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| 1 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 | 2 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 NOMENCLATURA DE DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES HOSPITALIZADOS EM UNIDADES CLÍNICAS, UTILIZANDO A CIPE® Maria Miriam Lima da Nóbrega (Organizadora) Ideia | João Pessoa | 2018 | 3 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Todos os direitos e responsabilidades da organizadora. Diagramação/Capa Magno Nicolau EDITORA www.ideiaeditora.com.br M799n Nomenclatura de diagnósticos, resultados e interven- ções de enfermagem: para pacientes hospitalizados em unidades clínicas, utilizando a CIPE® / Maria Miriam Lima da Nóbrega (Org.). - João Pessoa: Ideia, 2018. 246p. ISBN 978-85-463-0318-2 1. Enfermagem - terminologia 2. Enfermagem - di- agnóstico I. NII. Título CDU: 616-083 http://www.ideiaeditora.com.br/ | 4 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 ORGANIZADORA Maria Miriam Lima da Nóbrega Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela UNIFESP/EPM. Professora Titular (Aposentada) do Departamento de Enfer- magem em Saúde Coletiva. Docente do Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Diretora do Cen- tro para Pesquisa e Desenvolvimento da CIPE® do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Paraíba. Pesquisadora CNPq. E-mail: miriam@ccs.ufpb.br ou miriamnobrega@pq.cnpq.br AUTORES Alyssa de Moura Moreira Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal da Paraíba. Bolsista de Apoio Técnico do CNPq. E-mail: alyssamm@gmail.com Ana Carolina Regis da Cunha Enfermeira. Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Professora Subs- tituta do Departamento de Enfermagem Clínica da UFPB. E-mail: anacarolinaregis@gmail.com Ana Márcia Nóbrega Dantas Enfermeira. Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. E-mail: am_nobrega@hotmail.com mailto:miriam@ccs.ufpb.br mailto:miriamnobrega@pq.cnpq.br | 5 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Cláudia Maria Ramos Medeiros Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela UFC. Professora do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Uni- versidade Federal da Paraíba. E-mail: claudia.enf@gmail.com Gabriela Lisieux Lima Gomes Enfermeira. Mestre em Enfermagem e Doutoranda em Enfer- magem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. E-mail: gabylisieux@gmail.com Jacira Santos de Oliveira Enfermeira. Doutora em Ciências pela EERP/USP (DIN- TER/UFPB/UFPI). Professora do Departamento de Enferma- gem Clínica da Universidade Federal da Paraíba e Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. E-mail: jacirasantosoliveira@gmail.com José Melquiades Ramalho Neto Enfermeiro. Mestre e Doutorando em Enfermagem pelo Pro- grama de Pós-Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva pela Fa- culdade de Administração e Negócios de Sergipe (FANESE). Titulado em Enfermagem em Terapia Intensiva Adulto pela Associação Brasileira de Enfermagem em Terapia Intensiva (ABENTI). Servidor público e Enfermeiro Assistencial na UTI Adulto do Hospital Universitário Lauro Wanderley-UFPB. Presidente do Departamento de Enfermagem da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) - biênio 2018-2019. Professor de Pós-Graduação lato sensu das Faculdades Inte- gradas de Patos, Faculdade de Enfermagem Nova Esperança e Especializa Cursos em Saúde. E-mail: melquiadesramalho@hotmail.com mailto:gabylisieux@gmail.com mailto:melquiadesramalho@hotmail.com | 6 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Kenya Lima Silva Enfermeira. Doutora em Ciências pela EERP/USP (DIN- TER/UFPB/UFPI). Enfermeira Assistencial do Hospital Uni- versitário Lauro Wanderley/UFPB. Professora do Departa- mento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Universidade Federal da Paraíba. E-mail: kenya.lima@ig.com.br Leiliane Teixeira Bento Fernandes Enfermeira. Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Residente Multi- profissional Hospitalar em Saúde da Criança e do Adolescen- te - HULW/UFPB. E-mail: leilianeufpb@gmail.com Lucas Barreto Pires Santos Aluno do Curso de Graduação em Enfermagem da Universi- dade Federal da Paraíba. Bolsista de Iniciação Científica no projeto de pesquisa. E-mail: lucasbarreto02@hotmail.com Maíla Nóbrega da Silva Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem da Universi- dade Federal da Paraíba. Bolsista de Iniciação Científica no projeto de pesquisa. E-mail: nobrega01@live.com Maria Miriam Lima da Nóbrega Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela UNIFESP/EPM. Professora Titular (Aposentada) do Departamento de Enfer- magem em Saúde Coletiva. Docente do Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Diretora do Cen- tro para Pesquisa e Desenvolvimento da CIPE® do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Paraíba. Pesquisadora CNPq. E-mail: miriam@ccs.ufpb.br ou miriamnobrega@pq.cnpq.br mailto:miriam@ccs.ufpb.br mailto:miriamnobrega@pq.cnpq.br | 7 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Natana de Morais Ramos Enfermeira. Mestranda em Enfermagem no Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. E-mail: natana_morais@hotmail.com Nuno Damácio de Carvalho Félix Enfermeiro. Mestre em Enfermagem pela Universidade Regi- onal do Cariri. Doutorando em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Docente do Colegiado de Enfermagem da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB. E-mail: nunof05@hotmail.com ou nunofelix@ufrb.edu.br Patrícia Josefa Fernandes Beserra Enfermeira. Mestre em Enfermagem, Doutoranda em Enfer- magem no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. E-mail: ticinhajfb@hotmail.com Rafaela de Melo Araújo Moura Enfermeira. Mestranda em Enfermagem no Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Enfermeira Assis- tencial do Hospital Universitário Lauro Wander- ley/EBSERH/UFPB. E-mail: rafaelamamoura@gmail.com Thainar Machado de Araújo Nóbrega Enfermeira. Mestranda em Enfermagem no Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Apoio Técnico - Referência de Imunização na Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa, PB. E-mail: thainarmachado@gmail.com mailto:nunof05@hotmail.com mailto:nunofelix@ufrb.edu.br mailto:rafaelamamoura@gmail.com mailto:thainarmachado@gmail.com | 8 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Walnizia Kessia Batista Olegário Enfermeira. Mestranda em Modelos de Decisão e Saú- de/UFPB. Especialista em Emergência Geral pelo Hospital da Restauração Gov. Paulo Guerra na modalidade Residên- cia/UPE. E-mail: kessia_olegario@hotmail.com | 9 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 COLABORADORES1 Aline Franco da Silva Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Enfermeira de Estratégia Saúde da Família. Docente do curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) - João Pessoa e Faculdade de Enfermagem São Vicente de Paula (FESVIP). Docente da Pós-Graduação em Enfermagem latu sensu Nova Esperança e da Faculdade de Enfermagem São Vicente de Paula. E-mail: afsilvaenfermagem@gmail.com Ana Cláudia Silva Cabral Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal da Paraíba. E-mail: aninhaa_cabral@hotmail.com Ana Cláudia Torres de Medeiros Enfermeira. Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Professora da Unidade Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. E-mail: anaclaudia.tm@hotmail.com1 Foram listados como colaboradores todos os autores do livro NÓ- BREGA, M. M. L. (Org.) Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para clientes hospitalizados nas unidades clínicas do HULW/UFPB utilizando a CIPE®. João Pessoa: Ideia, 2011, tendo em vista que o mesmo foi utilizado como base empírica desta pes- quisa. mailto:aninhaa_cabral@hotmail.com | 10 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Ana Isabel Matias Ursulino Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal da Paraíba. E-mail: belzinha_ptt@yahoo.com.br Ângela Amorim de Araújo Enfermeira. Doutora em Geriatria e Gerontologia pela PU- CRS. Professora da Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal da Paraíba. Especialista em Enfermagem Cardiovas- cular – SOBENC. E-mail: angeladb7@hotmail.com Candice Cavalcanti de Albuquerque [In memoriam] Enfermeira. Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Especialista em Podiatria Clínica pela UNIFESP. Especialista em Estomatera- pia pela UPE. Cláudia de Lourdes Henriques de Lima Enfermeira. Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Coordenadora do Serviço de Pré-Natal de Alto Risco do HULW/EBSERH. E-mail: chenriquesl@hotmail.com Daniela Karina Antão Marques Enfermeira. Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Enfermeira Assis- tencial do Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB. Docente da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança. João Pessoa-PB, Brasil. E-mail: danielaantao@hotmail.com mailto:angeladb7@hotmail.com http://lattes.cnpq.br/0901245702238218 mailto:danielaantao@hotmail.com | 11 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Danielle Martins Nascimento Oliveira Enfermeira. Mestre em Enfermagem e Doutoranda em Enfer- magem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. E-mail: danimartins84@hotmail.com Ellen Martins Norat Enfermeira. Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Enfermeira Assis- tencial do Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB. E-mail: ellen-norat@uol.com.br Jorgeane Denislaiki Landim da Silva Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal da Paraíba. E-mail: denislaiki@hotmail.com Lidiane Lima de Andrade Enfermeira. Mestre e Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Professora da Unidade Acadêmica de Enfermagem da Universidade Fe- deral de Campina Grande, Campus Cuité. E-mail: lidiane.lima@ufcg.edu.br Luciana Gomes Furtado Enfermeira. Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Enfermeira da Divisão de Qualidade de Vida/CQVSST/PROGEP/UFPB. Professora da Faculdade de Enfermagem São Vicente de Pau- la (FESVIP). E-mail: lugofurtado@hotmail.com Maria Estela Souza Barros Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal da Paraíba. E-mail: maria_costela@hotmail.com mailto:ellen-norat@uol.com.br mailto:lugofurtado@hotmail.com mailto:maria_costela@hotmail.com | 12 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Marisaulina Wanderley Abrantes de Carvalho Enfermeira. Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Enfermeira Assis- tencial do Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB. E-mail: linawac@yahoo.com.br Nereide de Andrade Virgínio Enfermeira. Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Enfermeira apo- sentada do Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB. Docente e Coordenadora de Curso da Faculdade de Enferma- gem Nova Esperança. E-mail: nereideav@uol.com.br Pollyana Amorim Ponce de Leon Bezerra Enfermeira. Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Enfermeira Assis- tencial do Hospital Infantil Arlinda Marques. E-mail: pollyanaleon@yahoo.com.br Renata Valéria Nóbrega Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Renorbio do CCS/UFPB. Gerente Executiva de Vigilância em Saúde - Secretaria de Estado da Saúde/PB. E-mail: renatavnobrega@gmail.com Telma Ribeiro Garcia Doutora em Enfermagem pela EERP-USP. Professora Adjunta (aposentada) do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva do CCS/UFPB. Diretora do Centro para Pesquisa e Desenvolvimento da CIPE® do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. E-mail: telmagarciapb@gmail.com mailto:pollyanaleon@yahoo.com.br mailto:renatavnobrega@gmail.com | 13 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Wânia Cristina Morais de Macêdo Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós- Graduação em Enfermagem, do CCS/UFPB. Enfermeira As- sistencial do Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB. E-mail: waniamacedojp@uol.com.br | 14 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 23 UTILIZAÇÃO DA NOMENCLATURA DE DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES HOSPITALIZADOS EM UNIDADES CLÍNICAS DO HULW/UFPB, UTILIZANDO A CIPE® 27 NOMENCLATURA DE DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES HOSPITALIZADOS EM UNIDADES CLÍNICAS, UTILIZANDO A CIPE® 43 NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS 42 NECESSIDADE DE OXIGENAÇÃO 43 CORIZA 43 DISPNEIA 44 EXPECTORAÇÃO INSUFICIENTE 45 EXPECTORAÇÃO PRODUTIVA 46 HIPERVENTILAÇÃO DURANTE O TRABALHO DE PARTO 46 HIPÓXIA POR CONGESTÃO 47 LIMPEZA DAS VIAS AÉREAS INEFICAZ 47 RESPIRAÇÃO PREJUDICADA 48 TOSSE PRODUTIVA 49 TOSSE SECA 50 TROCA DE GASES PREJUDICADA 51 VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA PREJUDICADA 52 VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA PRESERVADA 53 VENTILAÇÃO MECÂNICA 53 NECESSIDADE DE HIDRATAÇÃO 54 ASCITE 54 DESEQUILÍBRIO DE ELETRÓLITOS 55 DESEQUILÍBRIO DE LÍQUIDOS 56 DESIDRATAÇÃO 56 | 15 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 EDEMA 57 HIDRATAÇÃO DA PELE DIMINUÍDA 59 INGESTÃO DE LÍQUIDOS PREJUDICADA 60 RISCO DE DESEQUILÍBRIO DE ELETRÓLITOS 61 RISCO DE DESEQUILÍBRIO DE LÍQUIDOS 61 RISCO DE DESIDRATAÇÃO 62 RISCO DE VOLUME DE LÍQUIDOS PREJUDICADO 63 VOLUME DE LÍQUIDOS PREJUDICADO 64 NECESSIDADE DE NUTRIÇÃO 66 AMAMENTAÇÃO EFICAZ 66 AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA 66 AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA PREJUDICADA 67 AMAMENTAÇÃO INTERROMPIDA 67 APETITE PREJUDICADO 68 CAQUEXIA 70 CONDIÇÃO NUTRICIONAL POSITIVA 70 CONDIÇÃO NUTRICIONAL PREJUDICADA 71 DÉFICIT DE AUTOCUIDADO PARA ALIMENTAR-SE 72 DEGLUTIÇÃO EFETIVA 73 DEGLUTIÇÃO PREJUDICADA 73 DESNUTRIÇÃO 74 EMACIADO 75 INGESTÃO DE ALIMENTOS EXCESSIVA 77 INGESTÃO DE ALIMENTOS INSUFICIENTE 77 INTOLERÂNCIA ALIMENTAR (ou ALERGIA ALIMENTAR) 79 OBESIDADE 80 PESO CORPORAL EXCESSIVO 80 PESO CORPORAL REDUZIDO 82 RISCO DE AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA PREJUDICADA 82 SOBREPESO 83 NECESSIDADE DE ELIMINAÇÃO 83 CONSTIPAÇÃO 84 CORRIMENTO VAGINAL 86 DIARREIA 86 ELIMINAÇÃO INTESTINAL PREJUDICADA 87 ELIMINAÇÃO INTESTINAL PRESERVADA 88 ELIMINAÇÃO URINÁRIA AUMENTADA 89 | 16 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 ELIMINAÇÃO URINÁRIA ESPONTÂNEA 90 ELIMINAÇÃO URINÁRIA REDUZIDA 91 FLATULÊNCIA 91 INCONTINÊNCIA URINÁRIA 92 MOTILIDADE INTESTINAL PREJUDICADA 93 NÁUSEA 94 REGURGITAÇÃO 95 RETENÇÃO URINÁRIA 95 RISCO DE CONSTIPAÇÃO 96 RISCO DE MOTILIDADE INTESTINAL PREJUDICADA 97 TRANSPIRAÇÃO EXCESSIVA 98 VÔMITO 98 NECESSIDADE DE SONO E REPOUSO 100 DIFICULDADE DE ADORMECER 100 INSÔNIA 101 SONO E REPOUSO ADEQUADOS 101 SONO E REPOUSO PREJUDICADOS 102 SONOLÊNCIA 104 NECESSIDADE DE ATIVIDADE FÍSICA 105 ATIVIDADE PSICOMOTORA PREJUDICADA 105 CAPACIDADE PARA TRANSFERÊNCIA PREJUDICADA 105 EXAUSTÃO DO TRATAMENTO 106 EXAUSTÃO PÓS-PARTO 106 FADIGA 107 FALTA DE CAPACIDADE DE GERENCIAR O REGIME DE ATIVIDADES FÍSICAS 108 INTOLERÂNCIA À ATIVIDADE FÍSICA 108 MARCHA (CAMINHADA) PREJUDICADA 109 MOBILIDADE FÍSICA PREJUDICADA 111 MOBILIDADE NA CAMA PREJUDICADA 113 MOVIMENTO CORPORAL NORMAL 114 MOVIMENTO CORPORALPREJUDICADO 114 PARALISIA DOS MEMBROS 115 NECESSIDADE DE SEXUALIDADE E REPRODUÇÃO 115 COMPORTAMENTO SEXUAL PROBLEMÁTICO 116 DESEMPENHO SEXUAL PREJUDICADO 116 | 17 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 RISCO DE SEXUALIDADE ALTERADA 117 SEXUALIDADE ALTERADA 117 NECESSIDADE DE SEGURANÇA FÍSICA E DO MEIO AMBIENTE 118 IMUNIZAÇÃO DEFICIENTE 118 INFECÇÃO 118 RISCO DE ASPIRAÇÃO 119 RISCO DE INFECÇÃO 120 RISCO DE INFECÇÃO SECUNDÁRIA 122 RISCO DE QUEDA 123 RISCO DE SUFOCAÇÃO 124 NECESSIDADE DE CUIDADO CORPORAL E AMBIENTAL 125 CAPACIDADE DE AUTOCUIDADO PREJUDICADA 125 CAPACIDADE PARA EXECUTAR A HIGIENE CORPORAL 126 CAPACIDADE PARA EXECUTAR A HIGIENE CORPORAL PREJUDICADA 126 CAPACIDADE PARA EXECUTAR HIGIENE ÍNTIMA PREJUDICADA 128 CAPACIDADE PARA EXECUTAR HIGIENE ORAL (OU BUCAL) PREJUDICADA 128 CAPACIDADE PARA IR AO BANHEIRO PREJUDICADA 129 CAPACIDADE PARA VESTIR-SE E DESPIR-SE PREJUDICADA 130 CAPAZ DE EXECUTAR O AUTOCUIDADO 131 NECESSIDADE DE INTEGRIDADE FÍSICA 132 ACESSO INTRAVENOSO PREJUDICADO 132 ACESSO INTRAVENOSO PRESERVADO 133 COTO UMBILICAL INFECTADO 133 COTO UMBILICAL LIMPO 134 FERIDA CIRÚRGICA INFECTADA 135 FERIDA CIRÚRGICA LIMPA 136 FERIDA INFECTADA 137 FERIDA LIMPA 138 FERIDA TRAUMÁTICA 138 FISSURA MAMÁRIA 139 ICTERÍCIA NEONATAL 140 INGURGITAMENTO MAMÁRIO 140 INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA 141 LESÃO POR PRESSÃO 143 | 18 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 MEMBRANA MUCOSA ORAL (OU BUCAL) PREJUDICADA 144 MUCOSA OCULAR PREJUDICADA 145 NECROSE 145 PELE SECA 146 PRURIDO 147 RISCO DE INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA 148 RISCO DE LESÃO POR PRESSÃO 149 NECESSIDADE DE REGULAÇÃO: CRESCIMENTO CELULAR E DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL 150 CRESCIMENTO ATRASADO (OU ATRASO DE CRESCIMENTO) 150 CRESCIMENTO NOS LIMITES NORMAIS 151 DESENVOLVIMENTO INFANTIL EFICAZ 152 DESENVOLVIMENTO INFANTIL PREJUDICADO 153 NECESSIDADE DE REGULAÇÃO VASCULAR 155 ARRITMIA 155 CHOQUE SÉPTICO 156 DÉBITO CARDÍACO PREJUDICADO 157 HEMORRAGIA 159 HEMORRAGIA PÓS-PARTO 160 PERFUSÃO PERIFÉRICA PREJUDICADA 161 PERFUSÃO PERIFÉRICA PRESERVADA 162 PERFUSÃO TISSULAR INEFICAZ 162 PRESSÃO ARTERIAL ALTERADA 164 PRESSÃO ARTERIAL NOS LIMITES NORMAIS 166 RISCO DE CHOQUE 166 RISCO DE GLICEMIA INSTÁVEL 167 RISCO DE HEMORRAGIA 168 RISCO DE HEMORRAGIA PÓS-PARTO 168 RISCO DE PERFUSÃO TISSULAR INEFICAZ 169 RISCO DE SANGRAMENTO 170 SANGRAMENTO 170 NECESSIDADE DE REGULAÇÃO TÉRMICA 171 FEBRE 172 HIPERTERMIA 173 HIPOTERMIA 174 | 19 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 RISCO DE TEMPERATURA CORPORAL ALTERADA 176 TERMORREGULAÇÃO PREJUDICADA 176 NECESSIDADE DE REGULAÇÃO NEUROLÓGICA 177 COGNIÇÃO PREJUDICADA 177 COMA 178 COMPORTAMENTO INFANTIL DESORGANIZADO 179 CONFUSÃO 180 CONSCIÊNCIA PREJUDICADA 180 CONVULSÃO 181 DELÍRIO 182 RISCO DE COMPORTAMENTO INFANTIL DESORGANIZADO 183 RISCO DE CONFUSÃO AGUDA 183 NECESSIDADE DE SENSOPERCEPÇÃO 184 ALUCINAÇÃO 184 AUDIÇÃO PREJUDICADA 184 CÓLICA 185 CÓLICA MENSTRUAL 186 DISÚRIA 186 DOR (especificar a intensidade) 188 DOR CRÔNICA 192 DOR CUTÂNEA 194 DOR DE DILATAÇÃO CERVICAL 194 DOR MUSCULOESQUELÉTICA 195 DOR NA FERIDA CIRÚRGICA 195 DOR NA 2ª FASE DO TRABALHO DE PARTO 196 DOR VISCERAL 196 ORIENTAÇÃO NO TEMPO E NO ESPAÇO PREJUDICADA 197 PERCEPÇÃO ALTERADA 198 VISÃO PREJUDICADA 199 NECESSIDADE DE TERAPÊUTICA E DE PREVENÇÃO 200 ADESÃO AO REGIME DE ATIVIDADE FÍSICA 200 ADESÃO AO REGIME TERAPÊUTICO 201 ALERGIA 201 ATITUDE CONFLITUOSA EM RELAÇÃO AO CUIDADO 201 CALENDÁRIO VACINAL INCOMPLETO 202 | 20 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 CAPACIDADE DE GERENCIAR O REGIME TERAPÊUTICO PREJUDICADA 202 FALTA DE RESPOSTA AO TRATAMENTO 203 FALTA DE SUPRIMENTOS DE ALIMENTOS 203 FUNÇÃO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO PREJUDICADO 204 NÃO ADESÃO AO REGIME TERAPÊUTICO 204 RECUPERAÇÃO CIRÚRGICA ATRASADA (OU LENTA) 205 RECUPERAÇÃO CIRÚRGICA EFICAZ 206 RECUPERAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE ESPERADO 207 RECUPERAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE RETARDADO 207 NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS 208 NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO 208 COMUNICAÇÃO PREJUDICADA 208 COMUNICAÇÃO PRESERVADA 210 NECESSIDADE GREGÁRIA 210 FALTA DE APOIO SOCIAL 210 INTERAÇÃO SOCIAL PREJUDICADA 211 ISOLAMENTO SOCIAL 211 RISCO DE DESAMPARO 212 NECESSIDADE DE RECREAÇÃO E LAZER 212 ATIVIDADES DE RECREAÇÃO DEFICIENTES 213 ATIVIDADES DE RECREAÇÃO INTERROMPIDA 213 NECESSIDADE DE SEGURANÇA EMOCIONAL 213 AGITAÇÃO 214 ANGÚSTIA (especificar o grau) 215 ANSIEDADE (especificar o grau) 215 ANSIEDADE DA HOSPITALIZAÇÃO 218 DEPRESSÃO 218 DESESPERANÇA 219 IMPOTÊNCIA 220 MEDO (especificar) 220 MEDO DO PARTO 221 NEGAÇÃO 222 PROCESSO DE LUTO 222 TRISTEZA CRÔNICA 223 | 21 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 NECESSIDADE DE AMOR E ACEITAÇÃO 223 ACEITAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE 223 ATITUDE FAMILIAR CONFLITUOSA 224 BEM-ESTAR PREJUDICADO 224 DESEMPENHO DE PAPEL PREJUDICADO 225 PARENTALIDADE PREJUDICADA 225 RISCO DE PARENTALIDADE PREJUDICADA 226 NECESSIDADE DE AUTOESTIMA, AUTOCONFIANÇA, AUTORRESPEITO 227 AUTOIMAGEM NEGATIVA 228 BAIXA AUTOESTIMA 228 BAIXA AUTOESTIMA CRÔNICA 230 BAIXA AUTOESTIMA SITUACIONAL 231 IDENTIDADE PESSOAL PERTURBADA 231 NECESSIDADE DE LIBERDADE E PARTICIPAÇÃO 232 CAPACIDADE FAMILIAR DE GERENCIAR O REGIME PREJUDICADA 232 CONFLITO FAMÍLIAR 232 ENFRENTAMENTO DO TRABALHO DE PARTO INEFICAZ 233 ENFRENTAMENTO FAMILIAR PREJUDICADO 233 ENFRENTAMENTO INDIVIDUAL INEFICAZ 234 PROCESSO FAMILIAR PREJUDICADO 234 RISCO DE CRISE FAMILIAR 235 NECESSIDADE DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE E APRENDIZAGEM 236 COMPORTAMENTO DE BUSCA DA SAÚDE 236 FALTA DE CONHECIMENTO (especificar) 236 FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE A AMAMENTAÇÃO 237 FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE A CIRURGIA 237 FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE AS ATIVIDADES FÍSICAS 238 FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE CUIDADOS COM BEBÊ (OU LACTENTE) 238 FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE A DOENÇA 239 FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE MEDICAÇÃO 240 FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE O AUTOCUIDADO COM A FERIDA CIRÚRGICA 240 | 22 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE O AUTOCUIDADO COM AS MAMAS 241 FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE O PLANEJAMENTO FAMILIAR 241 MANUTENÇÃO DA SAÚDE PREJUDICADA 242 NECESSIDADE PSICOESPIRITUAL 243 NECESSIDADE DE RELIGIOSIDADE E ESPIRITUALIDADE 243 ANGÚSTIA ESPIRITUAL 243 BEM-ESTAR ESPIRITUAL PREJUDICADO 244 CRENÇA CULTURAL CONFLITUOSA 244 RISCO DE SOFRIMENTO ESPIRITUAL 245 SOFRIMENTO ESPIRITUAL 245 | 23 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 APRESENTAÇÃO ste livro foi desenvolvido a partir dos resultados das pesquisas realizadas em dois projetos de pesquisa fi- nanciados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, intitulados Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para clientes hospi- talizados nas clínicas do Hospital Universitário Lauro Wan- derley/UFPB e Validação da Nomenclatura de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para as unidades clínicas do Hospital Universitário da UFPB, vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, da Universi- dade Federal da Paraíba, na linha de pesquisa Fundamentos teórico-filosóficos do cuidar em saúde e enfermagem do Gru- po de Estudos e Pesquisa da Fundamentação da Assistência de Enfermagem (GEPFAE). O desenvolvimento desses proje- tos levaram a construção e a validação da Nomenclatura de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para pacientes hospitalizados em unidades clínicas, utilizando a CIPE®. Essa Nomenclatura atende o que o Conselho Interna- cional de Enfermeiras - CIE preceitua, desde a publicação da Versão 1.0 da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem - CIPE®, que é a necessidade do pronto acesso dos enfermeiros a conjuntos de conceitos de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para clientelas, fe-nômenos de enfermagem, especialidades clínicas, ambientes de cuidado ou condições de saúde específicos, denominados de catálogos ou subconjuntos terminológicos da CIPE®. No primeiro projeto, cujos resultados foram publica- E | 24 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 dos no Livro Diagnósticos, Resultados e Intervenções de enferma- gem para clientes hospitalizados no HULW/UFPB, utilizando a CIPE® (NÓBREGA et al., 2011)2, foram construídos 261 concei- tos de diagnósticos e resultados de enfermagem e 4.032 inter- venções de enfermagem para pacientes hospitalizados nas unidades clínicas do HULW/UFPB. Esses conceitos foram classificados de acordo com as Necessidades Humanas Bási- cas de Horta e apresentados por unidades clínicas, os quais foram objeto de estudo do segundo projeto. O segundo projeto teve como objetivos construir defi- nições operacionais para os 261 conceitos de diagnósticos de enfermagem contidos na Nomenclatura de diagnósticos, re- sultados e intervenções de enfermagem para pacientes hospi- talizados nas unidades clínicas do HULW/UFPB, e realizar a validação clínica desses conceitos, conforme as orientações metodológicas do CIE, por meio da realização de estudos de casos clínicos com pacientes hospitalizados nas unidades clí- nicas da referida instituição. As definições operacionais dos conceitos diagnósti- cos/resultados de enfermagem foram construídas utilizando as seguintes etapas: desenvolvimento de uma definição pre- liminar; revisão da literatura; mapeamento do significado do conceito; e afirmação da definição operacional. Depois de construídas foram submetidas a um grupo de especialistas, para realizar a validação de conteúdo das referidas definições, em seguida foi feito o mapeamento cruzado com os conceitos pre-coordenados existentes na CIPE® 2017 e a análise dos conceitos não constantes nessa classificação, resultando em 243 conceitos diagnósticos/resultados. Com relação as 4.032 intervenções constantes na Nomenclatura, as mesmas foram 2 NÓBREGA, M. M. L. (Org.) Diagnósticos, resultados e interven- ções de enfermagem para clientes hospitalizados nas unidades clínicas do HULW/UFPB utilizando a CIPE®. João Pessoa: Ideia, 2011. | 25 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 agrupadas por conceito diagnóstico/resultados e não mais por unidade clínica/conceito diagnóstico, resultando em 3.272 intervenções de enfermagem, perfazendo uma média de 13,4 intervenção por conceito. Para o desenvolvimento dos estudos clínicos e, conse- quentemente, a validação clínica dos conceitos de diagnósti- cos, resultados e intervenções de enfermagem da Nomencla- tura, optou-se pela pesquisa do tipo estudo de caso, utilizan- do as fases do processo de enfermagem: histórico de enferma- gem, diagnóstico de enfermagem, planejamento, intervenção e avaliação, tendo como fundamentação teórica o modelo conceitual das Necessidades Humanas Básicas de Horta, que é o referencial utilizado pela Enfermagem do HULW/UFPB. Por conseguinte, este livro tem como objetivo apresen- tar, de modo simples, os conceitos validados de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem desenvolvidos para pacientes hospitalizados nas unidades clínicas do HULW/UFPB, e classificados por necessidades humanas e sociais, como um instrumento tecnológico a ser utilizado na implementação das fases do processo de enfermagem nessa Instituição. Espera-se que o mesmo possa ser utilizado como uma ferramenta de ensino e aprendizagem dos elementos da prática de enfermagem de forma que tanto os alunos quanto os docentes de enfermagem e os enfermeiros assistenciais possam empregá-los na operacionalização das etapas do pro- cesso de enfermagem, utilizando um sistema de classificação em Enfermagem. O conteúdo do presente livro retrata o compromisso de seus autores e colaboradores, docentes de enfermagem dos Departamentos de Enfermagem em Saúde Coletiva (DESC) e de Enfermagem Clínica (DENC), enfermeiros do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW/UFPB) e discentes e ou egressos do Curso de Graduação em Enfermagem e dos Cursos de Mestrado e Doutorado do Programa de Pós- Graduação em Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde | 26 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 da UFPB, com a prática de enfermagem, que vem sendo de- senvolvida com base no processo de enfermagem e na utiliza- ção de uma linguagem padronizada – a CIPE®. Ressalta-se que não foi pretensão validar clinicamente todos os conceitos diagnósticos contidos no livro, tendo em vista que seria necessário um maior número de estudos por unidades clínicas do HULW/UFPB, inviável durante o perío- do de execução do projeto. Mas, espera-se que o mesmo sirva de estímulos para a realização de outras pesquisas, que pos- sam revalidar os seus resultados, com acréscimos de novos conceitos diagnósticos, resultados e de intervenções de en- fermagem ainda não contemplados nas necessidades huma- nas e sociais. Espera-se, principalmente, que os docentes, en- fermeiros e alunos de enfermagem utilizem o seu conteúdo nas atividades de ensino, assistência e pesquisa favorecendo a documentação da prática clínica de enfermagem, a utilização de um sistema de linguagem unificado, e a execução de todas as etapas do processo de enfermagem. Profa. Dra. Maria Miriam Lima da Nóbrega Professora Titular Aposentada do DESC Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba. Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF/UFPB) | 27 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 UTILIZAÇÃO DA NOMENCLATURA DE DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES HOSPITALIZADOS EM UNIDADES CLÍNICAS DO HULW/UFPB, UTILIZANDO A CIPE® Maria Miriam Lima da Nóbrega A documentação de enfermagem é representada por palavras, termos e conceitos que os enfermeiros usam no dia a dia da sua prática, a qual deve ser considerada uma fonte im- portante de comunicação dos cuidados prestados ao paciente e, portanto, o principal veículo de comunicação formal entre os membros das equipes de enfermagem e da saúde. Contu- do, para que se tenha uma legítima utilidade dessa documen- tação, as informações contidas nos registros clínicos devem ser objetivas, claras, completas, de forma que tanto os mem- bros da equipe de saúde como os membros da equipe de en- fermagem entendam seu contexto e seu significado (COE- NEN; KIM, 2010). Para as referidas autoras, as palavras, ter- mos e os conceitos são utilizados indistintamente na literatura e na prática de enfermagem, sendo necessário diferenciar o significado de cada um. Dada ao relacionamento entre palavras, termos e con- ceitos pode-se afirmar que é muito fácil identificar a existência de inúmeros termos ou expressões com um mesmo significa- do na prática de enfermagem. Este fato torna quase impossí- vel a associação e o intercâmbio de dados do paciente por meio de configurações que não seja o caminho padronizado. | 28 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Uma vez, que a utilização de um conceito padronizado facilita a agregação de dados do paciente de uma forma que todos os membros de uma equipe de saúde, administradores, pesqui- sadores e formuladores de políticas possam reaproveitar esses dados, para posterior análise (COENEN; KIM, 2010). Desta forma, considera-se que a adoção de um sistema de classificação pode promover uma melhor comunicação e a tomada de decisões entre os profissionais da área da saúde, favorecerá a documentação dos registros clínicos e, conse- quentemente, a eliminação das ambiguidades da linguagem usada. As diversas terminologias de enfermagem que foram ou estão sendo desenvolvidas possibilitam a documentação de enfermagem e encontram-se relacionadas com algumas das fases do processo de enfermagem (ICN, 2009). Entre as terminologias de enfermagem desenvolvidasoptou-se pela utilização da Classificação Internacional para a Prática de En- fermagem (CIPE), uma vez que a mesma é considerada uma terminologia ampla e complexa que representa o domínio da prática da Enfermagem; é uma norma internacional para faci- litar a coleta, armazenamento e análise de dados de enferma- gem por meio de definições de saúde, idiomas e regiões geo- gráficas distintas (COENEN; KIM, 2010); e é a classificação que faz parte da Família de Classificações Internacionais da Organização Mundial de Saúde – OMS, representando o do- mínio da prática de enfermagem no âmbito global. Desde 1990, ano de início da sua construção, já foram desenvolvidas e divulgadas dez versões diferentes (Alfa, Beta, Beta 2, Versão 1.0, Versão 1.1, Versão 2, Versão 2011, Versão 2013, Versão 2015 e Versão 2017) como parte de sua evolução. A partir do lançamento do Modelo de Sete Eixos, na CI- PE® Versão 1.0 e mantido nas versões subsequentes, o Conse- lho Internacional de Enfermeiras (CIE) introduziu os conjun- tos de conceitos pré-coordenados para organizar os conceitos primitivos relativos a diagnósticos, resultados e intervenções | 29 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 de enfermagem, passando a CIPE® a ser considerada além de uma terminologia combinatória, também uma terminologia enumerativa (GARCIA; NÓBREGA, 2013). O CIE considera que, em sua prática cotidiana, os en- fermeiros necessitam ter conjuntos de enunciados preestabe- lecidos de diagnósticos, resultados e intervenções de enfer- magem acessíveis de modo a facilitar a documentação da as- sistência prestada à clientela sob seus cuidados (GARCIA, 2018). O Modelo de Sete Eixos, que é a estrutura multiaxial deste sistema de classificação, facilita o processo de desenvol- vimento de Catálogos CIPE, também denominados de Sub- conjuntos Terminológicos da CIPE®, e neste estudo de No- menclatura de diagnósticos, resultados e intervenções de en- fermagem para pacientes hospitalizados, como uma referên- cia prontamente acessível para os enfermeiros, em seus ambi- entes específicos de cuidados. Mas, não se pode esquecer que os Subconjuntos termi- nológicos da CIPE® são referências acessíveis para os enfer- meiros sem desconsiderar o julgamento de enfermagem nem o processo de tomada de decisão e expressam um particular contexto da prática de enfermagem. A utilização dos mesmos é essencial para a assistência de enfermagem no espaço de uma determinada área ou especialidade, refletindo num cui- dado individualizado, sistematizado e humanizado (COE- NEN; KIM, 2010; NÓBREGA; GARCIA, 2009; CIE, 2007). Os propósitos destes subconjuntos terminológicos são os de preencher uma necessidade prática de construir siste- mas de registro eletrônicos do paciente usando a CIPE® com todos os benefícios de fazer parte de um sistema de lingua- gem unificada; e tornar a CIPE® um instrumento útil que pos- sa integrar à prática de enfermagem no local do cuidado (ICN, 2007; BARTZ et al., 2007; COENEN, 2007; JANSEN, 2007). A construção de Subconjunto Terminológico da CIPE®, a partir do modelo multiaxial, tem a finalidade de faci- | 30 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 litar o trabalho manual da Enfermagem, ou facilitar a introdu- ção do registro eletrônico no cuidado ao paciente. E ainda, sabendo que os cuidados de saúde são bastante dinâmicos, a CIPE® permite compor a normalização das definições dos termos já existentes com os termos da linguagem regional ou local, pois seu novo formato tem caráter composicional, dan- do oportunidade aos enfermeiros de realizar cruzamentos com outras nomenclaturas. Este fato transforma a utilização dos Subconjuntos Terminológicos da CIPE® em algo inovador, pois o cuidado toma-se um caráter específico, ou seja, serão construídos de acordo com as áreas específicas, facilitando o trabalho da Enfermagem, poupando-se tempo, ganhando pra- ticidade e qualidade na assistência. A partir dos estudos realizados, por docentes de en- fermagem, alunos de graduação e da pós-graduação em en- fermagem e enfermeiros, nas unidades clínicas do Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba (HULW/UFPB), foi desenvolvida a Nomenclatura de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para a clientela desta Instituição, contendo 261 conceitos diagnósti- cos e de 4.032 intervenções de enfermagem (NÓBREGA, 2011), que foram considerados objeto de estudo de um outro projeto (Proc. 448448/2014-9), o qual foi financiado a partir de 2015 pelo CNPq, intitulado “Validação da Nomenclatura de Diagnósticos, Resultados e Intervenções de Enfermagem para as Unidades Clínicas do Hospital Universitário Lauro Wan- derley, da UFPB”, que corresponde aos subconjuntos termino- lógicos da CIPE® desenvolvidos para as unidades clínicas do HULW/UFPB. Este projeto de validação da nomenclatura foi desen- volvido como subprojetos nas seguintes unidades clínica do HULW/UFPB: clínica cirúrgica (REGIS, 2016), clínica pediá- trica (DANTAS, 2016, DANTAS, SILVA, NÓBREGA, 2018), clínica obstétrica (OLEGÁRIO; FERNANDES; MEDEIROS, 2016); e encontra-se em desenvolvimento na clínica médica | 31 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 (MOURA, 2017) e na Unidade de Tratamento Intensivo Adul- to (RAMOS, 2017), com os objetivos de construir as definições operacionais para os enunciados de diagnósticos de enferma- gem contidos na Nomenclatura de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para clientes hospitalizados nas unidades clínicas do HULW/UFPB, como forma de clarificar o significado dos mesmos e a sua identificação, por meio dos indicadores empíricos e do raciocínio clínico, na prática de enfermagem; e realizar a validação clínica dos conceitos con- tidos na Nomenclatura de diagnósticos, resultados e interven- ções de enfermagem com a realização de estudos de casos clínicos com clientes hospitalizados nas unidades clínicas do HULW/UFPB. Os procedimentos metodológicos empregados no de- senvolvimento dos estudos são compatíveis com o objetivo do CIE de desenvolver e validar um sistema de classificação dos componentes da prática de enfermagem (diagnósticos, resul- tados e intervenções de enfermagem), de modo a sistematizar uma linguagem especializada que descreva essa prática – a CIPE; e com a proposta da ISO 18.104:2014 (ISO, 2014), de estabelecer um modelo de terminologia de referência para diagnósticos e intervenções de enfermagem que reflita a am- pla variedade de papéis dos membros da equipe de enferma- gem e de contextos da prática profissional. Antes de sua execução os projetos de pesquisa foram submetidos ao Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Uni- versitário Lauro Wanderley/UFPB, e sua aprovação pelo refe- rido Comitê de Ética e a autorização da direção do HULW/UFPB para a realização dos estudos, foram a garantia da observância dos aspectos éticos preconizados na Resolução Nº 466/12, do Conselho Nacional de Saúde (BRA- SIL/MS/CNS, 2012). | 32 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 DEFINIÇÕES OPERACIONAIS PARA OS DIAGNÓSTI- COS DE ENFERMAGEM CONSTANTES NA NOMEN- CLATURA PARA PACIENTES HOSPITALIZADOS EM UNIDADES CLÍNICAS DO HULW/UFPB Os diagnósticos de enfermagem são considerados con- ceitos básicos da estrutura do conhecimento na Enfermagem, os quais são utilizados na prática, no ensino e na pesquisa. Desde a década de 1950, a Enfermagem começou a identificar os conceitos específicos da profissão, quando priorizou o de- senvolvimento da disciplina na busca de uma base de conhe- cimento por meio da pesquisa e do desenvolvimento dos mo- delos conceituais ou teorias de enfermagem (WALTZ et al., 2010). Esta busca foi intensificada a partir da década de 1970, quando a Enfermagem começou o movimento de classificar os diagnósticos de enfermagem. Desde então, foram desen- volvidos os sistemas de classificação dos elementos da prática profissional, incluindo os de diagnósticos deenfermagem, de intervenções e de resultados de enfermagem. Embora muito progresso tenha sido alcançado nestas últimas décadas, problemas permanecem na forma como os conceitos são definidos e operacionalizados na Enfermagem. Para Waltz et al. (2010) operacionalizar um conceitos é deter- minar a forma como o mesmo pode