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Universidade de Brasília – UnB Faculdade UnB Gama – FGA Engenharia de Energia Curvas de Potência Turbina Indalma Brasília, DF 2018 Evelyn Thiara Dieter, Gabriela de Oliveira Volpato, Lorenna Karolinny Araujo Marques, Paulo Henrique Alves dos Reis, Tainara da Silva Costa Curvas de Potência Turbina Indalma Universidade de Brasília – UnB Faculdade UnB Gama – FGA Orientador: Prof. Danilo Dos Santos Oliveira Brasília, DF 2018 Autores Nome Matrícula Paulo Henrique Alves dos Reis 10/0118640 Lista de ilustrações Figura 1 – Esquemático da bancada do laboratório de termo fluidos. Fonte:(OLIVEIRA, 2014). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Figura 2 – Instrumentos para medição. Fonte:(TAVARES, 2014). . . . . . . . . . . 8 Figura 3 – Vertedor triangular. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Figura 4 – Curvas de potência da turbina Indalma. . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Figura 5 – Curvas de rendimento da turbina Indalma. . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Figura 6 – Curva de valores médios de potência da turbina Indalma. . . . . . . . . 13 Figura 7 – Curva de valores médios de rendimento da turbina Indalma. . . . . . . 14 Lista de tabelas Tabela 1 – Valores medidos e calculados para o ensaio 1. . . . . . . . . . . . . . . 11 Tabela 2 – Valores medidos e calculados para o ensaio 2. . . . . . . . . . . . . . . 11 Tabela 3 – Valores medidos e calculados para o ensaio 3. . . . . . . . . . . . . . . 12 Sumário 1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2 MATERIAIS E MÉTODOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 2.1 Medição de Pressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 2.2 Medição de Vazão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 2.3 Medição de Rotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 2.4 Medição do Torque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 4 CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 6 1 Introdução A água é o recurso natural mais abundante na Terra recobrindo a maior parte de sua superfície, ela é uma fonte de energia renovável que através das centrais hidrelétricas transformam a energia contida na água em energia elétrica. A energia hidrelétrica é aquela obtida pelo aproveitamento do fluxo das águas em uma usina hidrelétrica sob a forma de energia potencial em um reservatório por meio da construção de uma barragem ou desvio do rio. A água da barragem é conduzida por atrvés de um contudo até a casa de máquinas o qual aciona um elemento chamado turbina (ANEEL, 2008). As turbinas são máquinas que extraem energia de uma corrente de fluido denomi- nado fluido de trabalho. Segundo o fluido de trabalho elas podem ser turbinas hidráulicas (água), turbinas eólicas (ar) ou turbinas a vapor e a gás. A conversão de energia é feita por meio de um conjunto de lâminas integradas ao eixo da turbina chamado de roda ou rotor. São utilizadas para acionar sistemas mecânicos ou para acionar geradores de energia elétrica que desempenham um papel muito importante na geração de energia em todo o mundo (ALÉ, 2010). A capacidade de geração de energia está diretamente ligada ao desenvolvimento de uma sociedade, quanto maior a capacidade de geração maior o desenvolvimento social, econômico e tecnológico. No Brasil o acesso a energia elétrica não está presente em todos os lugares, de acordo com o CENSO 2010, na região Norte 24% das pessoas ainda