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Lara Faioli – TXXVIII UIT 
 
CITOLOGIA E HISTOLOGIA 
LARA FAIOLI – TXXVIII UIT 2021 
AULA 1 
 
Uma das funções da membrana plasmática é aderir a célula a outras células ou ao 
seu substrato, o que é fundamental para a formação de tecidos, locomoção, 
migração celular, sinalização celular, comunicação celular etc. 
Proteínas de função adesiva 
Proteína transmembrana que tem a função de se fixar em alguma outra 
glicoproteína. 
Famílias: 
• Caderinas 
• Selectinas 
• Integrinas 
• IgCAMs 
Modelo de Ancoragem célula-célula 
Para a célula se aderir a outra célula ou a matriz extracelular, ela precisa de pelo 
menos três componentes: 
de um componente do seu esqueleto que vai estar ligado a face interna da 
membrana plasmática através de proteínas periféricas de membrana que, por sua 
vez, vão se ligar a proteínas transmembranas que vão interagir no espaço 
extracelular com proteínas transmembrana de células vizinhas ou com proteínas da 
matriz extracelular. 
 
 Lara Faioli – TXXVIII UIT 
 
1. Citoesqueleto (filamentos intermediários ou microfilamentos de aquitina) 
2. Proteína periférica (fazem a articulação entre o componente do citoesqueleto e 
a proteína transmembrana, pode ser um conjunto) 
3. Proteína transmembrana. 
CADERINAS 
• São as principais 
• Dependentes de cálcio (possuem sítios de ligação com cálcio no domínio 
extracelular) 
• Domínio intracitoplasmático que se liga ao composto: alfa-
actina/formina/vinculina 
• Ligação célula-célula 
• Mais de 40 tipos 
• E- caderina > epitélio 
• P- caderina > placenta e mioepiteliais 
• N-caderina > célula nervosa e muscular estriada 
• Atuam em dímeros homofílicos (do mesmo tipo-E, P,N). 
• Diminuição de caderina > aumenta chance de metástase 
• Pode ocorrer interação trans-homofílica/heterofílica quando tipos celulares 
diferentes se aderem. 
Proteína transmembrana que tem no seu domínio extracelular 4 sítios de ligação 
com cálcio (dependente de cálcio). 
Os três últimos aa do domínio extracelular são a histidina, valina e alanina (HVA), 
que fazem a caderina interagir com outra caderina para promover a adesão celular. 
- Só promove aderência de membrana com membrana. 
- Uma única não consegue promover a adesão entre células vizinhas. 
- Caderina precisa dimerizar, se associar aos pares, para que haja uma sequência 
HVAHVA, tornando possível a interação. 
As proteínas periféricas que se associam ao domínio intracelular das caderinas são 
as cateninas, se agrupam (beta, gama e alfa), que se associam a outras 3 proteínas 
periféricas (alfa-actinina, formina e vinculina). Ou seja, para que a caderina se fixe 
ao componente do citoesqueleto e promova a aderência celular ela precisa de um 
conjunto de seis proteínas periféricas para fazer essa associação com o citoesqueleto 
além disso, precisa que tenha outra caderina ao seu lado possuindo em sua 
extremidade HVA. Ou seja, ela precisa dimerizar além de se associar ao 
citoesqueleto pelas seis proteínas periféricas. 
O conjunto das proteínas (alfa-actinina, formina e vinculina) promove a aderência 
da caderina com o elemento de sustentação mecânica do citoesqueleto. 
 Lara Faioli – TXXVIII UIT 
 
Quando há a mutação de células que se tornam células carcinogênicas diminuem a 
expressão de caderina na sua membrana, ou seja, diminui a produção e quantidade 
presente na membrana plasmática, logo, se células tumorais tem menos quantidade 
de caderina, a aderência entre elas é menor, propiciando a metástase. 
INTEGRINAS 
• Proteína transmembrana. 
• Proteínas que formam o dímero são diferentes > heterodímero. 
• Cada integrina vai possuir uma cadeia alfa e beta de aa. 
• Cálcio independente 
• Promove adesão da célula ao substrato (célula epitelial se ligaria a lâmina 
basal, célula de tecido conjuntivo a matriz do tec conjuntivo pelas integrinas) 
• Deslocamento celular 
• Formação do tampão plaquetário 
Se liga ao componente do citoesqueleto (no seu domínio intracelular), através do 
complexo das proteínas periféricas (talina, vinculina e a alfa aquitinina). 
Domínio extracelular se liga a uma molécula de fibronectina (se a célula for de tecido 
conjuntivo) ou a proteína chamada de laminina (exclusivamente encontrada nas 
lâminas basais dos epitélios). Tanto a laminina quanto a fibronectina tem uma 
sequência de aminoácidos chamados RGD (arginina, glicina e asparidina) e é nessa 
sequência que as integrinas interagem e se fixam. 
Alvos paras integrinas: 
- Fibronectina, caso observe célula de tecido conjuntivo ou laminina no caso de uma 
célula epitelial. 
- Laminina e fibronectina são as moléculas alvo das integrinas e são importantes na 
configuração das matrizes extracelulares 
- Lamininas na lâmina basal e as fibronectinas nas matrizes de tec conjuntivo 
Laminina é um trimero (três cadeias de aa> conjunto de 3 proteínas) há a cadeia alfa 
que é linear, a cadeia beta1 e a beta 2 que se enrolam na alfa. 
Essa morfologia permite que ela ocupe diferentes planos, profundidades, regiões da 
lâmina basal. 
Tem vários sítios de ligação: se liga a proteoglicano da matriz do tecido conjuntivo, 
ao colágeno, a membrana das células (integrinas), ela tem sítios de ligação tanto 
para a célula epitelial quanto para os componentes da própria lâmina basal e do 
tecido conjuntivo. 
É encontrada na lâmina basal 
 Lara Faioli – TXXVIII UIT 
 
