Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tipos de tração e Artroplastia total de joelho Discentes Here you could give a brief description about this person Dr. Helena Patterson Dr. Helena PattersonDr. Helena Patterson Dr. Helena Patterson Caio Pinheiro Juliana Santos Isadora Viana Keerollen Oliveira Milena Carvalho Larissa Melo Maria Laís Sumário 01 Introdução Definição de tração e suas finalidades Tração cutânea Subtipos de Tração Cutânea Tração de Buck, tração de Dunlop e tração vertical 02 Cuidados de enfermagem Tração cutânea 03 Definição, subtipos de tração e cuidados de enfermagem Tração esquelética 04 Artroplastia total do joelho Definição, epidemiologia, indicação e pré-operatório 05 Pós-operatório Alta hospitalar Cuidados de enfermagem pós-alta 06 Introdução Objetivos: ● melhorar o processo de cicatrização ● corrigir ou melhorar deformidades e contraturas articulares ● reduzir, imobilizar e alinhar uma fratura ● prevenir e tratar os espasmos musculares ou controlá-los 01 Quando um trauma ou uma doença afetam o sistema musculoesquelético, este requer imobilização, estabilização e suporte para a parte do corpo afetada. E para atingir esta finalidade são utilizados e prescritos alguns métodos/dispositivos. A exemplo desses métodos/dispositivos temos a Tração Definição A tração é uma força aplicada ao membro, objetivando restabelecer o comprimento e alinhamento fisiológico do osso, corrigindo deformidades relacionadas a lesões do aparelho locomotor, imobilizando o foco da fratura, podendo ser utilizada por curto período de tempo ou pode ter seu uso prolongado por semanas ou meses A idade, a condição do paciente e o objetivo da tração determinam a quantidade de peso sobre a força a ser puxada. Tração cutânea É a aplicação de uma força de tração diretamente à pele e ao tecido mole que indiretamente traciona o sistema esquelético. A força de tração aplicada por peso que são ligado ao paciente com velcros, fitas, correias, bota ou braçadeira. Definição A tração cutânea geralmente proporciona imobilização temporária até que a fratura possa ser reparada cirurgicamente com redução aberta e fixação interna (RAFI) ou a tração esquelética possa ser implementada. Além disso, a tração cutânea mantém o alinhamento e reduz as contraturas e as luxações, estabilizar pernas fraturadas, controle de espasmos musculares imobilização temporária Indicação Problemas de pele , tais como úlceras, dermatite, queimaduras ou escoriações que impedem a utilização da tração cutânea devido ao perigo de exacerbação da lesão Tração cutânea Contraindicação Tipos de tração cutânea Tração é aplicada ao antebraço Tração de Dunlop Tração de pele para a perna Extensão de Buck Afecções da região cérvico-dorsal Tração cervical Extensão de Buck Imobilização parcial ou temporária antes da fixação cirúrgica Bota de espuma é colocada debaixo da perna, inserindo o calcanhar do cliente no calcanhar da bota. Corda é fixada ao dispersor de forças ou à placa de pé sobre uma polia e conectada ao peso prescrito pela corda Bota de espuma Objetivo Dispositivos Procedimento Utiliza-se fitas/correias adesivas fixadas à pele e ao redor da estrutura ou bota de espuma preparada comercialmente com tiras de velcro Cuidados de Enfermagem com Tração Cutânea Resultados esperados Melhora do estado mental do paciente Integridade da pele Nível de conforto Condição neurovascular 01 02 03 04 Mobilidade 05 Equipamentos ● Traves superiores para fixação da tração ● Barra de tração e extensão ● Braçadeiras e roldanas ● Bota extensão de Buck e bandagens elásticas ● Pesos de 0,5 a 3 kg Cuidados de Enfermagem com Tração Cutânea 1. Explicar o procedimento ao paciente; 2. Avaliar a integridade e a condição da pele antes da colocação da tração 3. Administrar analgésico conforme prescrição para dor aguda e relaxante muscular para espasmos antes da colocação da tração; 4. Colocar o paciente em decúbito dorsal quase plano, não mais do que 30 graus de elevação, com a perna afetada a meio caminho entre a borda e o meio da cama; 5. Lavar a perna afetada (ou pernas) e secar delicadamente, sem friccionar. Não raspar as pernas; 6. Colocar a bota de espuma ou bandagens elásticas na perna afetada seguindo a orientação de distal para proximal; 7. Colocar peso à bota de forma gradual e suavemente na extremidade inferior da cama; Cuidados de Enfermagem com Tração Cutânea 8. Inspecionar a instalação da tração certificando-se dos nós, cabos e roldanas, pesos, e