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→ Protozoário flagelado que não forma cisto, só tem na forma trofozoítica → Habita cavidade genital feminina e masculina. → Ampla distribuição geográfica; agente de doença sexualmente transmissíveis. → Mais prevalente em indivíduos entre 15 e 49 anos – idade de mais ativos sexualmente (outros tbm adquirem, mais a faixa etária mais prevalente é essa). E a prevalência entre os gêneros feminino e masculino é: - Mulher: 5-74% - Homem: 5-29% → Das mulheres examinadas (que frequentam o ginecologista) de 20 a 40% delas apresenta infecção por Trichomonas Vaginalis. E entre os homens examinados a prevalência varia de 14-61%, porém são assintomáticos. → Características clínicas d mulheres com vulvovaginoses com TV: • 22-37% tem hiperemia e edemaciação dos epitélios • 45% podem apresentar focos hemorrágicos e petéquias (bolinhas vermelhas) • 42% apresentam leucorréia - corrimento bolhoso/espumoso (por causa das bactérias fermentadoras) amarelo-esverdeado ou branco amarelado, e 20% das mulheres com leucorreia esse corrimento tem odor fétido – sardinha podre. (leucorréia profusa) → A leucorreia é composta de componentes decorrente de infecção e inflamação de mucosa cervicovaginal: exsudato inflamatório com grande quantidade de muco; células epiteliais descamadas (cél naviculares); leucócitos por causa da inflamação; bactérias da microbiota natural do ambiente cervicovaginal. → Em 45% das mulheres com vulvovaginose por TV pode ocorrer Colpites macularis (colo muriforme): pontos infecciosos na mucosa cervical → Essas vulvovagintes 50% das mulheres pode ter: despaurenia (dor ao toque); disúria (urina dói); polaciúria (micção frequente, e vai fazer xixi, sai pouco com dor). → E de 25-50% dessas mulheres elas apresentam prurido genital (coceira) - E dependendo do extrato social dessas pessoas, pessoas de baixo nível social, ela não tem acesso a educação adequada e devido ao prurido elas coçam e causam abrasões, ela promove abertura para agentes oportunistas, infecções secundárias. • Em meninas de 8-10 anos que adquiriram essa infecção que pode ser durante o parto vaginal – esse prurido pode gerar erotismo: ela coça a região clitoriana e sentem prazer, só que não erótico né. → A leucorreia irrita a pele que está ao redor. COMPLICAÇÕES EM GESTANTES - O trichomonas é um componente que facilita a ruptura da bolsa gerando parto prematuro, RN com baixo peso, e todas as possíveis complicações neonatais. • Mulheres em períodos férteis com T.V: pode desenvolver uma infecção pélvica ativa; pode promover infertilidade se atingir tuba uterina (gerando inflamação que gera fibrose e tampa as tubas); câncer cervical (TV + HPV facilita o câncer de colo de útero); mulheres infectadas por T.V tem risco aumentado para desenvolver outras Dst, e no caso do HIV o risco aumenta em 24% → Nos homens de 3-17% pode desenvolver inflamação da uretra - uretrites com disúria, prurido, irritação e ate mesmo queimação após coito (ejaculação) – mais comum essa queimação na manhã nos primeiros jatos; secreção uretral amarelada; inflamação no meatro uretral; secreção pode ou não estar abundante. Complicações associadas para homens: cistite, balanopostite (inflamação da glande do pênis); a sistite pode levar a inflamação crônica que gera fibrose e gera constrição uretral (retenção da urina, indivíduo tem que ir semanalmente no hospital fazer dilatação da uretra); prostatite e epididimite (podendo infertilizar esse indivíduo). Período de incubação: 3-28 dias. PARASITO → Possui três espécies encontradas em humanos: A: habita parede dos órgãos genitais fem e masc B: habita cavidade oral de humanos – forma a placa bacteriana dentaria C: intestino humano Os dois ultimos não tem sido tidos como patogenicos → SÃO TIDO COMO AGENTES COMENSAIS E NÃO PARASITAS. ESQUEMA DE T.V Schematic drawing of Trichomonas vaginalis. (a) Anterior flagellum; (b) undulating membrane; (c) pelto; (d) costa; (e) hydrogenosomes; (f) axostyle. The parasite has an average length and width of 9 to 23 and 7 μm, respectively. → Possui quatro flagelos livres e um flagelo recorrente, que não se exterioriza, mas ele expande a membrana citoplasmamtica e percorre metade do corpo celular formando a membrana odulante → Vemos um núcleo; flagelos que se exteriorizam (a); flagelo que reocorre o corpo; uma estrutura de microtubulos que percorre todo o corpo celular chamada de axostyle. E abaixo da membrana ondulante uma outra estrutura proteica rigida chamada de Costa (descobriu que essa as proteinas que compor essa costa so tem em TV, mas a função não foi descoberta ainda) • Habitat do T nas mulheres: canal vaginal; fundo de saco de Douglas; exo e endocervix; canal