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diagnostico diferencial de dor toracica

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Marcela Barbosa Hércules 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DOR 
TORÁCICA 
QUEM É O PACIENTE? 
Sexo 
Idade 
Antecedentes pessoais 
Medicamentos – ACO etc 
Malignidade 
 
 
Localização: mão espalmada – aponta com dedo 
Tipo: aperto – queimação – rasgando 
Irradiação: MSE – dorso 
Início súbito – piora progressiva 
Intensidade 
Náuseas – sudorese – sincope 
Fatores de melhora e piora 
Padrão de recorrência 
Fenômenos que acompanham 
Evolução 
INSPEÇÃO 
Fácies: calmo? Inquieto? Muito inquieto? 
Sudorese? Taquipneia? Dispneia? 
Simetria 
Turgência jugular? 
PALPAÇÃO 
Pulsos 
Abdome 
Crepitação 
PRECUSSÃO 
Maciço 
Timpânico 
AUSCULTA 
MV reduzidos? Abolido? 
Sopros? 
Estertores? 
B3-B4 
DOR À PALPAÇÃO NÃO EXCLUI SCA 
EXAMES BÁSICOS 
Eletrocardiograma 
RX de tórax 
Marcela Barbosa Hércules 
Laboratoriais 
PELE 
HERPES-ZOOSTER 
Dor em queimação prolongada com distribuição em 
dermátomo – rash vesicular. 
SUBCUTÂNEO 
CELULITE 
MUSCULAR 
Esforço muscular ou trauma. 
OSSO-CARTILAGEM 
COSTOCONDRITE – SINDROME DE TIETZE 
Início súbito de dor intensa e fugaz – reprodução pela 
pressão sobre a articulação afetada; possíveis edema e 
inflamação loca. 
DOENÇA DO DISCO CERVICAL 
Início súbito de dor fugaz. Possivelmente reproduzida pelo 
movimento do pescoço. 
PLEURA 
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO 
Início súbito de dor pleurítica unilateral, sobre área 
envolvida – associada a dispneia e sinais de instabilidade. 
PLEURITE 
Dor pleurítica, geralmente breve, sobre a área envolvida. 
Dor pleurítica e lateral à linha média, associada a dispneia. 
PULMÃO E SEUS VASOS 
HIPERTENSÃO PULMONAR 
Pressão torácica subesternal, exacerbada pelo esforço. Dor 
associada à dispneia e a sinais de hipertensão pulmonar. 
EMBOLIA PULMONAR 
Início súbito de dispneia e dor, geralmente pleurítica, com 
infarto pulmonar. Dispneia, taquipneia, taquicardia e sinais 
de insuficiência cardíaca. 
TRAQUEOBRONQUITE 
Desconforto em queimação, na linha media, pode estar 
associada à tosse. 
ESÔFAGO 
REFLUXO ESOFÁGICO 
Desconforto em queimação subesternal e epigástrica, de 
dez a 60 minutos. Agravados com a má alimentação. 
RUPTURA ESOFÁGICA 
AORTA 
DISSECÇÃO AGUDA DE AORTA 
Dor excruciante, lacerante, de inicio abrupto, na parte 
anterior do tórax, frequentemente se irradiando para o 
dorso. Geralmente em um contexto de hipertensão ou de 
um distúrbio subjacente do tecido conjuntivo, como 
síndrome de Marfan. 
PERICÁRDIO 
PERICARDITE 
Dor aguda e pleurítica agravada com mudanças na posição 
de duração variável. Atrito pericárdico. 
TAMPONAMENTO CARDÍACO 
MIOCÁRDIO 
SCA 
QUADRO CLÍNICO 
As medidas iniciais para estabilização incluem 
monitorização cardiaca, obtenção de acesso venoso e 
oxigênio suplementar. Durante o exame físico deve-se 
realizar o ECG de 12 derivações, com o resultado em, no 
máximo, 10 minutos da entrada no OS. No exame-fisico, a 
verificação da PA em ambos membros superiores e a 
avaliação dos pulsos arteriais na região das ilíacas e das 
carótidas. 
Pode classificar a dor torácica conforme a probabilidade de 
estar associada a evento isquêmico miocárdico, assim: 
A: dor definitivamente anginosa, a despeito de exames 
complementares; 
B: dor provavelmente de origem isquêmica, necessitando 
de comprovação diagnóstica subsidiária. 
C: dor provavelmente de origem não isquêmica. 
D: dor definitivamente não isquêmica. 
 
