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Trabalho 2 - Automação e Controle

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6
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Graduação em Engenharia de Produção
AUTOMAÇÃO E CONTROLE: 
Manufatura Aditiva – Impressão 3D e seus subsistemas
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	3
2. DEFINIÇÃO DO MACRO TEMA	4
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA – Evolução histórica dos sistemas e subsistemas – Vantagens e Desvantagens	6
4. PRINCIPAIS PLAYERS	19
5. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO	22
1.1 INTRODUÇÃO
Sabe-se que o mundo nos dias atuais, está em mais um processo de revolução industrial. A terceira revolução industrial teve seu inicio nos meados do século XX e vem sendo executada até os dias atuais. Essa nova era é chamada de revolução informacional, onde, cada vez mais os processos fabris estão se tornando automatizados e interligados entre si através da internet das coisas.
A manufatura pode ser definida resumidamente como um sistema de fabricação de produtos em grande quantidade de forma padronizada e em série. Dentro na manufatura temos diversos tipos de fabricação: artesanal, processos químicos, biológicos, por máquinas, entre outros.
Dentre toda essa gama revolucionária tecnológica, a manufatura aditiva tem ganhado muito espaço e grandes investimentos para aprimoramento e aperfeiçoamento desta técnica. Acredita-se que em um futuro não muito distante, diversos processos de fabricação mecânica serão substituídos pela manufatura aditiva.
Manufatura essa, objeto de estudo deste trabalho, tem sua atuação desde os anos 80, foi inventada por Chuck Hull, um engenheiro físico norte-americano do estado da Califórnia em 1984. Após a utilização da técnica de estereolitografia diversas outras técnicas foram surgindo para a fabricação de componentes em três dimensões. 
Através disso, o estudo a seguir tem como principal objetivo apresentar, de forma sucinta, as diversas técnicas evolutivas da manufatura aditiva. Busca ainda, pontuar as vantagens e desvantagens de cada um dos processos, á título de informação e para consultas futuras para possíveis usuários das técnicas de manufatura aditiva.
2. DEFINIÇÃO DO MACRO TEMA
A manufatura aditiva chegou como um dos pilares da quarta revolução industrial para mudar o modelo tradicional de produção, no qual o processo costuma utilizar uma grande quantidade de material ao esculpir o produto gerando um alto desperdício. Já na manufatura aditiva, ou impressão 3D, os produtos são produzidos por meio de um software aproveitando praticamente 100% da matéria prima e confeccionando o material já nas medidas desejadas. 
O processo pode ser definido como uma confecção de objetos de geometria complexa a partir de um desenho elaborado no computador. É um processo mecânico no qual diversas camadas de material são adicionadas sobrepostas uma à outra dando forma ao objeto desejado. Funciona como uma impressão normal linha por linha até se obter um objeto tridimensional. O que diferencia esse processo dos outros tipos de manufatura é essencialmente não haver necessidade de existir um molde real para a produção da peça.
Para criar uma peça é preciso que inicialmente seja feito um desenho digital utilizando um software CAD (Computer Aided Design) no qual é possível fazer um projeto em 3D, normalmente são usados programas de modelagem como o AutoCAD, o Solid Works, o Sketchup e o TinkerCAD. Um software CAD permite a modelagem sólida do objeto como se fosse uma peça real para que em seguida com o modelo pronto, a impressora 3D possa realizar o projeto físico utilizando materiais como resinas, cerâmicas, metal ou plásticos. 
Dessa forma a impressão 3D facilitou os processos em diversos ramos do mercado como, por exemplo, a tecnologia da prototipagem que possibilita, além do uso da peça em si, o teste de diversos produtos, podendo identificar falhas, imperfeições, funcionalidades com mau desempenho e o impacto visual do produto antes da sua produção de fato.