outras interferências; 9. Avaliar a posição do paciente e orientar sobre as posições adicionais permitidas para o paciente e para a cama. Paciente permanece principalmente em decúbito dorsal, mas é permitido mudar para o lado não afetado por breves períodos; 10. Posicionar o pé do paciente para evitar a queda do pé (posição plantar), rotação para dentro (inversão) e rotação para fora (eversão); 11. Avaliar o estado neurovascular da extremidade distal à tração, incluindo a coloração da pele e temperatura, enchimento capilar, presença de pulso distal, sensibilidade e capacidade do paciente para mover os dígitos; 12. Os pesos não podem ser removidos, a menos que a tração intermitente seja prescrita; 13. Realizar registros de enfermagem ➢ A tração consiste na aplicação de uma força de empuxo a uma parte do corpo. ➢ A tração óssea é aplicada diretamente ao osso pelo uso de um pino de metal ou inserido através do osso distalmente à fratura, evitando nervos, vasos sanguíneos, músculos, tendões e articulações. ➢ Nesse tipo de tração, envolve a passagem de um pino ou fio metálico através do osso sob anestesia local, cujo aplica -se, então, tração utilizando cordas e pesos presos à extremidade do pino. Definição Tração esquelética ➢ É usada para minimizar espasmos musculares, para reduzir, alinhar e imobilizar fraturas que podem ser: ➢ Fratura de fêmur, ➢ Tíbia e ➢ Coluna cervical. Indicação Tração esquelética ➢ Os pesos são conectados ao pino ou fio do arco por um sistema de cordas e roldanas que exerce a quantidade e direção de tração adequadas para a tração efetiva. Os pesos aplicados inicialmente devem superar os espasmos encurtantes dos músculos afetados. Conforme os músculos relaxam, o peso da tração é reduzido para evitar o deslocamento da fratura e para promover a consolidação Procedimento Tração esquelética ➢ O cirurgião faz uma pequena incisão na pele e perfura o pino ou fio estéril através do osso. O cliente sente uma pressão durante o procedimento e, possivelmente, um pouco de dor quando o periósteo é penetrado. Após a inserção, o pino ou fio é conectado a um arco ou a uma pinça de tração. As extremidades do pino ou fio são recobertas com capas para evitar lesões no cliente ou nos cuidadores. Subtipos de tração esquelética ● estabiliza temporariamente a condição do paciente enquanto aguarda a inserção cirúrgica de um dispositivo de fixação interna, tais como placa, parafuso ou hastes. Tração esquelética em suspensão equilibrada Subtipos de tração esquelética ● É uma forma de tração esquelética que consiste em uma armação ou um dispositivo para segurar os pinos colocados dentro ou através do osso, acima e abaixo do local da fratura. Fixação externa Cuidados de Enfermagem com Tração Esquelética Resultados Esperados Assistência de Qualidade; Tração Eficaz; Alívio da Dor; Manter a pele íntegra. 1 2 3 4 Materiais EPI; Soro fisiológico 0,9%; (SF 0,9%); Álcool 70%; Algodão; Gaze estéril; Agulha 40x12mm; Fita adesiva (Esparadrapo ou fita hipoalergênica); Lençol; Lixeira; Caneta e impressos. Cuidados de Enfermagem com Tração Esquelética 1. Manter o paciente em bom alinhamento corporal quando a tração for aplicada; 2. Manter a tração óssea contínua para ser eficaz na redução e imobilização de fraturas; 3. Os pesos nãopodem ser removidos, a menos que a tração intermitente seja prescrita; 4. Qualquer fator que possa reduzir o empuxo efetivo ou alterar sua linha de tração resultante deve ser eliminado; 5. As cordas não devem ser obstruídas; 6. Os pesos devem pender livremente e não repousar sobre o leito ou o solo; 7. Inspecionar pele no momento do banho no leito; Cuidados de Enfermagem com Tração Esquelética 8. Mobilizar o paciente de acordo com a orientação médica e com auxílio de mais profissionais; 9. Trocar roupa de cama sempre que esta estiver úmida; 10. Secar bem a pele, após a troca ou banho; 11. Manter roupa de cama o mais esticada possível evitando cisalhamento; 12. Posicionar o pé do paciente para evitar a queda do pé (posição plantar), rotação para dentro (inversão) e rotação para fora (eversão); 13. Realizar curativo no local de inserção do pino (Ver POP curativo em fixador externo); e 14. Mudança de decúbito, dentro das limitações impostas pela tração e massagem local, preferencialmente com óleos graxos. Artroplastia total do joelho Definição, epidemiologia e indicação, cuidados de enfermagem no pré e pós operatório 02 Artroplastia do joelho A artroplastia é uma cirurgia de reconstituição