não pos- suem acesso à eletricidade (OLIVEIRA, 2014). Nos locais isolados, as longas distâncias, dificuldades de acesso e a baixa quantidade de consumidores torna difícil o antedimento de eletricidade por meio das redes de transmissão e distribuição convencionais. Nesse sen- tido, é imprescindível o desenvolvimento e implementação de pequenos aproveitamentos hidroenergéticos de baixo custo e manutenção nestes locais. A turbina utilizada neste trabalho surge como uma opção viável para os problemas encontrados em lugares isolados, ela é uma turbina de reação de um tipo não convenci- onal, fabricada pela Indalma, uma empresa situada na região amazônica em Santarém no Estado do Pará com desenvolvimento empírico a partir de uma turbina Francis. Esta turbina possui um rotor classificado como centrípeta-axial sendo uma geometria não con- vencional. A caixa espiral possui secção triangular e desprovida de pás diretrizes e sistema de regulação, sua fabricação é muito simples e robusta, fabricada quase artesanalmente, o que faz com que seu preço seja abaixo do mercado se comparado com outras máquinas equivalentes (OLIVEIRA, 2014; FILHO; LEMOS; NOGUEIRA, 2017). Capítulo 1. Introdução 7 1.1 Objetivos Este trabalho tem por objetivo principal a obtenção das curvas de potência da turbina Indalma presente no laboratório de termo fluidos. 8 2 Materiais e Métodos Para obtenção dos resultados deste trabalho foi utilizado o laboratório de termo fluidos da Faculdade do Gama (FGA) que possui um arranjo de simulação de um aprovei- tamento hidrelétrico. A Figura 1 mostra o desenho esquemático presente no laboratório. Figura 1 – Esquemático da bancada do laboratório de termo fluidos. Fonte:(OLIVEIRA, 2014). De acordo com a Figura 1 a numeração correspondente aos equipamentos pode ser identificada como: 1. Inversor de frequência WEG CFW09; 2. Motor WEG de 60Hz trifásico, 1750rpm e 25 CV; 3. Bomba Hidráulica KSB ETAN100-250; 4. Turbina Indalma com diâmetro de entrada e de saída de 4"; 5. Reservatório com capacidade de 1.000 L; 6. Medidores de pressão; 7. Válvulas manuais para regulação auxiliar de pressão; 8. Vertedor triangular; Capítulo 2. Materiais e Métodos 9 9. Células de carga marca; 10. Freio de Prony; 11. Saída da turbina onde se conecta os difusores. 2.1 Medição de Pressão As medições de pressão foram realizadas por meio de um manômetro instalado a montante da turbina e colunas d’água a jusante, dessa forma foi possível determinar os valores de altura de queda livre. A Figura 2 mostra os instrumentos analógicos de medição utilizados. (a) Manômetro. (b) Colunas d’água. Figura 2 – Instrumentos para medição. Fonte:(TAVARES, 2014). Para realização deste experimento a rotação da bomba foi configurada de forma que a pressão observada no manômetro da Figura 2a fosse de 3 mca. 2.2 Medição de Vazão O vazão volumétrica foi determinada pelo método do vertedor triangular conforme a norma ABNT NBR 13.403. Segundo a norma este método de medição oferece maior precisão para vazões menores do que 30 L/s verificadas neste trabalho. A Figura 3 mostra o desenho esquemático do vertedor triangular. Capítulo 2. Materiais e Métodos 10 H h d Le Figura 3 – Vertedor triangular. Para o vertedor presente no laboratório de termo fluídos procura-se determinar a distância mínima necessária para que a água chegue no local de medição sem turbulência. Dessa forma a equação 2.1 relaciona as variáveis do vertedor, sendo 𝐿𝑒 a distância a ser determinada. 