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A mão possui funções muito importantes, como: preensão e pinça (ponta a ponta, polpa a polpa, trípode) e é muito difícil protetizar. Quando um paciente precisa de amputação em membro superior, o objetivo da cirurgia não é deixar o coto “bonito” para a prótese, mas sim funcional. A prioridade nesses casos é sempre preservar a função (na mão, por exemplo, é necessário preservar o máximo de tecido possível e, muitas vezes, a cicatriz não fica esteticamente perfeita). ✓ Traumas: trabalho, automobilístico, em minas (90%); ✓ Vasculares: arteriosclerose, neuropatia diabética; ✓ Tumores; ✓ Infecciosas; ✓ Congênitas: usa-se maior fixação externa, a amputação é mais precoce, porém tem maior aceitação. Podem acontecer tanto no bloco cirúrgico como após o procedimento de amputação. Algumas delas são: infecção, retardo na cicatrização, diminuição da amplitude de movimento, neuroma terminal, aderência cicatricial e dor fantasma. ✓ Transcarpiana; ✓ Carpo-metacarpiana; ✓ Transmetacarpiana; ✓ Interfalangeana; ✓ Polegar; ✓ Desarticulação de cotovelo; ✓ Transradiais; ✓ Desarticulação rádio-cárpica; ✓ Desarticulação da escápula; ✓ Interescápulotorácica; ✓ Desarticulação do ombro; ✓ Transumerais. A maioria das amputações interfalangeanas ocorrem por traumas e o paciente pode ter que amputar todo o dedo, retirar o metacarpo. Existem vários tipos e, em situações específicas, elas recebem um nome: hemiamputação radial, hemiamputação ulnar, mão falângica ou mão metacarpiana. A desarticulação do punho ou rádio-cárpica também é causada por traumas. O indivíduo perde a função da mão e a mão corresponde à 50% da função de todo o MMSS. Na amputação transradial é necessário preservar ao máximo o comprimento do membro, mantendo cerca de 8cm do osso rádio e preservando a inserção do músculo bíceps braquial, evitando que o músculo expulse a prótese. A desarticulação do ombro, a amputação transumeral e a desarticulação da escápula acontecem, principalmente, em decorrência de tumores. ✓ Redução da ansiedade; ✓ Aumento da força muscular de membros inferiores e inferiores; ✓ Aumento da ADM ✓ Prevenir contraturas; ✓ Controle muscular no coto; ✓ Aumento da força muscular contraleteral; ✓ Diminuição do edema do coto ✓ Estimulação da independência. As próteses de membro superior são de pouca cosmese nas funcionais e melhor cosmese nas estéticas, não reproduzem todos os movimentos da mão, não reproduzem a sensibilidade e são mais utilizadas quando as amputações são bilaterais. ✓ Cosméticas/estéticas: substituem estruturas malformadas, aproximam-se ao máximo das características normais (cor, formado dos dedos), são fabricadas em silicone de alta resistência, são leves e fáceis de higienizar. ✓ Endoenergéticas ou mecânicas: são de propulsão muscular, os tirantes apresentam boas suspensão, os encaixes podem ser fechados ou aberto e os dispositivos finais podem ser mão ou gancho. Nessas próteses, as mãos conseguem abrir e fechar, mas o indivíduo não tem controle sobre a força exercida. ✓ Exoenergéticas ou mioelétricas: o indivíduo passa por testes de sensibilidade no local em que serão colocados os eletrodos. Esses eletrodos são colocados nos músculos e, a partir da contração dos mesmos, o indivíduo consegue movimentar as mãos. Pode ter revestimento cosmético também. ✓ Híbridas: potenciais eletromiográficos em músculos remanescentes auxiliam na abertura e fechamento da mão, mas elas possuem tirante de tração para flexão e extensão do cotovelo. Dependem do nível da amputação, do estado do coto, das condições físicas do paciente, da atividade física e profissional que ele tem, do ambiente de trabalho e moradia, das condições socioeconômicas, das experiências anteriores com próteses e de seu nível cultural.
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