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Atividade Complementar: Sociedade Contemporânea e Sustentabilidade Ambiental Observação: Só será avaliada a questão que apresentar o seu respectivo desenvolvimento. 1. Como Marx dividia os modos de produção? O modo de produção diz respeito sobre como as sociedades humanas, em determinada época, transformam a natureza e produzem seus bens – como comida, moradia, vestimenta, entre outros. Ou seja, é a forma como a sociedade se organiza continuamente para se manter materialmente. Esse é um conceito que se originou na teoria de Karl Marx e de Friedrich Engels. Para eles, a humanidade passou por alguns estágios de modos de produção: Modo de produção primitivo, Modo de produção escravista, Modo de produção asiático, Modo de produção feudal, Modo de produção capitalista, Modo de produção socialista. 2. Relatório Brundtland, apresentou um novo olhar sobre o desenvolvimento, definindo-o como o processo que “satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”. É a partir daí que o conceito de desenvolvimento sustentável passa a ficar conhecido. Entre as medidas apontadas pelo relatório, constam quais soluções? Em 1983 foi criada pela Assembleia Geral da ONU, a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento – CMMAD. O trabalho surgido dessa Comissão, em 1987, o documento Our Common Future (Nosso Futuro Comum) ou, como é bastante conhecido, Relatório Brundtland, apresentou um novo olhar sobre o desenvolvimento, apontando para a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo, trazendo à tona mais uma vez a necessidade de uma nova relação “ser humano-meio ambiente”. Ao mesmo tempo, esse modelo não sugere a estagnação do crescimento econômico, mas sim essa conciliação com as questões ambientais e sociais. O documento enfatizou problemas ambientais, como o aquecimento global e a destruição da camada de ozônio (conceitos novos para a época), e expressou preocupação em relação ao fato de a velocidade das mudanças estar excedendo a capacidade das disciplinas científicas e de nossas habilidades de avaliar e propor soluções. Entre as medidas apontadas pelo relatório, constam soluções, como: Diminuição do consumo de energia; Sociedade Contemporânea e Sustentabilidade Ambiental Aluno (a): Data: Atividade de Pesquisa 01 NOTA: INSTRUÇÕES: Esta Atividade contém 05 questões, cada questão vale 2( dois) totalizando 10 (dez) pontos. Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação Nome / Data de entrega Utilize o espaço abaixo destinado para realizar a atividade. Ao terminar grave o arquivo com o seu nome (nome do aluno). Envie o arquivo pelo sistema. Atividade Complementar: Sociedade Contemporânea e Sustentabilidade Ambiental Limitação do crescimento populacional; Garantia de recursos básicos (água, alimentos, energia) a longo prazo; Preservação da biodiversidade e dos ecossistemas; Diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias com uso de fontes energéticas renováveis; Aumento da produção industrial nos países não-industrializados com base em tecnologias ecologicamente adaptadas; Controle da urbanização desordenada e integração entre campo e cidades menores; Atendimento das necessidades básicas (saúde, escola, moradia); O desenvolvimento de tecnologias para uso de fontes energéticas renováveis e o aumento da produção industrial nos países não-industrializados com base em tecnologias ecologicamente adaptadas. 3. Qual a diferença entre Desenvolvimento Sustentável para Sustentabilidade? A sustentabilidade visa estabelecer um equilíbrio entre o que a natureza pode nos oferecer, qual o limite para o consumo dos recursos naturais e a melhora na nossa qualidade de vida. É um processo que envolve várias vertentes, com a finalidade reconhecer a necessidade de reduzir seu excesso de consumo em benefício daqueles que não possuem condições de consumir o mínimo necessário, através da mudança do modo de vida, privilegiando a redução ou eliminação de insumos não renováveis; promovendo a reciclagem em geral, oferecendo educação ambiental e conservando os recursos hídricos, florestais e solos. Já o desenvolvimento sustentável tem como objetivo preservar o ecossistema, mas também atender às necessidades socioeconômicas das comunidades e manter o desenvolvimento econômico. Estabelece que o ser humano deve fazer uso racional dos recursos, promovendo a qualidade de vida para todos, e ao mesmo tempo minando os problemas ambientais. As empresas devem procurar desenvolver a mentalidade de seus colaboradores e incentivar mudanças de atitude individuais, encorajando o desenvolvimento de ideias inovadoras e sustentáveis. 