Fibronectina é um dímero – formada por duas cadeias de aa (fontes de sulfeto ligam 
as duas cadeias). Possuem o domínio RGD para ligar nas integrinas das células do 
tecido conjuntivo. Na parte mais alargada entre as duas cadeias de aa existe ainda 
sítios de ligação de colágeno. Ela faz a intermediação entre as fibras de sustentação 
do tecido conjuntivo (fibras colágenas) e as células q se apoiam nessas fibras 
colágenas. 
O distanciamento entre as duas cadeias na fibronectina é útil por permitir que ela 
abrace as fibras colágenas que são fibras espessas e que são os elementos do tec 
conjuntivo de sustentação. 
São uteis no processo de migração celular. 
SELECTINAS 
Há na estrutura um domínio hidrofóbico da proteína transmembrana, o domínio 
hidrofílico intracelular e o hidrofílico extracelular (onde existem sítios de ligação com 
cálcio). 
• São dependentes de cálcio fazem ligação. 
• Fazem ligação entre célula com célula, no entanto, ao invés de se ligar a aa de 
outras selectinas ela se liga a carboidratos (ao glicídio da glicoproteína 
selectina) > ligação mais superficial e menos estável. 
• E- endotélio ativado (células que revestem o interior do sistema circulatório) 
• L – linfócitos 
• P – plaquetas 
Sua grande importância está na promoção da marginação dos leucócitos e sua 
consequente diapedese (processo de migração de células sanguíneas para os 
tecidos conjuntivos adjacentes). 
Importante no endereçamento dos linfócitos > linfócitos maduros e virgens saindo da 
medula óssea ou do timo vijam pela corrente sanguínea até chegar nos órgãos 
linfoides secundários (baço, tonsila, linfonodo, apêndice) e ao passar dentro desses 
órgãos linfoides, o sinal de que eles devem sair da circulação e sofrer marginação é a 
expressão de E-selectina (que constantemente acontece nas vênulas pós capilares 
nos vasos linfoides secundários). Ou seja, as selectinas sinalizam aos linfócitos na 
corrente sanguínea que o local onde estão é o local que devem se aderir para 
atravessar a parede do vaso no intuito de combater alguma infecção, ou no caso do 
endereçamento, que é ali que vão ficar armazenados até serem recrutados pelo SI. 
Apresentam o domínio de reconhecimento de carboidratos que se liga com a parte 
glicídica das glicoproteínas. 
 
 
 Lara Faioli – TXXVIII UIT 
 
Marginação e diapedese leucócitos 
Quando acontece um processo inflamatório que necessite de células de defesa, é 
preciso o que os leucócitos que circulam o tempo todo com suas selectinas 
expressadas, eles precisam encontrar onde se apoiar. Ouseja, ao acontecer um 
processo inflamatório (infeccioso ou não), que necessite de células de defesa, as 
células endoteliais do vaso vão expressar na membrana proteínas E-selectinas. 
Como os leucócitos viajam o tempo todo na corrente com as selectina já expostas na 
superfície, se ele passa por um local sem processo inflamatório as células não vão ter 
selectina expressa e vai ser levado, mas se passar por um local que esteja passando 
por processo inflamatório, as células vão apresentar as selectinas, então, ao passar 
pela parede, as glicoproteínas de superfície dele vão interagir com as selectinas e se 
fixar na parede do vaso (marginação). Como a ligação é fraca, vai acontecer o 
rolamento que faz com que ela se ligue a próxima selectina até chegar num espaço 
entre duas células epiteliais, onde encontra proteínas de adesão forte que pararam o 
rolamento para que ela possa atravessar a parede. 
Quando há algum microrganismo em algum órgão ou tecido, os macrófagos locais 
ou outras células (dendríticas), vão reconhecer o microrganismo e fagocitá-lo. 
Toda vez que um macrófago ou outra célula profissional no reconhecimento de 
antígeno fagocita um antígeno, ele o leva para o endossoma onde as proteínas de 
superfície do microrganismo são retiradas e acrescentadas ou conjugadas com 
receptores de membrana chamados MHC2. Feito isso, tirado do microrganismo a 
glicoproteína que o identifica, com ele ainda vivo, vai ser englobado a uma 
membrana do endossoma e direcionado para o lisossoma para que as membranas 
digestivas do lisossoma o matem e façam a digestão intracelular. 
O que a célula faz com o MHC2 e o epítopo (fração antigênica do micro)? 
Forma uma vesícula e leva para sua superfície, então a molécula que identificava o 
micro fica exposta na superfície da célula fagocítica 
Ao mesmo tempo q isso acontece o macrófago libera citocinas pró-inflamatórias IL-1 
e TNF alfa, que ao serem liberadas na matriz do tecido conjuntivo, se espalham pela 
região e atuam na célula atraindo linfócitos auxiliares para reconhecer as moléculas 
antigênica do microrganismo fagocitado para que o linfócito possa acionar outros e 
se desenvolva imunidade. 
As mesmas citocinas se difundindo vão atingir mastócitos vizinhos provocando 
exocitose dos grânulos citoplasmáticos, então ao serem exocitados vão ser liberados 
na matriz do tecido conjuntivo a histamina (vasodilatadora) que promove a 
dilatação vascular local, fazendo com que o fluxo sanguíneo se altere (diminui fluxo, 
aumenta volume). 
 Lara Faioli – TXXVIII UIT 
 
