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CIPE - Nomeclatura de Diagnósticos, Resultados e Intervenções de Enfermagem

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| 1 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
| 2 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
 
 
 
NOMENCLATURA DE 
DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
PARA PACIENTES HOSPITALIZADOS EM 
UNIDADES CLÍNICAS, UTILIZANDO A CIPE® 
 
 
 
 
 
Maria Miriam Lima da Nóbrega 
(Organizadora) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ideia | João Pessoa | 2018 
 
 
| 3 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
 
Todos os direitos e responsabilidades da organizadora. 
 
 
Diagramação/Capa 
Magno Nicolau 
 
 
 
 
 
 
 
EDITORA 
www.ideiaeditora.com.br 
 
 
M799n Nomenclatura de diagnósticos, resultados e interven-
ções de enfermagem: para pacientes hospitalizados 
em unidades clínicas, utilizando a CIPE® / Maria 
Miriam Lima da Nóbrega (Org.). - João Pessoa: 
Ideia, 2018. 
246p. 
 ISBN 978-85-463-0318-2 
 
1. Enfermagem - terminologia 2. Enfermagem - di-
agnóstico I. NII. Título 
 CDU: 616-083 
http://www.ideiaeditora.com.br/
| 4 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
 
 
 
ORGANIZADORA 
 
Maria Miriam Lima da Nóbrega 
Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela UNIFESP/EPM. 
Professora Titular (Aposentada) do Departamento de Enfer-
magem em Saúde Coletiva. Docente do Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Diretora do Cen-
tro para Pesquisa e Desenvolvimento da CIPE® do Programa 
de Pós-Graduação em Enfermagem, Centro de Ciências da 
Saúde, Universidade Federal da Paraíba. Pesquisadora CNPq. 
E-mail: miriam@ccs.ufpb.br ou miriamnobrega@pq.cnpq.br 
 
 
AUTORES 
 
Alyssa de Moura Moreira 
Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal da Paraíba. 
Bolsista de Apoio Técnico do CNPq. 
E-mail: alyssamm@gmail.com 
 
Ana Carolina Regis da Cunha 
Enfermeira. Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Professora Subs-
tituta do Departamento de Enfermagem Clínica da UFPB. 
E-mail: anacarolinaregis@gmail.com 
 
Ana Márcia Nóbrega Dantas 
Enfermeira. Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. 
E-mail: am_nobrega@hotmail.com 
 
mailto:miriam@ccs.ufpb.br
mailto:miriamnobrega@pq.cnpq.br
| 5 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Cláudia Maria Ramos Medeiros 
Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela UFC. Professora 
do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Uni-
versidade Federal da Paraíba. 
E-mail: claudia.enf@gmail.com 
 
Gabriela Lisieux Lima Gomes 
Enfermeira. Mestre em Enfermagem e Doutoranda em Enfer-
magem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do 
CCS/UFPB. 
E-mail: gabylisieux@gmail.com 
 
Jacira Santos de Oliveira 
Enfermeira. Doutora em Ciências pela EERP/USP (DIN-
TER/UFPB/UFPI). Professora do Departamento de Enferma-
gem Clínica da Universidade Federal da Paraíba e Docente do 
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. 
E-mail: jacirasantosoliveira@gmail.com 
 
José Melquiades Ramalho Neto 
Enfermeiro. Mestre e Doutorando em Enfermagem pelo Pro-
grama de Pós-Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. 
Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva pela Fa-
culdade de Administração e Negócios de Sergipe (FANESE). 
Titulado em Enfermagem em Terapia Intensiva Adulto pela 
Associação Brasileira de Enfermagem em Terapia Intensiva 
(ABENTI). Servidor público e Enfermeiro Assistencial na UTI 
Adulto do Hospital Universitário Lauro Wanderley-UFPB. 
Presidente do Departamento de Enfermagem da Associação 
de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) - biênio 2018-2019. 
Professor de Pós-Graduação lato sensu das Faculdades Inte-
gradas de Patos, Faculdade de Enfermagem Nova Esperança e 
Especializa Cursos em Saúde. 
E-mail: melquiadesramalho@hotmail.com 
 
mailto:gabylisieux@gmail.com
mailto:melquiadesramalho@hotmail.com
| 6 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Kenya Lima Silva 
Enfermeira. Doutora em Ciências pela EERP/USP (DIN-
TER/UFPB/UFPI). Enfermeira Assistencial do Hospital Uni-
versitário Lauro Wanderley/UFPB. Professora do Departa-
mento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Universidade 
Federal da Paraíba. 
E-mail: kenya.lima@ig.com.br 
 
Leiliane Teixeira Bento Fernandes 
Enfermeira. Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Residente Multi-
profissional Hospitalar em Saúde da Criança e do Adolescen-
te - HULW/UFPB. 
E-mail: leilianeufpb@gmail.com 
 
Lucas Barreto Pires Santos 
Aluno do Curso de Graduação em Enfermagem da Universi-
dade Federal da Paraíba. Bolsista de Iniciação Científica no 
projeto de pesquisa. 
E-mail: lucasbarreto02@hotmail.com 
 
Maíla Nóbrega da Silva 
Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem da Universi-
dade Federal da Paraíba. Bolsista de Iniciação Científica no 
projeto de pesquisa. 
E-mail: nobrega01@live.com 
 
Maria Miriam Lima da Nóbrega 
Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela UNIFESP/EPM. 
Professora Titular (Aposentada) do Departamento de Enfer-
magem em Saúde Coletiva. Docente do Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Diretora do Cen-
tro para Pesquisa e Desenvolvimento da CIPE® do Programa 
de Pós-Graduação em Enfermagem, Centro de Ciências da 
Saúde, Universidade Federal da Paraíba. Pesquisadora CNPq. 
E-mail: miriam@ccs.ufpb.br ou miriamnobrega@pq.cnpq.br 
mailto:miriam@ccs.ufpb.br
mailto:miriamnobrega@pq.cnpq.br
| 7 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
 
Natana de Morais Ramos 
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem no Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. 
E-mail: natana_morais@hotmail.com 
 
Nuno Damácio de Carvalho Félix 
Enfermeiro. Mestre em Enfermagem pela Universidade Regi-
onal do Cariri. Doutorando em Enfermagem pelo Programa 
de Pós-Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Docente 
do Colegiado de Enfermagem da Universidade Federal do 
Recôncavo da Bahia - UFRB. 
E-mail: nunof05@hotmail.com ou nunofelix@ufrb.edu.br 
 
Patrícia Josefa Fernandes Beserra 
Enfermeira. Mestre em Enfermagem, Doutoranda em Enfer-
magem no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do 
CCS/UFPB. 
E-mail: ticinhajfb@hotmail.com 
 
Rafaela de Melo Araújo Moura 
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem no Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Enfermeira Assis-
tencial do Hospital Universitário Lauro Wander-
ley/EBSERH/UFPB. 
E-mail: rafaelamamoura@gmail.com 
 
Thainar Machado de Araújo Nóbrega 
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem no Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Apoio Técnico - 
Referência de Imunização na Secretaria Municipal de Saúde 
de João Pessoa, PB. 
E-mail: thainarmachado@gmail.com 
 
 
 
mailto:nunof05@hotmail.com
mailto:nunofelix@ufrb.edu.br
mailto:rafaelamamoura@gmail.com
mailto:thainarmachado@gmail.com
| 8 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Walnizia Kessia Batista Olegário 
Enfermeira. Mestranda em Modelos de Decisão e Saú-
de/UFPB. Especialista em Emergência Geral pelo Hospital da 
Restauração Gov. Paulo Guerra na modalidade Residên-
cia/UPE. 
E-mail: kessia_olegario@hotmail.com 
| 9 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
 
 
COLABORADORES1 
 
 
Aline Franco da Silva 
Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Enfermeira de 
Estratégia Saúde da Família. Docente do curso de Graduação 
em Enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau 
(UNINASSAU) - João Pessoa e Faculdade de Enfermagem São 
Vicente de Paula (FESVIP). Docente da Pós-Graduação em 
Enfermagem latu sensu Nova Esperança e da Faculdade de 
Enfermagem São Vicente de Paula. 
E-mail: afsilvaenfermagem@gmail.com 
 
Ana Cláudia Silva Cabral 
Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal da Paraíba. 
E-mail: aninhaa_cabral@hotmail.com 
 
Ana Cláudia Torres de Medeiros 
Enfermeira. Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Professora da 
Unidade Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal 
de Campina Grande. 
E-mail: anaclaudia.tm@hotmail.com1 Foram listados como colaboradores todos os autores do livro NÓ-
BREGA, M. M. L. (Org.) Diagnósticos, resultados e intervenções de 
enfermagem para clientes hospitalizados nas unidades clínicas do 
HULW/UFPB utilizando a CIPE®. João Pessoa: Ideia, 2011, tendo 
em vista que o mesmo foi utilizado como base empírica desta pes-
quisa. 
mailto:aninhaa_cabral@hotmail.com
| 10 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Ana Isabel Matias Ursulino 
Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal da Paraíba. 
E-mail: belzinha_ptt@yahoo.com.br 
 
Ângela Amorim de Araújo 
Enfermeira. Doutora em Geriatria e Gerontologia pela PU-
CRS. Professora da Escola Técnica de Saúde da Universidade 
Federal da Paraíba. Especialista em Enfermagem Cardiovas-
cular – SOBENC. 
E-mail: angeladb7@hotmail.com 
 
Candice Cavalcanti de Albuquerque [In memoriam] 
Enfermeira. Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Especialista em 
Podiatria Clínica pela UNIFESP. Especialista em Estomatera-
pia pela UPE. 
 
