processos 
transversos cervicais e lombares e aos ângulos das costelas.
Eduarda Airoldi de Mello - Medicina UNISC - ATM 2026/2
↳ Aponeurose Toracolombar: parte torácica e lombar da fáscia muscular. Estende-se 
lateralmente a partir dos processos espinhosos e forma revestimento fino para os 
músculos intrínsecos da região torácica e um revestimento espesso forte para os 
músculos na região lombar. 
Camada Superficial: são espessos e planos, situam-se na face lateral e posterior do 
pescoço, cobrindo músculos verticais como uma bandagem.
ESPLÊNIO DA CABEÇA 
FIXAÇÃO PROXIMAL: Ligamento nucal e 
processos espinhosos das vértebras CVII a TIV 
FIXAÇÃO DISTAL: fibras seguem 
superolateralmente ao processo mastoide do 
temporal e terço lateral da linha nucal superior do 
occipital 
INERVAÇÃO: ramos posteriores dos nervos 
espinais 
AÇÃO: fletir lateralmente o pescoço e giram a 
cabeça para o lado dos músculos ativos
Juntos este ndem a cabeça e o pescoço 
ESPLÊNIO DO PESCOÇO: 
FIXAÇÃO PROXIMAL: Ligamento nucal e processos 
espinhosos das vértebras CVII a TVI 
FIXAÇÃO DISTAL: Tubérculos dos processos 
transversos das vertebras CI a CIII/CIV 
INERVAÇÃO: Ramos posteriores dos nervos 
espinais 
AÇÃO: Fletir lateralmente o pescoço e giram a 
cabeça para o lado dos músculos ativos 
Juntos estendem a cabeça e o pescoço
Camada intermédia: principal extensor da coluna 
vertebral (Músculos da Goteira Vertebral–Paravertebrais) 
ERETORES DA ESPINHA
FIXAÇÃO PROXIMAL: tendão largo da parte superior da crista ilíaca, face posterior do 
sacro, ligamentos sacrilíacos, processos espinhosos sacrais e lombares inferiores e 
ligamento supraespinal. 
FIXAÇÃO DISTAL: 
➢ MUSCULO ILIOCOSTAL: fibras seguem superiormente até os ângulos das costelas 
inferiores e processos transversos cervicais. 
➢ MUSCULO LONGUÍSSIMO: fibras seguem superiormente até as costelas, entre 
tubérculos e ângulos, até os processos transversos nas regiões torácicas e cervical, e até 
o processo mastoide temporal. 
➢ MUSCULO ESPINAL: fibras seguem superiormente até os processos espinhosos na 
região torácica superior e até o crânio. 
INERVAÇÃO: ramos posteriores dos nervos espinais 
AÇÃO: estendem a coluna e a cabeça controlam flexão do dorso via contração excêntrica 
(ação bilateral). Fletem lateralmente a coluna vertebral (ação unilateral). 
Eduarda Airoldi de Mello - Medicina UNISC - ATM 2026/2
Camada profunda: profundamente ao musculo eretor da espinha há um grupo oblíquo de 
músculos mais curtos
TRANSVERSOESPINAIS 
➢ SEMIESPINAIS 
FIXAÇÃO PROXIMAL: processos transversos das vertebras CIV a TXII 
FIXAÇÃO DISTAL: fibras seguem superomedialmente para o occipital e os processos 
espinhosos nas regiões torácica e cervical, passando por 4 a 6 segmentos. 
INERVAÇÃO: ramos posteriores dos nervos espinais 
AÇÃO: estender a cabeça e as regiões torácica e cervical da coluna vertebral. Gira-as 
para o outro lado.
➢ MULTÍFIDOS 
FIXAÇÃO PROXIMAL: face posterior do sacro, 
espinha ilíaca posterossuperior, aponeurose do 
músculo eretor da espinha, ligamentos 
sacroiliacos, processos mamilares das 
vertebras lombares, processos transversos das 
vertebras TI a TIII, e processos articulares CIV a 
CVIII. 
FIXAÇÃO DISTAL: fibras seguem obliquamente 
em sentido superomedial, por todos os 
processos espinhosos. 
INERVAÇÃO: ramos posteriores dos nervos 
espinais 
AÇÃO: estabilizar vertebras durante movimentos 
locais da coluna vertebral
Eduarda Airoldi de Mello - Medicina UNISC - ATM 2026/2
➢ ROTADORES 
FIXAÇÃO PROXIMAL: processos transversos das 
vertebras, mais bem desenvolvidos na região torácica 
FIXAÇÃO DISTAL: fibras seguem superomedialmente para 
se fixarem à junção da lâmina e processo transverso ou 
espinhoso da vertebra imediatamente (curto), ou 2 
segmentos superior a vertebra de fixação (longo) 
INERVAÇÃO: ramos posteriores dos nervos espinais 
AÇÃO: estabilizar vertebras, extensão local e nos 
movimentos giratórios da coluna vertebral. Também podem 
ser órgãos de propriocepção. 
