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Farmácia Hospitalar - Aula 3

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R. Araújo 
Farmácia Hospitalar 
Aula 3 – Seleção de Medicamentos 
 Medicamentos = salvam vidas e curam 
doenças 
 Uso irracional = Morbi – Mortalidade / 
Alto custo / Resistência. 
 
Melhores benefícios não são 
necessariamente os mais caros 
 Uso racional de medicamentos (eficácia, 
segurança e custo); 
 Brasil – estimativa de 20 a 45 mil 
apresentações, 8.000 marcas e 2.000 
princípios ativos; 
 Nos EUA, 53 novos medicamentos – 18 
(33,3% ) ganho terapêutico; 
 OMS – recomenda 300 a 400 
substâncias para atender as necessidades 
básicas da população. 
 
Estratégias à Nível Hospitalar 
- Padronização de medicamentos; 
- Programa de Educação Continuada; 
- Substituição terapêutica; 
- Fármacos de uso restrito. 
 
No Hospital CFT – Comissão de 
Farmácia Terapêutica Diretor 
 
Padronização – é a relação básica de 
medicamentos selecionados. 
 
O processo de seleção – dinâmico, participativo, 
Multidisciplinar. 
 Várias ciências: farmacologia, 
farmacotécnica etc. 
 
Formação da CFT 
 Médico ou Diretor (Presidente ou 
Secretário) 
 Médicos (representantes) – Clínica 
Médica, Clínica Pediátrica. 
 Farmacêutico (secretário ou Presidente) 
 Enfermeiro (representante) 
 Membro da CCIH 
OBS: Pode convidar assessores 
 
Estrutura das reuniões 
 Definir a Pauta; 
 Documentar as decisões; 
 Período – antes – reuniões frequentes. 
- Depois apenas 6 vezes por ano. 
 
Critérios para padronização 
 Selecionar, com eficácia clínica e 
segurança comprovadas; 
 Padronizar pelo princípio ativo, adotando 
a DCB ou DCI; 
 Eleger (eficácia e segurança), e maior 
comodidade posológica; 
 Padronizar, custo do tratamento (dia x 
duração) seja menor; 
 Evitar a inclusão das Associações Fixas; 
R. Araújo 
 Selecionar os Antimicrobianos (CCIH). 
 
Etapas necessárias 
1.. Relação de Medicamentos já existente 
HOSPITAL 
- Agrupar de acordo, com os grupos 
farmacológicos; 
- Encaminhar para a Comissão. 
 
Modelo 
GRUPO 1 - APARELHO CARDIOVASCULAR: 
- CARDIOTÔNICOS: 
1. Deslanósído sol. inj. 0,4mg/2mL – amp. 2mL. 
2. Digoxina 0,25mg – comp. 
3. Dobutamina (cloridrato) sol. inj 250mg – F.A. 
20mL. 
 
VASOCONSTRICTORES E HIPERTENSORES: 
1. Dopamina (cloridrato) sol. inj. 5mg/ml – 
amp. 10mL 
2. Epinefrina sol. inj. 1mg/ml – amp.1mL. 
3. Etilefrina sol. inj. 50mg/ml – amp. 1mL. 
4. Noradrenalina– 4mg /4mL - amp. 
 
ANTIARRÍTMICOS: 
1. Amiodarona 200mg. - comp. 
2. Amiodarona sol inj 150mg – amp. 3mL 
3. Procaínamida (cloridrato) sol inj 100mg/mLmp 
5mL 
4. Quinidina (sulfato) 200mg – comp. 
5. Verapamil 80mg – comp. 
 
 
GRUPO – 2 –SISTEMA NERVOSO 
- ANTICONVULSIVANTES: 
1. Carbamazepina 200mg – comp. 
2. Fenitoína sol. inj. 50mg/ml – amp. 5mL 
3. Fenobarbital sódico sol. inj 200mg/2mL – amp. 
2mL. 
4. Fenobarbital 10mg - comp. 
5. Fenitoína 100mg – comp. 
6. Fenobarbital sol. oral – 4% - fr. 20mL 
 
- NEUROLÉPTICOS: 
1. Clorpromazina 100mg - comp. 
2. Clorpromazina sol. inj. 5mg/mL – amp. 5mL 
3. Clorpromazina sol. oral 4mg/ml - fr. 20mL 
4. Haloperidol 5mg- comp. 
5. Haloperidol sol. inj. 5mg. – amp. 1mL 
 
- ANALGÉSICOS NÃO OPIÓIDES: 
1. Ácido Acetilsalicílico 100mg – comp. 
2. Ácido Acetilsalicílico 500mg – comp. 
3. Dipirona sol oral 500mg/mL – fr. 10mL 
4. Dipirona sol inj 500mg/mL – amp 2mL 
5. Paracetamol 500mg – comp. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
R. Araújo 
2. De posse da lista – cada representante – 
incluir ou excluir – De acordo, com critérios 
citados; 
 Uso de Monofármacos e outros; 
 Encaminhar para os que não vieram 
para a Reunião. 
 
