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ASSEPSIA E ANTISSEPSIA

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INTRODUÇÃO À 
TÉCNICA CIRÚRGICA
Discente: Ana Luíza Alves Paiva (Grupo E2)
Docente: Francisco Barros
TERMINOLOGIAS
ASSEPSIA X ANTISSEPSIA
• Assepsia: conjunto de medidas para impedir a penetração de
microorganismos em um ambiente que não tem. Logo, um ambiente
antisséptico é aquele que está livre de infecção.
• Antissepsia: conjunto de medidas que visa o controle da infecção a
partir do uso de substâncias biocidas, a fim de inibir o crescimento ou
remoção de microorganismos. Portanto, constitui de um método
profilático.
• Degermação: diminuição do número de microorganismos
patogênicos ou não, após a escovação da pele com água e sabão
• Desinfecção: destruição particularmente dos germes patogênicos
e/ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os
esporos não são necessariamente destruídos.
• Esterilização: é processo de destruição de todas as formas de vida
microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos
e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos e ou químicos..
DEGERMAÇÃO, DESINFECÇÃO E 
ESTERILIZAÇÃO
PRODUTOS UTILIZADOS NA 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
• Não contém agentes microbianos. Pode ser apresentado em barra ou em
preparações.
• Favorecem a remoção de sujeira, de substâncias orgânicas e da microbiota
transitória das mãos pela ação mecânica.
• Esse nível de descontaminação é suficiente para os contatos sociais e para a
maioria das atividades práticas nos serviços de saúde.
AGENTES ANTISSÉPTICOS
• Um antisséptico adequado deve ter ação antimicrobiana imediata e efeito residual
ou persistente. Não devem ser tóxicos, alergênicos ou irritantes para a pele.
• Os agentes que melhor satisfazem são o álcool, a clorexina, os iodóforos e o triclosan.
SABONETE COMUM
AGENTES ANTI-SÉPTICOS
● Devem ter ação antimicrobiana imediata e efeito residual ou persistente.
● Não devem ser tóxicos, alergênicos ou irritantes para pele.
● Recomenda-se que sejam agradáveis de utilizar, suaves e ainda, custo-efetivos
ÁLCOOL
• É efetivo na antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório de mãos das
equipes cirúrgicas.
• O modo de ação predominante consiste na desnaturação e coagulação
das proteínas.
• Apresentam rápida ação e excelente atividade bactericida e fungicida.
• Soluções alcoólicas entre 60 a 80% são mais efetivas.
• A ação bactericida dos álcoois pode ser aumentada através da
lavagem das mãos com água e sabão.
• Não possui atividade residual apreciável.
CLOREXIDINA
• Seu modo de ação consiste na ligação e subsequente ruptura da membrana
citoplasmática, resultando em precipitação ou coagulação de proteínas e ácidos
nucléicos.
• A atividade antimicrobiana imediata ocorre mais lentamente que os álcoois, sendo
considerada de nível intermediário.
• Devido sua forte afinidade com os tecidos, possui o melhor efeito residual entre os
antisépticos disponíveis.
• Age melhor contra bactérias Gram-positivas do que Gram-negativas e fungos.
• Apresenta baixo potencialde toxicidade e de fotossensibilidade ao contato, sendo
pouco absorvida pela pele integra.
IODÓFOROS – PVPI (Polivinilpirrolidona iodo)
• O iodóforo mais usado para a anti-sepsia das mãos é a solução degermante, de
PVPI a 10% (1% de iodo ativo), em solução etérica.
• A atividade antimicrobiana ocorre devido à penetração do iodo na parede celular,
ocorrendo a inativação das células pela formação de complexos com aminoácidos
e ácidos graxos insaturados, prejudicando a síntese protéica e alterando as
membranas celulares.
• Possui atividade ampla contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, bacilo da
tuberculose, fungos e vírus (exceto enterovírus).
• Causam mais dermatite de contato irritativa que outras soluções antissépticas
comumente utilizadas para higienização antisséptica das mãos.
• Os compostos de iodo têm ação residual, entretanto sua atividade é diminuída em
virtude da presença de substâncias alcalinas em matérias orgânicas.
TRICLOSAN
• A ação antimicrobiana ocorre pela difusão na parede bacteriana, inibindo a síntese
da membrana citoplasmática, ácido ribonucléico, lipídeos e proteínas, resultando na
inibição ou mort.e bacteriana.
