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Melhoramento animal em cães

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Melhoramento animal
em Cães
 Há grande variabilidade quanto a morfologia.
 Alguns estudos apontam que o lobo é o ancestral do cão
doméstico, devido a sua morfologia e comportamento.
 No entanto, de acordo com uma nova pesquisa realizada
pela Universidade de Chicago nos Estados Unidos, cães e
lobos evoluíram de um ancestral comum, entre 11 e 34 mil
anos atrás, pertencendo a linhagens separadas.
 Os cientistas constataram que parte da coincidência
genética observada entre alguns cães e lobos modernos é o
resultado do cruzamento após a domesticação de cães e não
de uma linha direta de descendência.
 
O lobo cinzento moderno é o parente vivo mais próximo do cão.
 Já, outros estudos genéticos mostravam que todos os cães antigos e
modernos compartilham uma ancestralidade comum e descendiam
de uma população de lobos antiga, agora extinta - ou populações de
lobo intimamente relacionadas - que era distinta da linhagem de lobo
moderna.
Origem
Aspectos sobre a domesticação
dos cães ainda está sob debate.
https://en.wikipedia.org/wiki/Wolf
 Paleontólogos e arqueólogos determinaram que há cerca de
60 milhões de anos um pequeno mamífero, semelhante a uma
doninha, vivia nos arredores do que hoje são partes da Ásia. É
chamado de Miacis , o gênero que se tornou o ancestral dos
animais hoje conhecidos como canídeos: cães, chacais, lobos
e raposas. 
 Miacis não deixou descendentes diretos, mas canídeos
caninos evoluíram a partir dele. Por volta de 30 a 40 milhões
de anos atrás, Miacis havia evoluído e se tornado o primeiro
cachorro verdadeiro - a saber, Cynodictis .
 Era um animal de tamanho médio, mais comprido do que alto,
com uma cauda longa e uma pelagem bastante escovada. Ao
longo dos milênios, Cynodictis deu origem a dois ramos, um na
África e outro na Eurásia (supercontinente de Europa e Ásia).
 O ramo da Eurásia foi chamado Tomarctus e é o progenitor
de lobos, cães e raposas.
 A domesticação pode ter ocorrido de uma forma natural, uma vez
que esses animais eram atraídos pelos espaços, abrigos e restos de
alimentos das pessoas.
 Alguns cientistas argumentam que os cães foram domesticados
entre 15.000 e 100.000 anos atrás, na Ásia ou na África, ou várias
vezes em lugares diversos.
 A maior parte das raças de cães nasceram das necessidades do
homem, tais como: segurança, pastoreio, caça ou mesmo companhia.
Origem
Primeiros carnívoros
Domesticação
Prática da reprodução dirigida (até o século XVII d.C): formação das
raças naturais, etapa de transição para as atuais, através da
consolidação da seleção dirigida, de tipo empírico, e diferenciação
animal por grupos.
Ação moderna, pelos criadores de gado ingleses e assimilados
europeus e americanos (séc. XVII e XIX): formação das raças atuais,
com intensa intervenção humana, mas conservando o caráter regional,
desenvolvimento de eventos culturais e sociológicos (exposições e
concursos) necessários para manter o apoio de criadores, o que
favorecia a continuidade das raças.
Ação contemporânea (séc. XX): consolidação, diferenciação e
melhoramento de numerosas raças, levando às raças melhoradas com
projeção internacional.
Morfologia, estatura, pelagem, comportamento e temperamento dos
cães serviram de motivação para uma gama de transformações,
resultando em diferentes raças caninas. 
 Durante séculos, os homens promoveram cruzamentos entre diversos
tipos de cães a fim de buscar aperfeiçoamentos de características que
pudessem gerar avanços no desempenho destes animais: 
 Com o passar dos anos, tais modificações transformaram o cão no animal
que apresenta o maior grau de polimorfismo entre todas as espécies
animais. Diversidade fenotípica muito grande.
Ação ambiental inicial (até os milênios X - VII a.C):
formação de subespécies geográficas, anteriores a
domesticação. 
Ação do homem - domesticação (até os milênios
II - I a.C): formação de raças primitivas, com
limitada intervenção do homem.
Processos importantes para formação e
estabelecimento das raças:
 Domesticação das espécies, Intervenção técnico-
científica do homem nos processos seletivos de
melhoramento (seleção artificial) e controle atual
total das raças pelo homem relativamente à sua
gestão e reconhecimento.
 No discurso evolutivo, as raças passaram por etapas:
Origem
Formação das Raças
Genoma possui 78 cromossomos (39 pares); 
Cromossomos X e Y; 
38 são pares virtualmente idênticos, mas um poderá
diferir levemente (determina o sexo do indivíduo);
Alguns grupos caninos:
 
Cães pastores e boiadeiros:
Características: vigor físico, velozes, resistência a longas
caminhadas, inteligência. Ex: Australian, Border Collie,
Pastor Alemão, etc.
Cães de Guarda, Trabalho e Utilidade:
São classificadas pelos aspectos físicos e psíquicos
requeridos pelos respectivos padrões. Ex: Boxer, Bulldog,
Mastiff, Dobermann, Dogue alemão, Fila Brasileiro.
e Grupos Caninos
Genética
Cães Terriers:
Características: Pequenos, resistentes e, portanto, fáceis de
se manter, além de serem úteis nas diversas atividades de
caça de toca. Ex: Bull Terrier, Fox Terrier, Yorkshire Terrier,
Terrier brasileiro, etc.
Cães Dachshunds:
Características: apurado olfato e seus dotes físicos,
desempenham as funções de caça de toca com extrema
aptidão, corpo alongado e os membros curtos. Reune três
tipos de bassets alemães, conhecidos como "Dachshund" ou
"Teckel".
Cães Farejadores:
Características: Excepcional resistência física, além de
inigualável olfato, capacidade de perseguição, conservaram
o instinto para o trabalho coletivo. Ex: Basset, Beagle,
Dálmata, Foxhound inglês, etc.
A coloração dos pelos é determinada pela genética.
Cores escuras são dominantes sobre as claras.
Ambiente influencia.
Branco, via cinza, ao preto.
Preto, via marrom, até amarelo e avermelhado.
Melanina:
EUMELANINA – preto e castanho
FEOMELANINA – amarelo, bronze e vermelho.
Genes para cor de pelagem: C, B, A, E, D, K, S, T, G, M.
Loco B: concentração de eumelanina (intensidade da cor):
Alelos: B>b 
Genótipos: B_ (Eumelanina - preta) 
bb (Eumelanina - marrom).
Cor da Pelagem
e Genética
LOCO C: produção de tirosinase.
- C_ = animal pigmentado. 
- Cch Cch = cinza.
- cc = albino.
LOCO A: quantidade e localização de eumelanina (preto e marrom) e feomelanina (amarelo ou bronze).
Alelos: As > ay > at > aw 
- As _ = distribuição uniforme da eumelanina 
- ay ay = cão sable claro (restringe eumelanina e permite aparecer feomelanina).
- at at = animal bicolor 
- ay at = animal sable escuro (eumelanina dos genes B ou b fica restrita a íris, lábios, nariz e unhas e a
feomelanina pode se manifestar) 
- aw aw = pelagem aguti (amarelo a vermelho com alguns pelos de pontas pretas no dorso).
LOCO E : desaparecimento da cor preta (extensão).
- EE = máscara escura em animais claros.
- E_ = cor preta normal.
- ee = predominância do amarelo (anula genes do loco A).
LOCO D: intensidade de preto ou amarelo, 
causando diluição dos mesmos. 
- D_ = preto ou amarelo normal.
- dd = cores diluídas (azul ou amarelo creme).
LOCO K: Determina que a cor preta será dominante nos pelos do animal, interferindo diretamente no efeito do
Loco A. 
- K_ = predomínio da cor preta 
- k br k br = “tigrado” 
- k y k y ou kk = permite a ação dos alelos do Locus A.
LOCO S: Determina o padrão dos desenhos das manchas brancas pelo corpo. 
- S = Dominante, determina cores sólidas, sem manchas brancas. 
- si_ = manchas brancas mais comum dos Borders (“colar irlandês” ou marcação Boston) 
- sp_ = brancos com muitas ou poucas manchas coloridas (malhado). 
- sw sw = cães extremamente brancos, com marcas coloridas somente nas orelhas e base da cauda.
LOCO T: determina o aparecimento de manchas tipo salpicadas em todo o corpo do animal. 
- T_ = Dominante, determina o aparecimento da característica, pelos salpicados. 
- tt = Recessivo, cor normal. 
LOCO G: determina o embranquecimento precoce da pelagem. 
- GG = Dominante, cão grisalho com 1 ano de idade 
- Gg = menos extensivo 
- gg = coloração normal
LOCO M: causa o fenótipo Merle, distribuição aleatória dopigmento preto. 
Cães com manchas de tamanhos e tons de cinza bem variados, semelhante pedra de mármore. 
- MM = merle (áreas cinzas), olhos azuis, pelos brancos, surdêz, cegueira e esterilidade.
- Mm = merle, sem surdêz, cegueira e esterilidade. 
- mm = normal.
Textura da Pelagem
Três genes responsáveis pela textura de
pelagem em cães: 
• FGF5 - Determina se o pelo é curto ou
comprido. 
• RSPO2 - Confere bigode e sobrancelha
peludos. 
• KRT71 - Controla o grau de encaracolamento
do pelo.
Doenças Congênitas
Reprodução, Comportamento, Conformação
corporal e Doenças.
 De acordo com a necessidade ou ao acaso surgiram
raças com aptidões físicas e mentais específicas para
cada trabalho.
 Ao contrário de animais para produção, os cães não
possuem características de produção. A seleção
ocorre para características de interesse em cães: 
Resposta a seleção e o mérito genético .
Herdabilidade para uma raça não diz respeito a outra.
Características reprodutivas: h2 = 0,1 a 0,2 (varia com
a raça); 
Características de comportamento: h2 = 0,3 a 0,5; 
Características de conformação corporal: h2 = 0,35 a
0,65; 
Características de peso: h2 = 0,40.
Doenças: h2 = 0,20 a 0,70.
Melhoramento Genético em Cães
HerdabilidadeCaracterísticas de Interesse
Fertilidade, tamanho de ninhada, qualidade de sêmen,
taxa de sobrevivência .
Tamanho de ninhada: h2 = 0,05.
– Efeito Fêmea: Capacidade corporal 
– Efeito Macho: qualidade do sêmen (h2 0,38 a 0,58) 
• A taxa reprodutiva varia de uma raça a outra.
Reprodução Estimativas de herdabilidades (h2), efeito de ambiente materno (c)e efeito residual de diferentes raças de cães:
• h2 moderada a alta (0,35 a 0,65).
Conformação Corporal
Estimativas de h2 (diagonal), correlações fenotípicas (abaixo da diagonal) e genéticas (acima
da diagonal) mensuradas nas articulações de Labrador Retrievers* 
*3500 Labradores Retrievers coletados pelo Instituto de Doenças Genéticas (dados não
publicados).
Avaliação subjetiva do fenótipo.
Variedade comportamental são herdáveis. 
Influências adquiridas e ambientais.
Herdabilidades variam de 0,10 a 0,60:
• Nervosismo (0,58), desconfiança (0,10), distração
do olfato (0,0), sucesso em programas de
treinamento (0,44), Afabilidade (0,37).
Comportamento
Aguçada capacidade de se
concentrar em ovelhas ou
gado.
Facilidade de aprender
e seguir comandos do
treinador.
Terrier - caçadores
energéticos, atraídos por
animais pequeno.
Beagles, Bassets, Fox –
faro aguçado para
rastrear uma presa
Retriever (Labrador,
Golden) – cães de caça.
“Boca macia” para lidar
com presas
Companhia e Toys
(Caniches, Pequinês,
Chihuahua) 
Sighthounds (Galgo inglês,
Galgo afegão, Borzois) –
visão para localizar presas.
Alta velocidade e
resistência. 
Displasia coxofemoral: h2 = 0,26 a 0,35.
 No Brasil, dentre as dez raças com maiores números de
registros em 2018 pela Confederação Brasileira de
Cinofilia (CBKC, 2018), as maiores prevalências foram
verificadas em Bulldog com 70,9%, Pug com 70%, Fila
Brasileiro com 30%, American Pit Bull Terrier com
23,2%, Rottweiler com 21,2%, Shih Tzu com 20,9%,
Golden Retriever com 19,9%, Beagle com 17,8%, Akita
com 13.5% e o Labrador Retriever com 12,1% (OFA,
2019a).
 Registros de mais de 500 mil cães realizados pela OFA e
avaliados por KELLER (2018), detectou que a reprodução
de um casal onde um cão é displásico e o outro não,
rende aproximadamente 30% de filhotes doentes
(dependendo dos resultados de RX dos países).
 Devido ao conjunto complexo de fatores relacionados à
doença, cães com fenótipos normais podem ser
portadores de algumas mutações para DCF e transmitir
estas para seus descendentes.
Doenças: Displasia Coxofemoral
 Quando ambos os cães de um casal possuem estas mutações, pode
ocorrer que algum filhote tenha o somatório de ambos os genitores, o
que leva à alta predisposição genética para a doença neste filhote. 
 Ainda assim, ele necessita que fatores ambientais ocorram também, e
só então a articulação irá desenvolver o conjunto de malformações
característicos da doença DCF (obesidade, piso escorregadio -
especialmente durante primeiras semanas de vida, etc).
 Doenças multifatoriais, como a DCF, são influenciadas por complexos
e numerosos fatores, que incluem mutações ou alelos normais em
diversos genes diferentes, em adição à influência de numerosos
fatores ambientais deletérios ou protetores. 
 Quando os fatores que influenciam a variação de um fenótipo são
avaliados e conhecidos a porção/fração da variação dos fatores
genéticos aditivos em relação a variação total (fatores genéticos e
ambientais) nos indica o quanto dessa variação total observada nos
fenótipos é de origem genética aditiva, resultado denominado de
“herdabilidade”. 
 No entanto, valores de herdabilidade podem variar de uma raça para
outra, de uma população para outra e de um estudo para outro.
 O lócus do gene M em cães é formando por dois alelos:
um M que é caracterizado por codificar a distribuição
aleatória de cores na pelagem, levando a áreas de
diluição do pigmento juntamente com áreas de melanina
normais, alterando também a cor dos olhos e do nariz.
 O “M”, tem origem na mutação de genes pleiotrópicos
identificado no cromossomo canino 10 (CFA10) de
caráter autossômico de dominância incompleta.
 Sendo assim, as características fenotípicas
conhecidamente geradas pelo alelo responsável por esse
gene em ninhadas caninas fornece um tipo de cobertura
de pelagem que ocorre em diversas raças, como o
Daschund, American Kennel Club, Shetland Sheepdog,
Australian Shepherd, Cardigan Welsh Corgi.
 Os cães portadores dos genes MM apresentam a
alterações patológicas em olhos, formação estrutural e
funções auditivas, dentre outras anomalias que
impossibilitam o desenvolvimento e a vida desses
animais.
Gene Merle e efeitos Pleiotrópicos
 Todavia, problemática do gene merle não se limita apenas aos cães
que possuem a cobertura de pelos característica, mas se estende
também há animais que podem possuir coloração de pelagem não
usual ao fenótipo e, mesmo assim, possuírem o gene que pode ser
passado à prole gerando os danos ligados ao duplo merle. Os
chamados criptico, arlequim e diluído, onde o críptico no geral
apresenta pelagem preta sem evidencia de merle, o arlequim branco
com manchas de pigmentação completa e o diluído com pelagem
uniforme cinza-aço.
De acordo com Strain (1999), os cães que possuem a síndrome do
duplo merle (homozigotos para o gene M) apresentam
predominantemente a pelagem branca, déficit reprodutivo, visual e
auditivo, enquanto, os animais merle (heterozigotos para o gene M)
possuem a tendência maior a apresentarem algum grau de surdez
De acordo com Risio et al, (2011), houve correlação significativa entre os cães estudados da raça Border Collie, o déficit auditivo em
animais de olhos azuis e animais com o padrão merle. Esses resultados concordam com os estudos de Platt et al, (2006), onde
demonstrou-se que houve correlação significativa também entre os cães dessa mesma raça, porém, Platt et al, 2006 também
mencionam que as taxas foram maiores entre os animais que apresentaram coloração branca na cabeça em comparação aos animais
com audição normal. 
Gene Merle e Efeitos Pleiotrópicos
Herança autossômica recessiva - atrofia retinal
progressiva.
Herança autossômica dominante - surdez congênita.
Caracteres poligênicos - displasia coxofemoral.
Pleiotropia - gene Merle.
 A importância do Pedigree.
 Redistribuição da variância genética que ocasiona
diferenciação entre as linhas e uniformidade genética dentro
delas. 
 Principal dilema da criação de cães de raça, como promover
o melhoramento genético dos animais sem promover
consanguinidade?
e fatores que a afetam
Seleção
"É de grande importância a atuação e intervenção do médico
veterinário na defesa do bem-estar animal, e na realização
de uma reprodução consciente e segura com orientação
profissional. Sempre que possível, deve-se realizar um
detalhado registro de árvore genealógica para evitar não só
as mutações que podem acometer os animais,mas também
outras patologias que apresentam a genética como
desencadeadora."
Conclusão
Artigo: A influência da genética sobre a displasia coxofemoral canina: uma revisão sobre os métodos de controle e
de melhoramento genético. Disponível em: (PDF) A influência da genética sobre a displasia coxofemoral canina:
uma revisão sobre os métodos de controle e de melhoramento genético / The influence of genetics on canine hip
dysplasia: a review of control methods and genetic improvement (researchgate.net). Acesso em: 10 de janeiro de
2022.
BERTIPAGLIA, T. S. Melhoramento genético de cães. UNESP, FCAV.
FERREIRA, N. F. EFEITOS PLEIOTRÓPICOS DO GENE MERLE EM CÃES – REVISÃO. Disponível em:
http://www.nucleus.feituverava.com.br/index.php/animalium/article/view/3779. Acesso em: 10 de janeiro de 2022.
OLIVEIRA, D. P. Genética e melhoramento de cães. 2013.
Vanacore, Constance B.. "cão". Enciclopédia Britânica , 16 de dezembro de 2021,
https://www.britannica.com/animal/dog. Acesso em 10 de janeiro de 2022.
Wikipedia. Origem do cão doméstico. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Origin_of_the_domestic_dog.
Acesso em: 10 de janeiro de 2022.
Referências
https://www.researchgate.net/publication/346637476_A_influencia_da_genetica_sobre_a_displasia_coxofemoral_canina_uma_revisao_sobre_os_metodos_de_controle_e_de_melhoramento_genetico_The_influence_of_genetics_on_canine_hip_dysplasia_a_review_of_control_

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