Cláudia de Lourdes Henriques de Lima 
Enfermeira. Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Coordenadora do 
Serviço de Pré-Natal de Alto Risco do HULW/EBSERH. 
E-mail: chenriquesl@hotmail.com 
 
Daniela Karina Antão Marques 
Enfermeira. Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Enfermeira Assis-
tencial do Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB. 
Docente da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança. João 
Pessoa-PB, Brasil. 
E-mail: danielaantao@hotmail.com 
 
 
 
 
 
mailto:angeladb7@hotmail.com
http://lattes.cnpq.br/0901245702238218
mailto:danielaantao@hotmail.com
| 11 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Danielle Martins Nascimento Oliveira 
Enfermeira. Mestre em Enfermagem e Doutoranda em Enfer-
magem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do 
CCS/UFPB. 
E-mail: danimartins84@hotmail.com 
 
Ellen Martins Norat 
Enfermeira. Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Enfermeira Assis-
tencial do Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB. 
E-mail: ellen-norat@uol.com.br 
 
Jorgeane Denislaiki Landim da Silva 
Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal da Paraíba. 
E-mail: denislaiki@hotmail.com 
 
Lidiane Lima de Andrade 
Enfermeira. Mestre e Doutora em Enfermagem pelo Programa 
de Pós-Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Professora 
da Unidade Acadêmica de Enfermagem da Universidade Fe-
deral de Campina Grande, Campus Cuité. 
E-mail: lidiane.lima@ufcg.edu.br 
 
Luciana Gomes Furtado 
Enfermeira. Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Enfermeira da 
Divisão de Qualidade de Vida/CQVSST/PROGEP/UFPB. 
Professora da Faculdade de Enfermagem São Vicente de Pau-
la (FESVIP). 
E-mail: lugofurtado@hotmail.com 
 
Maria Estela Souza Barros 
Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal da Paraíba. 
E-mail: maria_costela@hotmail.com 
 
mailto:ellen-norat@uol.com.br
mailto:lugofurtado@hotmail.com
mailto:maria_costela@hotmail.com
| 12 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Marisaulina Wanderley Abrantes de Carvalho 
Enfermeira. Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Enfermeira Assis-
tencial do Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB. 
E-mail: linawac@yahoo.com.br 
 
Nereide de Andrade Virgínio 
Enfermeira. Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Enfermeira apo-
sentada do Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB. 
Docente e Coordenadora de Curso da Faculdade de Enferma-
gem Nova Esperança. 
E-mail: nereideav@uol.com.br 
 
Pollyana Amorim Ponce de Leon Bezerra 
Enfermeira. Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Enfermeira Assis-
tencial do Hospital Infantil Arlinda Marques. 
E-mail: pollyanaleon@yahoo.com.br 
 
Renata Valéria Nóbrega 
Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do CCS/UFPB. Doutoranda pelo 
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Renorbio 
do CCS/UFPB. Gerente Executiva de Vigilância em Saúde - 
Secretaria de Estado da Saúde/PB. 
E-mail: renatavnobrega@gmail.com 
 
Telma Ribeiro Garcia 
Doutora em Enfermagem pela EERP-USP. Professora Adjunta 
(aposentada) do Departamento de Enfermagem em Saúde 
Coletiva do CCS/UFPB. Diretora do Centro para Pesquisa e 
Desenvolvimento da CIPE® do Programa de Pós-Graduação 
em Enfermagem do CCS/UFPB. 
E-mail: telmagarciapb@gmail.com 
mailto:pollyanaleon@yahoo.com.br
mailto:renatavnobrega@gmail.com
| 13 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Wânia Cristina Morais de Macêdo 
Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem, do CCS/UFPB. Enfermeira As-
sistencial do Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB. 
E-mail: waniamacedojp@uol.com.br 
 
| 14 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO 23 
 
UTILIZAÇÃO DA NOMENCLATURA DE DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES HOSPITALIZADOS 
EM UNIDADES CLÍNICAS DO HULW/UFPB, UTILIZANDO A CIPE® 27 
 
NOMENCLATURA DE DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA PACIENTES HOSPITALIZADOS EM UNIDADES 
CLÍNICAS, UTILIZANDO A CIPE® 43 
 
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS 42 
 
NECESSIDADE DE OXIGENAÇÃO 43 
CORIZA 43 
DISPNEIA 44 
EXPECTORAÇÃO INSUFICIENTE 45 
EXPECTORAÇÃO PRODUTIVA 46 
HIPERVENTILAÇÃO DURANTE O TRABALHO DE PARTO 46 
HIPÓXIA POR CONGESTÃO 47 
LIMPEZA DAS VIAS AÉREAS INEFICAZ 47 
RESPIRAÇÃO PREJUDICADA 48 
TOSSE PRODUTIVA 49 
TOSSE SECA 50 
TROCA DE GASES PREJUDICADA 51 
VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA PREJUDICADA 52 
VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA PRESERVADA 53 
VENTILAÇÃO MECÂNICA 53 
 
NECESSIDADE DE HIDRATAÇÃO 54 
ASCITE 54 
DESEQUILÍBRIO DE ELETRÓLITOS 55 
DESEQUILÍBRIO DE LÍQUIDOS 56 
DESIDRATAÇÃO 56 
| 15 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
EDEMA 57 
HIDRATAÇÃO DA PELE DIMINUÍDA 59 
INGESTÃO DE LÍQUIDOS PREJUDICADA 60 
RISCO DE DESEQUILÍBRIO DE ELETRÓLITOS 61 
RISCO DE DESEQUILÍBRIO DE LÍQUIDOS 61 
RISCO DE DESIDRATAÇÃO 62 
RISCO DE VOLUME DE LÍQUIDOS PREJUDICADO 63 
VOLUME DE LÍQUIDOS PREJUDICADO 64 
 
NECESSIDADE DE NUTRIÇÃO 66 
AMAMENTAÇÃO EFICAZ 66 
AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA 66 
AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA PREJUDICADA 67 
AMAMENTAÇÃO INTERROMPIDA 67 
APETITE PREJUDICADO 68 
CAQUEXIA 70 
CONDIÇÃO NUTRICIONAL POSITIVA 70 
CONDIÇÃO NUTRICIONAL PREJUDICADA 71 
DÉFICIT DE AUTOCUIDADO PARA ALIMENTAR-SE 72 
DEGLUTIÇÃO EFETIVA 73 
DEGLUTIÇÃO PREJUDICADA 73 
DESNUTRIÇÃO 74 
EMACIADO 75 
INGESTÃO DE ALIMENTOS EXCESSIVA 77 
INGESTÃO DE ALIMENTOS INSUFICIENTE 77 
INTOLERÂNCIA ALIMENTAR (ou ALERGIA ALIMENTAR) 79 
OBESIDADE 80 
PESO CORPORAL EXCESSIVO 80 
PESO CORPORAL REDUZIDO 82 
RISCO DE AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA PREJUDICADA 82 
SOBREPESO 83 
 
NECESSIDADE DE ELIMINAÇÃO 83 
CONSTIPAÇÃO 84 
CORRIMENTO VAGINAL 86 
DIARREIA 86 
ELIMINAÇÃO INTESTINAL PREJUDICADA 87 
ELIMINAÇÃO INTESTINAL PRESERVADA 88 
ELIMINAÇÃO URINÁRIA AUMENTADA 89 
| 16 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
ELIMINAÇÃO URINÁRIA ESPONTÂNEA 90 
ELIMINAÇÃO URINÁRIA REDUZIDA 91 
FLATULÊNCIA 91 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 92 
MOTILIDADE INTESTINAL PREJUDICADA 93 
NÁUSEA 94 
REGURGITAÇÃO 95 
RETENÇÃO URINÁRIA 95 
RISCO DE CONSTIPAÇÃO 96 
RISCO DE MOTILIDADE INTESTINAL PREJUDICADA 97 
TRANSPIRAÇÃO EXCESSIVA 98 
VÔMITO 98 
 
NECESSIDADE DE SONO E REPOUSO 100 
DIFICULDADE DE ADORMECER 100 
INSÔNIA 101 
SONO E REPOUSO ADEQUADOS 101 
SONO E REPOUSO PREJUDICADOS 102 
SONOLÊNCIA 104 
 
NECESSIDADE DE ATIVIDADE FÍSICA 105 
ATIVIDADE PSICOMOTORA PREJUDICADA 105 
CAPACIDADE PARA TRANSFERÊNCIA PREJUDICADA 105 
EXAUSTÃO DO TRATAMENTO 106 
EXAUSTÃO PÓS-PARTO 106 
FADIGA 107 
FALTA DE CAPACIDADE DE GERENCIAR O REGIME DE ATIVIDADES 
FÍSICAS 108 
INTOLERÂNCIA À ATIVIDADE FÍSICA 108 
MARCHA (CAMINHADA) PREJUDICADA 109 
MOBILIDADE FÍSICA PREJUDICADA 111 
MOBILIDADE NA CAMA PREJUDICADA 113 
MOVIMENTO CORPORAL NORMAL 114 
MOVIMENTO CORPORALPREJUDICADO 114 
PARALISIA DOS MEMBROS 115 
 
NECESSIDADE DE SEXUALIDADE E REPRODUÇÃO 115 
COMPORTAMENTO SEXUAL PROBLEMÁTICO 116 
DESEMPENHO SEXUAL PREJUDICADO 116 
| 17 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
RISCO DE SEXUALIDADE ALTERADA 117 
SEXUALIDADE ALTERADA 117 
 
NECESSIDADE DE SEGURANÇA FÍSICA E DO MEIO AMBIENTE 118 
IMUNIZAÇÃO DEFICIENTE 118 
INFECÇÃO 118 
RISCO DE ASPIRAÇÃO 119 
RISCO DE INFECÇÃO 120 
RISCO DE INFECÇÃO SECUNDÁRIA 122 
RISCO DE QUEDA 123 
RISCO DE SUFOCAÇÃO 124 
 
NECESSIDADE DE CUIDADO CORPORAL E AMBIENTAL 125 
CAPACIDADE DE AUTOCUIDADO PREJUDICADA 125 
CAPACIDADE PARA EXECUTAR A HIGIENE CORPORAL 126 
CAPACIDADE PARA EXECUTAR A HIGIENE CORPORAL 
PREJUDICADA 126 
CAPACIDADE PARA EXECUTAR HIGIENE ÍNTIMA PREJUDICADA 128 
CAPACIDADE PARA EXECUTAR HIGIENE ORAL (OU BUCAL) 
PREJUDICADA 128 
CAPACIDADE PARA IR AO BANHEIRO PREJUDICADA 129 
CAPACIDADE PARA VESTIR-SE E DESPIR-SE PREJUDICADA 130 
CAPAZ DE EXECUTAR O AUTOCUIDADO 131 
 
NECESSIDADE DE INTEGRIDADE FÍSICA 132 
ACESSO INTRAVENOSO PREJUDICADO 132 
ACESSO INTRAVENOSO PRESERVADO 133 
COTO UMBILICAL INFECTADO 133 
COTO UMBILICAL LIMPO 134 
FERIDA CIRÚRGICA INFECTADA 135 
FERIDA CIRÚRGICA LIMPA 136 
FERIDA INFECTADA 137 
FERIDA LIMPA 138 
FERIDA TRAUMÁTICA 138 
FISSURA MAMÁRIA 139 
ICTERÍCIA NEONATAL 140 
INGURGITAMENTO MAMÁRIO 140 
INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA 141 
LESÃO POR PRESSÃO 143 
| 18 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
MEMBRANA MUCOSA ORAL (OU BUCAL) PREJUDICADA 144 
MUCOSA OCULAR PREJUDICADA 145 
NECROSE 145 
PELE SECA 146 
PRURIDO 147 
RISCO DE INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA 148 
RISCO DE LESÃO POR PRESSÃO 149 
 