INTERESPINAIS 
FIXAÇÃO PROXIMAL: faces superiores dos processos 
espinhosos das vertebras cervicais e lombares. 
FIXAÇÃO DISTAL: faces inferiores dos processos 
espinhosos da vertebra superior à vertebra de fixação 
proximal 
INERVAÇÃO: ramos posteriores dos nervos espinais 
AÇÃO: extensão e rotação da coluna vertebral 
INTERTRANSVERSÁRIOS 
FIXAÇÃO PROXIMAL: processos transversos das 
vertebras cervicais e lombares 
FIXAÇÃO DISTAL: processos transversos das vertebras 
adjacentes 
INERVAÇÃO: ramos posteriores e anteriores dos nervos 
espinais 
AÇÃO: flexão lateral da coluna vertebral, e estabilizar a 
coluna agindo bilateralmente
PODEM TER PAPEL NO MOVIMENTO 
VERTEBRAL OU NA 
PROPRIOCEPÇÃO. 
FIXAÇÃO PROXIMAL: processos 
transversos da TXI a LII 
FIXAÇÃO DISTAL: costelas subjacentes 
entre o tubérculo e o angulo 
INERVAÇÃO: ramos primários 
posteriores dos nervos C8-T11 
AÇÃO: elevar costelas
LEVANTADORES DA COSTELA: SÃO 12 MUSCULOS EM 
FORMA DE LEQUE QUE ELEVAM AS COSTELAS. 
SUBOCCIPITAIS 
 ORIGEM: 
o RETO POSTERIOR MAIOR DA CABEÇA: processo espinhoso da vertebra CII 
o RETO POSTERIOR MENOR DA CABEÇA: tubérculo posterior do arco posterior do 
atlas 
o OBLÍQUO INFERIOR DA CABEÇA: tubérculo posterior do arco posterior do áxis 
o OBLIQUO SUPERIOR DA CABEÇA: processo transverso da vertebra CI
 INSERÇÃO: 
o RETO POSTERIOR MAIOR DA CABEÇA: parte lateral da linha nucal inferior do 
osso occipital 
o RETO POSTERIOR MENOR DA CABEÇA: parte medial da linha nucal inferior do 
osso occipital 
o OBLÍQUO INFERIOR DA CABEÇA: processo transverso da vertebra atlas 
o OBLIQUO SUPERIOR DA CABEÇA: osso occipital entre as linhas nucais superior e 
inferior 
INERVAÇÃO: nervo subbocipital 
TRÍGONO SUBOCCIPITAL: 
LIMITE SUPEROMEDIAL – m. reto superior maior da cabeça. 
LIMITE SUPEROLATERAL – m. obliquo superior da cabeça. 
LIMITE INFEROLATERAL – m. obliquo inferior da cabeça. 
ASSOALHO – membrana atlantoccipital posterior e arco posterior da CI. 
TETO – m. semiespinal da cabeça. 
CONTEÚDO – artéria vertebral e nervo suboccipital. 
Eduarda Airoldi de Mello - Medicina UNISC - ATM 2026/2
Aplicações Clínicas 
- Anatomia de Superfície: 
• Sulco mediano posterior: situado sobre as extremidades dos processos espinhosos 
das vértebras; contínuo com o sulco nucal no pescoço; mais profundo nas regiões 
torácica inferior e lombar superior. 
• Os músculos eretores da espinha produzem saliências verticais proeminentes de 
cada lado do sulco. Na região lombar, são facilmente palpáveis e suas margens laterais 
coincidem com os ângulos das costelas e são indicadas por sulcos rasos na pele. 
• Quando o indivíduo está de pé, os processos espinhosos lombares podem ser 
indicados por depressões cutâneas. Esses processos geralmente tornam-se visíveis 
quando a coluna vertebral é fletida. O sulco mediano posterior termina na área triangular 
achatada que cobre o sacro e é substituído inferiormente pela fenda interglútea. 
Eduarda Airoldi de Mello - Medicina UNISC - ATM 2026/2
• Quando os membros superiores são elevados, as escápulas movem-se lateralmente na 
parede torácica, tornando visíveis os músculos romboide e redondo maior. Os músculos 
superficiais trapézio e latíssimo do dorso, que unem os membros superiores à coluna 
vertebral, também são claramente visíveis. 
- Entorse do dorso: é uma lesão na qual há acometimento apenas do tecido ligamentar 
ou da fixação do ligamento ao osso, sem luxação ou fratura. Resulta de contrações 
excessivamente fortes relacionadas com os movimentos da coluna vertebral, como a 
extensão ou rotação excessiva. 