2.1. Aplicações 
	Recentemente houve um grande aumento no interesse pela utilização desse tipo de manufatura, aumentando também a divulgação pela mídia e os comentários por parte da população no geral. Com isso diversas áreas passaram a ver como possibilidade a utilização da manufatura aditiva como solução para alguns processos, incluindo aplicações na medicina, na robótica, na culinária, na arte além da indústria.
	Na medicina a manufatura aditiva pode ser utilizada para a criação de diversos tipos de próteses, remédios, tecidos, cartilagem, ossos, artérias e até mesmo pele sintética. Na culinária é possível criar pratos reais utilizando uma matéria prima comestível. Mas na indústria ainda é onde podemos ver a aplicação de forma mais significativa.
	No setor industrial a manufatura aditiva saiu da área de Pesquisa e Desenvolvimento das empresas e passou a ter presença efetiva na linha de produção. Algumas das principais áreas que utilizam o processo são: aeroespacial, automotiva e bens de consumo. Na indústria aeroespacial as impressoras podem ser utilizadas para produzir componentes personalizados para o interior das aeronaves, componentes de motores, tanques de óleo e combustível, o benefício desse processo nesse tipo de indústria é a confecção de peças complexas e com alta resistência com uma redução significativa no peso das mesmas. 
Na indústria automotiva a impressão 3D pode ser utilizada para construir protótipos e possibilita a personalização em massa com a produção de uma grande variedade de itens internos. Na china temos o exemplo de um carro que foi inteiramente produzido com peças impressas pela manufatura aditiva, o carro foi chamado de LSEV (Figura 1). É um carro elétrico composto de apenas 57 peças diferentemente dos carros convencionais que podem chegar a ter mais de 20.000 peças em sua composição.
	 
Figura 1 - LSVE - Carro produzido a partir da manufatura aditiva
Fonte: tecnoblog.com
3. SISTEMAS E SUBSISTEMAS
As Impressoras 3D montam objetos, camada por camada, a partir de pedaços de materiais, da mesma forma que as impressoras tradicionais criam imagens de pontos de tinta ou toner. Esse método de fabricação é chamado de aditivo, em oposição à produção subtrativa, que remove as partes de que não se precisa a partir do material bruto.
Para que haja a impressão de algum objeto em 3 dimensões é necessário antes de tudo realizar a Modelagem. Os Modelos para impressões 3D podem ser criados através de um software de modelagem em 3D ou através de uma digitalização em 3 dimensões. 
Existem diversos tipos de insumo para impressões 3D. Impressoras do tipo FDM usam polímeros termoplásticos. Uma vez inserido na impressora, o filamento é derretido e expelido pelo extrusor, dando o formato volumétrico dos objetos.
Existem 10 formas de ocorrer a manufatura por adição, sendo elas: (I) Fabricação com Filamento Fundido. (II) Fabricação por Esteolitografia, (III) Fabricação por Processamento Digital de Luz, (IV) Fabricação por Sinterização Seletiva a Laser, (V) Fabricação por Sinterização Direta a Laser de Metal, (VI) Fabricação por Derretimento Seletivo a Laser, (VII) Fabricação por Derrame de Feixe de Elétron, (VIII) Fabricação de objetos laminados, (IX) Fabricação por Jato de Tinta e (X) Fabricação por Polyjet.
3.1 Fabricação com Filamento Fundido (FFF ou FDM)
Esse é um processo de fabricação caracterizado pela extrusão de material, onde um filamento de material termoplástico solida é empurrado através de um bocal aquecido, causando o derretimento do plástico. O plástico derretido é depositado de maneira linear em camadas ao longo de uma área pré-estabelecida, executando a conformação do item desejado. 
O processo FDM (Fused Deposition Modeling) é um dos processos de impressão 3D mais antigos, criado e implementado nos anos 80. Para a execução do processo de impressão FDM, é necessário que haja uma preparação com auxilio de softwares. Por se tratar de uma manufatura caracterizada por camadas, o usuário necessita modelar sua peça em fatias, conforme ilustra a Figura 2.
