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EXAME OFT E REFRAÇÃO

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EXAME OFTALMOLÓGICO:
COMEÇA DE FORA PARA DENTRO: pálpebras e cilios, conjuntiva e parte interna das pálpebras.
Esclera (branco do olho), córnea, pupila, e cristalino.
ANAMNESE: 
- Dados gerais (nome, sexo, idade, raça, procedência, informações, profissão)
- Queixa principal (tempo, uso de medicamentos, localização, intensidade)
- Outros sintomas oculares ou sistêmicos
- Histórico familiar (se alguém perdeu visão…)
- Antecedentes oftalmológicos (cirurgia, tratamentos, doenças)
** Bem direcionado
ACUIDADE VISUAL:
- Avalia a função do sistema visual e da visão central (Se paciente tiver defeito de campos visão central preservada não vai ter alteração da acuidade visual)
A acuidade visual é medida por tabelas (3 tipos)
- Nomenclatura: 20/20 - se a pessoa enxerga 100% - é o menor ângulo de arco que um olho humano enxerga a 20 pés (6 metros)
Ex: paciente 20/40 - significa que ele está enxergando a 20 pés o que um paciente sem problemas enxergaria a 40 pés.
- Também tem a acuidade visual para perto (leitura): 37 cm de distância do olho do paciente.
**Primeiro fazer sem óculos, e depois com o óculos atual.
REFRAÇÃO:
-Determina o grau do óculos do paciente
- Graus esféricos e cilíndricos
-Exame subjetivo
- Auto-refrator determina a refração estática do paciente
** Grau esférico: hipermetropia, miopia e presbiopia 
** Grau cilindrico: astigmatismo - sempre acompanhado com um eixo.
** Grau para perto: pacientes acima de 40 anos que ja tem presbiopia - ver primeiro o grau de longe, faz uma adição e grau de perto.
—> NORMAL: a imagem se forma na mácula
—> HIPERMETROPIA: paciente tem um olho mais fraco do que precisa, o ponto focal/ a imagem vai formar depois da mácula (precisa de um grau positivo)
—> MIOPIA: olho é mais forte. A imagem forma antes da mácula. Lente negativa (divergente)
—> ASTIGMATISMO: a imagem se forma na retina, mas em pontos focais diferentes. Isso por conta do eixo. Coloca um grau cilíndrico (negativo).
CAMPO VISUAL:
Corresponde a área que o olho humano em posição primária do olhar, fixo central, é capaz de ver. -Binocular - 200 graus horizontal/ 130 vertical
- Teste de confrontação: examinador posiciona a cerca de 60 cm do paciente, à mesma altura, escolhendo um dos olhos para exame e ocluindo o olho colateral. A visão do avaliador é o parâmetro. Deve-se movimentar o indicador da periferia ao centro, tentando-se um olho de cada vez, repetindo, em seguida, para o outro olho.
REFLEXO PUPILAR: 
- Consiste na iluminação direta do olho, observando a reação a pupilar de ambos os olhos. Permite avaliar a integridade das vias ópticas aferente e eferente.
- Em pacientes com via ópticas integras e funcionastes, espera-se reflexos fotomotor direto e consensual. Se houver apenas reflexo consensual, há provável lesão na via óptica anterior do olho iluminado. Se houver ausência de reação a luz no iluminado comprometimento da via aferente
** Parassimpático : contrai
** Simpatico: dilata
- Avaliar também a simetria das pupilas
Anisocoria: diferença do tamanho da pupila
MUSCULATURA OCULAR EXTRÍNSECA:
Nervo Troclear, Ocullomor e abducente
- Pedir para paciente olhar em direção para cada um (cruz e linha ao meio).
TESTE DE HIRSCHBERG: (olho desviado – VESGO)
- Análise da posição relativa do reflexo corneano, através da iluminação simultânea binocular. Permite identificar a presença de devias oculares manifestos.
Pede para paciente olhar longe e ilumina o olho e ver onde esta o ponto que brilha na córnea.
No centro (sem desvio)
Borda (devio 15D)
Entre borda e o limbo (desvio 30D)
Limbo (45D).
