Buscar

Voz - importância, anatomia, subníveis, produção vocal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Voz
Estudo da voz- Fonoaudiologia
Objetivos
Importância da voz para o ser humano e para as relações interpessoais; 
A nossa voz é importante pois é através dela que nos comunicamos com os outros, através dela também é
possível que expressemos nossos sentimentos o estado emocional de uma pessoa ela tem impacto direto na
comunicação verbal e não verbal, também através da voz podemos expressar nosso estado físico, por
exemplo pessoas que sofrem com ansiedade vai apresentar uma instabilidade na voz, um tremor, vai sentir
palpitações, vai sentir uma tensão muscular, as mãos vão ficar frias. Mas também a voz pode ser capaz de
demonstrar carinho, cantar...
Além disso, alguns indivíduos utilizam a voz como um instrumento de trabalho como cantores, professores,
atendentes de telemarketing, locutores, jornalistas, atore e entre outros.
A nossa voz ela varia de acordo com o sexo, idade, profissão, personalidade, com o nosso estado emocional,
representação social, com a intenção com a qual ela é utilizada e também com o tipo de interlocutor.
um teatrólogo e médico que foi pioneiro na fonoaudiologia, tendo seus clientes/pacientes cantores, artistas e
políticos entre os quais Roberto Carlos, Chico Anysio, João Gilberto, Gal Costa e Carlos Lacerda. A voz ela é
considerada como uma impressão digital, uma vez que ela revela aspectos culturais, sociais e emocionais do
indivíduo, além disso nenhuma voz é igual tanto que ao ouvir a voz que uma pessoa na maioria das vezes
conseguimos reconhecer a voz ouvida.
Anatomia e neurofisiologia vocal;
A laringe é formada por cartilagens, músculos, membranas e mucosa. A laringe se divide em três espaços:
supraglote, glote e infraglote. Na glote é o espaço entre as pregas vocais e é onde o som da voz vai ser
produzido, acrescido de ressonância na supraglote.
Cartilagens laríngeas
A laringe possui 9 cartilagens sendo elas três ímpares, uma par principal e outras duas pares
consideradas acessórias.
As cartilagens ímpares são a tireoídea, a cricóidea e a epiglote. 
A cartilagem par principal é a aritenoídea 
E as duas acessórias são as corniculadas e cuneiformes.
Existem outras cartilagens mas elas tem menor importância (tritíceas e sesamóides).
De todas as cartilagens laringeas as consideradas mais importantes são tireóidea, a cricóidea e a
aritenoídea. Tais cartilagens são constituídas principalmente por fibras hialinas, colagenas e elásticas.
As fibras elásticas vão predominar nas regiões de grande mobilidade laríngea.
O osso hióide vai servir de sustentação para as cartilagens laríngeas, além de servir de apoio para o
músculo da língua.
Cartilagem tireóidea
É a maior cartilagem da laringe, é uma cartilagem única e lembra o formato de um escudo. Nessa
cartilagem é possível observar um ângulo que é chamado de proeminência da laríngea, vai variar de
acordo com o sexo e ela é mais visível em homens. O ângulo masculino é de 90⁰ e o feminino de cerca
de120⁰. E essa diferença vai trazer um impacto na frequência vocal.
Cartilagem aritenoídea
São par e vai apresentar função tanto respiratória, quanto fonatória. A variabilidade dessas cartilagens
entre os sexos é muito pequena ela possui três ângulos o anterior que projetasse pra dentro da laringe que é
o processo vocal, o ângulo posterior projetasse para fora da laringe e é chamado de processo muscular e o
ângulo postero-mediano não recebe nenhum nome. Ela faz movimentos de abrir e fechar, antero-posterior 
 fechar e posterior superior abre
Cartilagens acessórias são as corniculadas e cuneiformes. As corniculadas servem para
prolongar as aritenoídea para cima e para trás.
Cuneiformes contribui para o fechamento do ádito da laringe pelo fechamento da epiglote.
Músculos laríngeos
São divididos em músculos intrínsecos e extrínsecos. 
Intrínsecos significa que o músculo tem origem e inserção na laringe, já os extrínsecos que tem apenas uma das
inserções na laringe e outra fora dela. Os músculos intrínsecos têm função direta com a fonação e apresentam
fibras do tipo IIA. Essa musculatura intrínseca Aduz, abduz e tensiona as pregas vocais nas funções de
respiração, fonacao e esficter de proteção).