Por que fica vermelho? Pois os vasos locais estão dilatados por conta da ativação do 
mastócito pelas citocinas liberadas pelo macrófago após reconhecer a necessidade 
de uma resposta imune. 
Qual o objetivo da dilatação? Ao ter um processo inflamatório é preciso a migração 
dos leucócitos para o tecido, porém sem a diminuição da velocidade de arraste eles 
não conseguem se agarrar na parede do vaso. 
As mesmas citocinas atuam nas células endoteliais (pavimentosas) que leva a 
expressão de selectina propiciando a diapedese dos leucócitos. 
Muitos leucócitos passando devagar pelo vaso e com locais a se agarrar para sair do 
fluxo (E-selectina, encontrada em endotélio ativado, ou seja, que recebeu estimo das 
citocinas). 
Selectinas são importantes para que os leucócitos sanguíneos consigam fazer a 
marginação e depois rolar até fazer a diapedese. 
Diapedese 
- Processo pelo qual leucócitos atravessam paredes dos vasos para chegar a tecidos 
inflamados. 
Atravessam vênulas pós capilares (as menores veias que existem, acabaram de se 
formar pela fusão dos capilares), possuem uma luz ampla que propicia que os 
leucócitos passem sem obstruir os vasos. 
1- Marginação > fixação dos leucócitos nas E-selectinas. 
2- Rolamento > leucócitos já fixados na parede, empurrados pelo fluxo sanguíneo 
rolam até ao espaço intercelular 
3- Fixação- ao chegar no espaço intercelular encontram receptores para 
proteínas de forte adesividade, e pararam de rolar no espaço entre duas 
células epiteliais, o que faz com que facilitem a transposição do leucócito pela 
parede. 
4- Transposição 
1 e 2 > Selectina 
3 e 4 > Integrina 
Reconhecimento do antígeno por célula profissional > liberação de IL-1 e TNF-alfa > 
dilatação vascular provocada por mastócitos > expressão de selectina P e E pelas 
células endoteliais vasculares > interação dos leucócitos (expressam L-selectina) 
com E-selectina > marginação > rolamento. 
Marginação > modificação das integrinas de membrana do leucócito que aumentam 
a afinidade de ligação com os receptores presentes no espaço intercelular das 
 Lara Faioli – TXXVIII UIT 
 
células endoteliais > se ligam aos receptores para integrinas (VCAM-1 VLA-4 e ICAM-
1) em resposta a presença das IL. 
Fixação na zônula de oclusão (lugar de contato de duas células endoteliais vizinhas) 
> estímulo para que a zônula se desfaça parcialmente > leucócito se encaixa no 
espaço intercelular > fechamento parcial da zônula. 
Leucócito emite pseudópode inicialmente se fixando a lâmina basal (ligando sua 
integrina a alanina da lâmina) > ultrapassa a lâmina > chega à matriz do tecido 
conjuntivo > usa sua integrina de membrana para fixar seus pseudópodes nas 
fibronectinas da matriz do tecido conjuntivo. 
Moléculas de adesão celular pertencentes à superfamília das imunoglobulinas 
• Fazem ligação célula-célula 
• Independente de cálcio 
• N- CAM > neurônios 
• Ng-CAM > neurônios e células da glia 
• C-CAM > hepatócitos 
• I-CAM > vários tipos 
• V-CAM > vasos sanguíneos 
Formam ligações fortes e resistentes, foram capazes de frear o rolamento dos 
leucócitos e são encontradas também na fenda sináptica fazendo a ligação entre os 
elementos pré e pós-sinápticos. 
Funcionam aderindo células entre si e na sinalização celular.

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