 Figura 2 - Modelo de projeto por camadas
 Fonte: Vivera DM – Blog Tecnológico
Para aexecução do processo de impressão se faz necessário executar a alimentação de um carretel de filamento na impressora que é alimentado por um bico no cabeçote de extrusão. Um motor empurra o filamento através de um bico aquecido, localizado na ponta da impressora, fazendo com que ocorra o derretimento. A impressora percorre todo o perímetro estabelecido, depositando camada por camada até que toda a peça tenha sido formada, conforme ilustrado na Figura 3.
Figura 3 - Modelo de funcionamento de impressão
Fonte: Medium Corporation
As peças produzidas por esse modelo apresentam um acabamento superficial satisfatório, mas, o tempo de fabricação é consideravelmente lento. O processo é de extrema utilização no meio industrial hoje em dia, principalmente para o desenvolvimento de novos produtos, prototipagem e até mesmo na fabricação de produtos finais. É importante ressaltar que os materiais mais comuns para esse processo são o ABS (acrilonitrila-butadieno-estireno) e o PLA (ácido politático).
Vantagens:
· Ótima precisão dimensional ±0,5%;
· Capacidade de produção em cores diversificadas;
· Bom acabamento superficial;
· Possui excelentes atributos mecânicos, térmicos e químicos;
· Possibilitou a construção de objetos com geometrias e cavidades complexas;
Desvantagens:
· Tempo de fabricação relativamente lento;
· Tamanho das peças limitadas pela área de impressão da máquina;
· Peças menos resistentes do que peças usinadas;
3.2. Fabricação por Esteolitografia (SLA)
Esse é um processo de fabricação caracterizado pela cura da polimerização por meio de luz. O processo por SLA (Stereolithography) foi à primeira tecnologia de impressão 3D existente. Esse é um processo de prototipagem rápida, ou seja, sua fabricação possui exatidão e precisão. Esse é um processo que tem interface com diversos programas, como o AutoCad 3D, isso causa praticidade no momento de modelagem, conforme ilustra a Figura 4.
Figura 4 - Exemplo de peça modelada em AutoCad 3D
Fonte: Plataforma Controlc
O processo de impressão é dado pela conversão de fotopolímeros líquidos em objetos 3D sólidos, esse processo também ocorre por deposição em camadas. Na primeira etapa ocorre o aquecimento do fotopolímero para transforma-lo em algo pastoso/aquoso, no momento do contato com a área de impressão ocorre o endurecimento. A construção das camadas é feita utilizando um laser ultravioleta direcionado por espelhos de varredura por toda a área de eixos X e Y.
Para que a impressão ocorra, uma lamina de recobrimento se move pela superfície com o intuito de garantir que cada camada fina se espalhe uniformemente pelo objeto. Esse processo se repete até que todo o objeto tenha sido impresso de baixo para cima, conforme indicado na Figura 5.
Figura 5 - Simulação de impressão 3D
Fonte: Researchgate Pictures
É comum haver um banho químico após o processo de impressão para a remoção de excesso de material depositado. Outra prática bastante comum é haver um tratamento térmico em fornos ultravioletas com o objetivo de aumentar a estabilidade e dureza do objeto.
Vantagens:
· Acabamento superficial suave;
· Agilidade e precisão de impressão;
· Custo de produção baixo;
· Grande utilização no meio industrial médico e aeroespacial;
Desvantagens:
· Alto tempo de rastreamento de seções transversais de um objeto em processo de impressão;
· Excessivamente frágil;
· Não adequado para impressão de peças mecânicas;
3.3. Fabricação por Processamento Digital de Luz (DLP)
Esse processo também é um dos mais antigos existentes e é semelhante ao SLA, pois, utiliza do mesmo principio de impressão com fotopolímeros. Essa pratica é bastante utilizada para a produção de projetores.