NECESSIDADE DE REGULAÇÃO: CRESCIMENTO CELULAR E 
DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL 150 
CRESCIMENTO ATRASADO (OU ATRASO DE CRESCIMENTO) 150 
CRESCIMENTO NOS LIMITES NORMAIS 151 
DESENVOLVIMENTO INFANTIL EFICAZ 152 
DESENVOLVIMENTO INFANTIL PREJUDICADO 153 
 
NECESSIDADE DE REGULAÇÃO VASCULAR 155 
ARRITMIA 155 
CHOQUE SÉPTICO 156 
DÉBITO CARDÍACO PREJUDICADO 157 
HEMORRAGIA 159 
HEMORRAGIA PÓS-PARTO 160 
PERFUSÃO PERIFÉRICA PREJUDICADA 161 
PERFUSÃO PERIFÉRICA PRESERVADA 162 
PERFUSÃO TISSULAR INEFICAZ 162 
PRESSÃO ARTERIAL ALTERADA 164 
PRESSÃO ARTERIAL NOS LIMITES NORMAIS 166 
RISCO DE CHOQUE 166 
RISCO DE GLICEMIA INSTÁVEL 167 
RISCO DE HEMORRAGIA 168 
RISCO DE HEMORRAGIA PÓS-PARTO 168 
RISCO DE PERFUSÃO TISSULAR INEFICAZ 169 
RISCO DE SANGRAMENTO 170 
SANGRAMENTO 170 
 
NECESSIDADE DE REGULAÇÃO TÉRMICA 171 
FEBRE 172 
HIPERTERMIA 173 
HIPOTERMIA 174 
 
| 19 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
RISCO DE TEMPERATURA CORPORAL ALTERADA 176 
TERMORREGULAÇÃO PREJUDICADA 176 
 
NECESSIDADE DE REGULAÇÃO NEUROLÓGICA 177 
COGNIÇÃO PREJUDICADA 177 
COMA 178 
COMPORTAMENTO INFANTIL DESORGANIZADO 179 
CONFUSÃO 180 
CONSCIÊNCIA PREJUDICADA 180 
CONVULSÃO 181 
DELÍRIO 182 
RISCO DE COMPORTAMENTO INFANTIL DESORGANIZADO 183 
RISCO DE CONFUSÃO AGUDA 183 
 
NECESSIDADE DE SENSOPERCEPÇÃO 184 
ALUCINAÇÃO 184 
AUDIÇÃO PREJUDICADA 184 
CÓLICA 185 
CÓLICA MENSTRUAL 186 
DISÚRIA 186 
DOR (especificar a intensidade) 188 
DOR CRÔNICA 192 
DOR CUTÂNEA 194 
DOR DE DILATAÇÃO CERVICAL 194 
DOR MUSCULOESQUELÉTICA 195 
DOR NA FERIDA CIRÚRGICA 195 
DOR NA 2ª FASE DO TRABALHO DE PARTO 196 
DOR VISCERAL 196 
ORIENTAÇÃO NO TEMPO E NO ESPAÇO PREJUDICADA 197 
PERCEPÇÃO ALTERADA 198 
VISÃO PREJUDICADA 199 
 
NECESSIDADE DE TERAPÊUTICA E DE PREVENÇÃO 200 
ADESÃO AO REGIME DE ATIVIDADE FÍSICA 200 
ADESÃO AO REGIME TERAPÊUTICO 201 
ALERGIA 201 
ATITUDE CONFLITUOSA EM RELAÇÃO AO CUIDADO 201 
CALENDÁRIO VACINAL INCOMPLETO 202 
| 20 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
CAPACIDADE DE GERENCIAR O REGIME TERAPÊUTICO 
PREJUDICADA 202 
FALTA DE RESPOSTA AO TRATAMENTO 203 
FALTA DE SUPRIMENTOS DE ALIMENTOS 203 
FUNÇÃO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO PREJUDICADO 204 
NÃO ADESÃO AO REGIME TERAPÊUTICO 204 
RECUPERAÇÃO CIRÚRGICA ATRASADA (OU LENTA) 205 
RECUPERAÇÃO CIRÚRGICA EFICAZ 206 
RECUPERAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE ESPERADO 207 
RECUPERAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE RETARDADO 207 
 
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS 208 
 
NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO 208 
COMUNICAÇÃO PREJUDICADA 208 
COMUNICAÇÃO PRESERVADA 210 
 
NECESSIDADE GREGÁRIA 210 
FALTA DE APOIO SOCIAL 210 
INTERAÇÃO SOCIAL PREJUDICADA 211 
ISOLAMENTO SOCIAL 211 
RISCO DE DESAMPARO 212 
 
NECESSIDADE DE RECREAÇÃO E LAZER 212 
ATIVIDADES DE RECREAÇÃO DEFICIENTES 213 
ATIVIDADES DE RECREAÇÃO INTERROMPIDA 213 
 
NECESSIDADE DE SEGURANÇA EMOCIONAL 213 
AGITAÇÃO 214 
ANGÚSTIA (especificar o grau) 215 
ANSIEDADE (especificar o grau) 215 
ANSIEDADE DA HOSPITALIZAÇÃO 218 
DEPRESSÃO 218 
DESESPERANÇA 219 
IMPOTÊNCIA 220 
MEDO (especificar) 220 
MEDO DO PARTO 221 
NEGAÇÃO 222 
PROCESSO DE LUTO 222 
TRISTEZA CRÔNICA 223 
| 21 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
 
NECESSIDADE DE AMOR E ACEITAÇÃO 223 
ACEITAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE 223 
ATITUDE FAMILIAR CONFLITUOSA 224 
BEM-ESTAR PREJUDICADO 224 
DESEMPENHO DE PAPEL PREJUDICADO 225 
PARENTALIDADE PREJUDICADA 225 
RISCO DE PARENTALIDADE PREJUDICADA 226 
 
NECESSIDADE DE AUTOESTIMA, AUTOCONFIANÇA, 
AUTORRESPEITO 227 
AUTOIMAGEM NEGATIVA 228 
BAIXA AUTOESTIMA 228 
BAIXA AUTOESTIMA CRÔNICA 230 
BAIXA AUTOESTIMA SITUACIONAL 231 
IDENTIDADE PESSOAL PERTURBADA 231 
 
NECESSIDADE DE LIBERDADE E PARTICIPAÇÃO 232 
CAPACIDADE FAMILIAR DE GERENCIAR O REGIME 
PREJUDICADA 232 
CONFLITO FAMÍLIAR 232 
ENFRENTAMENTO DO TRABALHO DE PARTO INEFICAZ 233 
ENFRENTAMENTO FAMILIAR PREJUDICADO 233 
ENFRENTAMENTO INDIVIDUAL INEFICAZ 234 
PROCESSO FAMILIAR PREJUDICADO 234 
RISCO DE CRISE FAMILIAR 235 
 
NECESSIDADE DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE E APRENDIZAGEM 236 
COMPORTAMENTO DE BUSCA DA SAÚDE 236 
FALTA DE CONHECIMENTO (especificar) 236 
FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE A AMAMENTAÇÃO 237 
FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE A CIRURGIA 237 
FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE AS ATIVIDADES FÍSICAS 238 
FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE CUIDADOS COM BEBÊ (OU 
LACTENTE) 238 
FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE A DOENÇA 239 
FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE MEDICAÇÃO 240 
FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE O AUTOCUIDADO COM A 
FERIDA CIRÚRGICA 240 
| 22 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE O AUTOCUIDADO COM AS 
MAMAS 241 
FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE O PLANEJAMENTO 
FAMILIAR 241 
MANUTENÇÃO DA SAÚDE PREJUDICADA 242 
 
NECESSIDADE PSICOESPIRITUAL 243 
NECESSIDADE DE RELIGIOSIDADE E ESPIRITUALIDADE 243 
ANGÚSTIA ESPIRITUAL 243 
BEM-ESTAR ESPIRITUAL PREJUDICADO 244 
CRENÇA CULTURAL CONFLITUOSA 244 
RISCO DE SOFRIMENTO ESPIRITUAL 245 
SOFRIMENTO ESPIRITUAL 245 
 
 
| 23 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
ste livro foi desenvolvido a partir dos resultados das 
pesquisas realizadas em dois projetos de pesquisa fi-
nanciados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento 
Científico e Tecnológico – CNPq, intitulados Diagnósticos, 
resultados e intervenções de enfermagem para clientes hospi-
talizados nas clínicas do Hospital Universitário Lauro Wan-
derley/UFPB e Validação da Nomenclatura de diagnósticos, 
resultados e intervenções de enfermagem para as unidades 
clínicas do Hospital Universitário da UFPB, vinculados ao 
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, da Universi-
dade Federal da Paraíba, na linha de pesquisa Fundamentos 
teórico-filosóficos do cuidar em saúde e enfermagem do Gru-
po de Estudos e Pesquisa da Fundamentação da Assistência 
de Enfermagem (GEPFAE). O desenvolvimento desses proje-
tos levaram a construção e a validação da Nomenclatura de 
diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para 
pacientes hospitalizados em unidades clínicas, utilizando a 
CIPE®. 
Essa Nomenclatura atende o que o Conselho Interna-
cional de Enfermeiras - CIE preceitua, desde a publicação da 
Versão 1.0 da Classificação Internacional para a Prática de 
Enfermagem - CIPE®, que é a necessidade do pronto acesso 
dos enfermeiros a conjuntos de conceitos de diagnósticos, 
resultados e intervenções de enfermagem para clientelas, fe-nômenos de enfermagem, especialidades clínicas, ambientes 
de cuidado ou condições de saúde específicos, denominados 
de catálogos ou subconjuntos terminológicos da CIPE®. 
No primeiro projeto, cujos resultados foram publica-
E 
| 24 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
dos no Livro Diagnósticos, Resultados e Intervenções de enferma-
gem para clientes hospitalizados no HULW/UFPB, utilizando a 
CIPE® (NÓBREGA et al., 2011)2, foram construídos 261 concei-
tos de diagnósticos e resultados de enfermagem e 4.032 inter-
venções de enfermagem para pacientes hospitalizados nas 
unidades clínicas do HULW/UFPB. Esses conceitos foram 
classificados de acordo com as Necessidades Humanas Bási-
cas de Horta e apresentados por unidades clínicas, os quais 
foram objeto de estudo do segundo projeto. 
O segundo projeto teve como objetivos construir defi-
nições operacionais para os 261 conceitos de diagnósticos de 
enfermagem contidos na Nomenclatura de diagnósticos, re-
sultados e intervenções de enfermagem para pacientes hospi-
talizados nas unidades clínicas do HULW/UFPB, e realizar a 
validação clínica desses conceitos, conforme as orientações 
metodológicas do CIE, por meio da realização de estudos de 
casos clínicos com pacientes hospitalizados nas unidades clí-
nicas da referida instituição. 
As definições operacionais dos conceitos diagnósti-
cos/resultados de enfermagem foram construídas utilizando 
as seguintes etapas: desenvolvimento de uma definição pre-
liminar; revisão da literatura; mapeamento do significado do 
conceito; e afirmação da definição operacional. Depois de 
construídas foram submetidas a um grupo de especialistas, 
para realizar a validação de conteúdo das referidas definições, 
em seguida foi feito o mapeamento cruzado com os conceitos 
pre-coordenados existentes na CIPE® 2017 e a análise dos 
conceitos não constantes nessa classificação, resultando em 
243 conceitos diagnósticos/resultados. Com relação as 4.032 
intervenções constantes na Nomenclatura, as mesmas foram 
 