da articulação pela substituição por prótese, que pode ser total ou parcial. TOTAL: remoção de toda cabeça e de parte do colo do fêmur e a remodelagem do acetábulo PARCIAL: substitui apenas uma das superfícies articulares, a femoral ou acetabular 01 02 Epidemiologia As cirurgias de artroplastia de joelho são mais realizadas em adultos com idade entre 50 e 80, geralmente acometida por lesões osteo e com outras comorbidades. Cirurgias de Artroplastia Quando a cirurgia é indicada? Artroplastia total do joelho Quando o joelho está danificado e não há chance de melhora com outros tratamentos A indicação mais frequente de ATJ é osteoartrose (OA); outras enfermidades que geralmente são tratadas com ATJ são artrite reumatoide, fraturas e necrose avascular. Cuidados de Enfermagem Pré-operatório Orientar o cliente quanto às rotinas do pré-operatório, checando exames laboratoriais e radiodiagnósticos Orientar o cliente quanto ao pós operatório, minimizando sua ansiedade em relação ao procedimento a ser realizado Observar e identificar riscos para complicações Cuidados de Enfermagem Pré-operatório Orientar sobre a escala de dor e sua avaliação Orientar o paciente que tiver muletas ou andador não esqueça de trazê-los. Serão úteis no pós-operatório. Estimular os exercícios a serem realizados em casa enquanto aguarda a cirurgia. Pois os exercícios são fundamentais para o sucesso da cirurgia. Importante lembrar! 01 02 03 04 Prepare sua coxa para a cirurgia fazendo este exercício na cama. Faça um pequeno rolo com uma toalha de rosto e coloque embaixo do joelho; Dobre a outra perna e apóie o pé; Eleve o calcanhar da perna apoiada, apertando o rolo para baixo (empurrando o joelho para baixo); Os músculos da coxa são muito importantes na recuperação do joelho. Sustente contando até 3; relaxe e repita 5 vezes. 0605 Coopere com a equipe de reabilitação: na véspera da cirurgia, alguns exercícios serão ensinados. Pós-operatório Manter o membro operado e imobilizado com curativo compressivo Observar as condições das extremidades Realizar exame físico céfalo-podálico e monitorar SSVV Verificar a prescrição do pós-operatório imediato Verificar a perfusão periférica: pulso pedioso, motricidade e sensibilidade Observar a presença de sangramento ativo pelo curativo ➔ Orientar quanto ao laudo médico e sumário de alta; ➔ Orientar quanto ao retorno ambulatorial; ➔ Preencher o impresso de avaliação; ➔ Registrar em prontuário as atividades/ ações desenvolvidas; ➔ Orientar quanto ao uso de muletas; ➔ Orientar quanto ao uso de imobilizador; Alta Hospitalar Cuidados com ATJ em domicílio Manter a perna operada elevada Não colocar almofadas embaixo do joelho Continuar com os exercícios aprendidos no hospital Entre o 7º e 10º dias após a cirurgia, seu joelho deve dobrar até 90º. Presença de um acompanhante Programa Básico de Reabilitação Referências ● PERRY, Anne Griffin; POTTER, Patricia Ann; ELKIN, Martha Keene. Procedimentos e Intervenções de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. ● LOPES, Francislene de Jesus; SANTOS, Raphael Sampaio dos. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO. PACIENTES EM USO DE TRAÇÃO CUTÂNEA. Revisado em 2018. ● Brunner & Suddarth : Tratado de Enfermagem Médico- Cirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. ● Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (https://bvsms.saude.gov.br/artroplastia-do-joelho/) ● Caderno de Enfermagem em Ortopedia, Rio de Janeiro, v. 2, p 1-36, maio 2009. Os Centros de Atenção Especializada. (CAE) do Instituto Nacional de Traumatologia. ● Perry, Anne Griffin; Potter, Patricia Ann; Elkin, Martha Keene. Procedimentos e Intervenções de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. ● Smeltzer SC, Bare BG. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. vol. I e II. ● FRANCISLENE, Enf et al, PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Código: POP ENF 17.4 PACIENTES EM USO DE TRAÇÃO ÓSSEA Responsável pela elaboração do POP: Responsável pela REVISÃO do POP, [s.l.: s.n., s.d.]. ● CARVALHO FILHO, Guaracy et al, Fixação externa em fraturas de fêmur em crianças, Acta Ortopédica Brasileira, v. 13, n. 1, p. 35–37, 2005. https://www.into.saude.gov.br/dicas-dos-especialistas/joelho https://bvsms.saude.gov.br/artroplastia-do-joelho/ CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik. Obrigado! Please keep this slide for attribution. http://bit.ly/2Tynxth http://bit.ly/2TyoMsr http://bit.ly/2TtBDfr
Compartilhar