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PRINCÍPIOS DE EXODONTIA NÃO COMPLICADA

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Thaíssa Reibolt 
 
PRINCÍPIOS DE EXODONTIA 
NÃO COMPLICADA 
A remoção de um dente não requer grande 
quantidade de força, mas, ao contrário, 
destreza e força controlada de tal maneira 
que o dente não seja puxado do osso e sim 
delicadamente elevado do processo alveolar. 
CONTROLE DA DOR E DA ANSIEDADE 
O dentista precisa além de controlar a dor do 
paciente, controlar a ansiedade do paciente 
para evitar problemas psicológicos. A 
anestesia local precisa ser absolutamente 
profunda no intuito de eliminar sensações 
originadas da polpa, do ligamento periodontal 
e dos tecidos moles. 
ANESTESIA LOCAL: 
A anestesia local profunda resulta em perda 
de toda a percepção de dor, temperatura e 
sensação ao toque, mas não anestesia as 
fibras proprioceptivas dos nervos envolvidos. 
Assim, o paciente sente a sensação de 
pressão. 
SEDAÇÃO: 
Quando diante de um paciente muito 
ansioso, torna-se necessário o uso de 
assistência farmacológica pelo cirurgião. 
Sedação por inalação do óxido nitroso e 
oxigênio é, frequentemente, a técnica de 
escolha e pode ser a única possível para 
muitos pacientes com ansiedade de branda a 
moderada. Um paciente extremamente 
ansioso com muitas cirurgias não 
complicadas  sedação parenteral, 
intravenosa. 
AVALIAÇÃO MÉDICA PRÉ-CIRÚRGICA 
É fundamental o cirurgião examinar o estado 
clínico do paciente. 
INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO 
DENTÁRIA 
 Cáries graves  não podem ser 
restauradas; 
 Necrose pulpar ou pulpite irreversível 
não tratável por endodontia, insucesso 
endodôntico; 
 Doença periodontal grave  pacientes 
com hipermobilidade; 
 Razões ortodônticas  precisa de 
solicitação; 
 Dentes em desoclusão/mal 
posicionados  são extraídos caso 
estejam traumatizando o tecido mole e 
não podem ser reposicionados com 
tratamento ortodôntico; 
 Dentes fraturados  trincas ou raiz 
fraturada; 
 Extração com indicação protética; 
 Dentes impactados; 
 Dentes supranumerários; 
 Dentes associados a lesões 
patológicas; 
 Terapia pré-radiação  extrair ANTES 
de começar o tratamento; 
 Dentes envolvidos em fraturas dos 
maxilares; 
 Fatores socioeconômicos e culturais. 
CONTRA-INDICAÇÕES 
Sistêmicas: quando a saúde está tão 
debilitada que a capacidade de suportar o 
procedimento cirúrgico pode ficar 
comprometida. O estado geral do paciente 
pode se constituir em contra-indicação para 
exodontia em algumas situações como; 
diabetes, discrasias 
sanguíneas/hemorrágicas, doença renal 
grave, leucemia, linfoma, isquemia 
miocárdica grave, infarto recente, 
hipertensão grave, uso de anticoagulantes e 
doenças cardiovasculares graves que 
estejam sem controle ou descompensados. 
Devem ser evitados procedimentos cirúrgicos 
Thaíssa Reibolt 
 