ser mensurado, e envolve a identificação dos indicadores observáveis associados com cada um dos conceitos, os quais são usados para comunicar o seu significado e o procedimento que será usado para mensu- rá-lo. Para tanto, foram realizadas pesquisas metodológicas, cujo objetivo foi a construção e validação das definições ope- racionais dos enunciados dos 261 diagnósticos de enferma- gem contidos na Nomenclatura de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem do HULW/UFPB (DANTAS, 2016; REGIS, 2016), que foram classificadas de acordo com as Necessidades Humanas Básicas de Horta, utilizando-se as | 33 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 etapas de construção de definições operacionais de Waltz et al. (2010): 1) desenvolvimento de uma definição preliminar; 2) revisão da literatura; 3) mapeamento do significado do con- ceito; e 4) afirmação da definição operacional. A etapa de definição preliminar foi feita inicialmente com a busca nos trabalhos desenvolvidos que apresentavam os enunciados de diagnósticas e suas respectivas definições. Para os enunciados que ainda não tinham definições às mes- mas foram desenvolvidas tendo como base a literatura da área, as observações clínicas e a experiência das pesquisado- ras. A etapa de revisão da literatura incluiu consulta a livros- texto, dicionários e artigos da área da Enfermagem e da Saú- de. Foi desenvolvida uma extensa revisão da literatura a fim de dar suporte ou validar a seleção de resultados dos atribu- tos definidores dos conceitos. Para a etapa do mapeamento do significado do concei- to, foram listados todos os atributos definidores dos conceitos identificados como potencialmente relevantes, ou seja, os atri- butos críticos do conceito e suas características específicas. Para isto utilizou-se várias estratégias, como: a) listar os ele- mentos de cada conceito identificando similaridades e dife- renças entre os autores; b) construir um quadro representando os aspectos chaves do significado de cada conceito; e c) cons- truir diagramas representativos do significado de cada concei- to. Finalmente, foi realizado o processo de construção da de- finição teórica por meio do mapeamento conceitual, envol- vendo o processo que é essencialmente o inverso da análise do conceito. Enquanto a análise do conceito envolve a ruptura do conceito dentro dos elementos componentes, a definição teórica representa uma integração e síntese desses elementos dentro do significado como um todo. Foram elaboradas as definições operacionais para os 261 enunciados de diagnóstico de enfermagem, que represen- tam os conceitos na literatura e na realidade da prática profis- sional nas áreas de especialidade clínica do HULW/UFPB. | 34 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Essas definições foram submetidas a um processo de valida- ção de conteúdo, por grupo de especialistas da Instituição, constituído por enfermeiras assistenciais do HULW/UFPB e docentes dos Departamentos de Enfermagem (DESC e DENC) e da Escola Técnica de Saúde da UFPB, que atuam nas referi- das clínicas, que concordaram em participar do estudo, assi- nando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para tanto, foi desenvolvido um instrumento contendo todos os 261 conceitos de diagnósticos/resultados e suas respectivas definições, classificados de acordo com as Necessidades Hu- manas Básicas de Horta, e foi solicitado a colaboração dos especialistas no sentido de apontarem se as definições confir- mam o significado desses conceitos na prática profissional e se os indicadores empíricos levam a identificação dos diag- nósticos. Em caso de discordância, solicitou-se que fossem apresentadas sugestões para adequá-las à realidade da prática de enfermagem nas unidades clínicas do HULW/UFPB. Foi considerada uma definição validada quando alcançou um Índice de Concordância - IC 0,80 entre os especialistas ou obteve consenso entre os especialistas, tendo em vista que foram utilizadas diferentes técnicas nos estudos realizados. Ressalta-se que nesta fase todas as 261 definições alcançaram o índice de concordância estabelecido. Depois do processo de validação de conteúdo dos di- agnósticos/resultados de enfermagem e de suas respectivas definições, os 261 conceitos foram mapeados com os conceitos pré-coordenados de diagnósticos da CIPE® Versão 2017 (GARCIA, 2018), resultando em 95 (36,4%) considerados cons- tantes, e 166 (63,6%) não constantes nessa classificação. Após esse processo de mapeamento os 166 conceitos considerados não constantes foram analisados para identificar similarida- des e diferenças, resultando na identificação de 37 termos constantes no eixo foco da prática, como exemplos: Aceitação do estado de saúde, Arritmia, Choque séptico, Dor cutânea, Dor de dilatação cervical, Hemorragia, Insônia, Necrose, | 35 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Acesso intravenoso prejudicado, Angústia, Disúria, Coma, Volume de líquidos, entre outros. Ainda com relação aos conceitos diagnósticos não constantes na CIPE® 2017, vale ressaltar que foram identifica- das algumas situações onde num mesmo conceito era possível identificar duas situações distintas, ou o contrário, na nomen- clatura existiam vários conceitos que foram agrupados, como exemplo podemos citar: os diagnósticos Crescimento e desen- volvimento compatíveis com a idade e Crescimento e desen- volvimento incompatíveis com a idade, constam na CIPE® como Desenvolvimento infantil, eficaz, Desenvolvimento in- fantil, prejudicado, Crescimento, nos limites normais e Cres- cimento, atrasado (ou Atraso de Crescimento); os diagnósticos Débito cardíaco diminuído e Débito cardíaco aumentado es- tão representados na CIPE® como um único conceito Débito Cardíaco, prejudicado; o diagnóstico Desequilíbrio de líqui- dos e eletrólitos, encontra-se na CIPE® 2017 separados em dois conceitos diagnósticos: Desequilíbrio de Eletrólitos e Desequi- líbrio de Líquidos; o diagnóstico Falta de Conhecimento sobre doença e o tratamento, consta na CIPE® 2017 como Falta de Conhecimento sobre Doença; os diagnósticos Ingestão de lí- quidos aumentada e Ingestão de líquidos diminuída, estão na CIPE® 2017 como um único conceito diagnóstico Ingestão de Líquidos, prejudicada; os diagnósticos Pressão sanguínea con- trolada, Pressão sanguínea diminuída e Pressão sanguínea elevada, constam na CIPE® 2017 como Pressão arterial, nos limites normais e Pressão arterial, alterada. Levando em consideração a importância da normali- zação da Nomenclatura com a CIPE® 2017 essas alterações, que compreenderam a retirada de conceitos diagnósticos e ou a inclusões de novos conceitos levou a Nomenclatura de Di- agnósticos, Resultados e Intervenções de enfermagem a ficar com 243 conceitos diagnósticos, sendo 131 (53,9%) considera- dos constantes, e 112 (46,1%) não constantes na CIPE® 2017. | 36 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Depois do mapeamento foi necessário refazer a classi- ficação dos conceitos diagnósticos por necessidades humanas, tendo em vista a opção de utilização, neste estudo, da ade- quação feita por Garcia e Cubas (2012), tendo como base a organização proposta por Benedet e Bub das necessidades humanas básicas de Horta e a organização das necessidades sociais de Matsumoto, o que levou a redução do números de necessidades e alterações nos títulos e na forma e conteúdo de suas definições. Desta forma, classificando os 243 conceitos nas necessidades humanas e sociais resultou em 188 (77,4%) nas necessidades psicobiológicas, 51 (20,9%) nas necessidades psicossociais e 4 (1,6%) na necessidade psicoespiritual. (Tabela 1)Tabela 1 - Distribuição dos conceitos diagnósticos por neces- sidades humanas e sociais. João Pessoa-PB, 2017. Necessidades Humanas e Sociais Conceitos Diagnósticos F % Necessidades Psicobiológicas Oxigenação 14 5,8 Hidratação 12 4,9 Nutrição 21 8,6 Eliminação 18 7,4 Sono e repouso 5 2,1 Atividade física 13 5,4 Sexualidade e reprodução 4 1,6 Segurança física e do meio ambiente 6 2,5 Cuidado corporal e ambiental 8 3,3 Integridade física 21 8,6 Regulação: crescimento celular e desenvolvi- mento funcional 4 1,6 Regulação vascular 17 7,0 Regulação térmica 5 2,1 Regulação neurológica 9 3,7 Sensopercepção 17 7,0 | 37 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Terapêutica e de prevenção 14 5,8 Subtotal 188 77,4 Necessidades psicossociais Comunicação 2 0,8 Gregária 4 1,6 Recreação e lazer 2 0,8 Segurança emocional 12 4,9 Amor, aceitação 7 2,9 Autoestima, autoconfiança, autorrespeito 5 2,1 Liberdade e participação 7 2,9 Educação para a saúde/aprendizagem 12 4,9 Subtotal 51 20,9 Necessidade Psicoespiritual Religiosidade e espiritualidade 4 1,6 Subtotal 4 1,6 Total 243 100 Com relação as 4.032 intervenções constantes na No- menclatura, as mesmas foram agrupadas por conceito diag- nóstico e não mais por unidade clínica/conceito diagnóstico, resultando em 3.272 intervenções de enfermagem, perfazendo uma média de 13,4 intervenção por conceito, que foram utili- zadas na validação clínica da Nomenclatura de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para pacientes hos- pitalizados em unidades clínicas do HULW/UFPB. VALIDAÇÃO CLÍNICA DA NOMENCLATURA DE DI- AGNÓSTICOS, RESULTADOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES HOSPITALIZADOS EM UNIDADES CLÍNICAS DO HULW/UFPB A validação de subconjuntos terminológicos da CIPE® para as áreas de especialidades clínicas é uma etapa | 38 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 decisiva para que possa ser analisada a efetividade e operaci- onalidade desta ferramenta na prática clínica de enfermagem. Mas, não temos na literatura um método para validar os sub- conjuntos terminológicos, a despeito dos vários métodos exis- tentes para validar os diagnósticos de enfermagem, princi- palmente os desenvolvidos