4. Com base na incorporação da avaliação de impactos ambientais no ordenamento jurídico brasileiro, de onde foi a inspiração. Cite e detalhe. A Organização das Nações Unidas – ONU, desde a Conferência de Estocolmo em 1972, passou a apoiar uma política ambiental global, influenciando as organizações financeiras internacionais a exigir o estudo de impacto ambiental para o financiamento de projetos. Desde então, iniciou-se o processo de aplicação das ideias e métodos de previsão de impactos de grandes projetos no Brasil, o que envolveu, em sua maioria, a construção de hidrelétricas e sua cadeia de consequências ambientais. Ao incorporar a avaliação de impactos ambientais no seu ordenamento jurídico, o Brasil teve como inspiração o National Environmental Policy Act – NEPA de 1969 do direito norte-americano, o primeiro diploma legal a cuidar expressamente do tema, ao estabelecer tais estudos quando da realização de projetos, planos e programas e propostas legislativas de intervenção no meio ambiente. Devemos ressaltar, porém, que, apesar dessa inspiração no modelo norte-americano, o sistema brasileiro, ante as particularidades do país, sofreu adaptações e aperfeiçoamentos. Por essa razão, a análise das questões ligadas ao tema deve ter sempre em conta a realidade nacional e do ordenamento jurídico em vigor, em que pese possível proximidade na redação dos dispositivos legais brasileiros com os do direito comparado. No âmbito federal, a primeira lei a estabelecer a necessidade de realização de estudos de avaliação de impacto como ato prévio à tomada de decisão por parte do poder público foi a Lei nº 6.803, de 02 de julho de 1980, que trata do zoneamento industrial em áreas críticas de poluição. Em 1981, o Congresso Nacional, em resposta ao clamor público provocado pelos efeitos da poluição industrial da cidade de Cubatão, no Estado de São Paulo, extensamente noticiado à época, aprovou a Lei nº 6.938, estabelecendo a Política Nacional de Meio Ambiente – PNMA, e instituindo o Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA. De se destacar que tal Lei, que alterou o panorama normativo Atividade Complementar: Sociedade Contemporânea e Sustentabilidade Ambiental da proteção e defesa do meio ambiente no Brasil, foi recepcionada pelo disposto no art. 225 da CF/88, o que demonstra a sua atualidade e importância. A Lei da PNMA, de modo a compatibilizar o desenvolvimento econômico-social do País com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico, instituiu como instrumentos para a sua efetivação a avaliação de impactos ambientais – AIA e o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras. Tais instrumentos significaram um marco no direito ambiental brasileiro, pois, até então, apenas as variáveis econômicas eram consideradas no desenvolvimento de planos, projetos e empreendimentos, sem a inserção da preocupação com o meio ambiente. A AIA, em sua concepção original, era destinada a todos os níveis de decisão, incluindo a avaliação de políticas, planos e programas – PPPs, queé mais conhecida como avaliação ambiental estratégica – AAE. O Decreto regulamentador da Lei da PNMA, e a Resolução Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA nº 01/86, contudo, ao vincularem a AIA ao processo de licenciamento ambiental de empreendimentos, terminaram por restringir a aplicação do instrumento, como se constata pela quase exclusividade da experiência brasileira com AIA ser voltada para projetos. Também por esse fato, verifica-se a confusão existente entre AIA e o Estudo de Impacto Ambiental – EIA, sendo o EIA apenas uma das formas de AIA de abrangência restrita ao licenciamento de obra ou atividade que possa causar significativa degradação ao meio ambiente, ou seja, AIA de projetos. 