𝐿𝑒 𝑑 = 4, 4𝑅 1 6 𝑒 (2.1) Considerando a vazão máxima da boma no laboratório, o valor de 𝐻 é calculado pela equação a seguir: 𝑄 = 1, 4𝐻 52 (2.2) 𝑄𝑚á𝑥 = 184 𝑚3/𝑠 = 51 𝐿 51, 11 · 10−3 𝑚3/𝑠 1, 4 = 𝐻 2,5 𝐻 = 5 √︁ (36, 50 · 10−3)2 = 26, 60 𝑐𝑚 O diâmetro hidráulico (𝐷𝐻) é a equivalência entre os dutos com área de seção circular e outras formas de áreas de seção. Com isso pode-se calcular o diâmetro hidráulico do vertedor triangular como: 𝐷𝐻 = 4𝐴 𝑃 (2.3) 𝐷𝐻 = 4(26, 60 + 19) · 65 2(26, 60 + 19 + 65) = 4 · 2964 221, 2 = 53, 6 𝑐𝑚 Capítulo 2. Materiais e Métodos 11 Pela equação da vazão determina-se a velocidade do fluido: 𝑉 = 𝑄 𝐴 (2.4) 𝑉 = 51, 11 · 10 −3 𝜋 (53,6) 2 100 = 56, 66 · 10−3 𝑚/𝑠 O número de Reynolds é determinado como:𝑅𝑒 = 𝑉 𝐷𝐻 𝜈 (2.5) 𝑅𝑒 = 56, 66 · 10−3 𝑚/𝑠 · 0, 536 𝑚 1 · 10−6 𝑚2/𝑠 = 30.369, 76 Por fim, a distância necessária para uma medição sem turbulência da água é cal- culada como: 𝐿𝑒 = 0, 536 · 4, 4(30.369, 76) 1 6 = 13, 17 𝑚 Dado o grande tamanho do vertedor e sua incapacidade de construção no momento do experimento, a medição da vazão foi otimizada por meio de um anteparo no meio do vertedor para reduzir a velocidade e os vórtices da água e assim obter medidas mais concisas. Da mesma forma para otimizar a medição foi utilizado um difusor cilíndrico com tronco cônico na saída da turbina diminuindo consideravelmente a agitação da água. 2.3 Medição de Rotação A medição da rotação foi realizada por meio de um Tacômetro digital que possui um acessório capaz de girar a mesma velocidade do eixo da turbina e assim determinar sua rotação. 2.4 Medição do Torque A medição do torque foi realizada por meio de um freio mecânico de Prony ins- talado na bancada utilizando duas balanças analógicas e uma cinta no eixo da turbina. Neste arranjo a cinta é tangente ao cilindro e o movimento de rotação no eixo produz uma carga na balança, de forma que o torque pode ser calculado como (OLIVEIRA, 2014): 𝜏 = 𝑟(𝐹1 − 𝐹2) (2.6) Sendo 𝑟 o raio da cinta, 𝐹1 e 𝐹2 as leituras das células de carga. Tendo conhecimento do torque e da rotação é possível determinar a potência de eixo da turbina. 12 3 Resultados e Discussões A partir dos quatro ensaios realizados, sendo um deles descartado, obteve-se os dados apresentados nas Tabelas 1, 2 e 3. Tabela 1 – Valores medidos e calculados para o ensaio 1. Vertedouro Base [mm] Vertedouro (mm) Queda entrada (m) Man U esquerda (cm) Man. U direita (cm) B1 [kg] B2 [kg] n [rpm] 317 127 3,00 84 104 0 0 1225 326 136 3,00 94,4 95,5 1 2,5 974 336 146 3,00 103 90 1,25 4,5 720 339 149 3,00 102 90,5 2 6 530 340 150 3,00 101,5 90,5 3 7 470 340 150 3,00 102 89,5 5,75 11 340 342 152 3,00 99,5 93,5 6,25 11,5 70 Q P out (m) F1-F2 w [rad/s] Phidraulico [W] Pmed [W] 𝜂 0,0081 0,20 0,00 128,22 223,25 0 0,0% 0,0095 0,01 14,72 101,95 280,01 105 37,5% 0,0114 -0,13 31,88 75,36 350,13 168 48,0% 0,0120 -0,12 39,24 55,47 366,62 152 41,6% 0,0122 -0,11 39,24 49,19 372,21 135 36,3% 0,0122 -0,13 51,50 35,59 374,00 128 34,3% 0,0126 -0,06 51,50 7,33 378,55 26 7,0% Tabela 2 – Valores medidos e calculados para o ensaio 2. Vertedouro Base [mm] Vertedouro (mm) Queda entrada (m) Man U esquerda (cm) Man. U direita (cm) B1 [kg] B2 [kg] n [rpm] 314 124 3,00 84 104 0 0 1217 326 136 3,00 91,5 98 1 2 1073 330 140 3,00 96 94 1 3 948 334 144 3,00 100,5 91 1,5 4,5 799 339 149 3,00 100,5 90 1,75 5,5 640 338 148 3,00 100 90 2,5 6,5 520 337 147 3,00 101 90,5 1 5,75 420 Q P out (m) F1-F2 w [rad/s] Phidraulico [W] Pmed [W] 𝜂 0,0077 0,20 0,00 127,38 210,30 0 0,0% 0,0095 0,07 9,81 112,31 