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Vermes mais patológicos que acometem essas espécies. As 3 famílias estão agrupadas na mesma ordem. Os ovos de todos estes vermes são iguais, o que irá diferenciar será o verme adulto. Ruminantes e equinos ingerem as larvas (L3) na pastagem. Ovo – L1 – L2 – L3 – L4 – Verme adulto Apenas o verme adulto apresenta órgãos sexuais, nesta fase possui mecanismo de agressão que gera manifestações clínicas. Ovo – L1 – L2 – L3: no ambiente L3 – L4 – Verme adulto: fase parasitária Este agressor atinge o trato digestivo. Ruminantes - Haemonchus Atinge o abomaso. Agressão e Defesa II Verminoses - Nematoda Caso Clínico 2 26/10/21 A larva penetra na mucosa do abomaso e quando se torna verme adulto, sai e causa lesão no abomaso. Gerando um processo inflamatório. Se alimentam de sangue – Altamente Hematófagas A produção de substâncias anticoagulantes gera sangramento da mucosa. Causa Manifestações Clinicas: 1- Anemia 2- Edema Submandibular Método Famacha: é utilizado para identificar o nível de anemia, avaliando as mucosas. Equinos – Strongylos vulgaris e Ciatostomíneos Acometem o Intestino grosso. Possuem o mesmo ciclo biológico. O que se altera entre eles, são os mecanismos de agressão e manifestações clinicas. 1 - Strongylos vulgaris – Grandes estrôngilos ➢ O equino ingere a L3; ➢ L3 penetra na mucosa; ➢ Migra pela circulação; ➢ Chega na artéria mesentérica. Isso gera a inflamação das paredes das artérias – Arterite verminose Além do espessamento externo e a vasodilatação, há a formação de coágulos na parte interna (trombos), pois ocorre o estreitamento. Desta forma o sangue que é responsável pelo transporte de O2 (oxigênio) possui dificuldade de circular. Assim há a falta de O2 e pode ocorrer a necrose nas alças intestinais. Todas essas ocorrências são geradas pelas larvas. Manifestações Clínicas: cólicas/desconforto abdominal. 2 – Ciatostomíneos – Pequenos estrôngilos As larvas penetram a mucosa do intestino grosso, formando nódulos. Ao saírem dos nódulos, causam lesões, gerando um processo inflamatório. Manifestações clinicas: - Cólica; - Emagrecimento; - Alteração na consistência das fezes. Todas as espécies de vermes desta classe possuem mesmos tipos de ovos. Técnica de Mc Master - diluição das fezes para fazer contagem dos ovos. O.P.G = ovos por grama. Coprocultura – cultivo das larvas infectantes para analisar a morfologia e identificar o gênero. Pois, os ovos são iguais e não é possível diferenciá-los. Atinge o intestino delgado. Hospedeiros: cães e gatos. Eliminação de ovos nas fezes. 1- Ingestão da larva infectante; 2- Penetração ativa na pele: não é necessário ferimento. Utiliza o vaso sanguíneo. - Faz o ciclo pulmonar: passando pelo coração, pulmão, vias aéreas, passa pelo esôfago e chega ao intestino delgado. - Pode ocorrer coagulo respiratório. 3 – Infecção mamaria: apenas no cão que ocorre. - Quando o filhote se alimenta do colostro e assim ingere as larvas. As larvas ao saírem dos capilares dos alvéolos, rompem/ perfuram esses capilares. Gerando inflamação. Os vermes são: Hematófagos: alimentação por sangue; Possui dentes e promove a dilaceração/lesão profunda na mucosa; Produz substâncias anticoagulantes, que promovem o sangramento da mucosa. Essas são as manifestações clinicas. Larva migrans cutânea Ancylostoma penetra na pele do humano, mas não se torna um verme adulto.fa Causa dermatite: coceira, inflamação, possui aspecto de cordões irregulares (bicho geográfico). Exame coproparasitológico: método de flutuação para detectar e visualizar os ovos.
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