pela NANDA-I. Conforme as orientações metodológicas do CIE, os enunciados de diagnósticos, resultados e intervenções de en- fermagem contidos na Nomenclatura do HULW/UFPB foram validados clinicamente por meio da realização de estudos de casos clínicos nas diversas clínicas do hospital. Os mesmos foram realizados utilizando-se o processo de enfermagem, nas seguintes etapas: histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, planejamento, intervenção e avaliação, tendo como fundamentação teórica o modelo conceitual das Neces- sidades Humanas Básicas (HORTA, 2011). Antecedendo a realização dos estudos clínicos, foi necessário solicitar aos pacientes ou aos seus responsáveis a autorização para partici- par da pesquisa, com a assinatura do Termo de Consentimen- to Livre e Esclarecido. Na etapa de histórico de enfermagem, foram utiliza- dos os instrumentos já elaborados e em uso nas referidas clí- nicas, fundamentados na Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Horta, a fim de coletar dados para identificar os diagnósticos de enfermagem. Os diagnósticos de enfermagem foram denominados a partir dos enunciados construídos e validados para os pacientes hospitalizados nas unidades, que constam na Nomenclatura de diagnósticos, resultados e inter- venções de enfermagem do HULW/UFPB, por clínica. Para identificar os diagnósticos de enfermagem, foi utilizado o ra- ciocínio diagnóstico, envolvendo três etapas: coleta de infor- mações, análise e interpretações dessas informações e a de- nominação dos diagnósticos. Quando foi identificada uma nova situação para a qual ainda não existia uma construção de enunciado de diagnóstico de enfermagem, recomendou-se | 39 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 a utilização da CIPE®, as diretrizes do CIE e da ISO 18.104:2014 para a construção de diagnóstico de enfermagem, ou seja, incluir, obrigatoriamente, um termo do eixo Foco e um termo do eixo Julgamento ou um termo representando um achado clínico; incluir termos adicionais, conforme a ne- cessidade, dos eixos Foco, Julgamento, Cliente, Localização e Tempo. Após a identificação dos diagnósticos de enfermagem, foram determinados os resultados esperados e as intervenções de enfermagem, com base nos enunciados construídos e vali- dados para cada unidade clínica. No caso de ser identificada uma nova situação para a qual ainda não existia um enuncia- do de resultado de enfermagem, utilizar as mesmas diretrizes apontadas pelo CIE para a construção de um diagnóstico de enfermagem, tendo em vista que se utilizam na sua constru- ção os mesmos eixos da CIPE® - foco e julgamento, uma vez que a diferença entre o diagnóstico e o resultado é a avaliação do enfermeiro sobre se é uma decisão a respeito do estado do cliente, problemas e/ou necessidades (diagnóstico) ou se é a resposta dada depois da implementação das intervenções (resultado). No caso de ser identificada uma nova situação para a qual ainda não existia um enunciado de intervenção de enfermagem construído, foram seguidas as recomendações de utilizar a CIPE® e as diretrizes do CIE para a sua construção, ou seja, incluir, obrigatoriamente, um termo do eixo Ação e um termo Alvo, considerados como termos de qualquer um dos eixos, com exceção do eixo Julgamento. As intervenções foram implementadas, e os resultados avaliados durante todo o desenvolvimento dos estudos clínicos. Os resultados da construção das definições opera- cionais para os enunciados de diagnósticos de enfermagem contidos na Nomenclatura de diagnósticos, resultados e in- tervenções de enfermagem para clientes hospitalizados nas unidades clínicas do HULW/UFPB e da realização da valida- ção clínica dos conceitos contidos na referida Nomenclatura | 40 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 com a realização de estudos de casos clínicos com clientes hospitalizados nas unidades clínicas do HULW/UFPB estão expostos no capítulo seguinte, quando é apresentada a No- menclatura de diagnósticos, resultados e intervenções de en- fermagem, incluindo as definições das necessidades humanas e sociais de acordo com Garcia e Cubas (2012), os 243 concei- tos diagnósticos e suas respectivas intervenções de enferma- gem. Ressalta-se que para facilitar a utilização dessa No- menclatura optou-se por apresentá-la sem a vinculação as unidades clínicas, para evitar a repetição dos conceitos diag- nósticos/resultados e suas respectivas definições e das inter- venções de enfermagem. Referências BARTZ, C. et al. ICNP catalogues. In: 6th Biennal European of the Association for Common European Nursing Diagnoses, Interven- tions and Outcomes (ACENDIO) Amsterdam: Oud Consultancy; 2007. p. 256-258. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Comis- são Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP. Resolução n.º 466/12. Dispõe sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília, 2012. COENEN, A. International Classification for Nursing Practice (ICNP®). Presented in: ICNP® Consortium Meeting, held during the ICN Conference in Yokohama, Japan, 30 May – 1 June 2007. Avail- able from: <http://www.icn.ch/icnp-pres2007/Introduction-ICNP- Consortium.html> Access in: 4 abr. 2017. COENEN, A.; KIM, T.Y. Development of terminology subsets using ICNP®. Int J Med Inform. v. 79, n. 3, p.:530-538, 2010. CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIROS. Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem - CIPE® - versão 1.0. São Paulo: Algol; 2007. DANTAS, A. M. N. Validação da nomenclatura de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para a clínica pediátrica do Hospital Universitário da UFPB. 2016. 149fls. Dissertação (Mes- | 41 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 trado) – Programade Pós- graduação em Enfermagem, Universida- de Federal da Paraíba, João Pessoa, 2016. DANTAS, A. M. N.; SILVA, K. L.; NOBREGA, M. M. L. Validação de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem da clínica pediátrica. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 71, n. 1, p. 80-8, fev. 2018. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 71672018000100080&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 2 dez. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0647. GARCIA, T.R. (org). Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem- CIPE®: versão 2017. Porto Alegre: Artmed, 2018. GARCIA, T.R.; CUBAS, M.R. (org). Diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem: subsídios para a sistematização da prá- tica profissional. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. GARCIA, T.R.; NÓBREGA, M.M.L. A terminologia CIPE® e a parti- cipação do Centro CIPE® brasileiro em seu desenvolvimento e dis- seminação. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 66, n. esp, p. 142-150, Ago. 2013. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/reben/v66nspe/v66nspea18.pdf >. Acesso em: 12 abr. 2017. HORTA, W.A. Processo de Enfermagem. São Paulo: EPU, 2011. INTERNACIONAL COUNCIL OF NURSES. International Classifi- cation for Nursing practice Version 2. Geneva, Switzerland: Inter- national Council of Nurses. 2009 INTERNATIONAL COUNCIL OF NURSES. Nurse experts needed for ICNP® catalogue review. ICNP® Bulletin, n. 1, June 2007. INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION – ISO [Internet]: ISO 18.104:2014: Health informatics - Categorial structures for representation of nursing diagnoses and nursing ac- tions in terminological systems. Geneva, 2014. Available from: http://www.iso.org/iso/home/store/catalogue_ics/catalogue_det ail_ics.htm?csnumber=59431>Access in: 21 maio 2017. JANSEN, K. ICNP® Catalogues. Presented in: ACENDIO Confer- ence, Amsterdam, 19-21 April 2007. Available from: http://www.icn.ch/Acendio2007/ICNPtutorial-Catalogues- 041907.html. Access in: 15 abr. 2017. MOURA, R.M.A. Validação da nomenclatura de diagnósticos, re- sultados e intervenções de enfermagem para a clínica médica do http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0647 http://www.icn.ch/Acendio2007/ICNPtutorial-Catalogues-041907.html http://www.icn.ch/Acendio2007/ICNPtutorial-Catalogues-041907.html | 42 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Hospital Universitário da UFPB. 2016. 49fls. Projeto de Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Univer- sidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2017 NÓBREGA, M. M. L. (Org.) Diagnósticos, resultados e interven- ções de enfermagem para clientes hospitalizados nas unidades clínicas do HULW/UFPB utilizando a CIPE®. João Pessoa: Ideia, 2011. NÓBREGA, M. M. L., GARCIA, T. R. Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem: instrumental parágrafo Tecnológico um Profissional Prática. Rev. bras. enferm., v. 62, n. 5, p.758-61, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 71672009000500019&lng=en. Acesso em: 15 maio 2017. OLEGÁRIO, W.K.B., FERNANDES, L.T.B., MEDEIROS, C.M.R. Validation of ICNP® nursing results for assistance to patients in the postpartum period. Rev enferm UFPE on line. Recife, 10(Supl. 4):3507-16, set., 2016 RAMOS, N.M. Validação da nomenclatura de diagnósticos, resul- tados e intervenções de enfermagem para a Unidade de Tratamen- to Intensivo do Hospital Universitário da UFPB. 2016. 64fls. Projeto de Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Enfer- magem, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2017 WALTZ, C.F. et al. Measurement in nursing research. 4nd ed. Phila- delphia: F.A. Davis Company, 2010. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672009000500019&lng=en http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672009000500019&lng=en | 43 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 NOMENCLATURA DE DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES HOSPITALIZADOS EM UNIDADES CLÍNICAS, UTILIZANDO A CIPE® NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS NECESSIDADE DE OXIGENAÇÃO É a necessidade do indivíduo de obter o oxigênio por meio da ventilação; de difusão do oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue; de transporte de oxigênio para os teci- dos periféricos e da remoção de dióxido de carbono; e de re- gulação da respiração, com o objetivo de produzir energia (ATP) e manter a vida (GARCIA; CUBAS, 2012). Diagnóstico/Resultado de enfermagem CORIZA: Inflamação da mucosa nasal com secreções hialinas abundantes expelidas pelas narinas, dificultando o padrão respiratório devido à obstrução e congestão nasal, causando desconforto na respiração, agitação, irritabilidade, indisposi- ção, espirros, baixa concentração, sensação de noite mal dor- mida, sonolência diurna. Intervenções de enfermagem: Elevar cabeceira. Instilar soro fisiológico 0,9% nas narinas. Observar presença de irritação da pele e mucosa das narinas. Oferecer lenços para secar as narinas. | 44 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Realizar lavagem nasal com soro fisiológico a 0,9%. Realizar nebulização com 3ml de SF 0,9%. Diagnóstico/Resultado de enfermagem DISPNEIA (especificar o grau): Dificuldade de respirar, po- dendo o paciente estar consciente ou não, com movimento forçado de ar para dentro e fora dos pulmões, respiração cur- ta, associado à insuficiência de oxigênio no sangue circulante, sensação de desconforto, alteração da profundidade respirató- ria, aumento da frequência respiratória, utilização da muscu- latura acessória para respirar, dificuldade de locomoção, difi- culdade para alimentação, sensação de opressão torácica, can- saço, agitação, noite mal dormida, ansiedade, batimento das asas do nariz, dificuldade de sucção ao seio (criança), dificul- dade de realizar atividades normais, episódios de vômitos ao se alimentar, dificuldade de pronunciar palavras, presença de ruídos adventícios como sibilos, estertores e roncos. Intervenções de enfermagem Acompanhar nível de tolerância a esforços. Administrar oxigênio, se necessário. Aspirar às vias aéreas mediante ausculta pulmonar. Aspirar cânula de traqueostomia. Auscultar sons respiratórios, observando presença de ruídos adventícios. Avaliar a perfusão tissular. Avaliar condição hemodinâmica (saturação, frequência cardí- aca e respiratória e nível de consciência). Avaliar frequência e profundidade respiratória a cada duas horas. Avaliar os sinais de cianose periférica e central. Avaliar padrão respiratório. Avaliar sistema cardiovascular. Higienizar cânula de traqueostomia, se necessário. Instituir medidas de redução no nível de ansiedade. | 45 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Manter a cabeceira de cama elevada. Manter ambiente calmo. Manter ou elevar decúbito do leito na posição de Fowler. Monitorar a frequência e o ritmo respiratório. Monitorar o padrão respiratório. Monitorar os sinais de agitação. Monitorar os sinais vitais. Observar se há uso de musculatura acessória e tiragem inter- costal. Observar secreções respiratórias. Orientar movimentos de acordo com a tolerância do paciente. Orientar o repouso no leito. Orientar para exercícios respiratórios. Realizar terapia respiratória não invasiva prescrita. Verificar a saturação do oxigênio pela oximetria de pulso ou gasometria. Diagnóstico/Resultado de enfermagem EXPECTORAÇÃO INSUFICIENTE: Dificuldade ou expul- são em quantidade insuficiente de muco, escarros, material muco purulento ou líquido da traqueia, brônquios e pulmões, por meio da tosse ou cuspindo. Intervenções de enfermagem Elevar a cabeceira do leito. Ensinar técnica de tossir para expectoração. Estimular a ingestão de líquidos. Observar características das secreções. Orientar respiração adequada para estimular tosse efetiva. Orientar sobre a necessidade de expectoração. Realizar nebulização com soro fisiológico ou medicação pres-crita. Verificar sinais vitais. | 46 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Diagnóstico/Resultado de enfermagem EXPECTORAÇÃO PRODUTIVA: Expulsão de muco, mate- rial muco purulento ou líquido da traqueia, brônquios e pul- mões, por meio da tosse ou cuspindo. Intervenções de enfermagem Avaliar a coloração da expectoração. Estimular a ingestão de líquidos. Monitorar a expectoração. Orientar quanto a exercícios de expulsão do muco. Orientar quanto ao preparo para a realização de exames. Realizar ausculta respiratória. Diagnóstico/Resultado de enfermagem HIPERVENTILAÇÃO DURANTE O TRABALHO DE PARTO: Situação caracterizada pela perda da ventilação ade- quada relacionada a uma alteração no padrão respiratório. Aumento da frequência do padrão respiratório, aumento da profundidade de inspiração e força de expiração, aumento do volume de ar mobilizado em cada ciclo ventilatório, com hi- percapnia e alcalose respiratória acompanhada de tonturas, desmaio e parestesias dos dedos das mãos e dos pés. Intervenções de enfermagem Avaliar resposta à técnica de respiração. Ensinar técnica de respiração ofegante e de sopro durante a fase de transição do trabalho do parto. Ensinar técnica de respiração ofegante e de sopro modificada durante a fase de expulsão do parto. Ensinar técnica de respiração torácica curta durante a fase ativa do parto. Ensinar técnica de respiração torácica lenta durante a fase latente do trabalho do parto. Monitorar batimentos cardíacos fetais. Monitorar padrão respiratório. | 47 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Monitorar sinais de hiperventilação. Orientar a compressão de uma narina durante inspiração. Posicionar a parturiente em decúbito lateral esquerdo. Diagnóstico/Resultado de enfermagem HIPÓXIA POR CONGESTÃO: Déficit na oxigenação devido ao acumulo excessivo de fluido, muitas vezes de sangue em um determinado tecido, caracterizada por cianose e desmaios, fadiga, sonolência, tontura, dor de cabeça, alterações no tato, visão, discernimento, raciocínio, tempo de reação e na coor- denação motora. Intervenções de enfermagem Minimizar o esforço físico. Posicionar paciente no leito de forma confortável. Realizar oxigenoterapia, se prescrita. Reduzir ingestão hídrica de modo rigoroso. Diagnóstico/Resultado de enfermagem LIMPEZA DAS VIAS AÉREAS INEFICAZ: Manutenção da passagem de ar, da boca para os alvéolos pulmonares prejudi- cada, devido a incapacidade para limpar secreções ou obstru- ções do trato respiratório caracterizando-se por sujidade, cia- nose, inquietação, dificuldade respiratória, mudança na fre- quência respiratória, quantidade excessiva de muco. Intervenções de enfermagem Apoiar cabeça durante o sono evitando obstrução das vias aéreas. Aspirar vias aéreas, quando necessário. Auscultar os sons pulmonares. Ensinar técnicas de posicionamento para evitar o risco de broncoaspiração. Manter a umidade adequada do ar inspirado. Manter hidratação oral. | 48 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Manter posição adequada do paciente no leito. Monitorar frequência e o ritmo respiratório. Observar perfusão periférica. Orientar sobre o manejo das vias aéreas. Proporcionar terapia suplementar de oxigênio conforme prescrição e necessidade. Trocar o filtro do ventilador mecânico quando sujo por secre- ção ou conforme protocolo do serviço. Verificar a saturação do oxigênio pela oximetria de pulso ou gasometria. Diagnóstico/Resultado de enfermagem RESPIRAÇÃO PREJUDICADA: Estado no qual o indivíduo apresenta comprometimento no processo fisiológico pelo quais os organismos vivos inalam oxigênio do meio circulante e liberam dióxido de carbono, caracterizado por inspiração ou expiração que não proporciona ventilação adequada, pressão expiratória ou inspiratória diminuída ou aumentada, uso da musculatura acessória para respirar, alterações na profundi- dade respiratória, batimento de asa de nariz. Intervenções de enfermagem Administrar oxigênio conforme prescrição e necessidade. Aspirar vias aéreas mediante ausculta pulmonar. Assegurar ao paciente que estão sendo tomadas as medidas necessárias. Atentar para a bradipneia. Auscultar sons respiratórios, observando presença de ruídos adventícios. Auxiliar na realização da ventilação não invasiva. Avaliar os reflexos para a respiração adequada (tosse, vômito, deglutição). Avaliar perfusão periférica. Conscientizar o paciente sobre a necessidade e a importância da ventilação mecânica não invasiva. | 49 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Elevar a cabeceira da cama. Ensinar as técnicas de relaxamento. Estimular a ingestão de líquidos. Estimular exercícios respiratórios. Estimular técnicas corretas de inspiração/expiração. Fornecer períodos de repouso entre as medidas de estimula- ção da respiração. Identificar fatores que desencadeiam o aumento da frequência respiratória. Incentivar a mudança de decúbito a cada duas horas. Manter a cabeceira da cama elevada. Manter repouso no leito. Monitorar o estado respiratório quanto à frequência, ritmo, profundidade e ao esforço. Monitorar o padrão respiratório. Monitorar os sinais vitais. Mudar o decúbito do paciente a cada duas horas. Observar o nível de consciência. Observar perfusão periférica. Orientar quanto à limpeza das vias aéreas. Proporcionar uma posição confortável. Realizar aspiração de vias aéreas quando necessário. Registrar alterações do padrão respiratório. Verificar a perfusão periférica. Verificar a saturação do oxigênio pela oximetria de pulso ou gasometria Verificar sinais vitais. Diagnóstico/Resultado de enfermagem TOSSE PRODUTIVA: Expulsão súbita do ar dos pulmões para as vias aéreas, sendo um reflexo de proteção para limpar as vias aéreas, caracterizado por irritação das mesmas, acom- panhada de expectoração de secreção, alteração no padrão respiratório, presença de roncos, dificuldade de expectorar, episódio de vômitos, irritabilidade, dificuldade para alimen- | 50 