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ATO ILICITO

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ATO ILÍCITO
Ato ilícito se manifesta em todas as áreas do direito, podemos dizer que é tudo que viola o ordenamento jurídico, uma ação, omissão voluntária, negligencia ou imprudência que contraria a lei e cause danos a outrem, podendo ser moral ou patrimonial, surge então o dever de indenizar. 
A ilicitude está bem definida no ordenamento. Alguns critérios precisam ser preenchidos para que esta fique caracterizada. A ação ou omissão (dano), o resultado (fato), o nexo causal e a culpa precisam estar presentes no mesmo cenário para que fique caracterizado a ilicitude, e, consequentemente, se defina a responsabilidade civil. 
O abuso de direito é considerado um ato ilícito, pois, consiste em uma atuação excessiva que rompe os limites do direito alheio, podendo ocorrer até mesmo quando uma conduta licita é exercida de maneira imprópria.
O Código Civil prevê algumas situações que não caracterizam ato ilícito. Estas são circunstâncias que afastam o caráter ilícito do ato, justificando a conduta do agente, a legitima defesa, exercício regular de direito e estado de necessidade. Tanto no estado de necessidade como na legitima defesa poderá haver a obrigação de indenizar o dano causado em decorrência própria da lei e nos casos que ela indica. No entanto, quando o ato praticado no exercício regular do direito ultrapassar os limites do exercício regular do direito, o que se chama abuso de direito, que é ato ilícito.
Podendo os atos ilícitos podem ser tipificados em: Contratual quando ocorrer o descumprimento de uma obrigação contratual entre as partes, aquele que descumpriu fica obrigado a reparar o prejuízo por ele causado; e Extracontratuais quando há violação de uma lei penal ou civil onde o dano decorre de um ato ilícito, ou seja, não existe vínculo obrigacional anterior entre agente e vítima (ex.: acidente de trânsito, homicídio, lesão corporal, calúnia).
No Direito Penal, o agende responderá pelas lesões corporais com pena privativa de liberdade ou outra sanção que a lei dispuser. O interesse de punir, no campo penal, é social e coletivo. Pouco importa para o direito penal se houve prejuízo moral ou patrimonial. 
No Direito Civil importa saber quais os reflexos dessa conduta ilícita do agente causador das lesões, determinando o pagamento de uma quantia com o objetivo do reequilíbrio patrimonial, desestabilizado pela conduta do causador do dano.
Quem comete ato ilícito fica obrigado a reparar o dano causado a outrem, (art. 927) indenizando a vítima, seja esse dano material, seja esse dano moral. O dano material são as perdas e danos (arts. 944, 402), é o prejuízo concreto e efetivo (art. 403). O dano moral é o abalo psicológico, é o sofrimento que tira o sono da vítima, não é qualquer aborrecimento do cotidiano (art. 186). 
Por tanto há alguns elementos que pode ser possível a verificação do ato ilícito, como, a conduta pessoal negativa ou positiva se tratando de quando a pessoa faz ou deixa de fazer algo que deveria, o elemento de vontade por meio de dolo ou culpa, e com regras jurídicas que determinam os comportamentos a serem seguidos como um padrão de conduta onde o infrator tem conhecimento da reprovação da atividade comissiva ou omissiva.

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