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Sinais vitais - Semiologia resumo tipo post

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SINAIS VITAIS
Os sinais vitais consistem o primeiro objeto de análise após a anamnese. 
DEFINIÇÃO
Ou seja, a verificação dos sinais é o primeiro ato do exame físico e é
de extrema importância no ambiente ambulatorial e de emergência. 
Os principais sinais vitais são:
• Pressão arterial (PA)
• Pulso (FP)
• Respiração (FR)
• Temperatura 
A análise dos dados vitais é muito útil, porque os achados clínicos
fornecem informações valiosas que auxiliam a compreensão a
respeito do estado que o paciente se encontra.
Início do exame físico
Tendo em vista que são os principais indicadores do desempenho
das funções vitais. Isto é, orientam o diagnóstico inicial de uma
doença, fazem o acompanhamento da evolução do quadro clínico
e monitoram a resposta do paciente ao tratamento.
Pressão arterial
A pressão arterial é a força exercida pelo sangue sobre as paredes dos
vasos sanguíneos. 
De forma simples é definida como a força aplicada pelo sangue nas
paredes internas das artérias enquanto está em circulação.
Débito cardíaco (DC) e; 
Resistência periférica (RP)
Os fatores determinantes da PA são:
O que determina a PA?
O DC está relacionado com o
volume sistólico (VS) ejetado e
com a frequência cardíaca (FC).
A RP é a resistência realizada
pelos vasos contra o fluxo
sanguíneo. 
Sendo assim, o DC é sensível a
estímulos adrenérgicos que
aumentam o inotropismo e o
cronotropismo.
RP é sensível a vasodilatação
(reduz a resistência), a
vasoconstrição (aumenta a
resistência) e a constituição das
paredes dos vasos. 
Agentes químicos e hormonais; 
Reatividade vascular; 
Volemia; 
Calibre vascular; 
Viscosidade sanguínea; 
Débito cardíaco; 
Elasticidade dos grandes vasos; 
Influência neurogênica.
Diversos fatores estão envolvidos com a regulação da pressão arterial. 
São eles:
Fatores envolvidos na regulação da PA
Ou seja, esses fatores podem contribuir, significativamente, para o
aumento ou a redução da pressão arterial no paciente. 
Ex: A volemia interfere diretamente na PA. 
Dessa forma, compreende-se que a redução da volemia,
que ocorre na desidratação e na hemorragia, promove a
redução da PA.
Ex: Alteração no diâmetro dos vasos sanguíneos.
Irá provocar alterações na pressão arterial, visto que o
coração responde bombeando o sangue, respectivamente,
com maior ou menor força nas suas contracções.
Primeiramente, deve-se fazer um preparo do indivíduo para realizar a
aferição da pressão arterial: 
Paciente deve estar em repouso;
Paciente deve estar abstento de fumo (pelo menos 30 minutos antes) e
de cafeína;
Paciente deve estar com o braço livre;
Paciente não deve estar de bexiga cheia; 
Paciente não deve ter praticado exercícios físicos.
Ou seja, inicialmente deve-se observar se:
Após todo o preparo, é necessário explicar o procedimento para o
paciente.
Técnica de aferição da PA
I) Explica-se o procedimento para o paciente. 
Etapas da aferição da PA
II) Localiza-se a artéria braquial por palpação. 
III) Colocar a bolsa do manguito centralizada na artéria braquial (2,5 cm
acima da prega cubital), Certificando-se que o esfigmomanômetro
registra corretamente o zero da escala.
IV) Realizar o método palpatório.
V) Realizar o método auscultatório.
VI) Registrar os valores da PAS e PAD obtida na escala que varia de 2 em
2 mmHg, EVITANDO arredondar para valores terminados em zero ou
cinco. 
VII) Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas. 
Na primeira avaliação as medições devem ser feitas em ambos os
membros superiores e em pelo menos duas posições (sentada e
deitada). 
Em cada consulta deverão ser realizadas no mínimo duas medidas
no mesmo braço, procurando obter diferenças inferiores a 5 mmHg.
Método palpatório 
✓ Determina a pressão arterial máxima.
✓ Pode ser aferido tanto pela palpação da artéria braquial quanto pelo
pulso radial.
Método auscultatório 
✓ Determina a pressão arterial máxima e mínima.
✓ Ruídos de Korotkoff.
O valor normal da PA em adultos é 120/80 mmHg. 
