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ORTOPEDIA - 2°B AULA 5 - LUXAÇÕES, ENTORSES, LESÕES LIGAMENTARES O entorse é uma lesão dos ligamentos de uma articulação sem deslocamento das superfícies articulares. Em caso de entorse, o raio de ação normal de uma articulação é ultrapassado com o efeito do impacto e causa um dano por distorção no aparelho capsulo-ligamentar. Luxação: é o deslocamento repentino, parcial ou completo, das extremidades dos ossos que compõem uma articulação. Isso quer dizer que um osso se separa do outro e desaparecem os pontos de contato entre eles, o que pode provocar lesões nas estruturas próximas (ligamentos, vasos sanguíneos, etc.), por isso é uma emergência médica. A tendinite é a inflamação do tendão, uma estrutura fibrosa, como uma corda, que une o músculo ao osso. A inflamação se caracteriza pela presença de dor e inchaço do tendão e pode acontecer em qualquer parte do corpo, mas é mais comum no ombro, cotovelo, punho, joelho e tornozelo. OBS: Quando pede para o paciente fazer algum movimento que usa o tendão e ele tem dor, isso quer dizer que o paciente tem uma inflamação. Quando o paciente não consegue fazer o movimento, isso quer dizer que o paciente tem lesão total do tendão. ENTORSE DE TORNOZELO · 85% de todas as lesões de tornozelo · 85% dos entorses envolvem mecanismo de inversão lateral (rotação interna do pe) · 14-21% de todas as lesões esportivas, sendo 40% das lesões no basquetebol e 25% do futebol. Anatomia: · Sindesmose: consiste de 4 componentes · Posteriormente: Ligamento tibiofibular anterior inferior → se insere medialmente ao tubérculo tibial anterior, se estende inferior e lateralmente e se insere na fíbula. · Ligamento tibiofibular: posterior inferior é o componente mais forte · Ligamento transverso tibiofibular: inferior é profundo e inferior ao Ligamento tibiofibular posterior inferior · Anteriormente: ligamento tibiofibular interósseo se insere nas superfícies contínuas da tíbia e fíbula e é contínuo a membrana interóssea proximalmente. Esse ligamento permite a fíbula receber 16% da carga axial · Tenho ligamentos laterais e mediais e eles formam a sindesmose Mecanismo: · Eversão + abdução → lesão do ligamento deltóide (medial) · Inversão → lesão ligamentar lateral do tornozelo (ligamentos fibulares) Classificação: · O´Donoghue: 1. Tipo 1 → estiramento mínimo do ligamento (não tem dor) 2. Tipo 2 → ruptura parcial do ligamento (tem dor aguda) 3. Tipo 3 → ruptura completa do ligamento (tem muita dor) · Clanton: 1. Tipo 1 → tornozelo estável 2. Tipo 2 → tornozelo instável com teste da gaveta anterior positivo e/ou tilt talar positivo · Grau 1: não atleta/ idoso · Grau 2: atleta ou demanda alta · Tipo A: Rx stress negativo, tratamento funcional · Tipo B: teste stress tíbio talar positivo, tto cirúrgico. · Tipo C: instabilidade subtalar, tto funcional Diagnóstico: Exame físico minucioso deve ser realizado palpando-se as seguintes estruturas: fibulotalar anterior, calcâneo fibular, deltóide, maléolos medial e lateral, base do quinto metatarso, processo anterior do calcâneo, tendão de Aquiles… Teste de inversão, eversão: · Eversão: ocorre quando o deltóide está completamente roto, com ruptura da sindesmose ou fratura do maléolo lateral; então o Tálus se inclina lateralmente a eversão. · Iversão: se ruptura completa dos ligamentos laterais o Tálus inclina. · Tilt for de 15°: ruptura do LTFA · Tilt de 15-30°: ruptura do LTFA e LCF · Tilt > 30°: ruptura do LTFA, LTFP e LCF. Teste de inversão Gaveta: · Posicionar a polpa do polegar na ponta do maléolo lateral enquanto se palpa o processo lateral do Tálus com a base do polegar. Aplicar a força e verificar o deslocamento anterior do Tálus em relação a tíbia. · Se positivo indica ruptura do talofibular anterior. Squeeze test: · Compressão da fibula contra a tibia na panturrilha. · É positivo se dor surge nos ligamentos interósseos. Exames de Imagem: · RX AP+P → pedir de duas articulações (pe e joelho) · RX Stress (inversão e eversão) → quando suspeita de lesão ligamentar · RM: para planejamento cirúrgico. Tratamento: O objetivo é prevenir a instabilidade crônica. Tratamento conservador: · É a principal escolha para entorses de tornozelo: · Grau I e II: limitar a extensão. · Restaurar a mobilidade e motricidade · Restaurar a agilidade e a resistência e após 2 semanas deve-se iniciar uma reeducação muscular após restauração da agilidade específica. · Grau III: pode-se utilizar o mesmo protocolo, porém deve ser utilizado bota gessada no início do tratamento por 6 semanas. Reparo agudo do deltóide (cirúrgico): · Pode ser tentado tratamento conservador, no entanto rupturas agudas em jovens ou pessoas de meia idade com lesão palpável no exame físico devem ter o ligamento reparado. · Normalmente o maléolo lateral está fraturado e tibiofibular distal está lesado. LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR Anatomia: · A articulação AC é uma diartrose localizada entre o bordo lateral da clavícula e a borda medial do acrômio; · As bordas articulares possuem cartilagem hialina e entre estas existe a presença de um disco cartilaginoso de forma e tamanho variado; · A articulação AC é composta pelos ligamentos acromioclaviculares e o ligamento coracoclavicular dividido em ligamento conóide e trapezóide; Biomecânica: · Inclui estabilidade estática e dinâmica; · A estabilidade é mantida principalmente pelas estruturas ligamentares: Coracoclaviculares (Conóide e Trapezóide), a cápsula e os ligamentos AC; · Deslocamento ou Subluxação Ascendente: ruptura dos ligamentos Coracoclaviculares; · Deslocamento Anterior e Posterior: Ruptura de ligamentos Acromioclaviculares; Mecanismo de Lesão: · Impacto Direto: é o mais comum e é produzido quando o paciente cai sobre a ponta do ombro, com o membro ao lado do corpo na posição aduzida. · Impacto Indireto Ascendente: queda sobre a mão estendida. Sendo a força de grande intensidade, pode haver até fratura do acrômio; Classificação: · I: Distensão dos ligamento AC e coracoclaviculares intactos · II: Rotura dos ligamentos AC e distensão (sem rotura) dos ligamentos coracoclaviculares · III: Luxação AC completa, com rotura dos ligamentos AC e coracoclaviculares 1. Tipo I · Distensão dos ligamentos acromioclaviculares; · Articulação acromioclavicular intacta; · Ligamentos coracoclaviculares intactos; · MM. Deltóide e trapézio intactos · Tem dor mas não tem movimento 2. Tipo II · Articulação AC rota; · Articulação AC ligeiramente alargada; · Distensão dos ligamentos coracoclaviculares; · O interespaço coracoclavicular pode estar ligeiramente alargado; · MM. Deltóide e trapézio intactos · Dor na articulação, perde a instabilidade horizontal 3. Tipo III · Ligamentos acromioclaviculares rotos; · Articulação AC luxada e conjunto do ombro deslocado inferiormente; · Ligamentos coracoclaviculares rotos; · Interespaço coracoclavicular 25% a 100% maior que no ombro normal; · MM. Deltóide e trapézio desinseridos da extremidade distal da clavícula · Dor e elevação da clavícula 4. Tipo IV · Ligamentos acromioclaviculares rotos; · Articulação acromioclavicular luxada e clavícula anatomicamente deslocada posteriormente, penetrando ou atravessando o músculo trapézio; · Ligamentos coracoclaviculares rotos · Espaço coracoclavicular pode apresentar-se deslocado; · Mm. Deltóide e trapézio desinseridos da clavícula distal 5. Tipo V · Ligamentos acromioclaviculares rotos; · Ligamentos coracoclaviculares rotos; · Articulação AC luxada e grosseiro desnível entre a clavícula e a escápula 100% a 300% maior que no ombro normal; · Mm. Deltóide e trapézio desinseridos da metade distal da clavícula; 6. Tipo VI · Ligamentos acromioclaviculares rotos; · Ligamentos coracoclaviculares rotos no tipo subcoracóide e intactos no tipo subacromial; · Articulação AC luxada e clavícula deslocada abaixo do acrômio ou do processo