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07/05/2018 – AFECÇÕES SISTEMA RESPIRATÓRIO Vias aéreas anteriores e posteriores. · Posterior: só onde tem troca gasosa da traqueia até os alvéolos. · Anterior: toda a anatomia da passagem do ar até a traqueia. Espaço morto, pois não faz troca gasosa. A bolsa gutural é importante em casos de inflamação, condroide (pus calcificado). Cavalos com secreção nasal: faz lavagem na bolsa gutural para evitar inflamações etc. Sintomas do sistema respiratório: queda de rendimento por qualquer afecção respiratória (1°reclamação) > anamnese boa que detecta. Perguntar: tem tosse espontânea? Tem secreção (produtiva ou improdutiva)? *Fazer o reflexo de tosse estimulando a traqueia, fazendo ele tossir caso esteja irritado. Bufa com secreção? (Tipo espirro) investigar características da secreção como cheiro, cor, textura e se é unilateral. Qual a cama? Tem ventilação? Quando é trocada a cama? Sintomas: corrimento, tosse, febre e sons pulmonares alterados (auscultação MUITO importante) Auscultação: · Costelas 13/14 até 18 = intestino. · Costelas 13/14 sentido cranial = pulmão. Traçar uma linha imaginária um palmo abaixo do dorso. Traçar uma linha imaginaria do podilho até o dorso. Auscultar essa área. -Murmúrio vesicular é o som normal. -Estertor é som alterado. -Estertor úmido é quando o ar passa por líquido de secreção. -Estertor seco é inflamação sem secreção. -Estertor sibilante é quando assovia por ter alvéolos colabados. Animais de viajem, potros desmamados cedo, animais que vivem em ambientes sujos, densidade populacional. Exame físico: começa com inspeção: buscar assimetria dos seios nasais, palpa linfonodos mandibulares (=problema!!!pois é difícil sentir), secreção, percussão dos seios nasais (som submaciço a maciço), reflexo de tosse, ausculta na traqueia e área pulmonar. Exames complementares: endoscopia/nasoscopia/laringoscopia/traqueoscopia e broncoscopia. Lavado aspirado traqueal e broncoalveolar. Radiografia difícil, pois a quantidade de radiação seria absurda…, US dá para ver abcesso. Toracocentese: piotorax, hemotorax …. Lavados faz menos hoje porque o ultrassom mostra bem a imagem. Fazia em dúvida de rhodococcus, mas hoje hemograma diz (fibrina) ou para cultura. Se faz lavados traqueais e broncoalveolar com cateter intracart no meio de dois anéis traqueais com endoscópio. 1. Sinusite: (PRINCIPAL DOENÇA) Inflamação dos seios nasais causada por inalação de agentes, mas principalmente por problemas na raiz dentária infeccionada que desemboca no seio e enche de pus. Último pré-molar e molares raiz fica no seio nasal. Sintomas: perde rendimento, descarga unilateral ou bi, febre, hiporexia, alteração do contorno facial (deformado) e som maciço. Exames complementares: radiografia (vê os dentes contaminados) > retira furando o rosto e empurrando o dente via oral, se ficar um pedaço de osso nunca cicatriza (fica abrindo fistulas) e tem que tirar. Endoscopia… Tratamento: antibiótico e antinflamatorio não adianta muito tempo porque se for dente precisa tirar, mas pode fazer caso a cirurgia demore dias para ser feita. Lavagem local com sonda. 21/05/2018 – revisão da aula passada. Sintomas comuns gerais do sistema respiratório: queda de rendimento, corrimento nasal, tosse, febre (bacterianas principalmente), sons pulmonares alterados (qualquer ruído chama de estertor, e depois classifica como sibilante, seco etc) Anamnese: histórico de doenças respiratórias, manejo da baia etc Exame físico: nasoscopia etc Sinusite: 90% secundário a periodontite. Último molar e primeiro pré-molar. Precisa identificar a doença. Penicilina para respiratório é ótimo. Até aqui foi revisão da aula passada. 2. Hemiplegia laringiana idiopática (neuropatia laringeana): Paralisia da musculatura da laringe (fica flácida, não abrindo direito as cartilagens) sofre inflamação geralmente do lado esquerdo e não se sabe a causa. Cavalo ronca por conta disso. CAVALO RONCADOR Quando o grau é leve não dá para ver na laringoscopia, por isso precisa exercitar o cavalo antes ou durante (coloca na esteira durante o exame). Possível determinar os graus. Slaptest: Dar dois tapas com a mão em concha na região do pulmão. Acreditam que pode ser por causa de streptococcus (garrotilho) que acomete linfonodo na região e ataca o nervo recorrente laríngeo, pode ser genético, por trauma pois sempre manipula o animal pelo lado esquerdo (lado mais acometido). Sintomas: ronco na inspiração (pois ela vibra quando o ar entra) *deslocamento de palato é na expiração, por isso dá para diferenciar Diagnóstico: só com laringoscopia. Tratamento: cirúrgico, mas no grau 1 não precisa se for animal não atleta. 3. Garrotilho: Doença bacteriana comum na época do desmame, pois nessa fase os potros estressam, caindo imunidade e se tiver a bactéria desenvolve. Inflama linfonodos mandibulares. Endêmica (muitos ficam doentes). Antes não tratava pois é autolimitante, mas hoje perceberam que é importante tratar (pode causar hemiplegia). Sintomas: animal deprimido, sinal mais claro são os linfonodos mandibulares inchados. Pode evoluir para pneumonia. Animal sempre fica com sequelas. Diagnóstico: não precisa de exame complementar, mas pode fazer cultura de secreção. Tratamento: com penicilina (pentabiótico) com 20 a 40mil ui (segue pela concentração da benzatina). Dipirona. 4. Gripe equina: Muitos vírus diferentes, pois sofrem muita mutação (várias cepas). Herpes: Associado com aborto. Sintomas variáveis, mas rendimento cai muito. Pode entrar com antibiótico para evitar infecção bacteriana. Epífora é lacrimejamento. Estimular alimentação com comida palatável. Prevenção com vacina. *Prova cai até gripe.
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