em gestantes. Se necessário: no segundo 
semestre da gestação. Os pacientes que 
tiverem diáteses hemorrágicas, como, por 
exemplo, hemofilia ou uma grave desordem 
de plaquetas, não devem se submeterem a 
extrações até que sejam corrigidos os fatores 
de coagulação. 
Locais: história de radiação terapêutica para 
câncer  extrações realizadas em uma área 
de radiação podem resultar em 
osteorradionecrose e, por isso, devem ser 
realizadas com extrema cautela. 
 Dentes que estejam em áreas 
tumorais; 
 Doenças da mucosa oral em fase 
aguda; 
 Pericoronarite moderada ou severa; 
 Dor crônica sem achados clínicos. 
AVALIAÇÃO CLÍNICA DOS DENTES 
PARA EXTRAÇÃO 
Acesso ao dente: amplitude que o paciente 
abre a boca. Se a abertura de boca estiver 
comprometida, o cirurgião deve planejar uma 
remoção cirúrgica ao invés da extração com 
fórceps. Avaliar a causa da redução de 
abertura; localização e posição do dente. Ou 
utilizar fórceps com boa adaptação, ou 
realizar acesso cirúrgico. 
Mobilidade do dente: dentes com grande 
mobilidade são cirurgias mais fáceis. Se o 
paciente não tem mobilidade, avaliar com 
cuidado quando a presença de 
hipercementose ou anquilose das raízes. 
Condições da coroa: avaliar se há grande 
destruição da coroa  maior risco de fraturar 
a coroa durante a extração. 
Exame radiográfico do dente a ser 
extraído: as radiografias panorâmicas são as 
mais utilizadas para dentes impactados. 
Relacionamento com estruturas vitais: 
alguns molares da maxila podem ter contato 
com o seio maxilar. Em relação dos molares 
mandibulares, deve-se observar se algum 
dente tem contato com o nervo alveolar 
inferior. Quando for extrair pré-molares 
inferiores, localizar o nervo mentoniano para 
avaliar as possíveis injurias durante o 
deslocamento do retalho. 
Configuração das raízes: a sua avaliação 
contribui para determinar a dificuldade da 
extração. O cirurgião precisa ter o 
conhecimento da forma das raízes antes da 
cirurgia para fazer o plano de tratamento 
adequado. Raízes cariadas podem fraturar 
durante a extração. 
Condição do osso circunvizinho: na 
radiografia indica a densidade do osso do 
dente a ser extraído. 
PREPARAÇÃO DO PACIENTE E DO 
CIRURGIÃO 
Antes da extração o paciente deve fazer 
bochecho vigoroso com clorexidina reduz a 
contaminação por bactérias reduzindo assim 
a infecção pós-operatória. 
ETAPAS DA EXODONTIA 
1. Desinserção dos tecidos moles: faz a 
incisão preservando a papila (incisão 
intrasulcular), e utiliza o descolador 
molt; 
2. Luxação do dente com extrator: entre 
o osso e o dente. Não apoiar no dente 
vizinho; 
3. Adaptação do fórceps: adaptação na 
cervical do dente, abaixo do tecido 
mole previamente descolado; primeiro 
adaptar a ponta ativa lingual, depois a 
ponta ativa vestibular; confirmar 
adaptação no dente e não na cortical 
óssea; mordentes paralelos ao longo 
eixo do dente. 
Thaíssa Reibolt 
 
POSIÇÃO DA CADEIRA PARA 
EXTRAÇÃO COM FÓRCEPS 
A melhor posição é aquela que esteja 
confortável tanto para o cirurgião quanto para 
o paciente. 
Os braços do cirurgião devem estar próximos 
ao corpo, promovendo estabilidade e apoio, 
com o pulso em ângulo reto para liberar a 
força com um braço e o ombro, não com a 
mão. 
A altura da cadeira deve ser aquela em que a 
boca do paciente esteja na altura ou um 
pouco abaixo do cotovelo do cirurgião. 
Maxila: 
 Plano oclusal com inclinação de 45-60 
graus com o solo; 
 Quadrante direito: cabeça voltada para 
o cirurgião; 
 Quandrante esquerdo: cabeça 
ligeiramente voltada para o cirurgião; 
 Região anterior: paciente olhando para 
frente. 
Mandíbula: 
 Plano oclusal paralelo ao solo; 
 Quandrante direito: cabeça voltada 
para o cirurgião; 
 Quandrante esquerdo: cabeça girada 
ligeiramente para o cirurgião; 
 Região anterior: paciente olhando para 
frente. 
FUNÇÃO DA MÃO OPOSTA 
 Afastamento de tecidos; 
 Proteção dos tecidos; 
 Informação tátil sobre a expansão 
óssea durante a luxação; 
 Estabilização da cabeça do paciente; 
 Estabilização e suporte da mandíbula. 
PRINCÍPIOS MECÂNICOS 
ENVOLVIDOS NA EXTRAÇÃO 
DENTÁRIA 
Alavanca: transmissão de uma força 
modesta em um pequeno movimento contra 
uma grande resistência (suspender o dente). 
Quando uma alavanca é utilizada para extrair 
um dente, o ponto de apoio pode ser feito e 
uma alavanca apical pode ser usada para 
elevar o dente ou uma raiz dentária do 
alvéolo. É utilizada em raízes isoladas, sem 
ponto de aplicação para fórceps e com ponto 
de aplicação para extratores. 
 