coracóide; · Interespaço coracoclavicular invertido no tipo subcoracóide ou reduzido no tipo subacromial; ·Mm. Deltóide e trapézio desinseridos da clavícula distal; Sinais e Sintomas: · Tipo I: · Edema de mínimos a moderados sobre a articulação AC, sem deslocamento palpável da articulação; · Dores mínimas; · Não há sensibilidade no interespaço coracoclavicular; · Tipo II: · Dores moderadas a intensas; · Extremidade externa da clavícula percebida ligeiramente acima do acrômio; · Movimentação do ombro provoca dores na articulação AC; · Haverá pouca ou nenhuma instabilidade no plano vertical · Dor à palpação do interespaço coracoclavicular; · Tipo III: · É a luxação completa da articulação AC; · Caracteristicamente a extremidade superior encontra-se aduzida junto ao corpo em posição elevada para alívio da dor; · O ombro afetado encontra-se rebaixado comparado ao ombro normal; · Dor à palpação da articulação AC; · Instabilidade nos planos horizontal e vertical; · Rebaixamento da extremidade lateral da clavícula ao ser pressionada superiormente com a mão. · Tipo IV: · Idêntica ao tipo III; · A clavícula inclina-se posteriormente quando comparada ao ombro normal; · Deve-se sempre examinar a articulação Esternoclavicular; · Tipo V: · É o agravamento da lesão do tipo III; · O aparente deslocamento superior da clavícula resulta do deslocamento do membro superior para baixo; · Podem ocorrer sintomas de tração exercido sobre o plexo braquial; · Tipo VI: · A face superior do ombro fica com aparência achatada; · Acrômio proeminente; · Podem existir fraturas associadas da clavícula, costelas ou lesão do plexo braquial; Exames Radiológicos: · AP; · Laterais: revela qualquer deslocamento posterior da clavícula; · Radiografia do Sulco de Stryker: melhor método para avaliação da fratura da do processo coracóide; · Radiografias sob Estresse: diferencia as luxações AC completas e incompletas. · Radiografia de Zanca: melhor método para avaliar pequenas fraturas ou corpos livres na articulação AC; Pede o raio x dos dois lados para comparar os dois lados. Tratamento: · As lesões do tipo I e II são tratadas conservadoramente, mesmo que isso resulte em limitação funcional crônica ou até o aspecto estético; · O tratamento conservador é feito com imobilização por duas semanas por meio de uma tipóia e sintomático com antiinflamatórios não-esteróides e movimentação precoce · A partir das lesões do tipo III o tratamento é eminentemente cirúrgico, com fixação acrômioclavicular Intra-articular (geralmente pacientes jovens, idosos geralmente não opera) · Os pinos são inseridos a partir da borda lateral do acrômio, atravessando a articulação e penetrando na clavícula FASCIÍTE PLANTAR (ele não falou essa parte) Anatomia: · Fáscia plantar: se estende longitudinalmente na superfície plantar , abaixo do tecido sub-cutâneo, sobre a musculatura intrínseca e estruturas neuro-vasculares do pé. · Inserções: proximal no calcâneo e distais nas articulações MTF e dedos . A inserção proximal é uma área fibrocartilaginosa especializada, sujeita a grandes forças de tensão, principalmente no tubérculo medial do calcâneo. Fibras dispostas longitudinalmente, tecido inervado, vascularizado, metabolicamente ativo. Biomecânica: · Marcha: dorsiflexão das articulações MTF coloca a fáscia sob tensão, elevando e estabilizando o arco do pé. · Harvinder, 1998: compara padrões de distribuição de impulso em pés normais e pés de pacientes com fasceite plantar => pés com fasceíte plantar tendem a deslocar carga mais para o ante-pé. Mesmo sem considerar as causas do desarranjo, sugere que a maior tensão imposta à fáscia possa ser fator etiológico, ou servir para disgnóstico e/ou acompanhamento no tratamento. Conceito: · Processo inflamatório/ degenerativo crônico da fáscia plantar e estruturas adjacentes: micro-lesões na fáscia, necrose de colágeno, hiperplasia angioblástica, metaplasia condróide, compatíveis com processo inflamatório