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GE - Processo Civil II_Cautelar e Recursos_01

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UNIDADE I
PROCESSO CIVIL: CAUTELAR E RECURSOS
2
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de 
qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou 
qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, 
por escrito, do Grupo Ser Educacional.
Edição, revisão e diagramação: 
Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD 
___________________________________________________________________________
Tenório, André.
Processo Civil: Cautelar e Recursos: Unidade 1
Recife: Grupo Ser Educacional, 2019.
___________________________________________________________________________
Grupo Ser Educacional
Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro
CEP: 50100-160, Recife - PE
PABX: (81) 3413-4611
3
SUMÁRIO
TUTELA PROVISÓRIA .................................................................................................. 5
TUTELA PROVISÓRIA E DEFINITIVA ......................................................................... 5
INSTRUMENTOS DE PROVA PARA DEMONSTRAÇÃO DOS REQUISITOS DA 
TUTELA DE URGÊNCIA ................................................................................................................ 8
TUTELA ANTECIPADA ANTECEDENTE .................................................................... 8
4
PROCESSO CIVIL: CAUTELAR E RECURSOS
UNIDADE 1
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Caro (a) aluno (a), como vai? Seja bem-vindo (a) a disciplina Processo Civil: Cautelar e 
Recursos.
Saiba quais os temas que serão abordados neste guia de estudo, unidade 1:
	Tutela provisória;
	Tutela provisória e definitiva;
	Instrumentos de prova para demonstração dos requisitos da tutela de urgência;
	Tutela antecipada antecedente;
	Fundamentação das decisões que deferem ou indeferem os pedidos de tutela 
provisória.
Querido (a) aluno (a), você sabia que estudar com eficiência, às vezes, é bem melhor do 
que estudar muito. Procure desenvolver um bom plano de estudo para sua preparação. 
Muitas vezes não aprendemos porque estudamos de forma errada. Mantenha o seu 
foco e você chegará onde seu esforço lhe conduzir.
ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA
Ao longo desta nossa jornada rumo ao conhecimento, preparamos para você algumas 
atividades avaliativas, são elas: 01 (um) desafio colaborativo, 01 (uma) atividade 
contextualizada, bem como 04 (quatro) questionários no total da disciplina, referentes 
aos temas tratados em cada unidade. Estaremos também disponibilizando novamente, 
dicas de leituras e links a fim de facilitar a compreensão e otimizar o seu aprendizado.
Por fim, gostaria de lembrar a você, que antes de fazer as atividades propostas desta 
unidade, focalize na leitura dos livros que já foram indicados na primeira unidade. 
São eles: Tutelas de urgência e cautelares, de Donaldo Armelim, bem como o livro 
Teoria Geral dos recursos cíveis, de Flávio Cheim Jorge.
Será de grande importância você ler o conteúdo destas obras a fim de resolver as 
atividades obrigatórias.
Vamos começar conhecendo do que se trata a Tutela Provisória!
5
TUTELA PROVISÓRIA 
O Novo diploma legal processual de 2015 deu nova roupagem ao sistema de tutela judicial fundada em 
cognição sumária.
O Novo Código de Processo Civil unificou em um mesmo regime geral, sob o nome de “tutela provisória”, 
a tutela antecipada e a tutela cautelar, que eram abordadas de forma diferenciada no Código de Processo 
Civil de 1973.
Na nova redação normativa, a tutela provisória poderá fundar-se em “urgência” ou “evidência” (art. 294, 
caput). A distinção já existia no diploma de 1973, embora não estivesse explicitada (CPC/73, art. 273, I, e 
art. 796 e ss. versus art. 273, II e § 6º).
A tutela de urgência está delineada dentro dos preceitos normativos do art. 300 do diploma legal em 
apreço e sua concessão estará sempre condicionada aos elementos que puderem indicar a probabilidade 
do direito, bem como o perigo na demora da prestação da tutela jurisdicional.