Indicações: 
 Dentes ou raízes com pequena 
implantação e sem apoio para fórceps; 
 Dentes retidos após seccionamento 
dental; 
O extrator reto é mais utilizado no caso de 
dentes retidos após o seccionamento. Sendo 
a ação realizada de duas maneiras: 
Alavanca interfixa o instrumental entra 
paralelamente ao longo eixo do dente, no 
espaço do ligamento periodontal; quando 
encontrado o ponto de apoio, direciona-se o 
extrator para a horizontal fazendo com que o 
dente suba, saindo do alvéolo. 
Alavanca inter-resistente o extrator entra 
na região do ligamentoperiodontal, encontra-
se o ponto de apoio, e o movimento é feito na 
vertical como se estivesse “empurrando” o 
dente. 
Cunha: é um movimento útil em de várias 
maneiras diferentes para a extração de 
Thaíssa Reibolt 
 
dentes. Quando o fórceps é usado, deve 
haver uma aplicação de força suficiente para 
que a ponta do fórceps penetre o espaço do 
ligamento periodontal para expandir o osso e 
forçar o dente para fora do alvéolo. 
Esse princípio também pode ser utilizado 
com uma alavanca reta, que irá luxar o dente 
para fora do alvéolo. Uma alavanca pequena 
é introduzida dentro do espaço do ligamento 
periodontal e desloca as raízes em direção 
oclusal e, dessa maneira, para fora do 
alvéolo. 
 
Roda e eixo: mais intimamente identificado 
com as alavancas triangulares ou em forma 
de flâmula. Quando uma raiz de um dente de 
múltiplas raízes é deixada no alvéolo, a 
alavanca em forma de flâmula é posicionada 
dentro do alvéolo e é girada. O cabo serve 
como eixo e a ponta da alavanca triangular 
atua como uma roda que engata e eleva a 
raiz do dente para fora do alvéolo. 
A ponta do extrator deve ser inserida deve 
ser inserida entre o dente e a raiz a ser 
extraído, devendo manter a posição 
perpendicular ao longo eixo do dente. 
Indicações: 
 Raízes isoladas sem ponto de apoio 
para fórceps; 
 Dentes com pequena implantação e 
sem ponto de aplicação para fórceps; 
 Dentes retidos com ou sem 
seccionamento; 
 Dentes com raízes divergentes ou 
convergentes, após seccionamento. 
OBS.: o extrator (apical) é apoiado no 
espaço do ligamento periodontal e realizada 
a força de rotação. 
Pode luxar ou fraturar o dente vizinho. 
 