Apesar de a DLP (Digital Light Processing) ter semelhanças com a SLA, está não utiliza luz ultravioleta como instrumento do processo de impressão. A DLP utiliza normalmente lâmpadas de arco, ou seja, fontes de luz mais tradicionais.
O principio de funcionamento das maquinas SLA e DLP são idênticos, o que diferenciam elas é que o DLP usa um projetor de luz digital (Figura 6) para gerar uma única imagem de cada camada de uma vez. Por se ter um projetor que é uma tela digital, a imagem de cada camada é composta de pixels quadrados, isso faz com que cada uma das camadas impressas sejam formadas por pequenos blocos retangulares, esses pequenos blocos são chamados de voxels, conforme ilustrado de maneira representativa na Figura 7.
Figura 6 - Ilustração de um processo de impressão DLP
Fonte: 3dlab - Impressão 3D
Figura 7 - Impressão com Voxeis aparentes
 Fonte: IndieWatch – Creat a Magical Voxel
Vantagens:
· Maior velocidade, agilidade e precisão de impressão;
· Expõe camadas inteiras de uma só vez para impressão;
· Elimina desperdícios; 
· Economicamente viável;
Desvantagens:
· Excessivamente frágil;
· Não adequado para impressão de peças mecânicas;
· Acabamento superficial pixelizado;
· Limitações na impressão de peças que necessitam de grandes detalhes;
3.4. Fabricação por Sinterização Seletiva a Laser (SLS)
É uma técnica de fabricação que utiliza um laser como fonte de energia para fundir, de forma seletiva, materiais em pó como nylon, com ou sem fibra de vidro, direcionando o laser para pontos no espaço definido por um modelo 3D, unindo o material para criar uma estrutura sólida (Figura 8).
Figura 8 - Ilustração de funcionamento de Sinterização Seletiva a Laser
Fonte: 3D Lab
Vantagens
· Redução na quantidade de equipamentos usados
· Boas propriedades mecânicas 
· Boa capacidade de produção
· Tempo de impressão menor quando relacionado a outros métodos
Desvantagens
· Prazos de entrega mais longos, 
· Custo mais alto que a fabricação com Filamento Fundido
3.5. Fabricação por Sinterização Direta a Laser de Metal (DMLS)
Bastante parecido com o modo SLS, tem como principal diferença o material da peça a ser produzida, ou seja, é utilizada em peças de metal (Figura 9). 
O seu funcionamento parte de um laser de alta potência que seja capaz de fundir as partículas de metais formando camada por camada do objeto tendo como uma espessura média de 20 micros. O pó de metal é distribuído por um braço de metal que desliza sobre as plataformas de impressão, sendo o arquivo 3D o responsável por dirigir o laser para os pontos específicos do pó fundindo assim suas partículas. 
Figura 9 - Ilustração de Fabricação DMLS
Fonte: 3D Lab
Vantagens: 
· Capaz de impressão com geometrias complexas;
· Utilização de material resistente;
· Alta precisão;
Desvantagem:
· Alto custo tanto da impressora quanto das peças
· Limitação de escalas de produção
· Limitação de tamanho das peças
3.6. Fabricação por Derretimento Seletivo a Laser (SLM)
Considerada uma subcategoria da impressão SLS, o Derretimento Seletivo a Laser utiliza um feixe de laser de alta potência, assim como o DMLS, para a fusão completa do pó metálico, se tornando um material homogêneo, com um ponto de fusão único (Figura 10).
Figura 10 - Ilustração de processo de fabricação SLM
Fonte: 3D Lab
Sua principal diferença para a sinterização a laser de metal é a formação de um material único e não uma liga metálica, sendo utilizados materiais como aço inoxidável, alumínio, titânio, cobalto e cromo. É bastante utilizado na industrial aeronáutica, naval e automobilística para confecção de protótipos.