A tutela da evidência, por sua vez, dispensa a demonstração de periculum in mora quando e segue os 
requisitos exigidos no art. 311 do Novo CPC/15:
Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano 
ou de risco ao resultado útil do processo, quando:
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em 
julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, 
caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;
IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do 
autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.
 
TUTELA PROVISÓRIA E DEFINITIVA 
A proteção ao direito de uma pessoa mais frágil na relação processual, se dá por intermédio da tutela. 
Podemos citar aqui como exemplo na tutela de um menor, podemos também falar na tutela de um direito, 
que se estabelece a uma das partes dentro do processo. 
Duas são as possibilidades delineadas em nosso código de processo civil de 2015 sobre o caráter da 
tutela. Podendo ser ela de natureza definitiva ou provisória. A tutela definitiva ocorre quando o juiz 
decide, em sentença, qual das partes terá o direito. Temos tutela definitiva satisfativa e a cautelar, no 
entanto a segunda é o resultado da sentença de um processo cautelar, que antecede na fase do processo 
de conhecimento. Neste contexto, uma das partes pode ser vencedora na tutela definitiva cautelar, mas 
não ter o mesmo resultado quando da tutela satisfativa como resultado do julgamento da ação principal. 
6
Tutela provisória
Podemos dizer que a Tutela Provisória se trata do instrumento processual que o juiz se utiliza, a fim de 
garantir a uma das partes de forma antecipada um provimento judicial de mérito antecedente a decisão 
final ou de forma acautelatória, vez que se evidenciam a urgência ou a plausibilidade do direito pretendido. 
Consoante disposto no artigo 294 do CPC/2015, a tutela provisória encontra-se prevista como gênero que 
contempla as seguintes espécies:
 1 - Tutelas de urgência; 
 2 - Tutelas de evidência.
Designa-se Tutela Provisória de urgência o meio processual que o operador do direito se utiliza para pedir 
ao Juiz a quo antecipação do pedido de mérito com base na urgência. Já no que diz respeito a Tutela de 
Evidência, a parte pode requerê-la sem a necessidade da demonstração do perigo de dano ou de risco ao 
resultado útil do processo, devendo apenas ser demonstrado a evidência do direito pretendido.
Destacarmos que o Novo Código de Processo Civil estabeleceu uma nova roupagem para o tema em 
questão. A tutela provisória foi organizada sob a forma da tutela de urgência e da tutela da evidência, 
sendo tratada nos Artºs. 294 a 311. Vale ressaltar que o novo Código de Processo Civil não possui um 
livro próprio para tratarmos do processo cautelar, bem como não prevê o uso das medidas cautelares 
inominadas. 
 
O novo Diploma Legal tratou de dar ênfase em sua nova redação ao que chamamos de Tutela Provisória, 
tema tratado no Livro V do novo código de processo. Essa parte a que nos referimos foi separada, em 
disposições gerais, a partir do artigo 294. Sendo a Tutela de Urgência (Artºs. 300 a 310), e Tutela de 
Evidência (art. 311).
De modo geral, a finalidade esperada pela tutela provisória seguirá sendo as mesmas observadas nas 
tutelas de urgência que já existiam antes da edição do novo código, ou seja, resguardar o resultado útil 
do processo, para que o direito não pereça pelo passar do tempo ou pelas ações da parte adversária. 
Podendo a mesma ser requerida em caráter antecedente ouincidental. 
 
VEJA O VÍDEO!
Gostaria que você, estimado (o) estudante, assistisse a esta dica de vídeo que irá lhe 
ajudar a entender melhor a Tutela provisória parte geral. 
Tutela provisória parte geral - Prof.: Renê Hellman - com duração de vinte e um minutos 
e vinte sete segundos:
https://youtu.be/MrDYsm0rJ-Y
https://youtu.be/MrDYsm0rJ-Y
7
DICAS DE LEITURA 
Além do vídeo, seguem duas indicações de livros. 
A primeira é a obra de Donaldo Armelim – Tutelas de urgência e cautelares. Já a outra 
dica de leitura, que merece toda sua atenção, trata-se do livro: Teoria dos recursos 
cíveis, Flávio Cheim Jorge.
