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PARASITOSES EM AVES

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CAPÍTULO I
1- INTRODUÇÃO 
A endoparasitose é uma patologia causada por parasitas e os seus principais grupos são os nematóides e os cestoides que promovem enormes perdas econômicas e uma enorme a preocupação a todos os criadores, estando intimamente relacionada com os frequentes problemas de manejo, higiene, nutrição, genética e por um ambiente extremamente inadequado.
É fundamental que sejam adotadas algumas normas de biosseguridade na propriedade, possuindo um conhecimento razoável sobre o ciclo biológico do parasita e a relação entre o parasita e o seu hospedeiro, sendo métodos indispensáveis para a realização de um pleno controle, evitando importantes perdas econômicas sobre a produção de aves.
As infestações por endoparasitas do tipo verminose poderão variar muito de intensidade na dependência do tipo de parasita, órgãos do hospedeiro que são envolvidos no ciclo vital do parasita, número de parasitas presentes no hospedeiro, estado imune das aves, condições de nutrição, sanidade e higiene do plantel, devendo ser avaliados sobre a sensibilidade do hospedeiro, as reações desencadeadas pelo parasita e o tempo em que essa parasitose está atuante nesta ave. 
 As ectoparasitoses são causadas pelos ectoparasitas vivem na pele e no corpo das aves podendo causar vários problemas através de severas lesões, perda de peso, estresse, doenças transmissíveis a morte, sendo os fatores que produzem grandes prejuízos econômicos para os pequenos e até para os poderosos e grandes produtores na avicultura industrial, pois controlar os ectoparasitas irá garantir uma qualidade bem melhor sobre a vida das aves e sobretudo uma maior lucratividade no setor avícola. 
CAPÍTULO II
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 2.1- A Endoparasitose
A endoparasitose é considerada uma patologia causada por parasitas dentro do organismo; (vermes e hemoprotozoários), existindo uma variedade enorme de helmintos que parasitam as aves e isso não deveria ter tanta importância em frangos de corte levando-se em consideração o tempo de vida desses animais que é ao redor de 47 dias, não oferecendo condições para o desenvolvimento completo de uma verminose, cujo período de infestação e aparecimento das formas do parasita se completa entre 5 a 8 semanas.
As formas larvais poderão estar presentes exercendo as suas atividades mórbidas nas primeiras semanas de vida do hospedeiro, ocasionando uma diminuição do número de animais, sendo que as aves poedeiras, possuem um tempo de vida bastante superior ao período pré-patente dos helmintos.
Atualmente pode-se considerar vaga à concepção da importância dos endoparasitas na avicultura nacional, estando profundamente relacionada a manifestações intestinais graves como hemorragias decorrentes da congestão e lesão de mucosa intestinal. Existe uma grande variedade de helmintos que parasitam as aves, sendo divididos em dois grupos de maior importância, representados pelos cestoides e os nematoides.
Os cestoides são denominados vermes chatos pela sua forma achatada e o seu ciclo de vida pode ser direto ou indireto, via hospedeiro intermediário, sendo considerados menos patogênicos do que os nematoides, podendo infestar um enorme número de aves causando uma doença clínica.
Cada proglote do cestoide poderá gerar um novo organismo possuindo os dois sexos e considerados como hermafroditas, não possuindo um aparelho digestivo, se alimentando por absorção do conteúdo intestinal, existindo mais de mil espécies de cestoides identificados em aves domésticas e silvestres, exemplificados, pelos Davinea proglottina, Raillietina tetragona.
Os nematoides são parasitas helmintos redondos, sendo considerados os mais patogênicos e que podem ter um maior impacto econômico para a avicultura, pois as aves criadas em confinamento possuem uma incidência muito baixa de nematoides, enquanto que as aves criadas soltas e as aves silvestres a infestação é considerada bem mais comum.
São espécies específicas com o ciclo direto via transmissão horizontal; ou seja, de aves para outras aves, através da ingestão de larvas ou então pelo ciclo indireto, requerendo um hospedeiro intermediário como insetos e moluscos, sendo que os seus ovos são muito resistentes ao frio e a maioria dos desinfetantes. Ex: Syngamus trachea, Dispharynx sp, Tetramers sp, Ascaridia e Capillaria.
A sua transmissão geralmente ocorre mediante a ingestão de ovos de parasitas, de água e de alimentos contaminados e por onde passam, abrem portas para a entrada de bactérias, vírus, micoplasma e fungos.
Clinicamente são observadas diarreias de diferentes aspectos, dilatação abdominal e sintomas neurológicos causados pelas suas toxinas, além de apatia, prostração, perda progressiva de apetite, perda de peso, má digestão dos alimentos e anemias.
O diagnóstico parasitológico é realizado através de métodos de pesquisa dos ovos nas fezes pelo método de flutuação e em certas cestodas o diagnóstico é necroscópico. 
De maneira geral, em aves de produção industrial, o diagnóstico se tornará mais viável ou até mesmo bem mais preciso através de necropsia parasitológica. 
O tratamento consistirá na utilização de vermífugos escolhidos de acordo com o tipo de parasita, onde se realizar o acompanhamento do plantel com uma medicação de suporte através de soro e fontes nutritivas.