Vantagens:
· Materiais de alta resistência
· Alta precisão e densidade
· Baixo desperdício de material
Desvantagens:
· Alto risco de deformação no processo devido as tensões residuais
· Alto custo
· Necessidade de suporte estrutural e tratamento térmico
3.7. Fabricação por Derrame de Feixe de Elétron (EBM)
A fabricação por derrame de feixe de elétrons utiliza o processo de produção parecido com o SLM, porém ao invés de utilizar laser de alta potência, o EBM utiliza feixe de elétrons (Figura 11). 
Figura 11 - Ilustração de processo de fabricação EBM
Fonte: 3D Print Industry
Criado pela Arcam AB Inc. o EBM derreta o pó metálico formando assim camada por camada, sendo o computador e a planta 3D a responsável pelo controle dos feixes proferidos em alto vácuopela máquina. O pó é totalmente derretido a uma temperatura próxima a 1000º C.
Tem como principais matéria primas o Titânio, Inconel 718 e Inconel 625 puros tendo sua produção focada na área de implantes médicos e aeroespacial.
Vantagens: 
· Rápida produção de objetos
· Solides dos objetos
· Redução de uso da matéria prima
Desvantagens:
· Alto custo
· Poucas opções de matéria prima
· Exige limpeza detalhada de objetos produzidos
· Acabamento inferior
3.8. Fabricação de objetos laminados (LOM)
É um sistema de prototipagem rápida voltado para a fabricação de objetos laminados. Foi desenvolvido por uma empresa da Califórnia, a Helisys Inc.
Neste processo são fundidas camadas de plástico, papel revestido com adesivo ou laminados de metal utilizando calor e pressão. Para que isso aconteça o arquivo CAD já deve estar em formato de computador. Após isso, são cortados com um laser que é controlado por computador ou faca (é o laser ou faca que dão as dimensões desejadas as peças). A plataforma tem certa movimentação e o processo é repetido por muitas vezes até que se tenha a peça 3D totalmente impressa (Figura 12).
Figura 12 - Ilustração processo de fabricação LOM
Fonte: Pinterest
Vantagens
· Método acessível e rápido
· Baixo custo de impressão justificado pelo uso de matérias-primas que não são caras
· Objetos impressos com LOM podem ser relativamente grandes
Desvantagens
· Por ser de material menos resistente, pode possuir qualidade inferior
· Pouca variedade de materiais
· Baixa precisão
3.9. Fabricação por Jato de Tinta – Inkjet
Esse tipo de impressora 3D teve origem nas impressoras 2D de jato de tinta. O Inkjet se divide em duas modalidades. A primeira utiliza como matéria-prima um material aglutinante. Esse material é lançado pelo jato sobre um pó de resina plástica e, então, se fundem e solidificam, dando origem as formas. O processo é repetido até que se tenha o objeto pronto. Cerâmica e comida são exemplos de materiais aglutinantes que podem ser usados neste processo. Já a segunda modalidade o material liberado pelo jato é a própria tinta. Por possuírem muitas cabeças de impressão atuando ao mesmo tempo é possível que o objeto seja composto por diferentes materiais (Figura 13).
Figura 13 - Ilustração de processo de fabricação/ impressão INKJET
Fonte: 3D LAB
Vantagens
· A matéria-prima fornecida em cartucho permite que os fabricantes explorem maiores possibilidades de lucro
· Permite a impressão em cores
· Futuramente, pode ser muito usada para impressões domésticas.
Desvantagens
· A impressora a jato de tinta envolve alto custo
· Consome bastante tempo
3.10. Fabricação por Polyjet
Esse processo assemelha-se ao processo Inkjet, entretanto jateia camadas de um fotopolímero líquido ao invés de jatear tinta (Figura 14).