• A velocidade de ação antimicrobiana é intermediária, tem efeito residual na pele
como a clorexidina e é minimamente afetada por matéria orgânica.
• Possui amplo espectro de atividade antimicrobiana.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
• A Higienização das mãos engloba a higienização simples, a higienização anti-séptica,
a fricção anti-séptica e a anti-sepsia cirúrgica das mãos.
• As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser higienizadas
utilizando-se: água e sabonete, preparação alcoólica e antiséptico degermante.
INDICAÇÃO DO USO DE ÁGUA E SABONETE
• Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros
fluidos corporais.
• Ao iniciar e terminar o turno de trabalho.
• Antes e após ir ao banheiro.
• Antes e depois das refeições.
• Antes de preparo de alimentos.
• Antes de preparo e manipulação de medicamentos.
• Antes e após contato com paciente colonizado ou infectado por C. difficile.
• Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico.
• Nas situações indicadas para o uso de preparações alcoólicas.
INDICAÇÃO DO USO DE PREPARAÇÕES 
ALCOÓLICAS
• Antes de contato com o paciente
• Após contato com o paciente
• Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos
• Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico
• Após risco de exposição a fluidos corporais
• Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente
• Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente
• Antes e após remoção de luvas
INDICAÇÃO DO USO DE AGENTES ANTI-
SÉPTICOS
1. Higienização antisséptica das mãos
• Nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores de
microrganismos multirresistentes;
• Nos casos de surtos.
2. Degermação da pele das mãos
• No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda equipe
cirúrgica);
• Antes da realização de procedimentos invasivos (e.g., inserção de cateter intravascular
central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, pequenas suturas,
endoscopias e outros
TÉCNICAS DE 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
• A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada.
• Antes de iniciar qualquer uma das técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras,
relógio), pois sob tais objetos podem acumular microrganismos
HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS
1. Finalidade: Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da
pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade
propícia à permanência e à proliferação de microrganismos.
2. Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.
3. Técnica:
HIGIENIZAÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS
1. Finalidade: Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a
carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico.
2. Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.
3. Técnica: A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para
higienização simples das mãos, substituindo-se o sabonete comum por um
associado a antisséptico (e.g., antisséptico degermante).
FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS (COM 
PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS)
1. Finalidade: Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades).
A utilização de gel alcoólico preferencialmente a 70% ou de solução alcoólica a
70% com 1-3% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabonete
quando as mãos não estiverem visivelmente sujas.
2. Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.
3. Técnica:
ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO 
PRÉOPERATÓRIO DAS MÃOS
1. Finalidade: Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota
residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional. As escovas
utilizadas no preparocirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias e
descartáveis, impregnadas ou não com anti-séptico e de uso exclusivo em leito
ungueal e subungueal.
2. Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3
minutos para as cirurgias subseqüentes .
3. Técnica:
PARAMENTAÇÃO
• Consiste no ato de vestir os paramentos estéreis, com objetivo de participar do ato operatório.
• Ao iniciar essa paramentação o cirurgião já deve estar com, além do macacão, ou jaleco e
calça, do centro cirúrgico, gorro, máscara, óculos protetores e botas e as mãos
adequadamente escovadas e enxutas;
• Com ajuda da enfermagem o cirurgião e sua equipe devem vestir o avental cirúrgico; em
seguida calçam-se as luvas, coloca-se a opa utilizada apenas em algumas cirurgias
TÉCNICA PARA VESTIR AVENTAL CIRÚRGICO
TÉCNICA PARA CALÇAR LUVAS ESTÉREIS
TÉCNICA PARA CALÇAR LUVAS ESTÉREIS
TÉCNICA PARA RETIRAR LUVAS ESTÉREIS
REFERÊNCIAS
● MORIYA, Takachi; MÓDENA, Jose Luiz Pimenta. Assepsia e antissepsia: 
técnicas de esterilização. Medicina (Ribeirão Preto. Online), v. 41, n. 3, p. 
265-273, 2008.
● Técnica Cirúrgica - Bases Anatômicas, Fisiopatológicas e Técnicas da 
Cirurgia - 4ª Edição 2001.Goffi,Fabio Schmidt.
● Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente 
em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos Brasília: Anvisa, 2009. 105p. 
● CRUZ, Renata Fiuza; SANTOS, Karla A. Faria; SOUZA, Rodrigo Daniel de. 
Manual de procedimentos e condutas para prevenção de infecções 
relacionadas à assistência à saúde 2017/2019. Hospital Universitário da 
Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora - MG. 2017.

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