Figura 1 
Fonte: https://editoraerica.vteximg.com.br/arquivos/ids/159321-1000-1000/Tutelas-
de-Urgencia-e-Cautelares.jpg?v=636619145362900000
Figura 2
Fonte: 
h t tp : / / lo jasara iva .v tex img.com.br/arqu ivos/ ids/219129/1004233285 .
jpg?v=636968518191100000
Boa leitura!
https://editoraerica.vteximg.com.br/arquivos/ids/159321-1000-1000/Tutelas-de-Urgencia-e-Cautelares.jpg?v=636619145362900000
https://editoraerica.vteximg.com.br/arquivos/ids/159321-1000-1000/Tutelas-de-Urgencia-e-Cautelares.jpg?v=636619145362900000
http://lojasaraiva.vteximg.com.br/arquivos/ids/219129/1004233285.jpg?v=636968518191100000
http://lojasaraiva.vteximg.com.br/arquivos/ids/219129/1004233285.jpg?v=636968518191100000
8
INSTRUMENTOS DE PROVA PARA DEMONSTRAÇÃO DOS REQUISITOS DA 
TUTELA DE URGÊNCIA 
A tutela provisória de urgência está normatizada no artigo 300, do Novo Código de Processo Civil de 2015:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade 
do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
§ 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória 
idônea para ressarcir os danos que a outra parte pode vir a sofrer; caução pode ser dispensada se a parte 
economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§ 3º A tutela de urgência, de natureza antecipada, não será concedida quando houver perigo de 
irreversibilidade dos efeitos da decisão.
A fumaça do bom direito não pode ser uma mera probabilidade, mas sim está efetivamente evidenciada 
no caso sub judice, o legislador não só previu a necessária condição da probabilidade do direito em tela, 
como também o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, o direito posto a apreciação do 
magistrado deve ter uma prova preliminar, mas que seja suficiente para concessão da medida.
Uma questão de bastante importância é a que está descrita no §§ 3º do aludido artigo, pois só haverá a 
concessão da medida de urgência se for permitido a reversibilidade, na hipótese de existência de risco da 
tutela concedida ser considerada irreversível, não poderá, de início, ser objeto de concessão por parte do 
juízo, haja vista ir em confronto com os princípios do contraditório e da ampla defesa.
TUTELA ANTECIPADA ANTECEDENTE 
O caráter incidental da tutela provisória é aquela que é pedida subsequentemente ou contemporaneamente 
ao pedido de tutela definitiva. O litigante pode apresentá-la em sua petição inicial ou na peça contestatória, 
durante o desenrolar do processo, em petição simples ou ainda em sede de recurso, desde que configurados 
estejam os seus pressupostos.
 A tutela provisória antecedente é aquela que deflagra o processo em que 
se pretende, no futuro, pedir a tutela definitiva. É requerimento anterior à 
formulação do pedido de tutela definitiva e tem por objetivo adiantar seus 
efeitos (satisfação ou acautelamento). Primeiro, pede-se a tutela provisória; só 
depois, pede-se a tutela definitiva” (DIDIER JR, 2015: 571).
Conforme preleciona MARINONI:
Neste caso, deve posteriormente o autor aditar a petição inicial, formulando o 
pedido de tutela definitiva. O prazo para a realização deste aditamento depende 
do provimento ou não da tutela antecedente. Caso provida, este será de quinze 
dias, ou outro fixado pelo juiz. Caso desprovida, o autor terá cinco dias. Em o 
autor não realizando este aditamento, o processo será extinto sem julgamento 
do mérito (MARINONI et al, 2015: 215).
9
A tutela que será pedida em caráter liminar não significará que a mesma, obrigatoriamente, antecedente 
ou incidental, será concedida liminarmente, sem a oitiva do réu (DIDIER JR, 2015: 577).
 A concessão liminar da tutela provisória somente pode ser feita em casos de urgência e nos casos de 
evidência previstos nos incisos II e III do artigo 311 do CPC. Mesmo nas tutelas de urgência não serão 
todas que poderão ser objeto de concessão liminar.
