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Esquistossomose: Ciclo do Helminto e Profilaxia

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TEXTO PARA PARASITOLOGIA SOBRE ESQUITOSSOMOSE
ESCREVER UM COMENTÁRIO ABORDANDO A CORRELAÇÃO ENTRE O CICLO DO HELMINTO E A PROFILAXIA
	
A esquitossomose mansônica é uma doença parasitária e de ocorrência tropical causada pelo verme Schistosoma mansoni e é conhecida popularmente como "barriga d’água", "xistose" ou "doença dos caramujos". Essa doença é muito comum em locais que falta o saneamento básico, geralmente atingindo populações carentes, o que representa um grave problema de saúde pública em nosso país.
	O ciclo deste helminto começa quando pessoas parasitadas deixam as fezes contendo ovos do parasita chegar até a água de rios e lagos, logo após, esse ovo se rompe e libera a primeira larva do sistosoma que se chama miracídio. Esta é microscópica, ciliada e fica nadando nas águas doces até encontrar o caramujo do gênero Biomphalaria, que é o hospedeiro intermediário deste parasita. 
	O miracídio penetra no caramujo, infectando-o, depois ocorrem algumas transformações biológicas no interior do caramujo que transformam o miracídio em um segundo tipo de larva mais potente: a cercária. Após cerca de 40 dias infectado, o molusco elimina na água as cercárias que irão procurar os humanos e penetrar em sua pele.
	Uma vez no interior do organismo humano, hospedeiros definitivos do parasita, eles transitam indo até o mesentério e fígado, e assim se desenvolvem até a forma adulta e se reproduzem sexuadamente, pondo ovos. Grande parte dos ovos do parasita se prendem aos tecidos do organismo humano e a reação a eles pode causar grandes danos à saúde do indivíduo.
	Em relação a profilaxia, ações e medidas preventivas devem ser tomadas para que haja um controle dos casos frequentes de esquitossomose mansônica, tais como: o diagnóstico precoce e tratamento apropiado; observação e controle dos caramujos nos lagos e rios próximos às comunidades afetadas; promover ações educativas em saúde, principalmente, nas comunidades de risco; além de intervenções de saneamento básico para que haja mudanças nas condições domiciliares e ambientais favoráveis à transmissão.
	Como se sabe, ainda não há uma vacina para essa doença, então é necessário o desenvolvimento de vacinas juntamente com um intenso tratamento em massa das comunidades vulneráveis ao parasita e promoção do acesso a água potável. Outra atitude a ser tomada é evitar ao máximo o contato com a água de rios e lagos que podem estar contaminados, bem como não urinar e nem defecar nestas localidades e também não beber a água desses locais.

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