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AULA 07 - Oxigenoterapia

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Oxigenoterapia Prof. Vinicius Gomes 
Competências 
• Conceituar a necessidade humana básica psicobiológica de oxigenação.
• Conceituar oxigenoterapia.
• Caracterizar o que é um sistema de baixo fluxo e um sistema de alto fluxo na
administração terapêutica de oxigênio.
• Conhecer os dispositivos oxigenoterápicos de baixo fluxo: cânula nasal ou cateter
tipo óculos, cateter nasal, máscara facial simples;
• Características, fluxo de oxigênio recomendado, indicações, contraindicações,
intervenções de enfermagem em sua manutenção e complicações associadas ao
uso.
• Conhecer os dispositivos oxigenoterápicos com sistema de reservatório: máscara
de reeinalação parcial e máscara de não reeinalação - características, fluxo de
oxigênio recomendado, indicações, contraindicações, intervenções de
enfermagem em sua manutenção e complicações associadas ao uso.
Competências
• Determinar os possíveis problemas de enfermagem associados ao
comprometimento da necessidade humana básica psicobiológica de
oxigenação, considerando o uso dos dispositivos oxigenoterápicos.
• Determinar os cuidados de enfermagem associados ao
comprometimento da necessidade humana básica psicobiológica de
oxigenação, considerando o uso dos dispositivos oxigenoterápicos.
Necessidade humana básica de Oxigenação
• Conceito: Promoção de meios para que a função de oxigenação se 
processe nas condições mais próximas possíveis das normais.
Exemplos de aplicação(cuidados): 
Favorecer a renovação de ar nos pulmões do paciente. 
Proporcionar um ambiente com movimento e renovação do ar. 
Administrar oxigênio por cateter, mascara, tenda ou outros métodos. 
Ensinar exercícios respiratórios ao paciente.
O sistema respiratório
• Qual a função do oxigênio para o corpo? 
O oxigênio é necessário para sustentar a vida.
Os sistemas cardíaco e respiratório fornecem as demandas de oxigênio do
corpo.
O sangue é oxigenado através dos mecanismos de ventilação, perfusão e
transporte de gases respiratórios.
O’s reguladores neurais e químicos controlam a frequência e a
profundidade da respiração em resposta às novas demandas de oxigênio do
tecido.
O sistema cardiovascular fornece os mecanismos de transporte para
distribuir o oxigênio para as células e tecidos do corpo.
Anatomia do sistema respiratório
Conceitos importantes na Fisiologia do 
sistema respiratório
• Ventilação: é o processo de mover os gases para dentro e para fora dos
pulmões. Requer coordenação das propriedades musculares e elásticas do
pulmão e do tórax.
• Músculo principal da respiração: Diafragma. Este é inervado pelo nervo
frênico, que sai da medula espinhal na quarta vértebra cervical.
• Perfusão: refere-se à capacidade do sistema cardiovascular para bombear o
sangue oxigenado para os tecidos e retornar o sangue desoxigenado para
os pulmões.
• Difusão: responsável para mover os gases respiratórios de uma área para
outra por gradientes de concentração. Para a troca de gases respiratórios
ocorrer, os órgãos, os nervos e os músculos da respiração precisam estar
intactos; e o sistema nervoso central precisa ser capaz de regular o ciclo
respiratório.
Conceitos importantes na Fisiologia do 
sistema respiratório
• Inspiração: processo ativo, estimulado pelos receptores químicos na
aorta.
• Expiração: processo passivo que depende das propriedades do
recolhimento elástico dos pulmões, exigindo pouco ou nenhum
trabalho muscular.
• Surfactante: é uma substância química produzida nos pulmões para
manter a tensão da superfície dos alvéolos e evitar que eles entrem
em colapso (Atelectasia).
Anatomia e Fisiologia do sistema respiratório
A hematose (troca gasosa ou 
difusão) entre o gás carbônico 
e o oxigênio ocorrem no 
interior dos alvéolos. Para 
que haja a perfusão tecidual, 
ou seja, a irrigação dos 
tecidos com sangue 
oxigenado é preciso que o 
sistema cardiovascular realize 
a função de bombear este 
sangue até os pulmões. 
