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Fibromialgia: Síndrome de Dor Crônica

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fibrimialgia
sinonímia
Síndrome de dor crônica e difusa não-
inflamatória e que de maneira
característica, o exame físico demonstra
pontos muito dolorosos a palpação em
locais anatômicos prédeterminados (tender
points). Pode ser primária, sem outra
patologia associada, ou
secundária, com outra patologia
concomitante.
EPIDEMIOLOGIA
Prevalência – 0,7% a 5% na população
em geral 
Prevalência no Brasil – 2,5% na
população geral 
Relação mulher / homem = 8/1 Idade –
25 a 65 anos 
Criança – associação de FM com
hipermobilidade articular
20 % dos pacientes dos consultórios
•idade 40 a 55 anos 
brancos 
 feminino 
distribuição universal
FISIOPATOLOGIA
NÃO ESTÁ TOTALMENTE ESCLARECIDA 
Precisa de condições ambientais 
 Personalidade perfeccionista e
detalhista Fatores geradores e
moduladores estresse, emocional, 
 Processo infecciosos (virais), 
 Traumas físicos repetidos e traumas
físicos (cirurgias de grande porte) 
Fatores periféricos (nocicepção
aumentada) ou centrais (inibição
diminuída), ou ambos 
 Não existe marcador laboratorial ou
qualquer outro marcador 
A fibromialgia é resultante de
alterações na aquisição, percepção
e interpretação da dor, provocada
por diversos agentes nocivos em um
indivíduo suscetível.
Occipital 
Trapézio 
2 Espaço Intercostal Glúteo 
Coluna Cervical 
 Supra Espinhoso Epicondilos
Laterais 
Grande Trocanter Joelhos
Pontos Dolorosos 
Fisiopatologia
Sensibilização do SNC
Hiperalgesia
Alodinia
DIAGNÓSTICO
Critérios para a classificação da
Fibromialgia (ACR 1990)80% de
especificidade e sensibilidade, já validade
no Brasil1
QUADRO CLÍNICO
Dor de forte intensidade 
Após exercício físico 
 Fadiga Pontos dolorosos – “tender
points” Rigidez muscular 
Sensibilidade cutânea
Anormalidade no sono 
Diminuição de memória 
Cefaléia 
Fenômeno de raynaud 
Nervosismo, depressão e ansiedade
Impacto na Qualidade de Vida
“QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À
SAÚDE” Fibromyalgia Impact
Questionnaire (FIQ)
Sintomas Satélites
Síndrome da fadiga crônica 
Distúrbios funcionais intestinais 
 Síndromes urinárias 
Dor pélvica crônica 
Disfunção de ATM
Depressao 
Ansiedade 
Hipotireoidismo 
Doenças reumatologias
Doenças relacionadas
Diagnóstico
1. Dor músculo esquelética generalizada
(três meses) 
2. 11 tender points positivos (18 tender
points)
TRATAMENTO
TERAPIA FARMACOLÓGICA 
Principalmente sintomático 
Controle da dor e melhora da qualidade
de vida 
Antidepressivos 
Analgésicos e antiinflamatórios – pouco
eficazes como terapia isolada
TERAPIA NÃO MEDICAMENTOSA
Intervenção cognitivo comportamental
Biofeedback 
Hipnoterapia 
Atividades Físicas 
Fisioterapia 
Medicina Alternativa
TERAPIA NÃO-FARMACOLÓGICA
Alívio dos sintomas, 
Exercício físico -condicionamento aeróbico
Alívio dos sintomas dolorosos, 
Melhora da fadiga e qualidade de vida 
FISIOTERAPIA
Avaliação: dor (características; 
fatores que aumentam ou aliviam;
interferência na vida; etc), Escala
analógica de dor, Mapa corporal da dor
Avaliação da flexibilidade Avaliação
postural Avaliação do sono, humor e
ansiedade Avaliação da capacidade
funcional: questionário padrão Avaliação
da fadiga: escala de fadiga de chalder
Avaliação da depressão: escala de
depressão de beck Avaliação da
qualidade de vida: questionário de
impacto da fibromialgia (QIF) e o
protocolo SF-36
OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA
Aliviar dor Aumentar resistência física
Melhorar a força muscular 
Restaurar a função e os estilos de vida
funcionais 
Promover o bem-estar e a qualidade de
vida Programar exercícios domiciliares
para a suplementação do tratamento
CONDUTAS FISIOTERAPÊUTICAS
 Crioterapia – Analgesia
Massoterapia – Relaxamento
Calor superficial – Alívio da tensão
muscular
Acupuntura – Analgesia
Eletroterapia – TENS (analgesia), US e
Laser (uso controverso)
HidrocinesioterapiaWatsu 
Analgesia 
 Tolerância ao exercício 
Resistência física 
 Melhora geral do condicionamento
Pilates 
Reeducação Postural Global
Mobilizações
Alongamentos
Produzido por Lucas Lisboa

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