Deve-se compreender que alguns fatores podem
gerar variações fisiológicas, isto é, algumas variações
podem ser normais para o organismo. São eles: 
• Idade 
• Sexo 
• Raça 
• Variação de posição 
• Sono 
• Emoções 
• Exercício físico
Métodos de aferição da PA
Classificação da PA
Em alguns locais as artérias de
grosso calibre estão próximas
à superfície cutânea (região
carotídea, femoral, poplítea), e
por isso o pulso pode ser
sentido por meio da palpação
do mesmo. Sendo assim,
pode-se avaliar a frequência e
algumas outras características
importantes.
Pulso
Pulso pode ser identificado como a onda provocada pela pressão do
sangue contra a parede arterial cada vez que o ventrículo esquerdo se
contrai. 
Ou seja, a partir da contração do VE, o fluxo sanguíneo
ejetado acaba por percorrer todo o sistema circulatório
dilatando a parede arterial e, consequentemente, gerando uma
deformação em formato de onda. 
Cada onda de pulso sentido é um reflexo do débito cardíaco,
pois a frequência de pulso equivale à frequência cardíaca.
I) Realizar a higienização das mãos.
Técnica de aferição do pulso
II) Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante.
III) Manter o paciente em posição confortável.
IV) Palpar a artéria escolhida.
V) Colocar as polpas digitais dos dedos médio e indicador sobre uma
artéria superficial, comprimindo-a levemente. 
VI) Contar os batimentos arteriais durante um minuto.
O local para aferição do pulso do paciente depende do seu estado. 
VII) Realizar a higienização das mãos. 
VIII) Comunicar alterações dos valores, ritmo ou amplitude ao enfermeiro. 
IX) Anotar o procedimento realizado e registrar o valor encontrado no
prontuário do paciente. 
É muito importante compreender que não se deve verificar o
pulso no braço onde se fez cateterismo cardíaco.
Nem sempre a FC é igual a frequência de pulso, já que é
necessária uma contração miocárdica eficiente para gerar uma
onda de pulso. 
Variáveis analisáveis
Ritmo
Deve-se observar se o pulso é rítmico ou arrítmico. Normalmente, o pulso
é rítmico, isto é, as pulsações se repetem em velocidade constante.
Frequência
Deve ser verificada a partir da contagem das pulsações durante um
minuto. Observa-se os batimentos ocorrem lentamente, normal ou
aceleradamente.
Intensidade e forma
Já a avaliação da forma é mais complexa, tendo em vista que a forma
normal de pulso é descrita como arredondada, elevada em cúpula, com
um ramo ascendente brusco e descendente lento.
A intensidade do pulso é avaliada de acordo com a força desse durante
a palpação.
É mensurada através da força dos batimentos cardíacos ao
avaliá-lo. Pode ser cheio (pulsação forte) ou fino (pulsação fraca).
Ou seja, observa-se os intervalos dos batimentos cardíacos,
verificando se acontecem de forma regular (em sincronia) ou irregular
(descompassado, sem ritmo certo ou em intervalos diferentes).
Valores de referência da FC
Bradicárdico: <60 batimentos por minuto (bpm) 
Normocárdico: 60 a 100 bpm 
Taquicárdico: >100 bpm
Nem sempre a frequência cardíaca é igual a frequência de pulso,
uma vez que é necessária uma contração miocárdica eficiente
para gerar uma onda de pulso. 
Frequência cardíaca 
Parede arterial 
Ritmo 
Amplitude 
Tensão 
Artéria homóloga 
De maneira bem simples, o que deve-se ser avaliado no exame do pulso
é o ritmo, a frequência, a intensidade e a forma.
Além disso, deve-se compreender que há diversos fatores que podem
influenciar o pulso arterial e, consequentemente, na sua avaliação pelo
médico. São eles:
Tipos de pulso
É uma manobra que serve para testar a perfusão das artérias radiais e
ulnares. 
Manobra de Allen
O examinador comprime com as mãos as duas artérias e solicita que
o paciente abra e feche a mão várias vezes em sequência. 
Como é realizada ?
A mão examinada se torna “isquêmica” e pálida. 
Após isso, liberamos somente a compressão da artéria radial, e
avaliamos se a mão se preenche de sangue. 
Se isso ocorrer, a artéria radial está pérvia. 
Depois deve-se fazer a mesma coisa com a artéria ulnar.
RespiraçãoO objetivo fisiológico do sistema respiratório é a troca de gases dos
pulmões com o meio, realizando a absorção de oxigênio e eliminação de
gás carbônico. 