Principais fatores que afetam a oxigenação
Circulação
Ventilação
Perfusão
Transporte
Todos podem sofrer influencia de 
fatores: 
1-Fisiológicos;
2- Desenvolvimento;
3- Estilos de vida;
4- Ambiental;
Fatores fisiológicos que afetam a respiração
Diminuição do transporte de 
oxigênio.
Exemplo: Anemia e inalação de 
monóxido de carbono (MC). 
Hipovolemia.
Exemplo: choque e desidratação.
Concentração de oxigênio 
inspirado diminuída.
Exemplo: Obstrução de vias aéreas 
superiores (Diminuição do O2 
ambiental em altas altitudes e 
hipoventilação em overdose de 
drogas).
Taxa metabólica elevada. Ou seja, 
demanda elevada de oxigênio.
Exemplo: exercícios físicos, 
gestação.
Fatores que afetam o movimento da parede 
torácica na respiração
Gravidez
Obesidade: volumes 
pulmonares reduzidos do 
tórax inferior pesado e 
abdômen, sobretudo quando 
na posição reclinada e 
deitada. 
Anormalidades 
musculoesqueléticas.
Exemplos: Traumas, doenças 
musculares e doenças do 
SNC.
Trauma.
Exemplo: Pacientes com 
incisões cirúrgicas torácicas e 
abdominais; pacientes em 
uso de opioides (atinge 
centro respiratório).
Alterações do Sistema 
Nervoso Central (SNC)
Exemplos: doenças ou 
traumas da medula, afetando 
os nervos intercostais não 
somente o frênico.
Fatores relacionados a doença crônica que 
afetam na respiração
Hipoventilação.
Exemplo: Paciente com 
DPOC.
Hiperventilação.
Exemplo: Ansiedade 
aguda, febre, 
desequilíbrios ácido-
básicos.
Hipóxia
Exemplo: Diminuição de hemoglobina, 
diminuição do nível de oxigênio inspirado, 
diminuição da perfusão de oxigênio, 
diminuição da perfusão de oxigênio nos 
alvéolos. 
Fatores relacionados ao funcionamento 
cardíaco que afetam na respiração
Alterações do 
ritmo cardíaco.
Exemplo: Arritmias.
Infarto agudo do 
miocárdio.
Principais sinais e sintomas de uma paciente com 
necessidade de oxigenação em desequilíbrio
• Experiência sensorial desagradável. Avaliar localização, intensidade, duração e irradiação.
Dor
• Perda de resistência. Geralmente associada a alterações cardiopulmonares.
Fadiga
• Falta de ar associada a hipóxia.
Dispneia
Batimento de asa de nariz
Principais sinais e sintomas de uma paciente com 
necessidade de oxigenação em desequilíbrio
• Expulsão súbita e audível de ar dos pulmões
Tosse
• Um som musical agudo causado pelo movimento de alta velocidade do ar através de um 
estreitamento das vias aéreas.
Chiado
Retrações: fúrcula, diafragmática, intercostal.
Queda de saturação de oxigênio e cianose.
Qual a conduta inicial para ajudar nessa 
demanda de oxigênio?
Oxigenioterapia
Conceito: é a 
administração de 
oxigênio em 
concentrações maiores 
que a existente no ar 
ambiente. 
Concentração de oxigênio na atmosfera
Qualquer situação em que seja 
ofertado acima de 21% oxigênio 
é considerado uma terapia com 
oxigênio.
Critérios para indicação de oxigenioterapia-
Segundo Sociedade Brasileira de Pneumologia 
PaO2 menor que 55mmHg ou SaO2 igual ou inferior a 88% em ar 
ambiente
PaO2 igual a 56-59mmHg ou SaO2 igual a 89% em associação a 
cor pulmonale, edema por insuficiência cardíaca e hematócrito 
menor que 56%.
Modalidades de Oxigenioterapia não invasivas
Baixo Fluxo
• Oferta um volume de
oxigênio menor que o
fluxo inspiratório do
paciente- geralmente
de 1 a 10litros; FiO2
baixa e variável
• Óculos nasal, cateter
nasal e máscara facial.