Figura 14 - Ilustração de impressão POLYJET
Fonte: 3D LAB
Vantagens
· Permite impressão de uma mesma peça com cores e texturas diferentes
· Excelente acabamento final das peças
Desvantagens
· Alto custo de impressão;
4. PRINCIPAIS PLAYERS
	A procura por impressoras 3D no Brasil gerou não apenas importações, como também o surgimento de empresas 100% nacionais que ganham cada vez mais espaço no setor de prototipação e modelagem tridimensional. Atualmente, há mais de 40 fabricantes locais de pequeno e médio porte no Brasil e pelo menos duas companhias são responsáveis pelo setor brasileiro de impressoras 3D, fazendo companhia para nomes mais antigos e consagrados do mercado mundial, como a  Stratasys e a 3D Systems. A Cliever Tecnologia, startup fundada em abril de 2012, foi a primeira impressora 3D com tecnologia 100% brasileira e com baixo custo. Ela produz e vende cinco modelos de impressora, inclusive uma de altíssima precisão, todas desenvolvidas com tecnologia nacional.
	De acordo com dados da Wohlers Associates de 2015, a América do Norte representa 40% do mercado mundial de impressoras 3D, seguidas da Europa, com 28% e Ásia Pacífico, com 27%, deixando apenas 5% para o resto do mundo, no qual está o mercado brasileiro. Em relação às empresas, em 2017, a Stratasys era a líder de venda nas máquinas à base de polímeros, seguida de perto pela 3D Systems, EnvisionTEC, HP e Carbon. A GE Additive, por sua vez, permanece como líder global nas impressoras 3D com metal, seguida pela EOS, SLM, TRUMPF e 3D Systems. Na comparação por receita (unidade x preço), foi constatado que a HP saiu do quinto para o terceiro lugar no mercado global, conforme ilustra a Tabela 1.
Tabela 1 - Comparação por receita dos principais players de modelos industriais no mercado global em 2017.
Fonte: Wohlers Associates
	No final de 2017, os modelos Pessoal/Desktop continuaram a crescer, com 44% de aumento comparado ao ano anterior (com quase 115 mil unidades), sendo a Monoprice a líder desse segmento em 2017, que ganhou até então mais participação de mercado, expandindo seu portfólio e os canais de vendas globalmente, conforme ilustra a Tabela 2.
Tabela 2 - Comparação por receita dos principais players de modelos pessoal no mercado
Fonte: Wohlers Associates
Abaixo estão listados um dos principais players mundiais em FY 2018 e YTD 2019:
4.1. 3D Systems: 
	Considerado um dos maiores players mundial no segmento de impressão 3D, a norte-americana 3D Systems faz impressoras 3D utilizando diversas tecnologias como Colorjet e  Multijet. A 3D Systems oferece mais de cem materiais para serem usados ​​com suas impressoras, incluindo ceras, materiais semelhantes à borracha, metais, compósitos, plásticos e náilons. A 3D Systems é uma empresa de código fechado, usando tecnologias internas para desenvolvimento de produtos e patentes para proteger essas tecnologias dos concorrentes.
Em 2018, a 3D Systems teve o maior crescimento em sua receita, resultados ester que foram impulsionados no primeiro trimestre após a aquisição das marcas de materiais odontológicos Vertex Global. no primeiro trimestre de 2017.
4.2. Stratesys
	A fabricante norte-americana de impressoras Stratasys, uma das líderes globais em soluções, materiais e serviços de impressão 3D e aditivos, oferece velocidade, inovação, desempenho e personalização. Antes concentrada no segmento de impressoras 3D com aplicação industrial, a Stratasys marcou sua entrada nas impressoras de pequeno porte com a compra, em 2013, da MakerBot, principal fabricante deste mercado. Um dos benefícios da aquisição é uma  comunidade virtual da MakerBot, batizada de ThingVerse, na qual os usuários têm acesso a arquivos em 3D que podem ser copiados, modificados e adaptados a suas necessidades. No Brasil, a Stratasys já conta com um distribuidor exclusivo para os produtos dessa linha. Essa fabricante faz impressoras 3D baseados em extrusão de materiais (FDM) e tecnologias Polyjet, além de possuir também a Makerbot.