 Uma outra alternativa muito utilizada é o tratamento homeopático, que exige uma avaliação criteriosa do plantel pelo menos a cada 2 dias, pois se existir uma necessidade de mudança no medicamento ou da potência, deverão ser realizados de uma forma rápida.
Os tratamentos preconizados para verminoses são vermífugos à base de Levamizole que podem causar vômito e outras reações e serem imunoestimulantes quando em pequenas doses.
É extremamente efetiva em nematoides, devendo ser administrado uma única dose Mebendazole em doses erradas poderão causar uma hepatite tóxica aguda, devendo ser administrado durante 5 dias. O Praziquantel que é utilizado para o cestoide e o treatóide, devem ser administrados em uma única dose e a Ivermectina utilizada em Syngamus deverá ser administrada em dose única.
É necessário se ter muito cuidado, pois uma ave com uma grande quantidade de vermes, ao ser administrado um vermífugo parasiticida, poderá morrer pelo tratamento, pois os vermes mortos liberam uma neurotoxina, que pode causar convulsões, incoordenação motora e morte da ave, causando um enorme prejuízo econômico.
O controle dessas parasitoses se dará através de drogas, entretanto não se possui dados seguros sobre a relação custo benefício especialmente nas aves produtoras de ovos, já que aquelas produtoras de carne têm seu ciclo de vida bastante curto.
Por isso é necessário que sejam adotadas normas de biosseguridade na propriedade, como evitar uma superpopulação, manter sempre limpo o ambiente, uma quarentena das aves novas do plantel, usar medicamentos alopáticos ou homeopáticos de uma forma estratégica, sendo indispensável se conhecer o ciclo biológico de cada parasita e a sua relação parasita-hospedeiro para a realização de métodos de controle eficaz, evitando perdas econômicas.
 2.2 A Ectoparasitose
Entre os vários ectoparasitas, os mais comuns em aves são os piolhos muito bem representados pelos Dermanyssus galinae, também conhecidos como ácaro vermelho das galinhas, ácaro das galinhas, carrapato de galinha, piolho de galinha ou, ainda, como ácaro vermelho.
Eles atacam as aves assim que possível para sugar o seu sangue, causando ainda uma grande irritação, perda de peso, diminuição da postura, anemia e em alguns casos, até mesmo o óbito, em decorrência da debilidade nas aves.
 Por ser muito comum em todo território nacional, o Dermanyssus assim como as outras espécies de ácaros, permanecem no ambiente da criação e sobe nas aves durante a noite para se alimentar, ocasionando sérios problemas sanitários, como a salmonelose.
 Seu ciclo de vida é de apenas 7 dias, ou seja, se reproduzem muito rapidamente e a infestação pode crescer muito rápido, levandoa sérios problemas financeiros, pois esses ácaros podem sobreviver até 10 meses em um galpão vazio. 
As medidas para o controle e combate de ectoparasitas partem da adoção de ações práticas de rotina, tais como:
Controle de pássaros, animais silvestres e principalmente de origem doméstica, com a utilização de telas nos galpões e cerca nas propriedades, desinfecção do galpão quando não houver aves; (vazio sanitário), com cloro e soda, sendo que nas aves, é fundamental fazer um tratamento através de banhos, pulverização e polvilhamento.
 Fazer um correto manejo dos resíduos em toda a granja e aviário, evitando a proliferação dos ectoparasitas é considerado com uma tradição de sobrevivência do plantel e econômica. 
Existem vários produtos químicos que reduzem a infestação, mas nenhum deles a elimina por completo, por isso todas as medidas são importantes para controlar o problema e independentemente do tipo de ectoparasita, a sanidade é de fundamental importância para garantir a produção de ovos.
Limpar, higienizar e desinfetar equipamentos e instalações é indispensável para a redução de chances de infecções, usufruindo dos melhores métodos de limpeza do aviário, realizando pulverizações no ambiente e cuidando também da limpeza ao redor do galpão, retirando as plantas invasoras e fazendo controle de animais silvestres e domésticos.
Favorecer uma boa ventilação, o descarte das aves mortas, dos ovos quebrados e manter os bebedouros e comedouros limpos, além de ser considerada uma forma de profilaxia facilita consideravelmente o manejo, lembrando que no caso de um trânsito de veículos próximo, deverá ser instalado alguns arcos de desinfecção para impedir a entrada de fontes de contaminação.
CAPÍTULO III
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS
A endoparasitose e a ectoparasitose são consideradas como uma patologia que gera uma grande preocupação nos criadores de aves de produção, pois promovem grandes perdas de produção econômicas, existindo atualmente vários métodos de diagnóstico e tratamentos eficientes desde que realizados de uma forma correta.
A melhor opção será sempre o emprego de estratégias de prevenção, como evitar a superpopulação, cuidados com a higiene, manejo adequado e uma alimentação nutritiva, valorizando sempre a importância de não deixar de se realizar a quarentena das aves novas do plantel com todos os tipos necessários de exames e os seus tratamentos específicos.
CAPÍTULO VI
4- REFERÊNCIAS:
BACK, A. Manual de Doenças de Aves. 1ª edição. Cascavel: BACK. 2002. p.
190 a 191.
BENEZ, S.M. Aves: Criação, Clínica, Teoria e Prática. 4º edição, Ribeirão
Preto: Tecmedd, 2004. p. 385-392.

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