274,95 77 28,0% 0,0103 -0,02 19,62 99,22 304,18 136 44,8% 0,0110 -0,10 29,43 83,63 334,48 172 51,5% 0,0120 -0,11 36,79 66,99 365,45 172 47,2% 0,0118 -0,10 39,24 54,43 358,77 149 41,7% 0,0116 -0,11 46,60 43,96 353,31 143 40,6% Capítulo 3. Resultados e Discussões 13 Tabela 3 – Valores medidos e calculados para o ensaio 3. Vertedouro Base [mm] Vertedouro (mm) Queda entrada (m) Man U esquerda (cm) Man. U direita (cm) B1 [kg] B2 [kg] n [rpm] 317 127 3,00 84 104 0 0 1220 330 140 3,00 97 94 1 3 950 335 145 3,00 101 92,5 1,9 4 830 338 148 3,00 101,5 90 1,8 5 680 340 150 3,00 102 90 2 5,5 610 342 152 3,00 102 90,5 2,25 6 530 338 148 3,00 101 90,5 2,25 7 407 Q P out (m) F1-F2 w [rad/s] Phidraulico [W] Pmed [W] 𝜂 0,0081 0,20 0,00 127,69 223,25 0 0,0% 0,0104 -0,03 19,62 99,43 308,23 137 44,3% 0,0113 -0,09 20,60 86,87 342,60 125 36,6% 0,0119 -0,12 31,39 71,17 364,11 156 43,0% 0,0123 -0,12 34,34 63,85 377,14 153 40,7% 0,0127 -0,12 36,79 55,47 389,21 143 36,7% 0,0119 -0,11 46,60 42,60 362,94 139 38,3% De acordo com os valores calculados nas Tabelas 1, 2 e 3, foram plotados os gráficos das Figuras 4, 5, 6 e 7. 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 P o tê n c ia ( W ) Rotação (RPM) Figura 4 – Curvas de potência da turbina Indalma. Capítulo 3. Resultados e Discussões 14 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 0 10 20 30 40 50 60 Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 Rotação (RPM) R e n d im e n to ( % ) Figura 5 – Curvas de rendimento da turbina Indalma. 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Curva Média Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 P o tê n c ia M é d ia ( W ) Rotação Média (RPM) Figura 6 – Curva de valores médios de potência da turbina Indalma. Capítulo 3. Resultados e Discussões 15 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 0 10 20 30 40 50 60 Curva Média Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 R e n d im e n to M é d io ( % ) Rotação Média (RPM) Figura 7 – Curva de valores médios de rendimento da turbina Indalma. Na Figura 4 é permitido realizar a avaliação quanto a potência gerada com a velo- cidade de rotação do eixo da turbina. Nos testes realizados obteve-se pequenas variações quanto a potência gerada e a velocidade de rotação, sendo que no ensaio 3 ocorreu a estabilização da potência da turbina para velocidades de rotação de 600 a 800 rpm e 178 W de potência de pico para a altura de queda de 3 mca. Quanto ao gráfico de rendimento e velocidade de rotação, a Figura 5, mostra a variação do rendimento da turbina. Nota-se que o rendimento máximo variou de 46% a 50%±5% para os ensaios realizados. Esses valores encontrados, são aceitáveis visto que a literatura informa que o seu rendimento dessa turbina está em torno de 50% (LASCIO; BARRETO, 2009). No gráfico da Figura 6 é mostrada a curva de potência média em função da rotação. Com os valores médios, o pico de potência assume o valor de 160 W e uma rotação de aproximadamente 71,1 rad/s. Já na Figura 7 é exibida a curva média de rotação em função do rendimento. O rendimento médio máximo foi de aproximadamente 46% . De acordo com Guilherme (2018), o rendimento máximo está associado à uma velocidade de rotação, e esta velocidade é denominada a velocidade nominal da turbina. Nota-se que o rendimento decresce após a turbina atingir seu valor nominal, até atingir o valor igual a zero na máxima velocidade de rotação. Os gráficos obtidos não só permitem a análise do comportamento da turbina quanto Capítulo 3. Resultados e Discussões 16 ao seu rendimento e potência mas também fornecem importantes informações quanto a aplicabilidade do equipamento. A partir desses diagramas pode-se analisar se a turbina em questão fornecerá a potência e rendimento esperados para determinado local com vazão e quedas brutas específicas. 