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Clareamento em dentes vitais e não vitais

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 Clareamento em dentes vitais (exógeno) 
− Devemos sempre avaliar as possibilidades, 
verificando os tecidos, polpa e pedir radiografias 
para complementar o diagnóstico. 
 
 
→ Indicações: 
• Para manchamentos fisiológicos (aqueles 
causados por ação do tempo e de alimentos); 
• Manchamento por Tetraciclina (nos graus I E II); 
• Casos de fluorose, sem cavitação, somente 
manchas escuras – Grau leve; 
• Sempre associado a procedimentos restauradores 
estéticos. 
 
 
→ Contraindicações: 
• Paciente com dentes sensíveis e/ou hipoplásicos; 
• Pacientes gestantes ou lactantes (verificar o 
período- não ingerir o gel de clareamento); 
• Pacientes “teimosos”, que não seguem as 
orientações corretamente (dificuldade de realizar 
o tratamento). 
 
 
→ A ação dos géis de clareamento: 
• Existem 2 tipos: Peróxido de hidrogênio e 
Peróxido de carbamida. 
• Peróxido de hidrogênio: gel mais forte e 
concentrado. Quebra os anéis de carbono 
(pigmentos encontrados na estrutura dental) 
presentes na estrutura do dentes, formando uma 
reação química final de água com liberação de 
oxigênio. Essa reação forma algumas bolhas 
durante o tratamento. 
• Peróxido de carbamida: mais fraco e menos 
concentrado. Primeiro se dissocia em peróxido de 
hidrogênio e depois em ureia. A partir do peróxido 
de hidrogênio é que ocorre a liberação do 
oxigênio e da água. E na ureia é liberado o 
nitrato e o gás carbônico. 
• Ponto de saturação: é o ponto máximo de 
clareamento e deve ser respeitado. 
Branqueamento máximo obtido. 
 
 
→ Concentrações para o clareamento caseiro: 
• Peróxido de carbamida: 10%, 15%,16% e 22% 
• Peróxido de hidrogênio: 4%, 6%, 7%, 71/2 %,7,7% 
 
 
→ Concentrações para o clareamento de 
consultório: 
• Peróxido de carbamida: 35% 
• Peróxido de hidrogênio: 35% e 37% (com fonte de 
ativação ou não – led/laser) 
 
 
→ Para um diagnóstico devemos: 
• No exame clínico devemos verificar a integridade 
do esmalte, se há tecido cariado, as margens das 
restaurações, retrações gengivais e lesões 
cervicais; 
• Exame radiográfico como complementar; 
• Anamnese; 
• Fotografia inicial; 
• OBS: na presença de restaurações estéticas 
(resina), durante o processo de clareamento, não 
devemos trocá-las. Devemos trocar, ao final do 
processo, quando o dente atingiu uma cor 
desejável ao paciente, para que essa restauração 
fique com a estética correta. Além disso, o 
clareamento não clareia as restaurações. 
 
 
→ Para um planejamento devemos: 
• Definir a técnica a ser usada; 
• Escolher os agentes clareadores e suas 
concentrações; 
• Estar de acordo com o desejo do paciente; 
• Esclarecer dúvidas, o tratamento, resultados e 
limitações. 
 
 
 Clareamento Caseiro 
− Mais demorado; 
− Feito com produtos em concentrações mais 
baixas (dificuldade de controle/uso dos produtos); 
− Possíveis complicações: formato das moldeiras, 
ingestão do gel que pode causar desconforto na 
garganta e no intestino e sensibilidade. 
 