2 NÓBREGA, M. M. L. (Org.) Diagnósticos, resultados e interven-
ções de enfermagem para clientes hospitalizados nas unidades 
clínicas do HULW/UFPB utilizando a CIPE®. João Pessoa: Ideia, 
2011. 
| 25 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
agrupadas por conceito diagnóstico/resultados e não mais 
por unidade clínica/conceito diagnóstico, resultando em 3.272 
intervenções de enfermagem, perfazendo uma média de 13,4 
intervenção por conceito. 
Para o desenvolvimento dos estudos clínicos e, conse-
quentemente, a validação clínica dos conceitos de diagnósti-
cos, resultados e intervenções de enfermagem da Nomencla-
tura, optou-se pela pesquisa do tipo estudo de caso, utilizan-
do as fases do processo de enfermagem: histórico de enferma-
gem, diagnóstico de enfermagem, planejamento, intervenção 
e avaliação, tendo como fundamentação teórica o modelo 
conceitual das Necessidades Humanas Básicas de Horta, que 
é o referencial utilizado pela Enfermagem do HULW/UFPB. 
Por conseguinte, este livro tem como objetivo apresen-
tar, de modo simples, os conceitos validados de diagnósticos, 
resultados e intervenções de enfermagem desenvolvidos para 
pacientes hospitalizados nas unidades clínicas do 
HULW/UFPB, e classificados por necessidades humanas e 
sociais, como um instrumento tecnológico a ser utilizado na 
implementação das fases do processo de enfermagem nessa 
Instituição. Espera-se que o mesmo possa ser utilizado como 
uma ferramenta de ensino e aprendizagem dos elementos da 
prática de enfermagem de forma que tanto os alunos quanto 
os docentes de enfermagem e os enfermeiros assistenciais 
possam empregá-los na operacionalização das etapas do pro-
cesso de enfermagem, utilizando um sistema de classificação 
em Enfermagem. 
O conteúdo do presente livro retrata o compromisso 
de seus autores e colaboradores, docentes de enfermagem dos 
Departamentos de Enfermagem em Saúde Coletiva (DESC) e 
de Enfermagem Clínica (DENC), enfermeiros do Hospital 
Universitário Lauro Wanderley (HULW/UFPB) e discentes e 
ou egressos do Curso de Graduação em Enfermagem e dos 
Cursos de Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde 
| 26 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
da UFPB, com a prática de enfermagem, que vem sendo de-
senvolvida com base no processo de enfermagem e na utiliza-
ção de uma linguagem padronizada – a CIPE®. 
 Ressalta-se que não foi pretensão validar clinicamente 
todos os conceitos diagnósticos contidos no livro, tendo em 
vista que seria necessário um maior número de estudos por 
unidades clínicas do HULW/UFPB, inviável durante o perío-
do de execução do projeto. Mas, espera-se que o mesmo sirva 
de estímulos para a realização de outras pesquisas, que pos-
sam revalidar os seus resultados, com acréscimos de novos 
conceitos diagnósticos, resultados e de intervenções de en-
fermagem ainda não contemplados nas necessidades huma-
nas e sociais. Espera-se, principalmente, que os docentes, en-
fermeiros e alunos de enfermagem utilizem o seu conteúdo 
nas atividades de ensino, assistência e pesquisa favorecendo a 
documentação da prática clínica de enfermagem, a utilização 
de um sistema de linguagem unificado, e a execução de todas 
as etapas do processo de enfermagem. 
 
 
Profa. Dra. Maria Miriam Lima da Nóbrega 
Professora Titular Aposentada do DESC 
Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba. 
Docente do Programa de Pós-Graduação 
em Enfermagem (PPGENF/UFPB) 
| 27 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
 
 
 
UTILIZAÇÃO DA NOMENCLATURA DE 
DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA 
PACIENTES HOSPITALIZADOS EM UNIDADES 
CLÍNICAS DO HULW/UFPB, UTILIZANDO A CIPE® 
 
Maria Miriam Lima da Nóbrega 
 
 
A documentação de enfermagem é representada por 
palavras, termos e conceitos que os enfermeiros usam no dia a 
dia da sua prática, a qual deve ser considerada uma fonte im-
portante de comunicação dos cuidados prestados ao paciente 
e, portanto, o principal veículo de comunicação formal entre 
os membros das equipes de enfermagem e da saúde. Contu-
do, para que se tenha uma legítima utilidade dessa documen-
tação, as informações contidas nos registros clínicos devem 
ser objetivas, claras, completas, de forma que tanto os mem-
bros da equipe de saúde como os membros da equipe de en-
fermagem entendam seu contexto e seu significado (COE-
NEN; KIM, 2010). Para as referidas autoras, as palavras, ter-
mos e os conceitos são utilizados indistintamente na literatura 
e na prática de enfermagem, sendo necessário diferenciar o 
significado de cada um. 
Dada ao relacionamento entre palavras, termos e con-
ceitos pode-se afirmar que é muito fácil identificar a existência 
de inúmeros termos ou expressões com um mesmo significa-
do na prática de enfermagem. Este fato torna quase impossí-
vel a associação e o intercâmbio de dados do paciente por 
meio de configurações que não seja o caminho padronizado. 
| 28 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Uma vez, que a utilização de um conceito padronizado facilita 
a agregação de dados do paciente de uma forma que todos os 
membros de uma equipe de saúde, administradores, pesqui-
sadores e formuladores de políticas possam reaproveitar esses 
dados, para posterior análise (COENEN; KIM, 2010). 
Desta forma, considera-se que a adoção de um sistema 
de classificação pode promover uma melhor comunicação e a 
tomada de decisões entre os profissionais da área da saúde, 
favorecerá a documentação dos registros clínicos e, conse-
quentemente, a eliminação das ambiguidades da linguagem 
usada. 
As diversas terminologias de enfermagem que foram 
ou estão sendo desenvolvidas possibilitam a documentação 
de enfermagem e encontram-se relacionadas com algumas 
das fases do processo de enfermagem (ICN, 2009). Entre as 
terminologias de enfermagem desenvolvidasoptou-se pela 
utilização da Classificação Internacional para a Prática de En-
fermagem (CIPE), uma vez que a mesma é considerada uma 
terminologia ampla e complexa que representa o domínio da 
prática da Enfermagem; é uma norma internacional para faci-
litar a coleta, armazenamento e análise de dados de enferma-
gem por meio de definições de saúde, idiomas e regiões geo-
gráficas distintas (COENEN; KIM, 2010); e é a classificação 
que faz parte da Família de Classificações Internacionais da 
Organização Mundial de Saúde – OMS, representando o do-
mínio da prática de enfermagem no âmbito global. 
Desde 1990, ano de início da sua construção, já foram 
desenvolvidas e divulgadas dez versões diferentes (Alfa, Beta, 
Beta 2, Versão 1.0, Versão 1.1, Versão 2, Versão 2011, Versão 
2013, Versão 2015 e Versão 2017) como parte de sua evolução. 
A partir do lançamento do Modelo de Sete Eixos, na CI-
PE® Versão 1.0 e mantido nas versões subsequentes, o Conse-
lho Internacional de Enfermeiras (CIE) introduziu os conjun-
tos de conceitos pré-coordenados para organizar os conceitos 
primitivos relativos a diagnósticos, resultados e intervenções 
| 29 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
de enfermagem, passando a CIPE® a ser considerada além de 
uma terminologia combinatória, também uma terminologia 
enumerativa (GARCIA; NÓBREGA, 2013). 
O CIE considera que, em sua prática cotidiana, os en-
fermeiros necessitam ter conjuntos de enunciados preestabe-
lecidos de diagnósticos, resultados e intervenções de enfer-
magem acessíveis de modo a facilitar a documentação da as-
sistência prestada à clientela sob seus cuidados (GARCIA, 
2018). O Modelo de Sete Eixos, que é a estrutura multiaxial 
deste sistema de classificação, facilita o processo de desenvol-
vimento de Catálogos CIPE, também denominados de Sub-
conjuntos Terminológicos da CIPE®, e neste estudo de No-
menclatura de diagnósticos, resultados e intervenções de en-
fermagem para pacientes hospitalizados, como uma referên-
cia prontamente acessível para os enfermeiros, em seus ambi-
entes específicos de cuidados. 
Mas, não se pode esquecer que os Subconjuntos termi-
nológicos da CIPE® são referências acessíveis para os enfer-
meiros sem desconsiderar o julgamento de enfermagem nem 
o processo de tomada de decisão e expressam um particular 
contexto da prática de enfermagem. A utilização dos mesmos 
é essencial para a assistência de enfermagem no espaço de 
uma determinada área ou especialidade, refletindo num cui-
dado individualizado, sistematizado e humanizado (COE-
NEN; KIM, 2010; NÓBREGA; GARCIA, 2009; CIE, 2007). 
Os propósitos destes subconjuntos terminológicos são 
os de preencher uma necessidade prática de construir siste-
mas de registro eletrônicos do paciente usando a CIPE® com 
todos os benefícios de fazer parte de um sistema de lingua-
gem unificada; e tornar a CIPE® um instrumento útil que pos-
sa integrar à prática de enfermagem no local do cuidado 
(ICN, 2007; BARTZ et al., 2007; COENEN, 2007; JANSEN, 
2007). 
A construção de Subconjunto Terminológico da 
CIPE®, a partir do modelo multiaxial, tem a finalidade de faci-
| 30 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
litar o trabalho manual da Enfermagem, ou facilitar a introdu-
ção do registro eletrônico no cuidado ao paciente. E ainda, 
sabendo que os cuidados de saúde são bastante dinâmicos, a 
CIPE® permite compor a normalização das definições dos 
termos já existentes com os termos da linguagem regional ou 
local, pois seu novo formato tem caráter composicional, dan-
do oportunidade aos enfermeiros de realizar cruzamentos 
com outras nomenclaturas. Este fato transforma a utilização 
dos Subconjuntos Terminológicos da CIPE® em algo inovador, 
pois o cuidado toma-se um caráter específico, ou seja, serão 
construídos de acordo com as áreas específicas, facilitando o 
trabalho da Enfermagem, poupando-se tempo, ganhando pra-
ticidade e qualidade na assistência. 
A partir dos estudos realizados, por docentes de en-
fermagem, alunos de graduação e da pós-graduação em en-
fermagem e enfermeiros, nas unidades clínicas do Hospital 
Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da 
Paraíba (HULW/UFPB), foi desenvolvida a Nomenclatura de 
diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para a 
clientela desta Instituição, contendo 261 conceitos diagnósti-
cos e de 4.032 intervenções de enfermagem (NÓBREGA, 
2011), que foram considerados objeto de estudo de um outro 
projeto (Proc. 448448/2014-9), o qual foi financiado a partir de 
2015 pelo CNPq, intitulado “Validação da Nomenclatura de 
Diagnósticos, Resultados e Intervenções de Enfermagem para 
as Unidades Clínicas do Hospital Universitário Lauro Wan-
derley, da UFPB”, que corresponde aos subconjuntos termino-
lógicos da CIPE® desenvolvidos para as unidades clínicas do 
HULW/UFPB. 
Este projeto de validação da nomenclatura foi desen-
volvido como subprojetos nas seguintes unidades clínica do 
HULW/UFPB: clínica cirúrgica (REGIS, 2016), clínica pediá-
trica (DANTAS, 2016, DANTAS, SILVA, NÓBREGA, 2018), 
clínica obstétrica (OLEGÁRIO; FERNANDES; MEDEIROS, 
2016); e encontra-se em desenvolvimento na clínica médica 
| 31 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
(MOURA, 2017) e na Unidade de Tratamento Intensivo Adul-
to (RAMOS, 2017), com os objetivos de construir as definições 
operacionais para os enunciados de diagnósticos de enferma-
gem contidos na Nomenclatura de diagnósticos, resultados e 
intervenções de enfermagem para clientes hospitalizados nas 
unidades clínicas do HULW/UFPB, como forma de clarificar 
o significado dos mesmos e a sua identificação, por meio dos 
indicadores empíricos e do raciocínio clínico, na prática de 
enfermagem; e realizar a validação clínica dos conceitos con-
tidos na Nomenclatura de diagnósticos, resultados e interven-
ções de enfermagem com a realização de estudos de casos 
clínicos com clientes hospitalizados nas unidades clínicas do 
HULW/UFPB. 
Os procedimentos metodológicos empregados no de-
senvolvimento dos estudos são compatíveis com o objetivo do 
CIE de desenvolver e validar um sistema de classificação dos 
componentes da prática de enfermagem (diagnósticos, resul-
tados e intervenções de enfermagem), de modo a sistematizar 
uma linguagem especializada que descreva essa prática – a 
CIPE; e com a proposta da ISO 18.104:2014 (ISO, 2014), de 
estabelecer um modelo de terminologia de referência para 
diagnósticos e intervenções de enfermagem que reflita a am-
pla variedade de papéis dos membros da equipe de enferma-
gem e de contextos da prática profissional. 
Antes de sua execução os projetos de pesquisa foram 
submetidos ao Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Uni-
versitário Lauro Wanderley/UFPB, e sua aprovação pelo refe-
rido Comitê de Ética e a autorização da direção do 
HULW/UFPB para a realização dos estudos, foram a garantia 
da observância dos aspectos éticos preconizados na Resolução 
Nº 466/12, do Conselho Nacional de Saúde (BRA-
SIL/MS/CNS, 2012). 
 