PRINCÍPIOS PARA O USO DE 
FÓRCEPS 
Embora a alavanca possa ajudar na luxação 
do dente, o fórceps é o instrumento que 
executa a maior parte do trabalho. 
Objetivos: 
 Expansão do osso alveolar pela 
utilização das pontas ativas do fórceps 
que funcionam como uma cunha e os 
próprios movimentos do dente com o 
fórceps; 
 Remoção do dente do alvéolo. 
Existem 5 movimentos principais que o 
fórceps pode aplicar para luxar um dente e 
expandir o osso alveolar: 
Pressão Apical: pressiona o dente para 
baixo. 
Primeira etapa embora seja um movimento 
mínimo do dente, ele provoca a expansão do 
dente no alvéolo pela inserção das pontas do 
fórceps para dentro do espaço do ligamento 
periodontal  causa expansão óssea; 
Segunda etapa é o centro de rotação do 
dente a ser deslocado apicalmente – 
deslocamento apical do ponto de fulcro. Esse 
Thaíssa Reibolt 
 
processo diminui a chance de fratura apical 
de raiz. 
 
Pressão Vestibular: a expansão vestibular 
resulta na expansão da cortical vestibular, 
particularmente na crista do rebordo. Isso 
também causa pressão apical lingual. 
 
Pressão Lingual: é dirigida para a expansão 
óssea lingual e ao mesmo tempo impede 
uma pressão excessiva no osso apical 
vestibular. 
 
Pressão Rotacional: movimento de torração 
no dente, o que causa alguma expansão 
interna do dente no alvéolo. É indicado para 
dentes unirradiculares com raízes cônicas. 
Dentes com raízes de outras formas que não 
sejam cônicas e/ou com múltiplas, 
especialmente se essas raízes são curvas, 
há mais facilidade de fratura após esse tipo 
de pressão. 
 
Pressão de Tração: são utilizadas para 
liberar o dente do alvéolo, desde que se 
tenha obtido expansão óssea. A força de 
tração deve se limitar para a porção final do 
processo de extração e deve ser suave. 
 
 
 
 
 
Thaíssa Reibolt 
 
 
 
 
TÉCNICAS ESPECÍFICAS PARA A 
EXTRAÇÃO DE CADA DENTE 
Incisivos maxilares: 
 Fórceps n° 1 ou 150; 
 Verificar a curvatura da raiz na 
radiografia antes da extração; 
 O osso vestibular é mais fino  
expansão maior no processo alveolar 
será na direção vestibular/bucal; 
 Depois, usa-se uma força menos 
vigorosa, palatina, seguida de uma 
rotacional firme e vagarosa, o 
movimento rotacional deve ser mínimo 
para o incisivo lateral, principalmente 
se houver curvatura da raiz; 
 O dente é extraído na direção incisal-
labial com pouca força de tração. 
 
Caninos Maxilares: 
 O osso na vestibular do canino é 
comumente mais fino; 
 Esse dente pode ser mais difícil de ser 
extraído devido à sua raiz longa; 
 Fórceps n°1; 
 Sempre reposicionar o fórceps o mais 
apical possível; 
 O movimento inicial é para o lado 
bucal/vestibular, com retorno da 
pressão para o palato; 
 Após o dente ser luxado, ele é 
liberado do alvéolo na direção incisal-
labial com força de tração para a 
labial. 
 
Como o osso maxilar é geralmente mais 
fino e o osso palatino tem a cortical mais 
grossa, os dentes da maxila, em geral, são 
removidos por uma força vestibular maior 
e uma menor força palatina. 
O molar da mandíbula tem o osso 
vestibular mais forte e geralmente 
requerem intensa pressão para a lingual, 
ao contrário dos outros dentes da boca. 
Na mandíbula, o osso vestibular é mais 
fino da linha média até as áreas dos 
molares. Incisivos, caninos e pré-molares, 
primeiramente são extraídos com uma 
forte força vestibular e uma pressão 
menos vigorosa na lingual. 
Thaíssa Reibolt 
 
Primeiro Pré-molar maxilar: 
 As raízes podem ser extremamente 
finas e são sujeitas a fraturas, 
especialmente nos pacientes mais 
velhos em que a densidade óssea é 
grande e a elasticidade óssea é 
pequena; 
 A fratura mais comum de raiz é nesse 
dente; 
 O osso vestibular é mais fino que o 
palatino; 
 Fórceps 150; 
 O dente deve ser luxado com a 
alavanca reta; 
 Os movimentos iniciais devem ser 
para a vestibular. Os movimentos 
palatinos são feitos relativamente com 
pequena quantidade de força para 
prevenir a fratura da ponta de raiz 
palatina; 
 Qualquer força rotacional deve ser 
evitada; 
 A liberação do dente do alvéolo é com 
a força de tração na direção oclusal e 
ligeiramente bucal. 
 