 
→ Em uma primeira consulta: 
• Selecionamos a cor inicial; 
• Avaliação clínica e radiográfica dos dentes e 
periodonto; 
• Realização da moldagem com alginato e 
obtenção dos modelos em gesso tipo 4; 
• Preparo nos modelos (cortar o gesso); 
• Confecção dos dispositivos em acetato ou 
silicone. 
→ Em uma segunda consulta: 
• Moldeira pronta: recortar 2mm acima do limite 
gengival com um bisturi aquecido; 
• Verificar a adaptação da moldeira e pedir que o 
paciente sinta se não há nada machucando; 
• Realizar profilaxia (escova de robinson + taça de 
borracha + pasta profilática); 
• Orientações em relação ao clareamento; 
• Entrega do agente clareador; 
• Mostrar a aplicação do gel para o paciente: 
aplicar uma quantidade referente ao tamanho de 
um grão de arroz, na superfície vestibular da 
moldeira, em todos os dentes; 
• Realizar o acompanhamento. 
 
 Clareamento de Consultório 
→ Vantagens: 
• Controle de todo o processo; 
• O agente clareador atua sobre o dente e não 
sobre os tecidos moles; 
• O agente clareador não é ingerido; 
• O objetivo é alcançado em menor período; 
• Ideal para paciente que não toleram o uso de 
moldeiras e que tenham efeitos colaterais 
associados; 
 
→ Complicações: 
• Calor- depende do tipo de luz que será usada 
para acelerar o processo clareador, pois há alguns 
tipos que aquecem; 
• Acidentes; 
• Variação de resultado; 
• Queimadura dos tecidos, causando lesões; 
• Dor; 
• Reabsorção radicular interna; 
• Alterações do esmalte; 
• Maior taxa de sensibilidade; 
 
→ Desvantagens: 
• Alta concentração de Peróxido de Hidrogênio; 
• Queimadura de tecidos moles; 
• Custo mais elevado; 
 
→ Modo de aplicação: 
• Escolha da concentração do gel de Peróxido de 
Hidrogênio; 
• Proporção: 3 gotas de gel de peróxido de 
hidrogênio para uma do espessante – Vai 
depender da quantidade de dentes que serão 
clareados; 
• Gel normalmente é de cor vermelha – quando 
termina sua ação clareadora, sua cor muda para 
transparente. 
• Usar barreira gengival “Top Dam”; 
• Sugar o gel para remover o excesso e retirar os 
resíduos com uma gaze (retirando levemente sem 
esfregar o dente); 
• Realizar o polimento do dente com discos de lixa; 
• Aplicação tópica de flúor neutro incolor; 
 
 
 
 
 Clareamento de dentes não vitais 
(endógeno) 
→ Complicações: 
• Reabsorção cervical externa; 
• Calor/ trauma prévio; 
• Limite cervical; 
• Extravasamento do agente clareador; 
• Uso de Ácido Fosfórico 37% antes da ação 
clareadora para potencializar o efeito do gel 
clareador. 
 
→ Em uma primeira consulta: 
• Avaliação clínica e radiográfica (lesões periapicais 
e qualidade do tratamento endodôntico) e 
registro de cor; 
• Proteção de tecidos moles (isolamento absoluto); 
• Acesso a câmara pulpar; 
• Remover 3mm da guta do canal a partir da 
junção amelo-dentinária; 
• Confecção da “rolha” ou “tampão biológico”, feito 
de fosfato de zinco + hidróxido de cálcio ou de 
CIV; 
• Curativo com pasta de hidróxido de cálcio e 
selamento provisório com resina composta sem 
ácido e sem adesivo; 
• Deixar por 1 semana; 
 
 
 
 
 
→ Em uma segunda consulta: 
• Remoção do curativo e limpeza da câmara pulpar 
– não remover o tampão; 
• Fazer ataque ácido na vestibular e na palatina – 
OPCIONAL; 
• Aplicação de peróxido de hidrogênio 37%, podendo 
ou não ser ativado com luz; 
• Limpeza do dente; 
• Curativo com peróxido de Carbamida 35%; 
• Polimento com discos de lixa; 
• Aplicação de flúor neutro por 1 min; 
• Retorno do paciente para a remoção do curativo 
com agente clareador; 
• Após, deixar um outro curativo com pasta de 
hidróxido de cálcio por 7 dias; 
• Retorno após uma semana para fazer o 
procedimento restaurador do dente. 
• Verificar as guias de desoclusão.

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