Sistema de reservatório
• Coletam e armazenam
oxigênio entre as
inspirações do
paciente. O paciente
utiliza o suprimento da
reserva quando o fluxo
inspiratório for maior
que o fluxo de O2.
• Máscara de reinalação
parcial e não
reinalante.
Alto Fluxo
• Fornece volume de
oxigênio igual ou
acima do fluxo
inspiratório do
paciente; FiO2 alta.
• Máscara de Venturi
Fração inspirada de oxigênio: FiO2
A Fração inspirada de oxigênio (FiO2 ) é um parâmetro de ventilação
mecânica frequentemente utilizado para otimizar a oxigenação
tecidual. Entretanto, um ajuste inadequado da FiO2 pode causar
hipóxia ou hiperoxia e, consequentemente, efeitos nocivos ao
organismo
Tiposde dispositivos de baixo fluxo
• Cânula e cateter nasal
Características: material simples que demanda fonte de
oxigênio, circuito de conexão, umidificador com água e
fluxômetro. Permite que o paciente converse, coma.
Fluxo: 1 a 6 litros.
Indicações: Quando o paciente requer quantidade média ou
baixa de oxigênio
Contra-indicações: paciente com demanda elevada de
oxigênio.
Intervenções de enfermagem: avaliar a cânula de acordo com
o tamanho do paciente. Higienizar o material com álcool 70%.
Trocar o sistema sempre que necessário.
Complicações: formação de crostas que podem obstruir o
fluxo de oxigênio. Cefaléia e ressecamento de mucosa.
Tipos de dispositivos de baixo fluxo
• Máscara facial
Características: fonte de oxigênio, fluxômetro, frasco
umidificador com água e circuito de conexão.
Fluxo: 5 a 12 litros.
Indicações: Quando o paciente requer quantidade de
oxigênio acima de 40% de FiO2. Máscara simples libera
menor concentração de oxigênio.
Contra- indicações: paciente com demanda elevada de
oxigênio.
Intervenções de enfermagem: manter decúbito elevado em
30 a 45º e auxiliar na alimentação e repouso.
Complicações: Retirar o acúmulo de água no interior do
circuito sempre que necessário. Dificulta para beber, comer e
se comunicar.
Dispositivos de reservatório
• Máscara de inalação parcial
Características: não contém válvulas. Durante a inspiração, o oxigênio flui
para o interior da máscara e passa diretamente ao paciente e durante a
expiração parte do ar é armazenado na bolsa. Como não existe válvula
separando a máscara da bolsa, parte do gás expirado pelo paciente
também entra nesta, o que não acontece com as máscaras que possuem
válvulas.
Fluxo: 5 a 12 litros. FiO2 60- 80%.
Indicações: Quando o paciente requer quantidade de oxigênio acima de
40% de FiO2.
Intervenções de enfermagem: manter decúbito elevado em 30 a 45º e
auxiliar na alimentação e repouso. Observar padrão de respiração.
Complicações: Esquenta a face. Adaptação ruim. Retirar para alimentação.
Dispositivos de reservatório
• Máscara não - reinalante
Características: impede a reinalação através de válvulas unidirecionais. Uma válvula
inspiratória se encontra no topo da bolsa, enquanto as válvulas expiratórias cobrem
as portas de expiração sobre o corpo da máscara. Durante a inspiração, uma leve
pressão negativa fecha as válvulas expiratórias, impedindo a diluição aérea; ao
mesmo tempo, a válvula inspiratória localizada no topo da bolsa se abre fornecendo
oxigênio ao paciente. Durante a expiração, a ação da válvula reverte à direção do
fluxo; uma pressão positiva discreta fecha a válvula inspiratória, impedindo que o
gás expirado entre na bolsa.
Fluxo: FiO2 de até 90%.
Indicações: Quando o paciente requer quantidade de oxigênio elevada. Fácil
utilização.
Contra- indicações: pacientes agitados e dispneicos.
Intervenções de enfermagem: manter decúbito elevado em 30 a 45º.
