Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANALGESIA EPIDURAL EM ÉGUAS Os anestésicos são infundidos ao redor da dura-máter, ou seja, mais externos que as aplicações subaracnoideas. Analgesia Epidural Técnica de anestesia local, segmentar e temporária, produzida por fármacos anestésicos em diferentes concentrações e doses, depositados no canal espinhal. A profundidade do efeito analgésico é dependente da dose do fármaco escolhido. A técnica gera a dessensibilização de ânus, reto, períneo, vulva, vagina, uretra e bexiga. O objetivo é promover esta anestesia cirúrgica, no entanto sem perder a função motora dos membros. O espaço epidural cranial é menos recomendado pois, além de mais difícil de acessar, há também riscos de punção dural e bloqueio motor! O acesso ao espaço epidural pode ser realizado através das articulações lombossacra (epidural cranial), sacrococcígea ou intercoccígea (epidural caudal). Evitar doses acima de 10ml para que não haja risco de paralisia dos membros posteriores. Principais fármacos Anestésicos locais podem ser utilizados para analgesia perineal, comumente induzindo um efeito dose dependente. Doses elevadas podem causar bloqueio motor, gerando quadros de ataxia e paresia. Agonistas alfa-2 promovem melhor analgesia no espaço epidural do que em doses sistêmicas. Entretanto, efeitos como bradicardia, hipotensão e sedação podem surgir. Os efeitos colaterais são mínimos (na dose correta) e a analgesia tem longa duração. Os opioides causam analgesia sem, no entanto, causar bloqueio motor, sendo uma vantagem quando comparados a outras drogas. Pode causar sedação e ataxia quando utilizada em doses elevadas. A quetamina possui rápido início de ação analgésica, porém baixa duração, sendo seu efeito também dose dependente. Técnica Localização do espaço intercoccígeo Técnica Tricotomia e antissepsia da região Técnica Anestesia local da região Técnica Acesso ao espaço epidural Técnica Teste da gota pendente e injeção do anestésico Aguardar o início do efeito do fármaco escolhido para o procedimento. O teste da gota verifica se o acesso está no local correto, visto que a gota é "sugada" devido à pressão negativa do espaço epidural. Realizar assepsia com cuidado e utilizar luvas estéreis.
Compartilhar