 A tutela provisória de urgência poderá ser concedida liminarmente quando o 
perigo de dano ou de ilícito, ou o risco ao resultado útil do processo estiverem 
configurados antes ou durante o ajuizamento da demanda. Caso não haja risco 
de ocorrência do dano antes da citação do réu, não há que se concedê-la em 
caráter liminar, pois não haverá justificativa razoável para a postergação do 
exercício do contraditório por parte do demandado. Seria uma restrição ilegítima 
e desproporcional ao seu direito de manifestação e defesa. Somente o perigo, a 
princípio, justifica a restrição ao contraditório” (DIDIER JR, 2015: 579).
FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES QUE DEFEREM OU INDEFEREM OS PEDIDOS DE TUTELA 
PROVISÓRIA 
Com relação a decisão em matéria de tutela, seja ela provisória ou definitiva, destacarmos o que está 
contido na norma do artigo 304, do Código de Processo Civil/2015:
“Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se 
da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso.”
Nos cabe colocar aqui que a decisão que defere ou indefere a tutela antecipada comporta agravo de 
instrumento conforme dispõe o artigo 1015, inciso I, do CPC de 2015. Se o decisum for de deferimento e a 
parte não recorrer, a sentença torna-se estável e o processo será extinto. Se a decisum for de indeferimento 
o autor terá que emendar a inicial no prazo de 5 (cinco) dias.
 Art. 304.
 (…)
§ 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos 
só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das 
partes, nos termos do § 2º deste artigo. (DONIZETTI, 2015, p. 597).
10
ANALISANDO
Os julgados de nossas cortes vêm tentando jogar uma luz no que diz respeito aos 
requisitos para a tutela provisória de urgência, usando a probabilidade do direito e o 
dano para a sua concessão.
Senão vejamos:
PROCESSUAL CIVIL AGRAVO INSTRUMENTO. TUTELA PROVISÓRIA. URGÊNCIA. 
PROBABILIDADE DO DIREITO E PERIGO DE DANO. REQUISITOS NÃO DEMONSTRADOS. 
RECURSO DESPROVIDO. 1. Para a concessão da tutela provisória de urgência, é mister 
a demonstração dos requisitos da plausibilidade das alegações ou probabilidade do 
direito, além da demonstração do perigo de dano irreparável ou risco ao resultado útil 
do processo, consoante o disposto no art. 300 do CPC/2015 (correspondente à tutela 
antecipada, prevista no art. 273, I, do CPC/1973). 2. Na hipótese, não houve demonstração 
dos requisitos legais pelo agravante, havendo apenas alegações genéricas de perigo de 
dano. 3. Agravo de instrumento desprovido. (TRF 3ª R.; AI 0022513-15.2015.4.03.0000; 
Primeira Turma; Rel. Des. Fed. Hélio Nogueira; Julg. 24/05/2016; DEJF 06/06/2016)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. Direito processual civil. Ação de rescisão de contrato de 
compra e venda de imóvel c/c pedido de tutela antecipada para que o agravado retire 
ou deixe de colocar o nome do agravante no cadastro de inadimplentes, bem como 
declarar a inexigibilidade das parcelas do contrato. A concessão da tutela provisória 
de urgência exige análise da probabilidade do direito, o perigo de dano e o risco ao 
resultado útil do processo, nos termos do art. 300 do ncpc. A narrativa, somada ao 
conjunto probatório aqui colacionado, trazem elementos suficientes,capazes de 
demonstrar, com certeza e segurança, a verossimilhança das alegações. Restrição 
que representa impedimento para relações comerciais na sociedade. Constrangimento 
desnecessário do consumidor. Ausência de caráter irreversível da tutela. Jurisprudência 
e precedente citados: 0049090-21.2013.8.19.0000. Agravo de instrumento. Des. 
