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Rafael Augusto @rafael.augustor Definição: queda abrupta na taxa de filtração glomerular Retenção de excretas nitrogenadas como ureia e creatinina Desregulação do volume extracelular e eletrólito Analisa-se: → Creatinina sérica – aumento de 0,3 em 2 dias ou 1,5 em 7 dias → Débito urinário – redução para 0,5mL/kg/h em 6 horas Pode ser assintomática, nesse caso dependendo de exames laboratoriais junto da avaliação da diurese nos pacientes de risco. Também pode ser sintomática manifestando uremia que é perceptível devido ao desequilíbrio hidroeletrolítico e o acúmulo de ureia Fatores de risco: DRC, idosos, desidratação, exposição a nefrotóxicos, hipertensos e Diabéticos Classificação de KDIGO - Dividida em três grau Classificação Anatômica Situações de comprometimento cardiovascular arterial ou venosos que geram hipoperfusão tecidual renal, logo a hipoperfusão se enquadra como principal fator desencadeante desse tipo de IRA Pode ser reversível se diagnosticada e tratada, mas também pode gerar necrose por isquemia, quadro clínico mais grave Essa hipoperfusão pode ser resultado de hipovolemia, todavia ela pode ser relativa, ou seja, o volume ainda permanece no corpo, ou pode ser real, isto é, há a perda real de líquido. → Hipovolemia relativa – sangue está fora do vaso: IC, hepatopatia crônica, síndrome nefrótica → Hipovolemia real – diarreia/vômitos, hemorragias graves e desidratação Basicamente, há a redução do fluxo que desencadeia na redução da TFG, assim a diurese também é diminuída, podendo gerar quadros de oligúria. Nesse tipo de IRA, como a reabsorção em si não está afetada pois o problema é anterior a ela, a natriurese também diminui, o que é um dos fatores para a diurese baixa. Assim, a urina apresenta-se densa e concentrada Mecanismos Compensatórios para a perda de água → Reflexo miogênico – PGL – vasodilatação da artéria aferente para elevar a pressão hidrostática → Estímulo do SNAS, com aumento da liberação de ADH e consequente maior reabsorção de água → Ativação do SRAA que provoca vasoconstrição da artéria eferente Caso a hipoperfusão se prolongue pode haver isquemia tubular gerando NTA (necrose tubular aguda) Rafael Augusto @rafael.augustor Pode acometer qualquer segmento do néfron e a necrose tubular aguada é a mais comum e mais importante manifestação Glomerulopatias, doenças vasculares renais e túbulo-interstício Necrose Tubular Aguda → Insulto inicial (isquêmico ou tóxico) → Descamação epitelial dos túbulos → Promoção de obstruções nos túbulos → Afeta a reabsorção de sódio e consequentemente de água, que são eliminados pela urina. → Como há diminuição de sódio, a mácula densa entende que é preciso diminuir a TFG e faz vasoconstrição da arteríola eferente A oligúria não necessariamente é consequência pois a reabsorção está debilitada, portanto, há natriurese que desencadeia em diurese, gerando aumento no volume urinário. Obstrução do trato urinário causadas por hiperplasia prostática e cálculos. Aumento da pressão intratubular de forma retrógrada, sendo o rim a região de maior pressão levando a dilatação Redução da TFG pois a pressão exercida pelo néfron é maior que a pressão hidrostática Nefrolitíase Oligúria ou anuria de modo súbito podem ser indicativos de IRA pós-renal Maior que três meses pode levar a DRC Desobstrução por sonda vesical de demora Exames laboratoriais Creatinina, fração de excreção de Na+, diurese, urina tipo 1, USG de vias urinárias Considerações finais IRA pré-renal é reversível A evolução depende do tempo de má perfusão O diagnóstico é potencializado pela identificação dos fatores de risco
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