Posicionamento adequado.
Complicações: Não possui reinstalação de oxigênio expirado. Necessário retirar para
alimentação.
Dispositivo de alto fluxo
• Máscara de Venturi
Características: Método mais eficaz para liberar a concentração necessária de oxigênio sem
considerar a profundidade ou frequência da respiração. Quanto menor for o diâmetro
deste, maior a velocidade do fluxo e maior quantidade de ar arrastado. A máscara possui
um orifício de jato ou bocal em torno do qual se encontra uma porta de arrastamento. O
corpo da máscara possui várias portas largas que permitem o escape tanto do fluxo
excessivo do dispositivo quanto do gás expirado pelo paciente.
Fluxo: FiO2 de até 90%.
Indicações: quando o paciente apresenta respiração ruidosa. Ou saturações menores que
88% em baixo fluxo. Não resseca mucosas.
Contra- indicações: pacientes com demandas baixas de oxigênio.
Intervenções de enfermagem: Não ocluir o anel de arrastemento; Titular o fluxo em Lpm
compatível com a FiO2 de cada compartimento (24% a 50%).
Complicações: Pressão facial; necessário retirar para alimentação.
Dispositivo de alto fluxo
Máscara de Venturi
Oxigenioterapias: vídeos
• https://www.clinicalskills.com.br/MediaPlayer/video_player.aspx?D=S
pATD%2bWnl3eY3OWW1a08bA%3d%3d
https://www.clinicalskills.com.br/MediaPlayer/video_player.aspx?D=SpATD%2bWnl3eY3OWW1a08bA%3d%3d
Complicações comuns da oxigenioterapia
Ruptura da integridade da pele;
Ressecamento de mucosa
Epistaxe: infecção secundária a mucosa nasal;
Toxicidade do oxigênio: pode ocorrer quando utilizadas frações inspiradas de oxigênio acima de 50% por 
longos períodos. Recomenda-se o menor fluxo de oxigênio necessário para manter a SaO2 adequada.
Toxicidade do oxigênio
O oxigênio pode causar lesões pulmonares e sistêmicas quando administrado em altas
concentrações ou por um período prolongado de tempo. Dessa maneira, os pacientes com
doenças respiratórias crônicas que dependem de oxigenioterapia por longo prazo e aqueles
que necessitam de ventilação mecânica prolongada podem estar mais expostos a esses
riscos. Considerando-se que o tratamento adequado da hipoxemia depende primeiramente
de uma compreensão fisiopatológica satisfatória de todos os mecanismos envolvidos,
concentrações desnecessárias de oxigênio podem ser utilizadas em determinadas situações
sem que a real causa da hipoxemia seja efetivamente corrigida.
Principais problemas de enfermagem relacionados
ao desequilíbrio da NHB oxigenação e uso de
dispositivo
Valentina, 10 Dias de vida, 
apresenta desconforto 
respiratório adaptativo, em 
uso de cateter nasal, 
apresenta Necrose de septo.
Brad Pit, 35 anos, tabagista. Pós 
operatório cardíaco em uso de 
cateter nasal. Apresenta mucosa 
nasal com ressecamento. 
Pietro, 6 anos, em quadro de 
broncoespasmo, em uso de 
máscara não reinalante. 
Apresenta hiperemia em face e 
dor.
Dona Mafalda, 42 anos, obesa 
mórbida, apresenta respiração 
encurtada, em uso de cateter 
nasal, apresenta sangramento 
nasal
Senhor Cipriano, 81 anos, 
portador de DPOC, em uso de 
máscara de Venturi. Apresenta 
dificuldade para se alimentar 
sozinho.
Referências
• Fundamentos de Enfermagem, 41: Oxigenação| Patricia A. Potter,
Patricia A. Stockert, Anne Griffin Perry, Amy M. Hall and Wendy R.
Ostendorf,https://www.evolution.com.br/epubreader/978853528826
1
• Unasus. Programa Multicêntrico de qualificação profissional em
atenção domiciliar a distância.
Prof. Vinicius Gomes
viniciusgomes@uni9.pro.br

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