Marcela Barbosa Hércules 
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDA 
Pode ser classificada como: angina típica com dor 
característica, provocada por esforço, e aliviada com nitrato 
ou repouso; angina atípica, com duas características citadas 
na angina típica; e dor torácica não cardíaca, com uma ou 
nenhuma das características citadas. 
Meia idade ou idoso 
Cheio de FR CV 
DOR ANGINOSA 
Dor em pressão, aperto, constritiva ou em peso, com 
duração usual de alguns minutos e a localização é 
usualmente retroesternal, podendo ocorrer, ainda, no 
ombro, no epigástrio, na região cervical, dorso e 
mandíbulas. 
Os fatores desencadeantes mais frequentes são esforço 
físico e o estresse emocional. 
É caracteristicamente aliviada ao repouso ou com nitrato. 
Em algumas situações, podem acontecer os chamados 
sintomas equivalentes a isquemia, como desconforto 
torácico, dispneia, broncoespasmo e diaforese. 
A dor anginosa, também, pode ser reproduzida pela 
estenose aórtica, que apresenta a tríade de sincope, angina 
e dispneia ou sintomas de insuficiência cardíaca. 
PNEUMOTÓRAX 
Homens possuem 3-6x mais chance – altos e magros 
(BLEBS) 
Tabagismo 
DPOC 
CA de pulmão 
Endometriose – pneumotórax catamenial 
Dor ipsilateral, de inicio súbito, surge em repouso e 
ventilatório dependente 
EXAME FÍSICO 
Taquipneia – dispneia 
Tosse 
Redução da expansibilidade 
Timpanismo 
MV reduzido ou abolido 
RX DE TÓRAX – sem trama pulmonar 
ECG – nada muito chamativo, pode ter taquicardia sinusal 
USG – sinal da estratosfera 
 
HOMEM, LONGILIENO, TABAGISTA, DOR TORACICA SUBITA 
E DISPNEIA. 
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR 
Homens e mulheres 
Incidência aumenta com a idade 
ACO + tabagismo 
Malignidade 
Cirurgia recente 
Viagem recente 
Obesidade 
Dor de início súbito e dor torácica ventilatório dependente 
Dispneia súbita – tosse – hemoptise – sincope 
Taquipneia – taquicardia – queda de saturação – edema 
assimétrico de membro inferior 
ECG: taquicardia sinusal 70% ; 10% S1Q3T3 e SVD (inversão 
de onda T V1 a V3) 
 
Marcela Barbosa Hércules 
 
D-dímero: paciente de risco baixo ou intermediário – 
maiores de 50 anos: multiplicar a idade por 10 para ver 
limite máximo do resultado do exame. 
Troponina e BNP: disfunção do ventrículo direito. 
Não solicitar D-dimero para pacientes com alto risco de TEP 
RX de tórax // TC de tórax 
ROTURA ESOFÁGICA 
A rotura de esôfago acontece após trauma local ou vômitos 
intensos, principalmente após ingestão de bebida alcoólica 
aguda. A dor é intensa, retroesternal ou no andar superior 
do abdome, geralmente acompanhada de um componente 
pleurítico à esquerda. O diagnostico pode ser sugerido pela 
presença de pneumomediatisno, e em torno de um terço 
dos casos apresenta enfisema subcutâneo. 
Pode ter febre, taquipneia, taquicardia, hipotensão, 
enfisema subcutâneo. 
 
Dor súbita, excruciante, forte intensidade, vômitos e 
enfisema subcutâneo. 
DISSECÇÃO AGUDA DE AORTA 
 
Homens 
Hipertensos 
Sindrome de marfan 
Sindrome de Ehlers-Danlos 
Valva aórtica bicúspide – CoAo 
Sífilis 
Arterite de Takayasu - vasculite 
Dor torácica abrupta e de forte intensidade, principalmente 
de pontadas agudas, pode irradiar para dorso. 
Pode ser acompanhada por insuficiência cardíaca, 
principalmente secundaria à insuficiência aórtica aguda, ou 
por sangramento para o saco pericárdico com 
tamponamento e choque. Dependendo da extensão da 
dissecção, pode ocorrer oclusão arterial aguda de membros 
ou renal e mesentérica. 
Palpação de pulsos/PA – considera-se assimetria com 
diferença de 15 mmHg entre os membros 
Sopro diastólico – insuficiência aórtica 
Hipertensão 
Taquicardia 
Pode apresentar IAM: cornaria direita 
AVE: carótida comum. 
DEFICIT FOCAL COM DOR EM CORAÇÃO = DISSECÇÃO 
AGUDA DE AORTA/CARÓTICA 
Tamponamento cardíaco: hipofonese de bulhas, turgência 
jugular e hipotensão arterial. 
Marcela Barbosa Hércules 
 
Ecocardiograma 
CLASSIFICAÇÃO DE STANFORD 
Tipo A: envolve a aorta ascendente. 
Tipo B: não a envolve. 
CLASSIFICAÇÃO DE DEBAKEY 
Composta pelos tipos 1: dissecção da aorta ascendente e 
descendente. 
Tipo 2: dissecção da aorta ascendente. 
Tipo 3: dissecção da aorta descendente. 
TRATAMENTO 
Monitorização, acesso venoso, oxigênio e coleta de sangue. 
Meta: FC menor que 60 bpm – usar metropolol 5mg IV, em 
3 a 5 minutos. 
Meta da PAS: 100 a 110 mmHg – utilizar nitroprussiato de 
sódio, 0,3 a 0,5 mg/kg/min, com aumento de 0,5 acada três 
a cinco minutos. 
Pode ser usado morfina 2 a 4mg. 
Solicitar avaliação cirúrgica.

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