 
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SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
DEFINIÇÕES OPERACIONAIS PARA OS DIAGNÓSTI-
COS DE ENFERMAGEM CONSTANTES NA NOMEN-
CLATURA PARA PACIENTES HOSPITALIZADOS EM 
UNIDADES CLÍNICAS DO HULW/UFPB 
 
Os diagnósticos de enfermagem são considerados con-
ceitos básicos da estrutura do conhecimento na Enfermagem, 
os quais são utilizados na prática, no ensino e na pesquisa. 
Desde a década de 1950, a Enfermagem começou a identificar 
os conceitos específicos da profissão, quando priorizou o de-
senvolvimento da disciplina na busca de uma base de conhe-
cimento por meio da pesquisa e do desenvolvimento dos mo-
delos conceituais ou teorias de enfermagem (WALTZ et al., 
2010). Esta busca foi intensificada a partir da década de 1970, 
quando a Enfermagem começou o movimento de classificar 
os diagnósticos de enfermagem. Desde então, foram desen-
volvidos os sistemas de classificação dos elementos da prática 
profissional, incluindo os de diagnósticos deenfermagem, de 
intervenções e de resultados de enfermagem. 
Embora muito progresso tenha sido alcançado nestas 
últimas décadas, problemas permanecem na forma como os 
conceitos são definidos e operacionalizados na Enfermagem. 
Para Waltz et al. (2010) operacionalizar um conceitos é deter-
minar a forma como o mesmo pode ser mensurado, e envolve 
a identificação dos indicadores observáveis associados com 
cada um dos conceitos, os quais são usados para comunicar o 
seu significado e o procedimento que será usado para mensu-
rá-lo. 
Para tanto, foram realizadas pesquisas metodológicas, 
cujo objetivo foi a construção e validação das definições ope-
racionais dos enunciados dos 261 diagnósticos de enferma-
gem contidos na Nomenclatura de diagnósticos, resultados e 
intervenções de enfermagem do HULW/UFPB (DANTAS, 
2016; REGIS, 2016), que foram classificadas de acordo com as 
Necessidades Humanas Básicas de Horta, utilizando-se as 
| 33 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
etapas de construção de definições operacionais de Waltz et 
al. (2010): 1) desenvolvimento de uma definição preliminar; 2) 
revisão da literatura; 3) mapeamento do significado do con-
ceito; e 4) afirmação da definição operacional. 
A etapa de definição preliminar foi feita inicialmente 
com a busca nos trabalhos desenvolvidos que apresentavam 
os enunciados de diagnósticas e suas respectivas definições. 
Para os enunciados que ainda não tinham definições às mes-
mas foram desenvolvidas tendo como base a literatura da 
área, as observações clínicas e a experiência das pesquisado-
ras. A etapa de revisão da literatura incluiu consulta a livros-
texto, dicionários e artigos da área da Enfermagem e da Saú-
de. Foi desenvolvida uma extensa revisão da literatura a fim 
de dar suporte ou validar a seleção de resultados dos atribu-
tos definidores dos conceitos. 
Para a etapa do mapeamento do significado do concei-
to, foram listados todos os atributos definidores dos conceitos 
identificados como potencialmente relevantes, ou seja, os atri-
butos críticos do conceito e suas características específicas. 
Para isto utilizou-se várias estratégias, como: a) listar os ele-
mentos de cada conceito identificando similaridades e dife-
renças entre os autores; b) construir um quadro representando 
os aspectos chaves do significado de cada conceito; e c) cons-
truir diagramas representativos do significado de cada concei-
to. Finalmente, foi realizado o processo de construção da de-
finição teórica por meio do mapeamento conceitual, envol-
vendo o processo que é essencialmente o inverso da análise 
do conceito. Enquanto a análise do conceito envolve a ruptura 
do conceito dentro dos elementos componentes, a definição 
teórica representa uma integração e síntese desses elementos 
dentro do significado como um todo. 
Foram elaboradas as definições operacionais para os 
261 enunciados de diagnóstico de enfermagem, que represen-
tam os conceitos na literatura e na realidade da prática profis-
sional nas áreas de especialidade clínica do HULW/UFPB. 
| 34 
SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Essas definições foram submetidas a um processo de valida-
ção de conteúdo, por grupo de especialistas da Instituição, 
constituído por enfermeiras assistenciais do HULW/UFPB e 
docentes dos Departamentos de Enfermagem (DESC e DENC) 
e da Escola Técnica de Saúde da UFPB, que atuam nas referi-
das clínicas, que concordaram em participar do estudo, assi-
nando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para 
tanto, foi desenvolvido um instrumento contendo todos os 
261 conceitos de diagnósticos/resultados e suas respectivas 
definições, classificados de acordo com as Necessidades Hu-
manas Básicas de Horta, e foi solicitado a colaboração dos 
especialistas no sentido de apontarem se as definições confir-
mam o significado desses conceitos na prática profissional e 
se os indicadores empíricos levam a identificação dos diag-
nósticos. Em caso de discordância, solicitou-se que fossem 
apresentadas sugestões para adequá-las à realidade da prática 
de enfermagem nas unidades clínicas do HULW/UFPB. Foi 
considerada uma definição validada quando alcançou um 
Índice de Concordância - IC  0,80 entre os especialistas ou 
obteve consenso entre os especialistas, tendo em vista que 
foram utilizadas diferentes técnicas nos estudos realizados. 
Ressalta-se que nesta fase todas as 261 definições alcançaram 
o índice de concordância estabelecido. 
Depois do processo de validação de conteúdo dos di-
agnósticos/resultados de enfermagem e de suas respectivas 
definições, os 261 conceitos foram mapeados com os conceitos 
pré-coordenados de diagnósticos da CIPE® Versão 2017 
(GARCIA, 2018), resultando em 95 (36,4%) considerados cons-
tantes, e 166 (63,6%) não constantes nessa classificação. Após 
esse processo de mapeamento os 166 conceitos considerados 
não constantes foram analisados para identificar similarida-
des e diferenças, resultando na identificação de 37 termos 
constantes no eixo foco da prática, como exemplos: Aceitação 
do estado de saúde, Arritmia, Choque séptico, Dor cutânea, 
Dor de dilatação cervical, Hemorragia, Insônia, Necrose, 
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SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Acesso intravenoso prejudicado, Angústia, Disúria, Coma, 
Volume de líquidos, entre outros. 
Ainda com relação aos conceitos diagnósticos não 
constantes na CIPE® 2017, vale ressaltar que foram identifica-
das algumas situações onde num mesmo conceito era possível 
identificar duas situações distintas, ou o contrário, na nomen-
clatura existiam vários conceitos que foram agrupados, como 
exemplo podemos citar: os diagnósticos Crescimento e desen-
volvimento compatíveis com a idade e Crescimento e desen-
volvimento incompatíveis com a idade, constam na CIPE® 
como Desenvolvimento infantil, eficaz, Desenvolvimento in-
fantil, prejudicado, Crescimento, nos limites normais e Cres-
cimento, atrasado (ou Atraso de Crescimento); os diagnósticos 
Débito cardíaco diminuído e Débito cardíaco aumentado es-
tão representados na CIPE® como um único conceito Débito 
Cardíaco, prejudicado; o diagnóstico Desequilíbrio de líqui-
dos e eletrólitos, encontra-se na CIPE® 2017 separados em dois 
conceitos diagnósticos: Desequilíbrio de Eletrólitos e Desequi-
líbrio de Líquidos; o diagnóstico Falta de Conhecimento sobre 
doença e o tratamento, consta na CIPE® 2017 como Falta de 
Conhecimento sobre Doença; os diagnósticos Ingestão de lí-
quidos aumentada e Ingestão de líquidos diminuída, estão na 
CIPE® 2017 como um único conceito diagnóstico Ingestão de 
Líquidos, prejudicada; os diagnósticos Pressão sanguínea con-
trolada, Pressão sanguínea diminuída e Pressão sanguínea 
elevada, constam na CIPE® 2017 como Pressão arterial, nos 
limites normais e Pressão arterial, alterada. 
Levando em consideração a importância da normali-
zação da Nomenclatura com a CIPE® 2017 essas alterações, 
que compreenderam a retirada de conceitos diagnósticos e ou 
a inclusões de novos conceitos levou a Nomenclatura de Di-
agnósticos, Resultados e Intervenções de enfermagem a ficar 
com 243 conceitos diagnósticos, sendo 131 (53,9%) considera-
dos constantes, e 112 (46,1%) não constantes na CIPE® 2017. 
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SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Depois do mapeamento foi necessário refazer a classi-
ficação dos conceitos diagnósticos por necessidades humanas, 
tendo em vista a opção de utilização, neste estudo, da ade-
quação feita por Garcia e Cubas (2012), tendo como base a 
organização proposta por Benedet e Bub das necessidades 
humanas básicas de Horta e a organização das necessidades 
sociais de Matsumoto, o que levou a redução do números de 
necessidades e alterações nos títulos e na forma e conteúdo de 
suas definições. Desta forma, classificando os 243 conceitos 
nas necessidades humanas e sociais resultou em 188 (77,4%) 
nas necessidades psicobiológicas, 51 (20,9%) nas necessidades 
psicossociais e 4 (1,6%) na necessidade psicoespiritual. (Tabela 
1)Tabela 1 - Distribuição dos conceitos diagnósticos por neces-
sidades humanas e sociais. João Pessoa-PB, 2017. 
Necessidades Humanas e Sociais 
Conceitos 
Diagnósticos 
F % 
Necessidades Psicobiológicas 
Oxigenação 14 5,8 
Hidratação 12 4,9 
Nutrição 21 8,6 
Eliminação 18 7,4 
Sono e repouso 5 2,1 
Atividade física 13 5,4 
Sexualidade e reprodução 4 1,6 
Segurança física e do meio ambiente 6 2,5 
Cuidado corporal e ambiental 8 3,3 
Integridade física 21 8,6 
Regulação: crescimento celular e desenvolvi-
mento funcional 
4 1,6 
Regulação vascular 17 7,0 
Regulação térmica 5 2,1 
Regulação neurológica 9 3,7 
Sensopercepção 17 7,0 
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SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Terapêutica e de prevenção 14 5,8 
Subtotal 188 77,4 
Necessidades psicossociais 
Comunicação 2 0,8 
Gregária 4 1,6 
Recreação e lazer 2 0,8 
Segurança emocional 12 4,9 
Amor, aceitação 7 2,9 
Autoestima, autoconfiança, autorrespeito 5 2,1 
Liberdade e participação 7 2,9 
Educação para a saúde/aprendizagem 12 4,9 
Subtotal 51 20,9 
Necessidade Psicoespiritual 
Religiosidade e espiritualidade 4 1,6 
Subtotal 4 1,6 
Total 243 100 
 
