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Carolina Cidrack – S2 M3 LESF 1 radiologia – paratireoides e adrenais Objetivos de aprendizagem: • Conhecer as principais indicações e os métodos de imagem utilizados na investigação de patologias da paratireoide. • Conhecer a anatomia radiológica das paratireoides, identificando sua topografia habitual pelos métodos de imagem. • Conhecer as principais variações anatômicas da glândula e suas armadilhas. • Identificar a posição e relação anatômica das glândulas suprarrenais pelos exames de imagem. • Visualizar as formas triangular (D) e semilunar (E) das adrenais. Glândulas adrenais ou suprarrenais: ✓ As glândulas suprarrenais pesam cerca de 5g e se localizam superior e antero-medialmente aos rins ✓ A direita possui uma forma de pirâmide e a esquerda uma forma semilunar ✓ A glândula é dividida em córtex e medula ✓ As glândulas suprarrenais podem ter aparência de Y, V ou forma de T na imagem radiológica ✓ A espessura média da glândula é de 5-6mm, com largura máxima de 10mm e 2-4cm de comprimento Tomografia computadorizada plano axial Glândula suprarrenal direita: Relações anatômicas: ✓ Medial: pilar diafragmático direito Carolina Cidrack – S2 M3 LESF 2 ✓ Lateral: fígado ✓ Anterior: veia cava inferior ✓ Posterior: rim direito Glândula suprarrenal esquerda: Relações anatômicas: ✓ Medial: pilar diafragmático esquerdo ✓ Anterior: estômago ✓ Lateral: baço ✓ Posterior: rim esquerdo Carolina Cidrack – S2 M3 LESF 3 Métodos de imagem: Ultrassonografia: ✓ Exame rápido, maior disponibilidade ✓ Sem radiação ionizante ✓ Método limitado para avaliação de estruturas retroperitoneais, como as glândulas suprarrenais (melhor visibilização em bebês e crianças) ✓ Massas incidentais podem ser identificadas (pode ser útil no monitoramento) Tomografia Computadorizada: ✓ Método de escolha para avaliação inicial das glândulas suprarrenais ✓ Exposição à radiação ionizante ✓ Pouca gordura retroperitoneal no indivíduo pode dificultar a avaliação das suprarrenais Ressonância Magnética: ✓ Sem radiação ionizante ✓ Alternativa a Tomografia Computadorizada, quando o contraste iodado (TC) for contraindicado ✓ Caracterização de neoplasias da adrenal indefinidas pela Tomografia Computadorizada Carolina Cidrack – S2 M3 LESF 4 Patologias: ✓ Anormalidades da glândula incluem neoplasias primárias, metástases, hemorragia, aumento da glândula por estimulação hormonal Glândulas paratireoides: Embriologia: ✓ Derivadas de bolsas faríngeas (endoderma) ✓ 3° bolsa faríngea: paratireoide inferior – descem uma distância maior (maior variação na posição) ✓ 4° bolsa faríngea: paratireoide superior – descida mínima (posição relativamente constante) Características: ✓ Dois pares de glândulas: superiores e inferiores (80%) ✓ Número pode ser variável: < 4 glândulas (<3%) ou glândulas supranumerárias – até 12 (~15%) Localização: ✓ Superiores: face posterior do terço médio da glândula tireoide, posteriormente a artéria tireóidea inferior ✓ Inferiores: lateralmente ao polo inferior da glândula tireoide, anterior à artéria tireóidea inferior Carolina Cidrack – S2 M3 LESF 5 Localização ectópica: sulco traqueoesofágico, espaço retroesofágico, dentro da tireoide, mediastino, retrofaríngea, região submandibular, bainha carotídea, dentro da cápsula tímica Ultrassonografia das paratireoides: ✓ Baixo custo ✓ Sem radiação ionizante ✓ Operador dependente ✓ Pode ser difícil diferenciar linfonodos de nódulos na glândula paratireoide Indicações: ✓ Principal indicação: investigação de massas, especialmente adenomas (mais frequentes) ✓ Avaliação complementar de achados incidentais em outros métodos de imagem ✓ Pacientes com hiperparatireoidismo primário ✓ Acompanhamento pós operatório Posicionamento: decúbito dorsal com um travesseiro sob os ombros para leve hiperextensão do pescoço OBS: paratireoides raramente são vistas pelas pequenas dimensões Paciente com tireoidite de Hashimoto e linfonodos proeminentes: ✓ Os linfonodos são supridos por um vaso hilar central, enquanto os vasos que suprem os adenomas normalmente entram em qualquer um dos pólos Carolina Cidrack – S2 M3 LESF 6 Tomografia Computadorizada: ✓ Particularmente útil na localização ectópica da glândula, principalmente mediastinal ✓ Utiliza radiação ionizante Ressonância Magnética: ✓ Alta sensibilidade para a detecção de lesões da paratireoide ✓ Principal indicação: controle pós operatório (ex: glândula remanescente em pacientes sintomáticos) Cintilografia: ✓ A USG e a cintilografia das paratireoides são as técnicas de imagem de escolha para a localização pré- operatória do adenoma de paratireoide, e a associação das duas técnicas melhora a sensibilidade e a acurácia de detecção
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