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Aloimunização materno-fetal

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Aloimunização materno-fetal 
- a maioria (98%) é devido ao antígeno D do fator Rh e 2% a antígenos atípicos como Kell e outros. 
- aloimunização Rh pode levar à hidropsia e óbito fetal ou neonatal e costuma ser mais grave com 
os antígenos D e Kell. 
- gestante com história de hidropsia fetal ou neonatal deve ter solicitado o teste de coombs indireto 
(independente da tipagem do Rh ser + ou -). 
- em gestante com aloimunização deve-se caracterizar muito bem a história obstétrica (antecedente 
do óbito fetal ou neonatal por hidropsia, exsanguineo transfusão neonatal, IG dos eventos) pois a 
conduta depende desses antecedentes. 
DIAGNÓSTICO: 
• Teste de coombs indireto positivo com título > 1/16 para anti-D e qualquer título para outros 
antígenos, especialmente Kell. 
• Dopplervelocimetria da artéria cerebral média (anemia fetal moderada e grave) ou 
amniocentese seriada com espectrofotometria de líquido amniótico. 
CONDUTA: 
Quando se faz diagnóstico, deve-se encaminhar a gestante para os centros de referência para o 
devido acompanhamento da gravidez. 
Todo feto anêmico deve ser transfundido para prevenir hidropsia. Para isso, necessita-se de 
cordocentese e bolsa de sangue específica para esse procedimento. 
A prevenção é administrar imunoglobulina anti-D em mulheres Rh negativo nas seguintes 
situações: 
• Após procedimentos invasivos em gestantes: amniocentese, cordocentese, biópsia de vilo 
corial. 
• Após aborto, gravidez ectópica ou mola hidatiforme 
• Após o parto de mulheres coombs indireto negativo e RN Rh positivo 
• Após sangramento obstétrico com risco de hemorragia feto-materna significativa (placenta 
prévia, por exemplo). 
A administração deve ocorrer em até 72h após o parto ou após o evento obstétrico.

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