A Stratasys reportou lucros na quinta-feira e entregou receita no terceiro trimestre de US$162 milhões, acima dos US$ 155,9 milhões do ano anterior. A empresa reportou uma perda líquida de um centavo por ação e ganhos não-GAAP de 11 centavos por ação.
4.3. HP
	A HP, líder mundial no fornecimento de impressoras 3D para produção em plástico, anunciou sua entrada no mercado de impressoras 3D em 2014, mas o produto só apareceu para valer em 2016. Recentemente, anunciou a disponibilização comercial de seu portfólio de soluções de impressão 3D HP Jet Fusion e a expansão de seu negócio de impressão 3D e manufatura digital no maior mercado industrial da América Latina – o Brasil. 
	A HP Metal Jet, a tecnologia de impressão 3D mais avançada do mundo de fabricação em massa de peças metálicas de nível industrial. Assegura até 50 vezes mais produtividade1 a um custo significativamente menor2 do que outros métodos de impressão 3D. A HP Metal Jet será implementada pelos líderes de produção GKN Powder Metallurgy e Parmatech para a produção de peças finais. Os clientes que já fizeram encomendas incluem a Volkswagen, a Wilo, a Primo Medical Group e a OKAY Industries.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
CONTROL C TECNOLOGIA. Autocad 3d. Disponível em: <http://www.controlc.com.br/curso/item/autocad3d>.Acesso em: 26 mai. 2019.
GUIA DE MAQUINAS. Guia: a tecnologia de impressão 3d. Disponível em: <https://medium.com/bsbfablab/guia-a-tecnologia-de-impress%c3%a3o-3d-2d8b6b8cb5e5>. Acesso em: 26 mai. 2019.
IMPRESSÃO 3D LAB. Conheça os tipos de impressão 3d e os seus benefícios!. Disponível em: <https://3dlab.com.br/tipos-de-impressao-3d-e-beneficios/>. Acesso em: 26 mai. 2019.
INDIEWATCH. 3d-printing your own toys straight out of magicavoxel. Disponível em: <https://indiewatch.net/2017/12/01/creating-magica-voxel-games-3d-printers/>. Acesso em: 26 mai. 2019.
VIVER É ADMINISTRAR. Prototipagem na criação de um produto.. Disponível em: <http://viveradm.blogspot.com/2011/10/prototipagem-na-criacao-de-um-produto.html>. Acesso em: 26 mai. 2019.
3DILLA. Fusão Por Feixe de Elétrons. Disponível em: <http://pt.3dilla.com/impressora-3d/electron-beam-melting/> Acesso em: 26 mai. 2019.
PRODUTECA INDEIAS TANGIVEIS. 5 Tipos de Tecnologia em impressão 3D. Disponível em: https://www.produtecalab.com.br/5-tipos-de-tecnologias-em-impressao-3d/. Acesso em: 26 mai. 2019.
TECMUNDO, Impressora 3D. Disponível em: <https://www.tecmundo.com.br/impressora-3d/40248-13-impressoras-3d-ja-disponiveis-no-brasil.htm> Acesso em: 27 mai 2019
IMPRESSÃO 3D TEK. Fabricantes de impressoras 3D: Qual Escolher? <https://www.impressao3dtek.com.br/single-post/2017/10/23/FABRICANTES-DE-IMPRESSORAS-3D---QUAL-ESCOLHER-impressao3d>. Acesso em: 27 mai 2019
ABRADISTI. Mercado de Impressoras 3D. Disponpivel em:<https://www.abradisti.org.br/blog/mercado-impressoras-3d-perspectivas-2018/>. Acesso em: 28 mai. 2019
ALL 3DP. Melhor Impressora 3D. Disponível em: <https://all3dp.com/pt/1/melhor-impressora-3d/>. Acesso em: 28 mai. 2019

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