5. o Estatuto da Cidade criou, conforme Sirvinskas (2003, p. 282), “uma nova modalidade de estudo preliminar de avaliação de impacto ambiental, denominado Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)”, previsto nos arts. 4º, VI, 36 e 37 do aludido Estatuto; o EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo? O Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV constitui instrumento de planejamento, controle urbano e subsídio à decisão do Poder Público para aprovação de projeto, emissão de autorização ou licença para implantação, construção, ampliação ou funcionamento de empreendimentos e atividades públicos ou privados, em área urbana ou rural, que possam colocar em risco a qualidade de vida da população, a ordenação urbanística do solo e o meio ambiente, causar-lhes dano ou exercer impacto sobre eles. Seu objetivo é diagnosticar e prever os impactos de empreendimentos que serão implantados na cidade, além de indicar medidas de prevenção, correção e mitigação. Porém, mais do que somente diretrizes técnicas, ele pressupõe, também, ser um instrumento de mediação de interesses e conflitos entre empreendedores, poder público e comunidades envolvidas. Portanto, três princípios estão presentes em sua fundamentação: o princípio da prevenção, o das funções socioambientais da cidade e da propriedade e o da gestão democrática. Necessitam de EIV os empreendimentos e atividades que se enquadrem no Anexo Único da Lei Distrital nº 5.022, de 04 de fevereiro de 2013. De acordo com o disposto no Artigo n° 14 da Lei n° 5.022/2013 O EIV deve incluir, dentre outros: I – caracterização da atividade ou do empreendimento proposto; II – identificação dos profissionais responsáveis por sua elaboração e dos empreendedores; III – registro ou anotação de responsabilidade técnica do EIV na entidade de classe profissional competente; IV – delimitação e caracterização da área de influência direta e indiretamente atingida pelo empreendimento ou pela atividade, tendo como base, no mínimo, a poligonal estabelecida no TR; V – caracterização e análise da morfologia urbana da área do estudo com e sem a implantação do projeto e na fase de implantação, orientada para identificação e avaliação de impactos. Atividade Complementar: Sociedade Contemporânea e Sustentabilidade Ambiental REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Desenvolvimento Sustentaável e Sustentabilidade: qual a diferença? Trisoft, 2018. Disponível em: https://trisoft.com.br/desenvolvimento-sustentavel-e-sustentabilidade-qual-a-diferenca. Acessso em: 28 jan 2022. Nosso Futuro Comum - Relatório Brundtland. Instituto EcoBrasil. Disponível em: http://www.ecobrasil.eco.br/site_content/30-categoria-conceitos/1003-nosso-futuro-comum-relatorio- brundtland. Acesso em: 31 jan 2022. MACIEL, M. A. A importância da adoção da Avaliação Ambiental Estratégica no Brasil. Âmbito Jurídico, 2010. Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-ambiental/a-importancia-da- adocao-da-avaliacao-ambiental-estrategica-no-brasil/. Acesso em: 31 jan, 2022. PERES, R. B. & CASSIANO, A. M. O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) nas regiões Sul e Sudeste do Brasil: avanços e desafios à gestão ambiental urbana. Revista Brasileira de Gestão Urbana [online]. 2019, v. 11. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/2175-3369.011.e20180128>. Epub 09 Dez 2019. ISSN 2175-3369. https://doi.org/10.1590/2175-3369.011.e20180128. Acesso em: 31 jan 2022. SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO URBANO E HABITAÇÃO – SEDUH. Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV. Disponível em: https://www.seduh.df.gov.br/eiv/. Acecsso em: 31 jan 2022. Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável: conheça a diferença. Terra Ambiental, 2015. Disponível em: https://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/sustentabilidade-e-desenvolvimento- sustentavel-conheca-a-diferenca. Acesso em: 28 jan 2022.
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