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Luana Bianchetti Mosack Anatomia abdome Parede abdominal: Músculo aponeurótico → parede anterolateral Músculo aponeurótico e osso → parede posterior Cavidade abdomino-pélvica Teto: músculo diafragma Assoalho: diafragma pélvico (conjunto de músculos) Limites: Superior: Margem costal, Processo xifóide Posterior: 12º arco costal, Corpos vertebrais T12 a L5 Póstero-lateral: Crista ilíaca Ântero-inferior: ⅓ anterior da crista ilíaca, Espinha ilíaca ântero-superior Inferior: Ligamento Inguinal, Crista e tubérculo púbico Diafragma: músculo esquelético. Serve para a respiração A cúpula direita do diafragma é mais alta do que a cúpula esquerda, devido à posição do fígado. Contração: Inspiração → desce, comprime os órgãos abdominais para dar espaço para a expansão dos pulmões → a cavidade torácica aumenta longitudinalmente. A pressão intratorácica diminui e aumenta a pressão intra-abdominal. Relaxamento: Expiração → sobe, comprime a cavidade torácica A inspiração melhora o fluxo sanguíneo Luana Bianchetti Mosack Na posição decúbito dorsal o diafragma tende a subir Contração: compressão da veia cava, funcionando como uma bomba para a veia, enviando mais sangue para o coração Aberturas: Forame da veia cava - Atravessa o músculo, passa o nervo frênico direito e vasos linfáticos Hiato esofágico: dobramento do músculo, o diafragma “abraça” o esôfago, passa o nervo vago Hiato aórtico: abertura que envolve a aorta abdominal, passa o ducto torácico, veia ázigo e hemiázigo O diafragma tem 3 origens (esternal, costal e lombar) e uma inserção (ponto mais móvel) - as extremidades se movimentam menos Centro tendíneo voltado para cima (em direção a cavidade torácica) - ponto mais móvel do diafragma, inserção Trígono esternocostal e trígono lombocostal Inervação: nervo frênico mais central Forame da veia cava: T8 Hiato esofágico: T10 Hiato aórtico: T12 Parede abdominal posterior: Vértebras lombares, músculos, aponeurose toracolombar, diafragma, plexo lombar, gordura, nervos, vasos e linfonodos Músculos: quadrado lombar, psoas maior, psoas menor (pode não aparecer no cadáver), ilíaco (união com o músculo psoas maior, pode ser chamada Iliopsoas). Luana Bianchetti Mosack Nervo subcostal e ílio-hipogástrico têm relação anatômica com o rim, se o rim aumenta de tamanho, os nervos podem ser comprimidos. Dor na região púbica pode indicar aumento do tamanho do rim. Irrigação: 3 planos vasculares: Arterial Linha mediana anterior → Viscerais ímpares - tronco celíaco, mesentérica superior e mesentérica inferior Lateral → Viscerais pares - supra-renais, renais, gonadais Posterolaterais → Parietais pares - subcostais, frênicas inferiores, lombares Sistema venoso: Veia cava inferior Ramos: Lateral - viscerais pares → supra-renais, renais, gonadal direita (sai direto da veia cava) *a veia gonadal esquerda sai da veia renal parietais pares → frênicas inferiores, lombares Sistema linfático: os vasos linfáticos andam juntos com a veia cava inferior e com a artéria aorta. Cisterna do quilo - dilatação dos vasos linfáticos, próximo da aorta. Ao lado da artéria mesentérica superior. É normalmente proeminente. Drena a linfa da parede posterior do abdome. Comunicação com o ducto torácico. Parede ântero-lateral: Músculos - anteriores (2 verticais): reto abdominal e piramidal Anterolaterais ( 3 planos): oblíquo externo, oblíquo interno e transverso Ação: sustentação da vísceras, proteção e movimentação Oblíquos e transverso formam uma cinta muscular: expulsão forçada de ar, levantamento de peso, Valsava (esvaziamento do reto, bexiga - expulsão do feto) Reto abdominal: flexiona o tronco e comprime as vísceras abdominais, estabiliza e controla a inclinação da pelve (anti lordose) Músculo piramidal: tensionar a linha alba (linha entre os músculos retos) Músculos anterolaterais: formam a linha alba e formam a bainha do reto. Os tendões vão em direção ao músculo reto. Oblíquo externo: recobre o músculo reto abdominal Oblíquo interno: atrás do externo Luana Bianchetti Mosack Transverso do abdome: mais profundo, forma uma cinta. Fáscia de camper: camada gordurosa superficial, abaixo da pele. Camada membranácea ou fáscia de scarpa: camada profunda da fáscia superficial é contínua formando a fáscia de colles. Fáscia de colles - perineal superficial. ⅔ superiores ⅓ inferior, a lâmina posterior da bainha não está presente. Diástase do reto Hérnia umbilical Luana