Buscar

S16 - QUAL O MOTIVO DO RISCO DE NECROSE DA CABEÇA DO FÊMUR QUE PODE OCORRER APÓS UMA FRATURA DO COLO DO FÊMUR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

QUAL O MOTIVO DO RISCO DE NECROSE DA CABEÇA DO FÊMUR QUE PODE OCORRER APÓS UMA FRATURA DO COLO DO FÊMUR?
A osteonecrose envolve a morte dos elementos celulares da medula óssea. Os mecanismos de osteonecrose não traumática podem incluir embolização por coágulos de sangue ou gotículas de lipídios, trombose intravascular e compressão extravascular.
Após a injúria vascular, o processo de reparação tenta remover o osso e medula necróticos e substituí-los por um tecido viável. Se o infarto é pequeno, principalmente se não está sujeito à descarga de peso intensa, esses processos podem ser bem-sucedidos e a cabeça femoral permanece redonda. Entretanto, em cerca de 80% dos pacientes, especialmente se o infarto é grande e em uma área que envolve descarga de peso, o colapso da área infartada supera as tentativas de reparo e a área entra em colapso. A cabeça do fêmur não é mais redonda.
Como a osteonecrose normalmente afeta as extremidades (epífise e metáfise) dos ossos longos, a superfície da cartilagem articular sobreposta torna-se achatada e irregular, com áreas de colapso que podem, por fim, levar à osteoartrite e dor mais intensa.
Imagem 1: Na primeira imagem é uma ressonância de um quadril normal. Na segunda imagem é uma ressonância do quadril portador da osteonecrose da cabeça do fêmur.
Referência Bibliográfica: OSTEONECROSE DA CABEÇA DO FÊMUR, Dr. Felipe Spinelli Bessa, 2019. Disponível em: < https://www.drfelipebessa.com.br/osteonecrose-da-cabeca-do-femur/ >. Acesso em: 21/11/2021
Referência Bibliográfica:
1. Babis GC, Sakellariou V, Parvizi J, Soucacos P. Osteonecrose da cabeça femoral. Ortopedia. 2011; 34 (1): 39-48.

Continue navegando