Segundo Pré-molar maxilar: 
 Sua raiz é espessa e tem uma 
extremidade romba; 
 Sua raiz raramente fratura; 
 Relativamente o osso é mais fino na 
vestibular; 
 Fórceps 150; 
 A extração requer movimentos 
vestibulares fortes, retorna ao palato e 
depois na direção buco-oclusal 
usando a força de rotação e tração. 
 
 
Molares Maxilares: 
 As raízes vestibulares são, em geral, 
próximas e a palatina diverge 
amplamente em direção ao palato; 
 Se as raízes bucais forem muito 
divergentes torna-se difícil a extração 
pelo método fechado ou com fórceps; 
 Olhar a curvatura e a divergência das 
raízes radiograficamente; 
 Fórceps 18R para molar superior 
DIREITO; 
 Fórceps 18L para molar superior 
ESQUERDO; 
 Maior força para a vestibular do que 
para a palatina; 
 Não usar força rotacional. 
Thaíssa Reibolt 
 
 
Dentes Mandibulares anteriores: 
 Os incisivos podem fraturar sua raiz 
por serem dentes muito finos, por isso 
é indicado antes luxar o dente 
adequadamente; 
 Osso fino na vestibular e na lingual; 
 Fórceps 151; 
 Direções linguais e vestibulares com 
pressões equivalentes nas duas 
direções; 
 Movimentos de rotação; 
 O dente é removido do alvéolo com 
força de tração na direção incisal-
labial. 
 
Pré-molares mandibulares: 
 Raízes retas e cônicas; 
 O osso alveolar que os recobre é fino 
na vestibular e um pouco mais 
espesso na lingual; 
 Fórceps 151; 
 O movimento rotacional é mais usado 
nesses dentes do que em qualquer 
outro, exceto nos incisivos centrais 
superiores; 
 O dente é extraído na direção oclusal-
bucal; 
 Se existir curvatura na raiz, os 
movimentos rotacionais devem ser 
reduzidos ou eliminados durante a 
extração. 
 
Molares mandibulares: 
 Geralmente birradiculares; 
 A cobertura óssea alveolar é mais 
espessa do que qualquer outro dente 
da boca; 
 O primeiro molar mandibular é o mais 
difícil de todos os dentes para extrair; 
 Fórceps 17; 
 Movimentos vestibulares e linguaisvigorosos para expandir o alvéolo 
dentário e permitir que o dente seja 
liberado na direção oclusal-bucal; 
 O osso lingual é mais fino que o 
vestibular, então é mais fácil de ser 
removido com força lingual do que 
vestibular. 
Thaíssa Reibolt 
 
 
CUIDADOS PÓS-EXTRAÇÃO DO 
ALVÉOLO DENTÁRIO 
 Se houver, o alvéolo deve ser 
curetado para remover granuloma ou 
cisto; 
 Se existir algum detrito óbvio, como 
cálculo, amálgama ou fragmento de 
um dente permanecer no alvéolo, 
deve ser removido cuidadosamente 
com cureta ou a ponta do aspirador; 
 Se não houver lesões ou detritos não 
deve ser curetado; 
 Para obter o controle inicial da 
hemorragia, uma gaze úmida deve ser 
colocada no alvéolo sobre a extração 
 quando o paciente oclui ela fica 
localizada no espaço previamente 
ocupado pela coroa daquele dente, 
então a pressão exercida pela oclusão 
é localizada na gaze e posteriormente 
passada para o alvéolo  hemostasia.

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