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Isabela Mion - UC2 OVULOGÊNESE OU OOGÊNESE - oogênese: sequência de eventos por meio do qual as oogônias (oócitos primordiais) se transformam em oócitos primários - o processo de maturação começa ainda no período fetal, mas só se conclui após a puberdade - 16 anos - no início da vida fetal, as ovogônias se multiplicam por mitose e crescem para formar os oócitos primários - quando do nascimento, todos os oócitos primários já concluíram a prófase I (primeira fase da meiose I) - os oócitos permanecem na prófase até a puberdade - um pouco antes da ovulação, um oócito primário conclui a primeira divisão meiótica, e a divisão do citoplasma é desigual - o oócito secundário recebe quase todo o citoplasma, enquanto o 1º corpúsculo polar recebe uma quantidade muito pequena, o que faz com que ele se degenere em pouco tempo - na ovulação (liberação do oócito), o núcleo do oócito secundário inicia a segunda divisão meiótica, que progride somente até a metáfase II - se o oócito secundário é fertilizado por um espermatozoide, a segunda divisão meiótica se completa e o 2º corpúsculo polar se forma - o oócito secundário liberado na ovulação é envolvido por uma capa de material amorfo, a zona pelúcida, e por uma camada de células foliculares, a coroa radiata; é uma célula grande o suficiente para ser vista a olho nu - até o 4 mês de desenvolvimento, os ovários contêm 5 milhões de oogônias - até o momento do nascimento, muitas das oogônias degeneram, e as demais começaram a meiose - além disso, pode-se formar oogônias após o nascimento a partir de células tronco, mas o grau em que isso ocorre e por quanto tempo acontece não são claros - a célula nessa fase é chamada de oócito primário,e, ao nascimento, há cerca de 2 milhões delas - desde o nascimento até a puberdade, a quantidade de oócitos primários diminui para cerca de 300 mil a 400mil, e apenas cerca de 400 oócitos primários completarão o desenvolvimento e darão origem aos oócitos secundários que, por fim, serão liberados dos ovários - a ovulação é a liberação de um oócito secundário ➤ desenvolvimento folicular - a oogênese começa quando a mulher está no útero da mãe - os oócitos primários presentes ao nascimento estão localizados em folículos primordiais - primordial é um oócito primário rodeado por uma única camada de células achatadas, chamadas de células da granulosa - quando a puberdade começa, alguns dos folículos primordiais tornam-se folículos primários à medida que o oócito aumenta em tamanho e a camada única de células da granulosa aumenta e torna-se cuboidal - subsequentemente, várias camadas de células da granulosa são formadas, e uma camada de material transparente, chamada zona pelúcida, é depositada em torno do oócito primário - aproximadamente a cada 28 dias, as alterações hormonais estimulam alguns dos folículos primários a continuar se desenvolvendo - o folículo primário torna-se um folículo secundário à medida que espaços cheios de líquido, chamados vesículas, formam-se entre as células da granulosa, e uma cápsula, chamada teca, forma-se ao redor do folículo Isabela Mion - UC2 - as células da teca interna cercam as células da granulosa, onde elas participam da síntese de hormônios ovarianos - a teca externa consiste essencialmente em tecido conectivo que se funde com o estroma do ovário - o folículo secundário continua a aumentar; quando as vesículas preenchidas com fluido se fundem para formar uma câmara única cheia de líquido, chamada antro, o folículo é chamado de folículo maduro, ou folículo de Graaf - o oócito é empurrado para um lado e encontra-se em uma massa de células da granulosa, chamada de células do cumulus, ou cumulus oophorus - o folículo maduro forma uma protuberância na superfície do ovário - durante a ovulação, o folículo maduro rompe-se, forçando uma pequena quantidade de sangue e de fluido folicular e o oócito, rodeado pelas células do cumulus, para dentro da cavidade peritoneal - o folículo também libera prostglandinas (vasodilatação) para ajudar no rompimento e liberação do ovócito - as células do cumulus assemelham-se a uma coroa que irradia do oócito, e, assim, são denominadas corona radiata - normalmente, apenas um folículo maduro atingi os estágios mais avançados de desenvolvimento e é ovulado - os outros folículos degeneram-se, um processo chamado de atresia → destino do folículo - após a ovulação, o folículo ainda tem uma função importante: ele transforma-se em uma estrutura glandular chamada corpo lúteo (corpo amarelo), o qual tem uma aparência complicada como resultado do seu colapso após a ovulação - o folículo se transforma em corpo lúteo por influência do LH - as células da granulosa e da teca interna, agora chamadas de células lúteas, aumentam e começam a secretar hormônios - progesterona e quantidades menores de estrogênio - se ocorrer uma gravidez, o corpo lúteo aumenta e permanece durante toda a gestação como o corpo lúteo gravídico; sua degeneração é evitada pela gonadotrofina coriônica humana (hCG) - se a gravidez não ocorrer, o corpo lúteo permanece funcional por cerca de 10 a 12 dias e, em seguida, começa a degenerar-se - a secreção de progesterona e estrogênio diminui, e as células do tecido conectivo tornam-se alargadas e claras dando uma cor esbranquiçada a toda a estrutura; então, ela passa a ser chamada de corpo albicans (branco) - o corpo albicante continua a encolher, e, por fim, desaparece depois de vários meses ou até anos ➤ referências Anatomia e Fisiologia de Seeley 10ª edição Embriologia Básica 9ª edição - Moore
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