Joaquim domingos de Almeida neto. Julgamento: 11/09/2013. Vigésima quarta Câmara 
Cível consumidor. Provimento parcial do recurso. 2/ 5 AI nº 0023811-28.2016.8.19.0000 
(e) 2016 desembargadora Regina lucia passos. (TJRJ; AI 0023811-28.2016.8.19.0000; 
Vigésima Quarta Câmara Cível; Relª Desª Regina Lucia Passos; Julg. 01/06/2016; DORJ 
03/06/2016)
AGRAVO INTERNO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. 
TUTELA ANTECIPADA. JUROS REMUNERATÓRIOS. SEGUIMENTO NEGADO EM 
DECISÃO MONOCRÁTICA. 1. Segundo o enunciado administrativo número 2 do STJ, 
aos recursos interpostos com fundamento no CPC/1973 (relativos a decisões publicadas 
até 17 de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de admissibilidade na forma 
nele prevista, com as interpretações dadas, até então, pela jurisprudência do Superior 
Tribunal de Justiça. Portanto, tratando-se de agravo interno distribuído na data de 
14.3.2016, o rito processual será aquele do código de processo civil de 1973. Nesses 
lindes, o recurso será apreciado na forma do art. 557, §1º, da anterior legislação. 2. É de 
11
ser indeferido o provimento tutelar. No que concerne às novas disposições processuais 
aplicáveis à situação em liça, consigna-se que, no capítulo da tutela provisória, a Lei n. 
13.105/2015 (novo código de processo civil) disciplinou a matéria, ao dispor, no seu art. 
294, parágrafo único: Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência 
ou evidência. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, 
pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental. Mais além, ao abordar a 
tutela de urgência, a novel legislação, no art. 300, caput, prevê: Art. 300. A tutela de 
urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do 
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. No caso dos autos, 
não se identificam elementos que evidenciem a probabilidade do direito afirmado. As 
matérias porque se bate a agravante (juros e demais encargos) têm trato diverso neste 
colegiado, que segue a jurisprudência do STJ. Ademais, cediço que, na celebração de 
contratos bancários, mesmo a taxa média do mercado, publicada pelo Banco Central, 
noticiando os encargos para uma dada operação na época da contratação, não regra a 
estipulação dos juros remuneratórios, considerando que, na dação do mútuo, onde se 
avaliam dados estatísticos e atuariais, o perfil do tomador do empréstimo, as garantias 
oferecidas e o tempo da duração da avença, da mesma forma, implicam a adoção de 
taxas diferenciadas, não se tendo uma taxa única (estanque) em todas as operações. 
Agravo interno desprovido. (TJRS; AG 0076554-10.2016.8.21.7000; Restinga Seca; 
Décima Segunda Câmara Cível; Relª Desª Ana Lúcia Carvalho Pinto Vieira Rebout; Julg. 
31/05/2016; DJERS 03/06/2016).
Uma análise apurada dos julgados acima transcritos nos faz caminhar para um 
argumento mesmo que de caráter provisório. As decisões de nossas cortes de justiça 
estão construindo como a nova tutela provisória do Código de processo Civil de 2015 
está fortemente ligada a tutela cautelar e a tutela antecipada do Código de Processo 
Civil de 1973. A contribuição dos juristas e operadores do direito em face dos novos 
casos irá apontar para a maior autonomia do novo sistema de tutela provisória e 
um melhor aperfeiçoamento desses institutos, garantindo dessa forma a atividade 
judiciária estatal.
Destacamos a importância que vem sendo construída pelo O Fórum de Processualistas 
Civis. Cabendo a nós destacarmos os debates acerca do novo diploma legal e que 
contribui de forma efetiva na edição de enunciados que estão sendo considerados nas 
jurisprudências de nosso país. 
Dentre os enunciados do Fórum de Processualistas podemos destacar os seguintes:
29. (art. 298, art. 1.015, I) É agravável o pronunciamento judicial que postergar a análise 
do pedido de tutela provisória ou condicionar sua apreciação ao pagamento de custas 
ou a qualquer outra exigência.
30. (art. 298) O juiz deve justificar a postergação da análise liminar da tutela provisória 
sempre que estabelecer a necessidade de contraditório prévio
31. (art. 301) O poder geral de cautela está mantido no CPC.
