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Alterações Periapicais Inflamação Resolução ➜ Reparo ➜ Reabsorção do coágulo ➜ Tecido de granulação ➜ Cicatrização Cronificação ➜ Granuloma ➜ Doença crônica granulomatosa Periapicopatia inflamatória Manifestação de uma patologia no periápice relacionada às respostas inflamatória e imunológica do hospedeiro para conter o avanço da infecção endodôntica. Inflamações instaladas no periápice. Periodonto Periodonto é constituído pelas estruturas que circundam o dente, sendo dividido em: ➜ Periodonto de proteção : gengiva e mucosa alveolar ➜ Periodonto de sustentação : cemento radicular, ligamento periodontal e osso alveolar Periodonto de sustentação ➜ Cemento radicular, ligamento periodontal e osso alveolar ➜ Vascularizado e especializado. ➜ Restos epiteliais de Malassez produzem DGE que impede que o dente encoste no osso e causa anquilose ➜ O cemento não inflama por não ser vascularizado, recebendo nutrientes por difusão. Mas inflamações próximas ao cemento são chamadas de pericementite. Produtos da Necrose Pulpar: Juntamente com a falta de quimiotaxinas por não ter vasos sanguíneos contribuem para a inflamação ➜ Bacterianos: enzimas, endotoxinas e metabólitos ➜ Teciduais: proteínas, proteínas modificadas e lipídios ➜ Químicos: ácidos, álcalis e outros Exsudato Inflamatório ➜ Produtos da necrose: proteínas, enzimas, lipídios ➜ Mediadores plasmáticos: fibrina, plasmina e cinina ➜ Produtos celulares: citocinas, enzimas e fatores de crescimento ➜ Agentes agressores: endotoxinas e enzimas Periodontite apical: Periodontite Apical aguda ➜ Pericementite apical aguda ➜ Abscesso dentoalveolar agudo Periodontite Apical crônica ➜ Pericementite apical crônica ➜ Abscesso dentoalveolar crônico ➜ Granuloma apical ➜ Cisto periodontal apical Fatores relacionados ➜ Biológicos: bactérias ➜ Químicos: ácidos ➜ Físicos: trauma Pericementite apical Aguda ➜ Presença de espessamento do ligamento periodontal. Isso se dá pela liberação de substâncias que geram um edema no local, que irá comprimir as fibras nervosas e gerar dor. Também dará a sensação de dente crescido, caracterizando a pericementite apical. Aguda: edema alojado entre as fibras no ápice do dente. “Destruir o agente agressor" através do tratamento endodôntico, seguido de proservação e reparo. ➜ Movimentação dentária induzida gera estresse mecânico e pericementite. A prostaglandina estimula a reabsorção óssea através da inflamação do periodonto apical e lateral. Aspectos clínicos ➜ Quando associada à necrose pulpar, respostas negativas aos testes pelo frio, calor e elétrico. ➜ Dor de intensidade variável, localizada e pulsátil ou latejante. ➜ Doe exacerbada a percussão ➜ Dor à mastigação ➜ Dor a palpação apical ➜ Sensação do dente crescido pelo exsudato inflamatório Radiográfica: ➜ Discreto espessamento do espaço periodontal ➜ Continuidade da cortical óssea/lâmina dura Pericementite apical Crônica ➜ Sintomas dolorosos atenuados ➜ Descontinuidade da lâmina dura e ligamento periodontal ➜ Reabsorção óssea e de fibras para acomodar o exsudato ➜ Dente necrosada, faz tratamento endodôntico para conter a inflamação. Abscesso dentoalveolar/apical agudo Clínico ➜ Inicial: já drena pus ➜ Em evolução: A evolução do ADAA da PAA é rápida, então não apresenta imagem RG. ➜ Evoluído ➜ Dor a percussão e palpação ➜ Tumefação de tecidos moles ➜ Ausência de dor aos testes de sensibilidade ➜ Pode ter manifestações sistêmicas como febre, trismo, linfoadenopatia. ➜ RG: lesão RL difusa ➜ Pode progredir para a cortical óssea (osteomielite) ou pelos tecidos moles (celulite e angina de Ludwig) Microscópico ➜ Apical ➜ Óssea ➜ Subperiosteal ➜ Flegmatosa ➜ Subcutânea ➜ Fistulização Abscesso dentoalveolar Crônico Caracterizado pela formação de fístula Granuloma Apical Pode evoluir para um cisto, ADAA ou reparo. Granuloma Imunogênico ➜ Desenvolve a resposta imunológica Granuloma de corpo estranho: ➜ Extravasamento de guta-percha ➜ Não desenvolve resposta imunológica Cisto Periodontal Apical Importância dos restos epiteliais de malassez na formação do cisto periodontal apical: Produzem IGF que é uma citocina de fator de crescimento epidérmico, que impede que o osso encoste no dente. Então mantém a distância entre o osso alveolar e a raiz para impedir anquilose e reabsorção. Não responde aos testes de percussão O osso sofre renovação/remodelação óssea. Restos de Malassez cavitados indicam cisto, já os não cavitados são granuloma. As células no interior do cisto morrem, as células centrais não recebem nutrientes e morrem, liberando substâncias. Isso faz com que o conteúdo interno do cisto fique espesso e atraia líquido para o interior por pressão osmótica, que gera uma pressão nas paredes e inicia a absorção óssea. Essa absorção é estimulada por mediadores químicos do processo inflamatório e junto com a pressão o cisto vai crescendo. Pode evoluir para ADAA, se manter como cisto eu se reparar após a remoção do agressor (tratamento endodôntico ou cirúrgico). Podem evoluir para ADAA com uma queda do sistema imunológico ou alteração da microbiota. Osteíte condensante Resposta do tecido ósseo perirradicular a uma agressão de baixo estímulo inflamatório ou microbiano, ambos com origem na polpa dental, caracterizada por crescimento ósseo periódico. Clinicamente tem áreas de esclerose óssea associada a ápices de dentes com pulpite e grande lesões cariosas, restaurações coronárias profundas, dentes com necrose e tratamento endodôntico insatisfatório.
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