Com relação as 4.032 intervenções constantes na No-
menclatura, as mesmas foram agrupadas por conceito diag-
nóstico e não mais por unidade clínica/conceito diagnóstico, 
resultando em 3.272 intervenções de enfermagem, perfazendo 
uma média de 13,4 intervenção por conceito, que foram utili-
zadas na validação clínica da Nomenclatura de diagnósticos, 
resultados e intervenções de enfermagem para pacientes hos-
pitalizados em unidades clínicas do HULW/UFPB. 
 
 
 
 
VALIDAÇÃO CLÍNICA DA NOMENCLATURA DE DI-
AGNÓSTICOS, RESULTADOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA PACIENTES HOSPITALIZADOS 
EM UNIDADES CLÍNICAS DO HULW/UFPB 
 
A validação de subconjuntos terminológicos da 
CIPE® para as áreas de especialidades clínicas é uma etapa 
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SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
decisiva para que possa ser analisada a efetividade e operaci-
onalidade desta ferramenta na prática clínica de enfermagem. 
Mas, não temos na literatura um método para validar os sub-
conjuntos terminológicos, a despeito dos vários métodos exis-
tentes para validar os diagnósticos de enfermagem, princi-
palmente os desenvolvidos pela NANDA-I. 
Conforme as orientações metodológicas do CIE, os 
enunciados de diagnósticos, resultados e intervenções de en-
fermagem contidos na Nomenclatura do HULW/UFPB foram 
validados clinicamente por meio da realização de estudos de 
casos clínicos nas diversas clínicas do hospital. Os mesmos 
foram realizados utilizando-se o processo de enfermagem, nas 
seguintes etapas: histórico de enfermagem, diagnóstico de 
enfermagem, planejamento, intervenção e avaliação, tendo 
como fundamentação teórica o modelo conceitual das Neces-
sidades Humanas Básicas (HORTA, 2011). Antecedendo a 
realização dos estudos clínicos, foi necessário solicitar aos 
pacientes ou aos seus responsáveis a autorização para partici-
par da pesquisa, com a assinatura do Termo de Consentimen-
to Livre e Esclarecido. 
Na etapa de histórico de enfermagem, foram utiliza-
dos os instrumentos já elaborados e em uso nas referidas clí-
nicas, fundamentados na Teoria das Necessidades Humanas 
Básicas de Horta, a fim de coletar dados para identificar os 
diagnósticos de enfermagem. Os diagnósticos de enfermagem 
foram denominados a partir dos enunciados construídos e 
validados para os pacientes hospitalizados nas unidades, que 
constam na Nomenclatura de diagnósticos, resultados e inter-
venções de enfermagem do HULW/UFPB, por clínica. Para 
identificar os diagnósticos de enfermagem, foi utilizado o ra-
ciocínio diagnóstico, envolvendo três etapas: coleta de infor-
mações, análise e interpretações dessas informações e a de-
nominação dos diagnósticos. Quando foi identificada uma 
nova situação para a qual ainda não existia uma construção 
de enunciado de diagnóstico de enfermagem, recomendou-se 
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SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
a utilização da CIPE®, as diretrizes do CIE e da ISO 
18.104:2014 para a construção de diagnóstico de enfermagem, 
ou seja, incluir, obrigatoriamente, um termo do eixo Foco e 
um termo do eixo Julgamento ou um termo representando 
um achado clínico; incluir termos adicionais, conforme a ne-
cessidade, dos eixos Foco, Julgamento, Cliente, Localização e 
Tempo. 
Após a identificação dos diagnósticos de enfermagem, 
foram determinados os resultados esperados e as intervenções 
de enfermagem, com base nos enunciados construídos e vali-
dados para cada unidade clínica. No caso de ser identificada 
uma nova situação para a qual ainda não existia um enuncia-
do de resultado de enfermagem, utilizar as mesmas diretrizes 
apontadas pelo CIE para a construção de um diagnóstico de 
enfermagem, tendo em vista que se utilizam na sua constru-
ção os mesmos eixos da CIPE® - foco e julgamento, uma vez 
que a diferença entre o diagnóstico e o resultado é a avaliação 
do enfermeiro sobre se é uma decisão a respeito do estado do 
cliente, problemas e/ou necessidades (diagnóstico) ou se é a 
resposta dada depois da implementação das intervenções 
(resultado). No caso de ser identificada uma nova situação 
para a qual ainda não existia um enunciado de intervenção de 
enfermagem construído, foram seguidas as recomendações de 
utilizar a CIPE® e as diretrizes do CIE para a sua construção, 
ou seja, incluir, obrigatoriamente, um termo do eixo Ação e 
um termo Alvo, considerados como termos de qualquer um 
dos eixos, com exceção do eixo Julgamento. As intervenções 
foram implementadas, e os resultados avaliados durante todo 
o desenvolvimento dos estudos clínicos. 
Os resultados da construção das definições opera-
cionais para os enunciados de diagnósticos de enfermagem 
contidos na Nomenclatura de diagnósticos, resultados e in-
tervenções de enfermagem para clientes hospitalizados nas 
unidades clínicas do HULW/UFPB e da realização da valida-
ção clínica dos conceitos contidos na referida Nomenclatura 
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SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
com a realização de estudos de casos clínicos com clientes 
hospitalizados nas unidades clínicas do HULW/UFPB estão 
expostos no capítulo seguinte, quando é apresentada a No-
menclatura de diagnósticos, resultados e intervenções de en-
fermagem, incluindo as definições das necessidades humanas 
e sociais de acordo com Garcia e Cubas (2012), os 243 concei-
tos diagnósticos e suas respectivas intervenções de enferma-
gem. 
Ressalta-se que para facilitar a utilização dessa No-
menclatura optou-se por apresentá-la sem a vinculação as 
unidades clínicas, para evitar a repetição dos conceitos diag-
nósticos/resultados e suas respectivas definições e das inter-
venções de enfermagem. 
 
 
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NOMENCLATURA DE DIAGNÓSTICOS, 
RESULTADOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA PACIENTES 
HOSPITALIZADOS EM UNIDADES 
CLÍNICAS, UTILIZANDO A CIPE® 
 
 
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS 
 
NECESSIDADE DE OXIGENAÇÃO 
É a necessidade do indivíduo de obter o oxigênio por meio da 
ventilação; de difusão do oxigênio e dióxido de carbono entre 
os alvéolos e o sangue; de transporte de oxigênio para os teci-
dos periféricos e da remoção de dióxido de carbono; e de re-
gulação da respiração, com o objetivo de produzir energia 
(ATP) e manter a vida (GARCIA; CUBAS, 2012). 
 