Os músculos intrínsecos da laringe são: Tireoaritenoídeo (TA), cricoaritenóideo posterial (CAP),
cricoaritenóideo lateral (CAL), aritenoídeo (AA), cricoaritenóideo (CT), ariepiglótico (AE) é tiroepiglótico (TE).
músculos tireoaritenoídeo TA
É o músculo que compõem as pregas vocais. Ele se origina no ângulo da cartilagem tireoídea
e inserção no processo vocal. O TA aduz, abaixa, encurta e espessa a prega vocal, deixando a
borda da mucosa arredondada. Possui feixes sendo o principal um medial, interno outro
lateral, externo e superior. A principal ação do TA é encurtar e aduzir as pregas vocais,
diminuindo diminuindo distância entre cartilagens aritenoídeas e tireóidea tornando um feixe
mais largo, mas espesso assim sendo responsável pela frequência grave.
músculo cricoaritenóideo posterior (CAP)
É um músculo par, o único abdutor, ele abre a prega vocal permitindo a respiração. O CAP
abduz, eleva, alonga e afila a prega vocal. Ele e ativado na respiração, mas também participa
na produção de sons surdos durante a fala.
músculo cricoaritenóideo lateral (CAL)
É um músculo par, ele aduz, abaixa e alonga a prega vocal ele auxilia na coaptação gótica
necessária para a fonação, ele faz o fechamento anterior da glote a porção membranácea.
Para acontecer uma adução completa é necessária a ação do CAL e do músculo aritenoídeo,
responsável pelo fechamento da glote posterior.
Músculo aritenoídeo
É um músculo único com ação adutora, possui feixes transversos que se aproxima da base é
oblíquos que aproxima as pontas. Faz a adução da glote posterior, porção cartilaginosa.
Músculo cricoaritenóideo (CT)
É um músculo par, com ação adutora. Ele aduz na posição paramediana, abaixa, estira, alonga
e afila a prega vocal.
O CT é responsável pela tensão longitudinal o que vai influenciar na frequência. Ele portanto
é o músculo do controle de frequência da voz, sua contração produz a elevação da
frequência ou seja, os sons agudos.
Músculo ariepiglótico (AE)
É um músculo par composto por fibras esparsas e vai se situar na prega ariepiglótica. É
responsável por abaixar a epiglote.
Músculo tieroepiglótico (TE)
É um músculo par, pequeno que se estende a cartilagem epiglote e vai ser responsável por
fazer o retorno da epiglote a sua posição original depois da contração causada pelo AE.
Pregas vestibulares
Pregas vestibulares, antes chamadas de falsas pregas vocais são duas dobras de tecido
localizadas acima das pregas vocais. São formadas por um tecido mole e espesso com
inúmeras glândulas em seu interior, além disso são recobertas por mucosa. Elas não
participam do processo fonatório. Em frequências muito graves elas podem se envolver
passivamente vibrando durante a produção do som ou abafando q ressonância. Pode também
ser observada na produção do sussurro em alguns indivíduos. A maior ativação é quando
ocorre o secamente laríngeo, como na execução de atividades de esforço como defecação e
a ação de levantar ou empurrar pesos.
Prega vocal
As pregas vocais são duas dobras de músculo e mucosa que se estendem horizontalmente na
laringe. Ela contém uma estrutura multilaminada em que cada camada vai ter uma
propriedade mecânica diferente. A prega vocal é composta de mucosa e músculo e divide-se
em epitélio e lâmina própria. O epitélio tem função de cobrir e manter a forma da prega
vocal. 
A lâmina própria subdivide em três camadas: superficial, intermediária e profunda.
A camada superficial da lâmina própria CSLP também chamada de espaço de reinke
é a que mais vibra durante a fonação.
Intermediaria CILP é a mais densa sendo composta por fibras elásticas 
Profunda CPLP é composta por fibras colagenas, mais rígida.
Máculas flavas
Proteção de lesões mecânicas (fonotrauma), oferecendo estabilidade a região membranas
da ppvv reduzindo as lesões mecânicas.
Estudos de Penfield e Roberts1959 identificaram três principais áreas da região cortical
diretamente responsáveis pela vocalização que são o giro pré-central (área 4 de
broadmann) e giro pós-central e a área motora suplementar.
Aspectos neurológicos básicos da produção vocal
Existem vias que conectam a musculatura da laringe e as áreas cerebrais. O controle volitivo
da voz unjcia no snc, no cortex cerebral. A região cortical é a porção do cérebro responsável
pela conceituação, planejamento e execução do ato da fala, incluindo a fonação. 