BIOMICROSCOPIA:
Exame físico de todo seguimento anterior do olho através da lâmpada de fenda: cílios, pálpebras, conjuntiva tarsal e bulbar, esclera, córnea, câmera anterior, pupila, íris e cristalino.
Iluminação direta e indireta das estruturas
Avalia estruturas e camadas
**Arsenal mais importante da oftalmologia 
Da para avaliar fundo de olho,
TONOMETRIA: medida da pressão intraocular - 10-21 mmHg
** Pinga o colírio e com o tonometro vê.
** Avalia suspeita de glaucoma, inflamação e doenças crônicas.
FUNDOSCOPIA:
-Detalhes da retina (fundo de olho)
REFRAÇÃO: forma de interação da luz com superfícies materiais na qual, ao atravessar um corpo material, as ondas eletromagnéticas sofrem um desvio e atraso em percurso. 
- É quantificada por índice (n): relação entre a velocidade da luz no ar e a velocidade de luz neste meio.
- No olho o principais componentes refrativos são a córnea (mais alto), cristalino e diâmetro axial ocular.
PODER DE CONVERGÊNCIA DO OLHO: reflexo de acomodação ocular.
DIOPTRIA: Superfície de separação entre dois meios com diferentes índices de refração.
ERROS DE REFRAÇÃO:
 EMETROPIA: olho é considerado emétrope quando, sem interferência da acomodação, recebe na fóvea (área central da retina) imagens nítidas de objetos situados no infinito, ou seja, emetropia é a ausência do erro refrativo.
Como já citado anteriormente, a acomodação é a capacidade do olho jovem e saudável de alterar o foco ou acomodar a fim de focalizar objetos de perto e de longe, por meio da contração do músculo ciliar e, consequentemente, aumento do diâmetro ântero-posterior e redução do diâmetro equatorial do cristalino. Essa mecânica deve-se a uma resposta eferente enviada da região pré-tectal para o complexo nuclear do nervo oculomotor, que alcança os núcleos de Edinger-Westphal e culmina em um reflexo parassimpático de contração do músculos ciliar.
AMETROPIA: é a incapacidade do olho de projetar a imagem na fóvea sem o auxílio da acomodação, ou seja, um olho amétrope apresenta algum distúrbio refrativo, como hipermetropia, miopia e astigmatismo.
 HIPERMETROPIA: Defeito refrativo no qual a imagem de um objeto no infinito é formada após a retina, resultando em uma imagem borrada para perto e sem conforto visual. Pode ser causado pelo curto comprimento axial do globo ocular ou pelo maior aplainamento da córnea, que diminui o poder refrativo do olho.
- Correção: dispositivo de superfície mais convexa, como a lente conte convergente, a fim de aumentar o poder de foco da sistema óptico, ou seja, trazer o foco mais para frente.
MIOPIA: é um erro de refração no qual a imagem de um objeto situado no infinito tem o foco formado antes da retina, o que resulta em visão borrada para longe. Geralmente se desenvolve entre os 8 e 14 anos, podendo progredir até os 20 ou 25 anos e, em uma minoria, pode haver progressão da doença além dos 30 anos.
Pode ser dividia em miopia simples (não patológica) e miopia patológica. A primeira contempla uma variação de erro refrativo inferior a -6 dioptrias, com início na infância e adolescências e corrigível com óculos ou lestes de contato. Enquanto a segunda refere-se aos olhos com erro refrativo superior a -6 dioptrias e comprimento axial maior que 26, iniciando cedo na infância, além de apresentar um elevado risco de perda visual.
- Correção: pela utilização de lentes côncavas (divergentes). Cirurgia refrativa a laser.
 ASTIGMATISMO: falta de precisão é um erro de refração no qual a deformação da superfície corneana, por apresentar pelo menos os dois meridianos principais com curvaturas diferentes, provoca a entrada irregular de raios de luz, de forma que eles seguem ao longo de diferentes planos, criando múltiplos focos e impossibilitando a formação de uma imagem nítida sobre fóvea, o que resulta em uma visão embaçada tanto para longe quanto para perto. 
As principais queixas relacionadas ao astigmatismo são: astenopia, imagem borrada, cefaleia lacrimejamento. Apesar da imagem enxergada por um olho astigmata ser borrada, esse borrão se dá de forma heterogênea.

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