Exemplo 
Memo Circular – Da Comissão de Farmácia e 
Terapêutica 
Para: Coordenador Médico da Pediatria. 
 
Encaminhamos a relação dos Med. Existentes no 
Hospital. Solicitamos sugestões de Inclusão e 
Exclusão de Med. p/ a Padronização, observados 
alguns itens: 
 O uso de monofármacos; 
 Medicamentos de eficácia terapêutica e 
segurança comprovada; 
 Redução de custos. 
Solicitamos o retorno das informações no prazo 
máximo de 8 dias, para a Comissão. 
 
3. De posse das “novas listas”, CFT: 
 Analisar de aceita ou não. 
 
4 . Comparar c/ Padronizações Existentes; 
 Definir a lista final 
 
5 . Definir a lista final; 
6 . LISTA REVISADA - verer os Grupos 
Farmacológicos e as apresentações dos 
medicamentos, e encaminhar para a 
APROVAÇÃO; 
7. Após aprovada, encaminhar à gráfica; 
 
8. Edição – Guia Farmacoterapêutico – (17cm x 
23cm); 
 Em forma de manual; 
 Medicamentos e fichas de solicitação. 
9. Na gráfica, antes do trabalho final (Revisão). 
 
 GUIA FARMACOTERAPÊUTICO 
 
 É um livreto com informações 
(terapêuticas, farmacológicas e 
farmacêuticas) sobre os medicamentos e 
outros; selecionados, extraídas de fontes 
seguras e atualizadas, visando subsidiar os 
profissionais de saúde na prescrição e 
dispensação dos medicamentos na 
instituição. 
10. Ampla divulgação - Médicos, Enfermeiros, 
Farmacêuticos e Estagiários. 
 
11. Atualização deve ser de 2 em 2 anos. 
 Sugestões – Inclusão e Exclusão; 
 Preencher a Ficha (Ver a seguir); 
 CFT – defere o pedido ou não. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
R. Araújo 
Situações para Prescrições Medic. 
Não-Padronizados 
 Enfermidades Raras; 
 Ausência de Resposta Terapêutica; 
 Reações Adversas Graves; 
 Pacientes (em Medicamento 
Ambulatorial); 
 FICHA (COMPRA) – prazo 48 horas 
(modelo abaixo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Funções da CFT 
 Padronizar e Redigir o Guia 
Farmacoterapêutico; 
 Estabelecer protocolos de uso; 
 Disciplinar a ação dos Representantes da 
Indústria; 
 Coordenar e divulgar estudos sobre 
utilização de MEDICAMENTOS. 
 Participar de Programas de 
Farmacovigilância, etc. 
 
Vantagens da seleção ou 
padronização 
 Pacientes – medicamentos com eficácia 
e segurança. 
- Certeza do cumprimento tratamento (s/faltas); 
- Não envolver familiares (compras externas). 
 Médicos - memorização dos itens; 
medicamentos eficazes; ausência de 
faltas. 
 Farmácia Hospitalar - redução de itens, 
controle de estoque; certeza do melhor 
medicamento; maior espaço físico no 
CAF. 
 Farmacêutico – Visibilidade e aumento da 
credibilidade. 
 Enfermagem – Menor número de itens 
(espaço aumentado); Informação mais 
clara ao corpo clínico. 
 Hospital - Disciplina o receituário e 
uniformiza a terapêutica; Facilita a 
comunicação entre a Equipe Saúde; 
Reduz o Custo, melhorando a qualidade 
da Assistência Farmacêutica. 
 
 
 
 
 
“O hospital deve incentivar, sempre, uma 
SELEÇÃO de MEDICAMENTOS, porque 
promove o USO RACIONAL dos Medicamentos, 
reduz o custo da ASSISTÊNCIA 
FARMACÊUTICA e melhora os Níveis de 
QUALIDADE HOSPITALAR da Instituição. ” (Paulo, 
2004)

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