Diagnóstico/Resultado de enfermagem 
CORIZA: Inflamação da mucosa nasal com secreções hialinas 
abundantes expelidas pelas narinas, dificultando o padrão 
respiratório devido à obstrução e congestão nasal, causando 
desconforto na respiração, agitação, irritabilidade, indisposi-
ção, espirros, baixa concentração, sensação de noite mal dor-
mida, sonolência diurna. 
 
Intervenções de enfermagem: 
Elevar cabeceira. 
Instilar soro fisiológico 0,9% nas narinas. 
Observar presença de irritação da pele e mucosa das narinas. 
Oferecer lenços para secar as narinas. 
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Realizar lavagem nasal com soro fisiológico a 0,9%. 
Realizar nebulização com 3ml de SF 0,9%. 
 
Diagnóstico/Resultado de enfermagem 
DISPNEIA (especificar o grau): Dificuldade de respirar, po-
dendo o paciente estar consciente ou não, com movimento 
forçado de ar para dentro e fora dos pulmões, respiração cur-
ta, associado à insuficiência de oxigênio no sangue circulante, 
sensação de desconforto, alteração da profundidade respirató-
ria, aumento da frequência respiratória, utilização da muscu-
latura acessória para respirar, dificuldade de locomoção, difi-
culdade para alimentação, sensação de opressão torácica, can-
saço, agitação, noite mal dormida, ansiedade, batimento das 
asas do nariz, dificuldade de sucção ao seio (criança), dificul-
dade de realizar atividades normais, episódios de vômitos ao 
se alimentar, dificuldade de pronunciar palavras, presença de 
ruídos adventícios como sibilos, estertores e roncos. 
 
Intervenções de enfermagem 
Acompanhar nível de tolerância a esforços. 
Administrar oxigênio, se necessário. 
Aspirar às vias aéreas mediante ausculta pulmonar. 
Aspirar cânula de traqueostomia. 
Auscultar sons respiratórios, observando presença de ruídos 
adventícios. 
Avaliar a perfusão tissular. 
Avaliar condição hemodinâmica (saturação, frequência cardí-
aca e respiratória e nível de consciência). 
Avaliar frequência e profundidade respiratória a cada duas 
horas. 
Avaliar os sinais de cianose periférica e central. 
Avaliar padrão respiratório. 
Avaliar sistema cardiovascular. 
Higienizar cânula de traqueostomia, se necessário. 
Instituir medidas de redução no nível de ansiedade. 
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Manter a cabeceira de cama elevada. 
Manter ambiente calmo. 
Manter ou elevar decúbito do leito na posição de Fowler. 
Monitorar a frequência e o ritmo respiratório. 
Monitorar o padrão respiratório. 
Monitorar os sinais de agitação. 
Monitorar os sinais vitais. 
Observar se há uso de musculatura acessória e tiragem inter-
costal. 
Observar secreções respiratórias. 
Orientar movimentos de acordo com a tolerância do paciente. 
Orientar o repouso no leito. 
Orientar para exercícios respiratórios. 
Realizar terapia respiratória não invasiva prescrita. 
Verificar a saturação do oxigênio pela oximetria de pulso ou 
gasometria. 
 
Diagnóstico/Resultado de enfermagem 
EXPECTORAÇÃO INSUFICIENTE: Dificuldade ou expul-
são em quantidade insuficiente de muco, escarros, material 
muco purulento ou líquido da traqueia, brônquios e pulmões, 
por meio da tosse ou cuspindo. 
 
Intervenções de enfermagem 
Elevar a cabeceira do leito. 
Ensinar técnica de tossir para expectoração. 
Estimular a ingestão de líquidos. 
Observar características das secreções. 
Orientar respiração adequada para estimular tosse efetiva. 
Orientar sobre a necessidade de expectoração. 
Realizar nebulização com soro fisiológico ou medicação pres-crita. 
Verificar sinais vitais. 
 
 
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Diagnóstico/Resultado de enfermagem 
EXPECTORAÇÃO PRODUTIVA: Expulsão de muco, mate-
rial muco purulento ou líquido da traqueia, brônquios e pul-
mões, por meio da tosse ou cuspindo. 
 
Intervenções de enfermagem 
Avaliar a coloração da expectoração. 
Estimular a ingestão de líquidos. 
Monitorar a expectoração. 
Orientar quanto a exercícios de expulsão do muco. 
Orientar quanto ao preparo para a realização de exames. 
Realizar ausculta respiratória. 
 
Diagnóstico/Resultado de enfermagem 
HIPERVENTILAÇÃO DURANTE O TRABALHO DE 
PARTO: Situação caracterizada pela perda da ventilação ade-
quada relacionada a uma alteração no padrão respiratório. 
Aumento da frequência do padrão respiratório, aumento da 
profundidade de inspiração e força de expiração, aumento do 
volume de ar mobilizado em cada ciclo ventilatório, com hi-
percapnia e alcalose respiratória acompanhada de tonturas, 
desmaio e parestesias dos dedos das mãos e dos pés. 
 
Intervenções de enfermagem 
Avaliar resposta à técnica de respiração. 
Ensinar técnica de respiração ofegante e de sopro durante a 
fase de transição do trabalho do parto. 
Ensinar técnica de respiração ofegante e de sopro modificada 
durante a fase de expulsão do parto. 
Ensinar técnica de respiração torácica curta durante a fase 
ativa do parto. 
Ensinar técnica de respiração torácica lenta durante a fase 
latente do trabalho do parto. 
Monitorar batimentos cardíacos fetais. 
Monitorar padrão respiratório. 
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Monitorar sinais de hiperventilação. 
Orientar a compressão de uma narina durante inspiração. 
Posicionar a parturiente em decúbito lateral esquerdo. 
 
Diagnóstico/Resultado de enfermagem 
HIPÓXIA POR CONGESTÃO: Déficit na oxigenação devido 
ao acumulo excessivo de fluido, muitas vezes de sangue em 
um determinado tecido, caracterizada por cianose e desmaios, 
fadiga, sonolência, tontura, dor de cabeça, alterações no tato, 
visão, discernimento, raciocínio, tempo de reação e na coor-
denação motora. 
 
Intervenções de enfermagem 
Minimizar o esforço físico. 
Posicionar paciente no leito de forma confortável. 
Realizar oxigenoterapia, se prescrita. 
Reduzir ingestão hídrica de modo rigoroso. 
 
Diagnóstico/Resultado de enfermagem 
LIMPEZA DAS VIAS AÉREAS INEFICAZ: Manutenção da 
passagem de ar, da boca para os alvéolos pulmonares prejudi-
cada, devido a incapacidade para limpar secreções ou obstru-
ções do trato respiratório caracterizando-se por sujidade, cia-
nose, inquietação, dificuldade respiratória, mudança na fre-
quência respiratória, quantidade excessiva de muco. 
 
Intervenções de enfermagem 
Apoiar cabeça durante o sono evitando obstrução das vias 
aéreas. 
Aspirar vias aéreas, quando necessário. 
Auscultar os sons pulmonares. 
Ensinar técnicas de posicionamento para evitar o risco de 
broncoaspiração. 
Manter a umidade adequada do ar inspirado. 
Manter hidratação oral. 
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Manter posição adequada do paciente no leito. 
Monitorar frequência e o ritmo respiratório. 
Observar perfusão periférica. 
Orientar sobre o manejo das vias aéreas. 
Proporcionar terapia suplementar de oxigênio conforme 
prescrição e necessidade. 
Trocar o filtro do ventilador mecânico quando sujo por secre-
ção ou conforme protocolo do serviço. 
Verificar a saturação do oxigênio pela oximetria de pulso ou 
gasometria. 
 
Diagnóstico/Resultado de enfermagem 
RESPIRAÇÃO PREJUDICADA: Estado no qual o indivíduo 
apresenta comprometimento no processo fisiológico pelo 
quais os organismos vivos inalam oxigênio do meio circulante 
e liberam dióxido de carbono, caracterizado por inspiração ou 
expiração que não proporciona ventilação adequada, pressão 
expiratória ou inspiratória diminuída ou aumentada, uso da 
musculatura acessória para respirar, alterações na profundi-
dade respiratória, batimento de asa de nariz. 
 
Intervenções de enfermagem 
Administrar oxigênio conforme prescrição e necessidade. 
Aspirar vias aéreas mediante ausculta pulmonar. 
Assegurar ao paciente que estão sendo tomadas as medidas 
necessárias. 
Atentar para a bradipneia. 
Auscultar sons respiratórios, observando presença de ruídos 
adventícios. 
Auxiliar na realização da ventilação não invasiva. 
Avaliar os reflexos para a respiração adequada (tosse, vômito, 
deglutição). 
Avaliar perfusão periférica. 
Conscientizar o paciente sobre a necessidade e a importância 
da ventilação mecânica não invasiva. 
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SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Elevar a cabeceira da cama. 
Ensinar as técnicas de relaxamento. 
Estimular a ingestão de líquidos. 
Estimular exercícios respiratórios. 
Estimular técnicas corretas de inspiração/expiração. 
Fornecer períodos de repouso entre as medidas de estimula-
ção da respiração. 
Identificar fatores que desencadeiam o aumento da frequência 
respiratória. 
Incentivar a mudança de decúbito a cada duas horas. 
Manter a cabeceira da cama elevada. 
Manter repouso no leito. 
Monitorar o estado respiratório quanto à frequência, ritmo, 
profundidade e ao esforço. 
Monitorar o padrão respiratório. 
Monitorar os sinais vitais. 
Mudar o decúbito do paciente a cada duas horas. 
Observar o nível de consciência. 
Observar perfusão periférica. 
Orientar quanto à limpeza das vias aéreas. 
Proporcionar uma posição confortável. 
Realizar aspiração de vias aéreas quando necessário. 
Registrar alterações do padrão respiratório. 
Verificar a perfusão periférica. 
Verificar a saturação do oxigênio pela oximetria de pulso ou 
gasometria 
Verificar sinais vitais. 
 
Diagnóstico/Resultado de enfermagem 
TOSSE PRODUTIVA: Expulsão súbita do ar dos pulmões 
para as vias aéreas, sendo um reflexo de proteção para limpar 
as vias aéreas, caracterizado por irritação das mesmas, acom-
panhada de expectoração de secreção, alteração no padrão 
respiratório, presença de roncos, dificuldade de expectorar, 
episódio de vômitos, irritabilidade, dificuldade para alimen-
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SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
tação, dificuldade para ingestão de líquidos, obstrução nasal, 
cansaço e perda de apetite. 
 