- Distensão do dorso: é um problema comum em pessoas que praticam esportes; resulta 
da contração muscular excessiva. A tensão envolve algum grau de estiramento ou 
ruptura microscópica das fibras musculares. Os músculos geralmente acometidos são 
aqueles que movimentam as articulações intervertebrais lombares, principalmenteo 
músculo eretor da espinha. A distensão dos músculos ocorre quando o peso não é 
adequadamente equilibrado sobre a coluna vertebral. 
 
- Mecanismo de Proteção: os músculos do dorso sofrem espasmo após uma lesão ou 
em resposta à inflamação (p. ex., dos ligamentos). Espasmo é uma contração 
involuntária súbita de um ou mais grupos musculares, está associado a cãibras, dor e 
interferência com a função, causando movimento involuntário e deformidade. 
- Diminuição da vascularização do tronco encefálico: o trajeto espiralado das artérias 
vertebrais através dos forames transversários dos processos transversos das vértebras 
cervicais e através das regiões suboccipitais torna-se clinicamente importante quando há 
redução do fluxo sanguíneo através dessas artérias, como ocorre na arteriosclerose 
(enrijecimento das artérias). Nessas condições, a rotação prolongada da cabeça, como 
ocorre ao dirigir um automóvel de ré, pode causar 
atordoamento, tonteira e outros sintomas devido à interferência com a irrigação sanguínea 
do tronco encefálico
Eduarda Airoldi de Mello - Medicina UNISC - ATM 2026/2
- Ossificação das vértebras: ocorre tipicamente a partir dos três centros de ossificação 
primários em um modelo cartilaginoso: uma região central que dá origem à maior parte do 
corpo e um centro em cada metade do arco neural. Assim, por ocasião do nascimento, a 
maioria das vértebras é formada por três partes ósseas unidas por cartilagem hialina. A 
fusão ocorre durante os primeiros 6 anos em um padrão centrífugo a partir da região 
lombar. Durante a puberdade, surgem cinco centros de ossificação secundários em cada 
vértebra em geral: um na extremidade do processo espinhoso; um na extremidade de 
cada processo transverso; e duas epífises anulares, uma na margem superior e outra na 
margem inferior de cada corpo vertebral. Os elementos costais formados em associação 
com o centro de ossificação do processo transverso geralmente formam costelas apenas 
na região torácica. Eles formam componentes dos processos transversos ou seus 
equivalentes em outras regiões. As exceções ao padrão típico de ossificação ocorrem nas 
vértebras C1 (não tem região central), C2 (possui duas regiões centrais), C7 e no sacro e 
cóccix. 
- Osteoropose do corpo vertebral: é uma doença óssea metabólica comum, causada
Consequentemente, a qualidade do osso é 
reduzida e há atrofia do tecido ósseo. 
Esses ossos tornam-se enfraquecidos e 
frágeis, e estão sujeitos a fratura. 
• Radiografias feitas na osteoporose 
inicial a moderada mostram 
desmineralização, que é observada na 
forma de diminuição da radiodensidade do 
osso trabecular dos corpos vertebrais, 
fazendo com que o osso cortical
pela desmineralização óssea decorrente do 
comprometimento do equilíbrio normal da 
deposição e reabsorção de cálcio.
adelgaçado pareça relativamente proeminente. 
• As radiografias em fases posteriores podem mostrar colapso vertebral (fraturas por 
compressão) e aumento da cifose torácica. 
• A osteoporose do corpo vertebral ocorre em qualquer vértebra; porém, é mais 
frequente nas vértebras torácicas, sobretudo em mulheres após a menopausa.
- Laminectomia: excisão cirúrgica de um ou mais processos espinhosos e das lâminas 
vertebrais adjacentes de 
sustentação em uma 
determinada região da coluna 
vertebral. O termo também é 
usado com frequência para 
designar a retirada da maior 
parte do arco vertebral por 
meio da transecção dos 
pedículos. São realizadas 
cirurgicam ente para obter
acesso ao canal vertebral, permitindo exposição posterior da medula espinal (se realizada 
acima do nível de L2) e/ou raízes de nervos espinais específicos e, também, para aliviar a 
pressão sobre a medula espinal ou raízes nervosas causada por tumor, hérnia de disco 
intervertebral ou hipertrofia óssea.
Eduarda Airoldi de Mello - Medicina - UNISC - ATM 2026/2
- Luxação de vértebras cervicais: devido às suas faces articulares mais horizontais, as 
vértebras cervicais estã o interligadas menos firmemente do que as outras vértebras. 
Devido ao grande canal vertebral na região cervical, pode haver pequena luxação sem 
danos à medula espinal. As luxações graves, ou luxações associadas a fraturas, causam 
lesão da medula espinal. 
 
• Estágio I: entorse por 
 flexão (figura A) 
• Estágio II: subluxação 
 anterior com 
 translação anterior de 
 25% (figura B) 
• Estágio III: translação 
 de 50% (figura C e E) 
• Estágio IV: luxação 
 completa (figura D)

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