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Efeitos metabólicos da insulina e do glucagon A insulina e o glucagon são hormônios que agem na integração do metabolismo energético, possibilitando o adequado funcionamento do organismo. São secretados pelas ilhotas do pâncreas, sendo reguladores rápido e potentes do metabolismo: juntos, coordenam o fluxo e o destino metabólico de glicose endógena, ácidos graxos livres (AGL), aminoácidos e outros substratos. Além disso, coordenam a distribuição eficiente do influxo de nutrientes que chegam através das refeições. Agem, principalmente, sobre o fígado, a massa muscular e o tecido adiposo. 1. Insulina É composta de 51 aa arranjados em duas cadeias polipeptídicas ligadas por pontes dissulfeto. Sua secreção é estimulada pelo aumento de glicose sanguínea, ingestão de proteínas, hormônios gastrintestinais e secretina; e inibida devido à escassez de combustíveis na dieta e durante períodos de trauma. 2. Glucagon É composto de 29 aa arranjados em uma única cadeia polipeptídica. Sua secreção é estimulada pela diminuição na concentração plasmática de glicose, ingestão de carboidratos, níveis elevados de epinefrina; e inibida pela glicemia elevada e pela insulina. → Relação insulina/glucagon: ● Baixa: facilita o aumento da glicogenólise, a mobilização dos aminoácidos e a gliconeogênese que irão manter o suprimento de glicose para o sistema nervoso central. A lipólise também é acelerada, aumentando os fluxos de AGLs na direção do músculo e do fígado para a oxidação. ● Alta: acelera a captação de glicose, a oxidação e a conversão para glicogênio hepático e muscular, ao mesmo tempo que suprime a proteólise e a lipólise desnecessárias. Feito por Rayane Araújo - Medicina Veterinária UECE
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