17 4 Conclusões A execução desse trabalho nos permitiu uma maior compreensão acerca dos pa- râmetros experimentais de uma turbina Indalma e como a variação dos mesmos podem afetar seu funcionamento, impactando no rendimento e na potência. Além disso, a realização do experimento ao decorrer do semestre, nos possibilitou avaliar a estrutura da instalação para ensaios experimentais presente no laboratório, dessa forma, permitindo um estudo prático não só da turbina, mas também do vertedouro triangular e assim o estudo da vazão e dos vórtices de água. Outro fator que pode ser observado, apesar de não ter sido mensurado, foi a influência do uso do difusor na saída da turbina Indalma. Segundo Tavares (2014), para a turbina Indalma estudada, o difusor cilíndrico/tronco- cônico utilizado é o mais adequado, sendo que seu aumento de eficiência é de aproximada- mente 7% quando comparado com eficiência da turbina sem a utilização de difusor. Esse aumento de eficiência se deve à diminuição de velocidade e à recuperação de pressão. O aquecimento do eixo da turbina provocado pela cinta do freio de Prony causou diminuição no rendimento, o que introduziu erros de medição, o problema foi mitigado colocando água em uma cavidade do eixo para reduzir o aquecimento. Para aumentar o rendimento do freio de Prony foi utilizado parafinapara diminuir o atrito do eixo da turbina com a cinta. Considera-se como bom o resultado geral do trabalho realizado, pois a atividade proposta foi desempenhada e seu objetivo principal de obtenção das curvas de potência da turbina Indalma foi alcançado. 18 Referências ALÉ, J. A. V. Sistemas Fluidomecânicos: Sistemas de bombeamento. 2010. Citado na página 5. ANEEL, A. N. d. E. E. 3 energia hidráulica. v. 2, n. 3, p. 13, 2008. Disponível em: <http://www2.aneel.gov.br/arquivos/pdf/atlas3ed.pdf>. Citado na página 5. FILHO, G. L. T.; LEMOS, H.; NOGUEIRA, F. J. H. Estudo para a energizaÇÃo de comunidade isolada na amazÔnia– projeto microcentral canaÃ. Março 2017. Citado na página 5. GUILHERME, A. Turbinas Hidráulicas. 2018. Disponível em: <http://www. antonioguilherme.web.br.com/Arquivos/turb_hidro.php>. Citado na página 14. LASCIO, M. A. di; BARRETO, E. J. F. Energia e Desenvolvimento Sustentavel na Amazonia. 1. ed. [S.l.]: Kaco Gráfica e Editora Ltda, 2009. Citado na página 14. OLIVEIRA, D. dos S. Avaliação experimental em modelo reduzido da turbina hidráulica indalma. 2014. Citado 4 vezes nas páginas 2, 5, 7 e 10. TAVARES, I. T. B. A INFLUÊNCIA DE DIFUSOR NA EFICIÊNCIA DE UMA TURBINA HIDRÁULICA. 2014. Monografia (Bacharel em Engenharia de Energia), UnB (Universidade de Brasília), Distrito Federal, Brazil. Citado 3 vezes nas páginas 2, 8 e 16. http://www2.aneel.gov.br/arquivos/pdf/atlas3ed.pdf http://www.antonioguilherme.web.br.com/Arquivos/turb_hidro.php http://www.antonioguilherme.web.br.com/Arquivos/turb_hidro.php Folha de rosto Autores Lista de ilustrações Lista de tabelas Sumário Introdução Objetivos Materiais e Métodos Medição de Pressão Medição de Vazão Medição de Rotação Medição do Torque Resultados e Discussões Conclusões Referências
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