Zona de membrana basal
Fibronectina: cicatrização dos tecidos
uso da voz: duplicação= nódulo
não duplicação= pólipo
Glândulas: 
Pregas vestibulares
Pregas ariepiglóticas
Ventrículo laríngeo
Região infraglótica
Córtex cerebral
tálamo 
mesencélafo
Tronco encefálico
Cerebelo
Gânglios da base
Neuroanatomia do mecanismo vocal
Existem vias que conectam a musculatura da laringe e as áreas cerebrais. O controle volitivo
da voz unjcia no snc, no cortex cerebral. A região cortical é a porção do cérebro responsável
pela conceituação, planejamento e execução do ato da fala, incluindo a fonação. Estudos de
Penfield e Roberts 1959 identificaram três principais áreas da região cortical diretamente
responsáveis pela vocalização que são o giro pré-central (área 4 de broadmann) e giro pós-
central e a área motora suplementar.
Tálamo
É responsável por manter consciente, alerta, do estado emocional. 
Frequência, intensidade
Mesencelafo
substância cinzenta periaquidural que interfere na atividade de alguns músculos da laringe,
incluindo a vocalização 
Tronco encefálico 
responsável pelo controle respiratório, mas tem papel no controle do músculo laríngeos e
vocalização.
Subníveis da produção vocal e suas respectivas funções;
A respiração mostra que desempenha um papel importante, pois é ela quem deve possibilitar
uma pressão aérea suficiente, mas também sustentada, de forma que se aproveite
totalmente o ar expirado, convertendo-o em som glótico e mantendo uma dinâmica correta
entre os subníveis de produção vocal: respiratório, fonatório e articulatório
A função fonatória é uma função neurofisiológica inata. A laringe produz a fonação,
enquanto que o trato vocal produz a voz. A voz é a fonação junto a ressonância. Para a
produção da voz é necessário a interação de órgãos de diferentes sistemas do corpo
humano. 
Mecanismo da glote vibratória
A mucosa da prega vocal vibra em uma velocidade muito acelerada. A frequência da vibração
da mucosa ocorre em cerca de 100Hz no homem, enquanto que já mulher essa frequência é
ao redor de 200Hz.
Os ciclo glótico é formado por quatro etapas: Fase aberta, fase de fechamento, fase
fechada e fase de abertura.
O ciclo inicia quando a pressão subglótica é maior do que a resistência glótica e da início ao
processo vibratório. As forças vibratórias envolvidas no processo fonatório determinam no
ciclo gótico a sua velocidade, a ocorrência das fases de abertura e fechamento. Além de
definir quabdo e como cada uma das fases ocorrem.
 
 
Controle de frequência
Existe uma variação muito grande na frequência fundamental das vozes entre indivíduos de
diferentes idades e sexos. Quanto menor o tamanho da prega vocal, mais aguda será a
frequência do indivíduo. A proporção que a prega vocal aumenta, o som fica mais grave.
Controle de intensidade
A variação da intensidade que o ser humano pode produzir é amplo A intensidade de um som
produzido pelas pregas vocais depende diretamente da resistência que a glote oferece a
passagem de ar. Para que haja um aumento na pressão subglotica será importante uma boa
coaptação glótica no ajuste pré fonatório. Coaptação glótica deficiente produz vozes fracas
e com variação limitada da extensão da dinâmica. Fatores como velocidade da emissão do ar
e quantidade do ar emitido também interfere na intensidade a ser emitida e são
diretamente relacionada a pressão subglotica.
Controle da qualidade vocal
As variações na qualidade vocal dizem respeito à produção da voz com um todo. Quando
produzimos uma voz mais rouca, mais clara, mais nasal, mais energética ou mais melosa,
modificamos todo o trato vocalem e não somente o mecanismo de produção fonatoria em
nível laríngeo, ou seja na produção de diferentes qualidades vocais envolvem aspectos
ressonâncias modificando a curva espectral do som.
4. Distinguir as teorias da produção vocal (mioelástica-aerodinâmica e muco-ondulatória).
A teoria mioelástica-aerodinâmica une a musculatura laríngea e as forças aerodinâmicas da
respiração para explicar a produção da voz. Essa teoria é baseada no efeito Bernoulli e
relata que a pressão do fluxo de ar oriundo dos pulmões afasta as pregas vocais ao passar
pela laringe. Em seguida, essa pressão diminui aproximando-as novamente, e o ciclo recomeça
com um novo curso de ar dos pulmões. 
Na teoria mucoondulatória, é como se fosse uma continuação da teoria mioelástica-
aerodinâmica. Nela foi reforçada a importância da mucosa que reveste as pregas vocais na
vibração das mesmas. Essa teoria afirma que a vibração é uma ondulação da superfície da
mucosa que recobre as pregas vocais e que desliza sobre uma submucosa muito frouxa,
sendo gerada pelo ar expirado. São ondas semelhantes àquelas que produzem o vento
agitando uma superfície líquida e se dirigem sucessivamente de baixo para cima.
2.BEHLAU MS (Org.). Voz. O livro do especialista vol I. 1. ed. Rio de Janeiro: Revinter,
2001.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes