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ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

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NEUROLOGIA 
1 
DOENÇA CEREBROVASCULARES 
 
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL 
(AVC) 
Déficit neurológico de instalação 
súbita. Hemorrágico ou Isquêmico. 
Artéria cerebral média (maior 
incidência de acometimento de avc). 
 
Fatores de risco não modificáveis: 
Idades, sexo masculino, raça negra, 
história familiar. 
 
Fatores de risco modificáveis: HAS, 
tabagismo, obesidade, sedentarismo, 
dislipidemia, etilismo, DM, fibrilação 
atrial, estenose carotídea. 
 
Mecanismos do AVC – Classificação 
de TOAST. 
Cardioembólico (Embolia cardíaca) 
Ateroembólico (Aterosclerose de 
grandes artérias): Principal: Art. 
Carótida interna. – Doppler de 
carótidas. 
Lacunares (oclusão de pequenas 
artérias <1,5cm) 
 
Manifestações clínicas 
Art. Cerebral Anterior: Monoparesia 
crural; hemiparesia; plegia; apraxia 
contralateral; hipoanestesia do MI 
contralateral; 
Art. Cerebral média: Fraqueza da 
mão ou braço; Fraqueza facial com 
afasia motora; Fraqueza no braço; 
Afasia de expressão (Wernicke); 
déficit motor clássico. 
Art. Cerebral posterior 
Síndrome de WEBER (lesão do 
mesencéfalo): hemiparesia 
contralateral completa; paralisia do 3º 
nervo ipsilateral. Pode acompanhar de 
parkinsonismo e hemibalismo. 
 
Síndrome de Benedikt (núcleo rubro 
e mesencéfalo): paralisia ipsilateral 
do 3º nervo craniano; hemiataxia; 
tremor cerebelar; hemicoreia 
contralateral; hemiparesia 
contralateral; 
 
Síndrome de Déjerine- Roussy 
(tálamo): hemianestesia contralateral 
+ dor talâmica. 
 
Art. Basilar 
Síndrome de Millard-Gubler-Foville 
Síndrome do tegumento pontinho 
Síndrome de MARIE-FOIX (lesão 
pontinha lateral): hemiataxia 
cerebelar ipsilateral; hemiparasia 
contralateral; hemi-hipoestesia 
contralateral térmico dolorosa. 
 
NEUROLOGIA 
2 
TRATAMENTO AVC ISQUEMICO 
- Monitoramento dados vitais 
- 2 Acessos venosos calibrosos 
- Cateter 02 
- Decúbito 0º 
- NIH – 
- TC encéfalo 
- (<4,5h do início dos sintomas até o 
momento, pode trombolisar por via 
venosa); (até 24h alguns pacientes 
são elegíveis para trombectomia 
mecânica). 
 
TROMBÓLISE EV: ALTEPLASE 
0,9mg/kg (dose max 90mg) 
10% bolus 
90% Bomba de infusão em 1 hora 
*cada kit possui 50mg 
 
TROMBECTOMIA MECÂNICA 
Via cateter para retirar o trombo. 
 
- INDICAÇÃO DE TROMBÓLISE 
Maior 18 anos 
PA > 185x110 (SE PA maior, reduzir 
primeiro com nitroprussiato). 
TC crânio sem sinais de sangramento 
Acesso a neurocirurgia em até 30 
minutos. 
 
- CONTRAINDICAÇÃO 
TROMBÓLISE 
TCE ou AVC últimos 3 meses 
Punção em sítio arterial não 
compressível 
Sangramento intracraniano prévio 
Neoplasia intracraniana ou aneurisma 
PA > 185x110 (não conseguiu reduzir 
com tratamento) 
Cirurgia intracraniana recente 
Sangramento interno ativo 
Plaquetopenia conhecida 
Anticoagulação nas últimas 48hrs 
Glicemia < 50mg/dL 
TC crânio com > 1/3 ACM 
comprometida. 
 
CONTRAINDICAÇÃO RELATIVA 
Melhora rápida dos sintomas 
Gestação 
Cirurgia de grande porte nos últimos 
dias 
IAM nos ultimos 3 meses 
Sangramento TGI ou TGU nos últimos 
21 dias. 
Crise convulsiva com ictus prolongado 
 
CUIDADOS PÓS TROMBÓLISE 
-Monitorização dados vitais 
-Manter controle glicemia 
-Evitar sonda nasogástrica 
-Repetir TC após 24h 
 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
(quando não indicado trombólise) 
-Diminuir a PA se > 220x120 
-AAS 300mg 
-Estatina 
-Profilaxia para TEP 
 
NEUROLOGIA 
3 
ACIDENTE VASCULAR 
HEMORRÁGICO 
 
Hemorragia Subaracnóide (HSA): 
hemorragia meníngea 
Causas: Ruptura de aneurisma, 
trauma, idiopática. 
 
Região mais acometida: Artéria 
comunicante anterior; Bifurcação da 
carótida interna e artéria comunicante 
posterior. 
 
Quadro clínico: Cefaleia súbita de 
forte intensidade, rebaixamento do 
nível de consciência e hemiparesia. 
 
Hematoma Intraparenquimatoso 
(HIP) 
Causas: Hematoma hipertensivo, 
hematomas lobares (angiopatia 
amiloide), tumores. 
 
Fatores de Risco: Idades, HAS, 
etilismo, IRC, coagulopatia, 
insuficiência hepática, sexo 
masculino. 
 
TRATAMENTO 
- Monitorização dados vitais - ABCD 
- IOT – ECG <8 
- Acesso venoso 
-Glicemia capilar 
-Controlar PA (PAS <140mmHg) 
- Cabeceira elevada 30º 
- Droga anticonvulsivante só se tiver 
crise. 
 
TRATAMENTO CIRÚGICO 
Hematoma fossa posterior > 3cm 
Hidrocefalia aguda 
Hematoma volumoso supratentorial 
- Risco de herniação transtentorial 
 
COMPLICAÇÕES 
-Expansão do hematoma 
-Hidrocefalia 
-Crise epiléptica 
-Hipertensão intracraniana 
-TEP 
 
EPILEPSIA E TRANSTORNOS 
EPILÉPTICOS 
 
Crise epiléptica: Anormalidade da 
atividade neuronal, caracterizada 
pela alteração súbita do 
comportamento ou motricidade do 
SNC. 
 
Epilepsia: Distúrbio neurológico 
caracterizado pela pré-disposição 
persistente do cérebro em gerar 
crises epilépticas. 
 
Crises focais 
Descargas neuronais anormais 
limitadas a uma região específica do 
cérebro. Sem perda da consciência no 
momento da crise. 
NEUROLOGIA 
4 
 
Crises generalizadas 
Descargas neuronais anormais difusas 
acometendo ambos os hemisférios 
cerebrais. Com perda da consciência. 
Pode ser do tipo: 
Clônica (contrações rítmicas); 
Tônica (corpo rígido); 
Tônico-clônica (ambos fenômenos); 
Mioclônica (contrações não 
rítmicas); 
Ausência (perda do contato com o 
meio, sem fenômeno motor, parada 
comportamental, abertura ocular, 
olhar fixo ou desviado para cima, 
elevação FR). 
 
Crise primária: Epilepsia que inicia na 
infância, juventude. Crise secundária 
Doenças que cursam com crises 
convulsivas (Neurocisticercose, 
neurossifilis, neurotoxoplasmose). 
 
Sd de West: 3 a 12m de idade 
Crises tônicas súbitas breves que 
acometem a musculatura axial e 
apendicular. Ocorre ao despertar. 
Tríade (espasmos, hipsarritmia, atraso 
no desenvolvimento). 
Sd Lennox-Gaustaut: Entre 1 e 
7anos. Crises tônicas e de ausência. 
Encefalopatia elipéptica com atraso no 
desenvolvimento. EEG com ponta-
onda lentos. 
Epilepsia rolândica benigna da 
infância: Entre 1 e 14 anos. Crises 
focais durante o sono com parestesia 
faciais unilaterais. Ocorre sialorreia, 
dificuldade de fala. Predomínio sexo 
masculino. EEG: pontas agudas 
centro-temporal em salvas. 
Epilepsia de ausência da infância: 2 
a 10 anos. Crise de ausência típica 
com interrupção da atividade e 
retomada habitual após 4 a 20s. Ocorre 
varias vezes ao dia. EEG: complexos 
espicula onda de 3 Hz simétricos e 
bilaterais. Caracterizada pela 
hiperventilação. 
Epilepsia mioclonica juvenil: Entre 12 
e 18 anos. Crises de ausência no inicio 
e depois mioclonicas ou tonico 
clonicas juntamente. Contrações 
súbitas rápidas e localizadas de algum 
músculo. Inicio da manhã. 
Boa resposta a Iamotrigina e Acido 
Valproico. 
Não usar Carbamazepina e Fenitoína. 
 
Paralisia de Todd: Paresia localizada 
na região envolvida após a crise 
convulsiva. Recuperação em 24h. 
 
Marcha Jacksoniana: 
comprometimento cortical motor 
contralateral. 
 
 
NEUROLOGIA 
5 
TRATAMENTO 
 
Anticonvulsivantes: 
Fenitoina 100mg – 1cp 12/12h. 
Topiramato 75mg – 1cp a noite. 
Acido Valproico – 250mg – 1 cp de 
12/12hrs. 
 
Gestação: Lamotrigina – Segura. 
Contraindicação: Carbamazepina, Ac 
valproico, Fenitoina, Fenobarbital. 
 
 
Durante a crise: 
Diazepam EV sem diluição, 
0,15mg/kg (10mg em bolus) ir 
administrando até parada da crise. 
Após a crise administrar Fenitoína EV 
20mg/kg.

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