endometrial; uretra (causando uretrite); bexiga (causando cistite) além das glandulas de Bartolliini; • Homem: uretra, glande, vesicula semina, prostata → Ciclo biologico: Relações sexuais – parasito circula entre esses dois seres – colonizando as mucosas vaginal (mulheres) e uretral (homem) e se multiplica por divisão binária → São extracelulares: aderidos as mucosas → Mecanismos de transmissão: contato sexual sem proteção, fomites de introdução do canal vaginal; brinquedos sexuais; toalhas compartilhadas → Durante parto natural a menina pode adquirir a infecção e ela fica latente, e aos 9-10 anos ela pode se manifestar. → Esse parasito não tem mitocondrias mas tem hydrogenossomos: granulações densas dentro do citoplasma do protozoario; produxem energia a partir da coa gerando acetato, produzindo ATP “mitocondria do parasito”. AMBIENTE CERVICO VAGINAL – temos nesse ambiente uma serie de componentes naturais: conjunto de bacterias e bacilo de duderlaine (lactobacilo que consome glicogenio produzindo ácido lático que vai acidificar o meio vaginal, jogando o ph para 3,5-4,8) Portanto ao ambiente vaginal é levemente ácido. Esse ambiente ácido funciona como protetor contra agentes patógenos. Quandi menstruamos é pq houve a queda de estógeno, e com isso há a diminuição da produçãode de ácio lático pelos lactobacilos), o ph aumenta, esse aumnto de ph facilita infecção e colonização do epitelio. COMO O TV COLONIZA EPITELIO? Ele coloniza pq ele consegue aderir ao epitélio. Essa capacidade é decorrente de multiplos fatores de aderencia: Parasito prossui na sua superficie de embrana um conj de proteinas – glicocálix – constituico de LPG (lipofosfoglicano); adesinas; cisteínas-proteinases; gliceraldeído 3 fosfato desidrogenase; e uma familai de proteinas imunogenicas P270. Esse cojunto de compoentes que permite que o parasito consega aderir ao epitelio. RECEPTORES DE CÉLULAS EPITELIAIS: Galectina – 1 (lecitina que se liga a galactose – LPG): receptor de LPG. → Esse LPG tem papel fundamental na virulencia do parasito, pois ele é imunogenico! → Protozoario chega e adere-se as mucinas (muco) do epitélio, e por meio de enzimas que o parasito possui chamadas mucinases, ele solubiliza essas mucinas, deixando o epitelio menos protegido chegando a superficie da cél epitelial e começa a degradar substratos desse epitelio – imunoglobulina; laminina; lactoferrina; hemoglobina e para degradar ele usa proteinases de cisteinases. E o produtdo de degradação serve como nutrieste Mas essas cisteinas poteinases degradam também mebrana citoplasmatica das células epiteliais, gerando lesão epitelial SEQUENCIA DE LESÃO DE MUCOSA VAGINAL (FOTO): 1ª Aumento do ph facilita; fenomeno fisiologico que facilita a invasão do ambiente vaginal: aumento do ph; 2ª Adere na mucosa por adesinas 3ª Por meio de mucinases solubiliza as mucinas 4ª Atinge asuperfície do epitelio e por meio de cisteinas proteinases degrada esses componentes de superfície de membrana, degradando tb, a mebmbrana das céulas epiteliais gerando lesões do epitelio– copitis maculares. PERGUNTAS Se perguntart como se dá a adesão??? Respondo pelo aumento de ph? Mucinas? Ou a LPG? Se fosse falar do ph deveria perguntar o que facilita a adesão? A colonização do epitélio urogenital humano depende: Capacidade de adesão da camada de mucinas no epitélio e degradação por enzimas mucinases. Parasito é recoberto por glicocalix denso com posto por: (CAIU) LPG(lipofosfoglicano). PROTEÍNAS DE SUPERFÍCIE: adesinas (AP65, AP51, AP33, AP120); cisteinas-peptidases; g liceraldeido-3-fo stato desidrogenase. P270: família de proteínas altamente imunogênica Célula hospedeira → galactina-1 (lecitina que se liga a carboidratos ricos em galactose), funcionam como receptores de lipofosfoglicanos. Papel crucial na virulência do parasito. Primeiramente o parasito adere a mucosa vaginal, utiliza -se de mucina por meio das moléculas de adesão. Aderidas, começam a utilizar as mucinases que causa solubilização. Quando as mucinas já estão degradas, as proteinases de cisteínas começa a degradar os substratos como hemoglobina, laminina, lactoferrina, imunoglobulina, e também começam a degradar membranas citoplasmáticas. E assim surge a lesão epitelial. Processo de adesão, degradação e lesão da mucosa: Adesão á camada de mucinas por meio de proteínas de adesão, solubilização dessa camada pelas mucinases, uma vez degrada esse filme de mucinas começa a proteinases de cisteina que começa a degradar células, consequentemente, tecidos e assim surge a lesão epitelial em a resposta imune do hospedeiro gerando um processo inflamatório. RESPOSTA IMUNE DO HOSPEDEIRO: Gera um processo inflamatório.
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