12
PARA PESQUISAR
Queremos deixar aqui para você, estimado (a) aluno (a), uma sugestão para a pesquisa. 
Consulte o link da Biblioteca do Senado Federal, cujo acervo compreende vários títulos 
de livros do meio jurídico, disponível de forma gratuita: Acesse pelo LINK.
Indicamos também outro site bastante interessante que contém mais de 9.000 títulos 
relacionados ao campo do Direito. São artigos científicos disponíveis, com diversas 
opções de refinamento da consulta. O acesso ao conteúdo do Portal de Periódicos é 
livre e gratuito para professores, pesquisadores, alunos. LINK2
Por isto, é sempre bom lembrar que é de suma importância você sempre reservar um 
tempo para a pesquisa!
GUARDE ESSA IDEIA!
Assimile o aprendizado: As tutelas provisórias de urgência e de evidência são 
admissíveis no sistema dos Juizados Especiais. Artºs. 294 a 311; Leis 9.099/1995, 
10.259/2001 e 12.153/2009 OK?
 
VEJA O VÍDEO!
Assista ao vídeo abaixo que ajudará a compreender a Liminares e Tutela Antecipada 
Antecedente, com duração de quatro minutos e quarenta e seis segundos:LINK
DICA DE LEITURA 
Figura 3 – Tutela de urgência e tutela da evidência
Fonte: https://images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/51tnOUXi%2BGL._SX384_BO1,204,203,200_.jpg
http://livraria.senado.leg.br/ebooks.html
http://www.periodicos.capes.gov.br/
https://youtu.be/AxK_ImBNO4E
https://images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/51tnOUXi%2BGL._SX384_BO1,204,203,200_.jpg
13
LEITURAS COMPLEMENTARES
Como leituras complementares, seguem duas sugestões disponíveis na Biblioteca do 
Senado Federal: https://www12.senado.leg.br/institucional/biblioteca
Aí vão elas:
Autor: Teixeira, Sergio Torres
Título: Tutela provisória da evidência e sua aplicabilidade prática.
http://www2.senado.gov.br/bdsf/handle/id/557853
Autor: Prudente, Antônio Souza
Título: A tutela coletiva e de evidência no juizado especial federal cível e o acesso 
pleno à justiça. http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/141149
PALAVRAS FINAIS DO PROFESSOR
Querido (a) aluno (a), intensifique seu estudo. Estamos encerrando nosso primeiro guia 
referente a Unidade 1 do nosso programa. No próximo guia, que iniciaremos a Unidade 
02, continuaremos a estudar as cautelares e os recursos. Desejo a todos bons estudos 
e um bom aproveitamento de aprendizagem. 
Deixo aqui, para nossa reflexão, um pensamento do filósofo e poeta francês Gaston 
Bachelard.
“Para ensinarmos um aluno a inventar, precisamos mostrar-lhe que ele já possui a 
capacidade de descobrir.”
Gaston Bachelard
Um forte abraço!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Novo Código de processo Civil/2015. Acesso em: 06 de novembro de 2019.
DIDIER JR., Fredie - Curso de Direito Processual Civil, Vol.2, Salvador, JusPodivm, 2015
DONIZETTI, Elpídio. Novo Código de Processo Civil Comparado. 2. ed. São Paulo Editora 
Atlas, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz e MITIDIERO, Daniel - Novo Curso 
de Processo Civil, Vol. 2, São Paulo, Revista dos Tribunais, 2015
https://www12.senado.leg.br/institucional/biblioteca
http://www2.senado.gov.br/bdsf/handle/id/557853
https://www2.senado.leg.br/bdsf/browse?type=author&value=Prudente, AntÙnio Souza
http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/141149
	TUTELA PROVISÓRIA 
	TUTELA PROVISÓRIA E DEFINITIVA 
	INSTRUMENTOS DE PROVA PARA DEMONSTRAÇÃO DOS REQUISITOS DA TUTELA DE URGÊNCIA 
	TUTELA ANTECIPADA ANTECEDENTE

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