Não deixar que o paciente saiba que estão sendo contados os
movimentos.
Contar pelo período de 1 minuto quantos movimentos respiratórios
foram realizados.
Anotar no prontuário.
Como verificar a respiração? 
TERMOS IMPORTANTES
• Dispneia: dificuldade respiratória, falta de ar 
• Eupneia: respiração normal 
• Taquipneia: aumento da frequência respiratória 
• Bradipneia: diminuição da frequência respiratória 
• Ortopneia: dificuldade de respirar quando o indivíduo se deita.
• Platipneia: dificuldade de respirar na posição em pé.
• Trepopneia: quando a posição de decúbito lateral influencia a
presença de dispneia.
Ritmos respiratórios
Respiração dispneica 
Indivíduo apresenta sinais de esforço respiratório (batimento de asa
de nariz, contração do platisma e da musculatura intercostal).
Respiração Cheyne-Stokes 
Uma forma de respiração periódica na qual apneias e hipopneias se
alternam com períodos de hiperpneias que apresentam um padrão
crescendo e decrescendo de volume corrente.
Respiração de Biot 
Padrão anormal de respiração caracterizada por grupos de rápidas e
curtas inspirações seguidas por períodos regulares ou irregulares de
apneia.
Respiração de Kussmaul 
É composta por quatro fases. 
Na primeira, é caracterizada por inspirações
ruidosas, a segunda por apneia em inspiração,
a terceira por expiração ruidosa e, finalmente,
a quarta, apneia em expiração.
A temperatura pode ser verificada por via oral usando o termômetro de
vidro clássico ou os termômetros digitais mais modernos que usam uma
sonda eletrônica para medir a temperatura corporal. 
Temperatura corporal
Um dos sinais vitais é a temperatura que é mantida através da produção e
perda de calor pelo organismo.
Como verificar a temperatura? 
Valores normais da temperatura e suas variações são:
De forma geral, realiza-se a
verificação da temperatura
axilar do paciente e,
consequentemente, analisa-se
a situação de acordo com
essa. 
FEBRE X HIPERTEMIA 
A elevação anormal da temperatura corporal, ou pirexia, pode ocorrer de
2 modos: hipertermia ou febre. 
Os mecanismos de controle térmico falham, então a produção de calor
excede a dissipação do calor.
Hipertermia
A hipertermia é mais bem tratada com a adoção de métodos de
resfriamento físico promotores da dissipação de calor.
A hipertermia é o aumento isolado da temperatura. Ou seja, o hipotálamo
manda a temperatura ficar normal, mas, devido a uma falha nos sistemas
compensatórios de eliminação de calor, o indivíduo não consegue manter
a temperatura.
• Intermação (exposição excessiva ao calor) 
• Indução por fármacos (anfetaminas, cocaína, ecstasy, LSD,
IMAO, tricíclicos) 
• Síndrome neuroléptica maligna 
• Hipertermia maligna 
• Endocrinopatias (tireotoxicose e feocromocioma)
Algumas causas da hipertermia são: 
Ocorre quando o ponto de ajuste térmico hipotalâmico aumenta, e os
mecanismos de controle térmico intactos são mobilizados para elevar a
temperatura corporal até o novo ponto de ajuste. Ou seja, há um aumento
da temperatura corporal associada à elevação do ponto de ajuste
hipotalâmico.
Febre
A febre é tratada de forma mais efetiva com fármacos que
abaixam o ponto de ajuste térmico, como aspirina, outros
inibidores de ciclooxigenase ou paracetamol. 
FEBRE X HIPERTEMIA 
A febre é uma síndrome (síndrome febril) cuja algumas características são o
aumento de temperatura, presença de sudorese, mal-estar, fraqueza.
CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS DA
FEBRE 
A febre pode ter início súbito ou gradual 
Pode variar em intensidade
✓ Febre leve ou febrícula: até 37,5O ºC 
✓ Febre moderada: 37,5 a 38,5O ºC 
✓ Febre alta: acima de 38,5O ºC
Duração 
✓ Pode durar poucos dias.
✓ Ter duração prolongada.
Término
✓ Em crise: quando a febre desaparece subitamente.
✓ Em lise: febre diminui lentamente.
Modo de evolução
✓ Febre contínua; 
✓ Febre irregular ou séptica;
✓ Febre remitente;
✓ Febre intermitente;
✓ Febre recorrente ou ondulante.

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