Bianchetti Mosack Vasos venosos e veia epigástrica superficial e veia toracoepigástrica: em casos de obstrução da veia cava essa circulação tributária leva o sangue ao coração. Anastomose superficial (cabeça de medusa) Peritônio: membrana serosa que reveste a cavidade abdominopélvica e recobre as vísceras. Peritônio parietal: tem a mesma vasculatura sanguínea e linfática e a mesma inervação simpática que a região da parede que reveste. Peritônio visceral: assim como os órgãos que ele recobre, tem a mesma vasculatura sanguínea e linfática e inervação visceral. É estimulado basicamente por distensão ou irritação química. Órgãos intraperitoneais: quase completamente cobertos pelo peritônio visceral. Órgãos extraperitoneais, retroperitoneais e subperitoneais: encontram-se fora da cavidade peritoneal - externamente ao peritônio visceral. São parcialmente cobertos por peritônio. Cavidade peritoneal: está dentro da cavidade abdominal e continua até a cavidade pélvica. É um espaço potencial com espessura capilar, situado entre as lâminas parietal e visceral do peritônio. Não contém órgãos, mas contém o líquido peritoneal, que lubrifica a região e impede o atrito entre as vísceras. O mesentério é uma lâmina dupla de peritônio formada pela invaginação do peritônio por um órgão, e é a continuidade dos peritônios visceral e parietal. Constitui um meio de comunicação neurovascular entre o órgão e a parede do corpo. Luana Bianchetti Mosack O omento é uma extensão ou prega de peritônio em duas camadas que vai do estômago e da parte proximal do duodeno até os órgãos adjacentes na cavidade abdominal ● O omento maior é uma prega peritoneal proeminente, que tem quatro camadas e pende como um avental da curvatura maior do estômago e da parte proximal do duodeno ● O omento menor é uma prega peritoneal muito menor, dupla, que une a curvatura menor do estômago e a parte proximal do duodeno ao fígado. Um ligamento peritoneal consiste em uma dupla camada de peritônio que une um órgão a outro ou à parede do abdome. Uma prega peritoneal é uma reflexão de peritônio elevada da parede do corpo por vasos sanguíneos, ductos e ligamentos formados por vasos fetais obliterados subjacentes (p. ex., as pregas umbilicais na face interna da parede anterolateral do abdome. Um recesso ou fossa peritoneal é uma bolsa de peritônio formada por uma prega peritoneal (p. ex., o recesso inferior da bolsa omental entre as lâminas do omento maior e as fossas supravesical e umbilical entre as pregas umbilicais). O mesocolo transverso (mesentério do colo transverso) divide a cavidade abdominal em um compartimento supracólico, que contém o estômago, o fígado e o baço, e um compartimento infracólico, que contém o intestino delgado e os colos ascendente e descendente. Compartimento infracólico - espaço infracólico direito e esquerdo Há comunicação direta entre os compartimentos infra e supracólicos através dos sulcos paracólicos Bolsa omental: recesso superior limitado superiormente pelo diafragma e as camadas posteriores do ligamento coronário do fígado, e um recesso inferior entre as partes superiores das camadas do omento maior. A bolsa omental permite o livre movimento do estômago sobre as estruturas posteriores e inferiores a ela, pois as paredes anterior e posterior da bolsa omental deslizam suavemente uma sobre a outra. Comunica-se com a cavidade peritoneal pelo forameomental Luana Bianchetti Mosack Peritonite: infecção ou inflamação do peritônio, quando generalizada torna-se potencialmente fatal. O líquido em excesso na cavidade peritoneal é denominado líquido ascítico. O distúrbio clínico caracterizado por líquido ascítico é denominado ascite. O tratamento da peritonite generalizada inclui retirada do líquido ascítico e, na vigência de infecção, administração de altas doses de antibióticos. A agulha é introduzida superiormente à bexiga urinária vazia, em um local que evite a artéria epigástrica inferior. A importância clínica dos recessos peritoneais está associada à disseminação de líquidos patológicos como o pus, um produto da inflamação. Os recessos determinam a extensão e o sentido da disseminação de líquidos que podem entrar na cavidade peritoneal quando um órgão está doente ou é lesado. Os sulcos paracólicos são importantes clinicamente porque proporcionam vias para o fluxo de líquido ascítico e a disseminação de infecções intraperitoneais
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