Intervenções de enfermagem 
Aspirar às vias aéreas. 
Avaliar a secreção expelida. 
Avaliar e registrar aspecto das secreções das eliminações. 
Coletar secreções traqueobrônquicas para exames quando 
prescrito 
Elevar a cabeceira do leito. 
Encorajar a tosse para remover secreções. 
Estimular a ingestão de líquidos. 
Estimular o paciente a mudar a posição corporal. 
Manter elevada a cabeceira da cama para reduzir o risco de 
broncoaspiração. 
Orientar sobre a maneira de tossir efetivamente. 
Orientar sobre a necessidade de expectoração. 
Verificar sinais vitais. 
 
Diagnóstico/Resultado de enfermagem 
TOSSE SECA: Estado no qual o indivíduo apresenta expulsão 
súbita do ar dos pulmões para as vias aéreas após inspiração 
profunda e fechamento da glote, reflexo protetor para limpar 
as vias aéreas, de forma irritativa sem a presença de secreção, 
manifestando chiado na garganta, dificuldade para respirar, 
alteração da voz, desobstrução ineficaz de vias aéreas e ansie-
dade. 
 
Intervenções de enfermagem 
Auxiliar o paciente a sentar-se com a cabeça levemente fletida. 
Encorajar o paciente a fazer várias respirações profundas. 
Investigar as possíveis causas da tosse. 
Manter ambiente arejado. 
Monitorar sinais vitais. 
Orientar a inalação profundamente. 
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SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Proporcionar oxigenoterapia. 
Realizar ausculta pulmonar em busca de alterações respirató-
rias. 
 
Diagnóstico/Resultado de enfermagem 
TROCA DE GASES PREJUDICADA: Excesso ou déficit na 
oxigenação e/ou na eliminação de dióxido de carbono na 
membrana alveolocapilar, como resultado da alteração na 
simetria do esforço respiratório, caracterizada por frequência 
respiratória alterada, batimento de asa de nariz, gases sanguí-
neos arteriais anormais, cianose,cor da pele anormal (pálida 
escurecida), diaforese, cefaleia ao acordar, confusão, distúr-
bios visuais, irritabilidade, inquietação, sonolência e taquicar-
dia. 
 
Intervenções de enfermagem 
Aspirar às vias aéreas, quando necessário. 
Avaliar a frequência e a profundidade respiratória a cada qua-
tro horas. 
Comunicar estado de ácido láctico. 
Estadiar o declínio do nível de atenção/ consciência. 
Manter as vias aéreas permeáveis. 
Manter elevação da cabeceira do leito a 90º. 
Monitorar gasometria arterial e os sinais de desequilíbrio aci-
dobásico. 
Monitorar o batimento de asas do nariz, as retrações torácicas 
e a cianose. 
Monitorar o nível de consciência, da pressão arterial, do pul-
so, da temperatura e do padrão respiratório. 
Monitorar sinais de congestão pulmonar e sistêmica. 
Monitorar valores gasométricos arteriais e leituras da oxime-
tria de pulso. 
Permanecer com o paciente e proporcionar tranquilidade du-
rante períodos de dificuldade respiratória. 
Proporcionar apoio emocional. 
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SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Proporcionar terapia suplementar de oxigênio conforme ne-
cessário. 
Prover tratamento com nebulizador, vaporizador ou tenda 
úmida, conforme prescrito. 
Realizar a punção arterial para exames diagnósticos. 
Supervisionar estado de acidose láctica, registrar e comunicar 
a equipe de saúde. 
 
Diagnóstico/Resultado de enfermagem 
VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA PREJUDICADA: Alteração 
na capacidade espontânea de mover o ar para dentro e para 
fora dos pulmões com certo padrão e ritmo respiratório, 
profundidade de inspiração e força de expiração, apresen-
tando diminuição da taxa de oxigênio, uso da musculatura 
acessória, saturação arterial de oxigênio diminuída, bati-
mentos das asas do nariz, inquietação. 
 
Intervenções de enfermagem 
Aspirar às vias aéreas, quando necessário. 
Aspirar secreções, quando necessário. 
Avaliar a frequência e a profundidade respiratória a cada du-
as ou quatro horas. 
Avaliar a necessidade de oxigenoterapia. 
Avaliar as alterações no nível de consciência. 
Manter a cabeceira do leito elevada. 
Manter as vias aéreas pérvias. 
Monitorar a coloração da pele e a perfusão periférica. 
Monitorar o batimento de asas do nariz, as retrações torácicas 
e a cianose. 
Monitorar padrão respiratório. 
Monitorar sinais de sofrimento respiratório. 
Monitorar valores gasométricos arteriais e leituras da oxime-
tria de pulso. 
Observar padrão ventilatório. 
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SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Observar sinais de pneumotórax, ascite ou outra complicação 
que prejudique a pressão intratorácica. 
Orientar exercícios respiratórios. 
Proporcionar um ambiente calmo e confortável. 
Prover tratamento com nebulizador, vaporizador ou tenda 
úmida, conforme prescrito. 
 
Diagnóstico/Resultado de enfermagem 
VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA PRESERVADA: Capacidade 
espontânea de mover o ar para dentro e para fora dos pul-
mões com certo padrão e ritmo respiratório, profundidade de 
inspiração e força de expiração. 
 
Intervenções de enfermagem 
Manter as vias aéreas pérvias. 
Monitorar o padrão respiratório. 
Monitorar sinais de sofrimento respiratório. 
 
Diagnóstico/Resultado de enfermagem 
VENTILAÇÃO MECÂNICA: Presença de modalidade de 
oxigenoterapia para melhorar a ventilação alveolar, diminuir 
o trabalho respiratório e reexpansão das áreas atelectasiadas. 
 
Intervenções de enfermagem 
Aspirar às vias aéreas. 
Aspirar tubo endotraqueal, traqueostomia e/ou orofaringe, 
quando necessário. 
Avaliar a radiografia do tórax com a equipe multiprofissional. 
Avaliar se as respirações do paciente estão síncronas com o 
ventilador mecânico. 
Inspecionar a amplitude e a simetria da caixa torácica. 
Inspecionar a posição do tubo endotraqueal diariamente 
Manter a cabeceira do leito elevada. 
Manter as vias aéreas pérvias. 
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SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Manter dispositivo bolsa-válvula-máscara (ambu) na unidade 
do paciente. 
Manter o balão (cuff) do tubo endotraqueal insuflado com o 
volume mínimo de oclusão. 
Manter o tubo endotraqueal pérvio. 
Manter os parâmetros prescritos para ventilação mecânica. 
Monitorar a adequada concentração de oxigênio fornecida. 
Monitorar a água destilada no circuito do ventilador. 
Monitorar a fixação do tubo endotraqueal. 
Monitorar a saturação de oxigênio. 
Observar sinais de cianose. 
Promover higiene oral a cada seis horas ou quando necessá-
rio. 
Realizar a ausculta pulmonar diariamente. 
Verificar a saturação do oxigênio pela oximetria de pulso. 
Verificar alarmes do ventilador quanto ao adequado funcio-
namento. 
Verificar frequentemente o funcionamento do ventilador me-
cânico e documentar os parâmetros ajustados no prontuário 
do paciente. 
 
 
NECESSIDADE DE HIDRATAÇÃO 
É a necessidade do indivíduo de que os líquidos corporais, 
compostos essencialmente por água, sejam mantidos em nível 
ótimo, com o objetivo de favorecer o metabolismo corporal 
(GARCIA; CUBAS, 2012). 
 
Diagnóstico/Resultado de enfermagem 
ASCITE: Acúmulo de líquido seroso dentro da cavidade peri-
toneal, caracterizado pelo aumento considerável no tamanho 
do abdome, ganho de peso, edema, perda do apetite, náuseas 
e vômito e dificuldade para respirar. 
 
 
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SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Intervenções de enfermagem 
Acompanhar por meio de exame físico alterações associadas 
(estertores, distensão da veia do pescoço). 
Acompanhar resultados de exames laboratoriais (albumine-
mia, proteinúria). 
Auxiliar na paracentese. 
Avaliar a função cardiorrespiratória. 
Controlar a ingestão hídrica, quando necessário. 
Encaminhar líquido ascítico para o laboratório. 
Manter cabeceira elevada. 
Monitorar as condições da pele abdominal. 
Monitorar os resultados laboratoriais (eletrólitos). 
Observar distensão abdominal. 
Pesar diariamente às 6:00 horas na mesma balança e tipo de 
roupa. 
Realizar balanço hídrico. 
Realizar medida de circunferência abdominal diariamente. 
Verificar os pulsos periféricos se presentes e o grau de edema 
nas pernas. 
 
Diagnóstico/Resultado de enfermagem 
DESEQUILÍBRIO DE ELETRÓLITOS: Envolvem anormali-
dades nos níveis de sódio, potássio e/ou cálcio, causadas por 
deficiência ou excesso de minerais no organismo, caracteriza-
do por vômitos, diarreia, calor excessivo, baixa pressão arteri-
al, aumento da frequência cardíaca, olhos encovados, confu-
são ou perda de consciência, mesmo por um breve momento, 
e pouca elasticidade da pele. 
 
Intervenções de enfermagem 
Controlar as alterações de eletrólitos. 
Controlar sinais de hidratação (membranas mucosas úmidas, 
adequação da pulsação e pressão sanguínea). 
Controlar, rigorosamente, a terapia com líquidos e eletrólitos. 
Detectar a ocorrência de letargia, hipotensão e câimbras mus-
culares. 
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SUMÁRIO ISBN 978-85-463-0318-2 
Instruir quanto à ingestão adequada de líquidos. 
Monitorar níveis elevados de eletrólitos séricos. 
Monitorar o débito urinário. 
Monitorar resultados laboratoriais (eletrólitos). 
Monitorar pressão arterial e frequência cardíaca 
Observar sinais de anemia e sangramentos. 
 
Diagnóstico/Resultado de enfermagem 
DESEQUILÍBRIO DE LÍQUIDOS: Diminuição, aumento ou 
rápida mudança de uma localização para outra do líquido 
intravascular, intersticial e/ou intracelular, dos líquidos cor-
porais, caracterizado por desidratação ou edema, diarreia, 
vômito, perda ao ganho de peso. 
 
Intervenções de enfermagem 
Avaliar edema em membros inferiores. 
Controlar as alterações hídricas e de eletrólitos. 
Controlar, rigorosamente, a terapia com líquidos e eletrólitos. 
Detectar a ocorrência de letargia, hipotensão e câimbras mus-
culares. 
Instruir quanto à ingestão adequada de líquidos. 
Investigar sinais de desidratação. 
Monitorar níveis elevados de eletrólitos séricos. 
Monitorar o débito urinário. 
Monitorar resultados laboratoriais. 
Observar sinais de anemia e sangramentos. 
Pesar diariamente com atenção a retenção de ≥1.3 - 2.3 kg. 
 
Diagnóstico/Resultado

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