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 tação, dificuldade para ingestão de líquidos, obstrução nasal, cansaço e perda de apetite. Intervenções de enfermagem Aspirar às vias aéreas. Avaliar a secreção expelida. Avaliar e registrar aspecto das secreções das eliminações. Coletar secreções traqueobrônquicas para exames quando prescrito Elevar a cabeceira do leito. Encorajar a tosse para remover secreções. Estimular a ingestão de líquidos. Estimular o paciente a mudar a posição corporal. Manter elevada a cabeceira da cama para reduzir o risco de broncoaspiração. Orientar sobre a maneira de tossir efetivamente. Orientar sobre a necessidade de expectoração. Verificar sinais vitais. Diagnóstico/Resultado de enfermagem TOSSE SECA: Estado no qual o indivíduo apresenta expulsão súbita do ar dos pulmões para as vias aéreas após inspiração profunda e fechamento da glote, reflexo protetor para limpar as vias aéreas, de forma irritativa sem a presença de secreção, manifestando chiado na garganta, dificuldade para respirar, alteração da voz, desobstrução ineficaz de vias aéreas e ansie- dade. Intervenções de enfermagem Auxiliar o paciente a sentar-se com a cabeça levemente fletida. Encorajar o paciente a fazer várias respirações profundas. Investigar as possíveis causas da tosse. Manter ambiente arejado. Monitorar sinais vitais. Orientar a inalação profundamente. | 51 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Proporcionar oxigenoterapia. Realizar ausculta pulmonar em busca de alterações respirató- rias. Diagnóstico/Resultado de enfermagem TROCA DE GASES PREJUDICADA: Excesso ou déficit na oxigenação e/ou na eliminação de dióxido de carbono na membrana alveolocapilar, como resultado da alteração na simetria do esforço respiratório, caracterizada por frequência respiratória alterada, batimento de asa de nariz, gases sanguí- neos arteriais anormais, cianose,cor da pele anormal (pálida escurecida), diaforese, cefaleia ao acordar, confusão, distúr- bios visuais, irritabilidade, inquietação, sonolência e taquicar- dia. Intervenções de enfermagem Aspirar às vias aéreas, quando necessário. Avaliar a frequência e a profundidade respiratória a cada qua- tro horas. Comunicar estado de ácido láctico. Estadiar o declínio do nível de atenção/ consciência. Manter as vias aéreas permeáveis. Manter elevação da cabeceira do leito a 90º. Monitorar gasometria arterial e os sinais de desequilíbrio aci- dobásico. Monitorar o batimento de asas do nariz, as retrações torácicas e a cianose. Monitorar o nível de consciência, da pressão arterial, do pul- so, da temperatura e do padrão respiratório. Monitorar sinais de congestão pulmonar e sistêmica. Monitorar valores gasométricos arteriais e leituras da oxime- tria de pulso. Permanecer com o paciente e proporcionar tranquilidade du- rante períodos de dificuldade respiratória. Proporcionar apoio emocional. | 52 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Proporcionar terapia suplementar de oxigênio conforme ne- cessário. Prover tratamento com nebulizador, vaporizador ou tenda úmida, conforme prescrito. Realizar a punção arterial para exames diagnósticos. Supervisionar estado de acidose láctica, registrar e comunicar a equipe de saúde. Diagnóstico/Resultado de enfermagem VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA PREJUDICADA: Alteração na capacidade espontânea de mover o ar para dentro e para fora dos pulmões com certo padrão e ritmo respiratório, profundidade de inspiração e força de expiração, apresen- tando diminuição da taxa de oxigênio, uso da musculatura acessória, saturação arterial de oxigênio diminuída, bati- mentos das asas do nariz, inquietação. Intervenções de enfermagem Aspirar às vias aéreas, quando necessário. Aspirar secreções, quando necessário. Avaliar a frequência e a profundidade respiratória a cada du- as ou quatro horas. Avaliar a necessidade de oxigenoterapia. Avaliar as alterações no nível de consciência. Manter a cabeceira do leito elevada. Manter as vias aéreas pérvias. Monitorar a coloração da pele e a perfusão periférica. Monitorar o batimento de asas do nariz, as retrações torácicas e a cianose. Monitorar padrão respiratório. Monitorar sinais de sofrimento respiratório. Monitorar valores gasométricos arteriais e leituras da oxime- tria de pulso. Observar padrão ventilatório. | 53 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Observar sinais de pneumotórax, ascite ou outra complicação que prejudique a pressão intratorácica. Orientar exercícios respiratórios. Proporcionar um ambiente calmo e confortável. Prover tratamento com nebulizador, vaporizador ou tenda úmida, conforme prescrito. Diagnóstico/Resultado de enfermagem VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA PRESERVADA: Capacidade espontânea de mover o ar para dentro e para fora dos pul- mões com certo padrão e ritmo respiratório, profundidade de inspiração e força de expiração. Intervenções de enfermagem Manter as vias aéreas pérvias. Monitorar o padrão respiratório. Monitorar sinais de sofrimento respiratório. Diagnóstico/Resultado de enfermagem VENTILAÇÃO MECÂNICA: Presença de modalidade de oxigenoterapia para melhorar a ventilação alveolar, diminuir o trabalho respiratório e reexpansão das áreas atelectasiadas. Intervenções de enfermagem Aspirar às vias aéreas. Aspirar tubo endotraqueal, traqueostomia e/ou orofaringe, quando necessário. Avaliar a radiografia do tórax com a equipe multiprofissional. Avaliar se as respirações do paciente estão síncronas com o ventilador mecânico. Inspecionar a amplitude e a simetria da caixa torácica. Inspecionar a posição do tubo endotraqueal diariamente Manter a cabeceira do leito elevada. Manter as vias aéreas pérvias. | 54 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Manter dispositivo bolsa-válvula-máscara (ambu) na unidade do paciente. Manter o balão (cuff) do tubo endotraqueal insuflado com o volume mínimo de oclusão. Manter o tubo endotraqueal pérvio. Manter os parâmetros prescritos para ventilação mecânica. Monitorar a adequada concentração de oxigênio fornecida. Monitorar a água destilada no circuito do ventilador. Monitorar a fixação do tubo endotraqueal. Monitorar a saturação de oxigênio. Observar sinais de cianose. Promover higiene oral a cada seis horas ou quando necessá- rio. Realizar a ausculta pulmonar diariamente. Verificar a saturação do oxigênio pela oximetria de pulso. Verificar alarmes do ventilador quanto ao adequado funcio- namento. Verificar frequentemente o funcionamento do ventilador me- cânico e documentar os parâmetros ajustados no prontuário do paciente. NECESSIDADE DE HIDRATAÇÃO É a necessidade do indivíduo de que os líquidos corporais, compostos essencialmente por água, sejam mantidos em nível ótimo, com o objetivo de favorecer o metabolismo corporal (GARCIA; CUBAS, 2012). Diagnóstico/Resultado de enfermagem ASCITE: Acúmulo de líquido seroso dentro da cavidade peri- toneal, caracterizado pelo aumento considerável no tamanho do abdome, ganho de peso, edema, perda do apetite, náuseas e vômito e dificuldade para respirar. | 55 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Intervenções de enfermagem Acompanhar por meio de exame físico alterações associadas (estertores, distensão da veia do pescoço). Acompanhar resultados de exames laboratoriais (albumine- mia, proteinúria). Auxiliar na paracentese. Avaliar a função cardiorrespiratória. Controlar a ingestão hídrica, quando necessário. Encaminhar líquido ascítico para o laboratório. Manter cabeceira elevada. Monitorar as condições da pele abdominal. Monitorar os resultados laboratoriais (eletrólitos). Observar distensão abdominal. Pesar diariamente às 6:00 horas na mesma balança e tipo de roupa. Realizar balanço hídrico. Realizar medida de circunferência abdominal diariamente. Verificar os pulsos periféricos se presentes e o grau de edema nas pernas. Diagnóstico/Resultado de enfermagem DESEQUILÍBRIO DE ELETRÓLITOS: Envolvem anormali- dades nos níveis de sódio, potássio e/ou cálcio, causadas por deficiência ou excesso de minerais no organismo, caracteriza- do por vômitos, diarreia, calor excessivo, baixa pressão arteri- al, aumento da frequência cardíaca, olhos encovados, confu- são ou perda de consciência, mesmo por um breve momento, e pouca elasticidade da pele. Intervenções de enfermagem Controlar as alterações de eletrólitos. Controlar sinais de hidratação (membranas mucosas úmidas, adequação da pulsação e pressão sanguínea). Controlar, rigorosamente, a terapia com líquidos e eletrólitos. Detectar a ocorrência de letargia, hipotensão e câimbras mus- culares. | 56 SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 Instruir quanto à ingestão adequada de líquidos. Monitorar níveis elevados de eletrólitos séricos. Monitorar o débito urinário. Monitorar resultados laboratoriais (eletrólitos). Monitorar pressão arterial e frequência cardíaca Observar sinais de anemia e sangramentos. Diagnóstico/Resultado de enfermagem DESEQUILÍBRIO DE LÍQUIDOS: Diminuição, aumento ou rápida mudança de uma localização para outra do líquido intravascular, intersticial e/ou intracelular, dos líquidos cor- porais, caracterizado por desidratação ou edema, diarreia, vômito, perda ao ganho de peso. Intervenções de enfermagem Avaliar edema em membros inferiores. Controlar as alterações hídricas e de eletrólitos. Controlar, rigorosamente, a terapia com líquidos e eletrólitos. Detectar a ocorrência de letargia, hipotensão e câimbras mus- culares. Instruir quanto à ingestão adequada de líquidos. Investigar sinais de desidratação. Monitorar níveis elevados de eletrólitos séricos. Monitorar o débito urinário. Monitorar resultados laboratoriais. Observar sinais de anemia e sangramentos. Pesar diariamente com atenção a retenção de ≥1.3 - 2.3 kg. Diagnóstico/Resultado
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