degenerativo/ reparador crônico, secundário à stress repetitivo. · Uma das causas mais comuns de dor nos pés: leva pelo menos 2 milhões de americanos por ano a iniciar tratamento. Fatores de Risco: · Obesidade · Stress repetitivo ( atletas) · Idade · Alterações biomecânicas: pes planus, pes cavus · Lesão aguda · Tipo de calçado · Permanecer em pé, por tempo prolongado · Permanência por tempo prolongado ( em pé ou andando) em superfície muito dura Esporão de Calcanho: · 50% dos pacientes com fasceíte plantar (15% mais que população normal) · Não é considerado fator etiológico · Coincidência: ocorrem acima da fáscia, nos flexores curtos dos dedos. Fator idade · Consequência e não causa da fasceíte · Associação: Baxter , 1989, considera que o esporão pode levar à compressão do 1º ramo do N. Plantar lateral, acrescentando dor de origem neurogênica Diagnóstico: Características da dor: · Pior ao primeiros passos depois de repouso, melhora com deambulação · Recorre após atividade física intensa. Pode haver efeito retardado. · Local: origem da fáscia, na tuberosidade medial do calcâneo. Pode se irradiar distalmente ao longo da fáscia · Dorsiflexão dos artelhos pode agravá-la · Cintilografia: captação aumentada na inserção da fáscia no calcâneo Diagnóstico Diferencial: · Artropatias inflamatórias: Espondilite Anquilosante . 20 a 30% das fasceítes são bilaterais, mas até 15% dos pacientes com dor sub-calcânea podem desenvolver artrites. · Tumores, infecções, fraturas de calcâneo · Neuropatias: DM, alcoolismo · Insuficiência vascular · Osteomalácia, Paget · Dor no coxim gorduroso sub-calcâneo · Tendinite no T. de Aquiles, bursite retrocalcânea, artrite subtalar tem localizações diferentes Tratamento: Nenhum método de tratamento sozinho se mostra mais eficiente que outro, com exceção da imobilização com gesso. Pelo menos 80% melhoram com tratamento conservador. Terapia Física: · Exercícios de alongamento: Wolgin, 1994, relata 83% de bons resultados · Gelo/ calor: baixa taxa de resposta Medicamentoso: · AINH : muitas classes utilizadas, geralmente em conjunto com outros tipos de terapia · Injeções de corticóide: geralmente os efeitos são satisfatórios, mas efeitos colaterais potencialmente graves. Recomendação de não ultrapassar 2 ou no máximo 3 doses · Efeito colateral grave: ruptura da fáscia Splints: · Wapner e Sharkey, 1991, relatam bons resultados com splint em dorsoflexão de 5º · Powell e Post, 1998, uso de splint com dorsoflexão de 5º , com 30º nas articulações MTF · Estudos com poucos pacientes · Fasceítes graves, 80% de melhora Prótese de Calcanhar, Coxins, Palmilhas, Imobilização com Gesso: Silicone Borracha Estudo Comparativo: Pfeffer, Bacchetti, 1999 Grupos: · Alongamento – 72% · Alongamento e cup de silicone – 95% · Alongamento e cup de borracha – 88% · Alongamento e coxim de feltro – 81% · Alongamento e palmilha – 68% Recomendações: · Fasceíte leve: alongamento, gelo, AINH ou sapato com sola de baixo impacto e coxim de silicone · Fasceíte moderada: injeção de corticóide ou splint noturno · Fasceíte rebelde: gesso por 5 a 6 semanas Cirurgia: · Só considerar quando tratamento conservador falhou · Pode ser feita por via endoscópica · Fasciotomia parcial, descompressão do 1º ramo do N. plantar lateral · Complicações Murphy(1998),Sharkey(1998): queda do arco plantar, dor lateral no pé LESÃO DE MANGUITO ROTADOR Anatomia e Biomecânica: Ombro: · Composto por 4 articulações · Acrômio Clavicular · Glenoumeral · Escapulo Torácica · Esterno Clavicular · Composição destas articulações que torna o ombro a articulação com mais amplitude de movimento do corpo. · Escápula tem eversão de 45 graus · Grande amplitude = Grande instabilidade · Bola – soquete · Grande parte da estabilidade é proveniente dos ligamentos e da musculatura que envolvem a cabeça umeral · Extrínseca: São responsáveis pela movimentação da escápula · Rombóide · Elevador da escapula · Trapézio · Serrátil anterior · Intrínseca: São responsáveis pela movimentação glenoumeral · Manguito rotador · Supra-espinhal · Infra-espinhal · Redondo menor · Subescapular · Deltoide ·Peitoral maior e menor · Latíssimo do dorso · Bíceps Braquial Manguito Rotador: *tem que saber Supra-espinhal · Inserção medial: Fossa supra-espinhal da escapula · Inserção lateral: Faceta superior do tubérculo maior · Inervação: Nervo Supra escapular (C5 e C6) · Função: Abdução do braço Infra-espinhal · Inserção medial: Fossa infra-espinhal da escapula · Inserção lateral: Faceta media do tubérculo maior · Inervação: Nervo Supra-escapular (C5 – C6) · Função: Rotação externa do braço Redondo menor · Inserção medial: 2/3 superior da borda lateral da escapula · Inserção lateral: Faceta inferior do tuberculo maior · Inervação: Nervo axilar (C5 – C6) · Função: Rotação externa do braço e adução Subescapular · Inserção medial: Fossa Subescapular · Inserção lateral: Tubérculo menor · Inervação: Nervo Subescapular superior e inferior – Fascículo posterior (C5 – C6) · Função: Rotação interna e adução do braço Estabilidade Estatica e Dinâmica: Cabeça Longa do Biceps · Não faz parte do manguito · Localiza-se entre o Subescapular e supraespinhal (IR) · Função: · Estabilização anterior da cabeça do úmero · Depressão da cabeça quando MMSS está em rotação interna História Clínica: · Dor insidiosa (noturna e região do deltoide) · Perda da mobilidade ativa · Desenvolvimento de capsulíte adesiva · Sem história de trauma Teorias da Patogênese: · Extrínseco · Trauma · Atrito (degeneração) · Impacto sub acrômial · Intrínseco · Hipovascularização · Tabagismo Fases Clínicas de Neer: Fase I · Edema e hemorragia reversíveis · Jovens (abaixo de 25 anos) · LER se enquadram · Tratamento conservador · Analgesia · Identificação do fator causal e tratamento adequado para tal. Fase II · Fibrose e tendinite do manguito · 25 a 45 anos · Intermitente · Acromioplastia após falha do tratamento conservador Fase III · Ruptura completa do manguito com alteração na radiografia · Esclerose óssea, cistos subcondrais, osteófitos na porção anterior e na articulação acromioclavicular · Contato da cabeça umeral com acrômio · Pacientes acima de 45 anos Exame Fisico: Inspeção estática · Despido da cintura para cima · Atrofias, inchaço ou deformidades · Sinais de traumas · Assimetrias Exame neurológico C5-T1 · Para diagnóstico diferencial Exame de força muscular 0-5 Força Muscular: · Grau 0 – Ausência de contração muscular · Grau I – Presença de contração muscular sem movimento · Grau II – Movimento que não vence a gravidade · Grau III – Movimento que vence a força da gravidade · Grau IV – Movimento contra a força da gravidade e alguma resistência · Grau V – Força normal Palpação: Palpar origem e inserções de todos os músculos · 4 músculos do manguito · 4 Articulações · Clavícula · Trapézio · Deltoide Exames Complementares: Ultrassonografia · Não detecta lesões menores que 1 cm Ressonância magnética (Padrão ouro) Classificação: · Agudas ou crônicas · Parcial ou Total · Articulares · Intratendíneas · Bursais · Traumática ou degenerativa LESÃO MACIÇA ≠ LESÃO IRREPARÁVEL: · Irreparável · Pelo menos 5 cm · Dois ou mais tendões · Não podem ser fechadas sem tensão excessiva mesmo após liberação Goutallier: 1. Sem gordura 2. Algum sinal gordura 3. Músculo > gordura 4. Músculo = gordura 5. Gordura > músculo Sutura do MAnguito Rotador: · Taxa de cicatrização: 91% nas lesões pequenas e 10% nas lesões maciças. · Cruentização da área do footprint e das bordas da lesão. Supra Espinhal: Manobras Especificas: Teste do supra-espinhal · Elevação ativa no membro superior no plano da escapula · Extensão e rotação neutra · Contra resistência Teste de Jobe * cai na prova · Ombro colocado a 90º de abdução e 30º de flexão frontal, rotação medial com 1º quirodáctilo apontando para o chão · O teste é realizado com elevação ativa contra a resistência do observador. Drop Arm · Paciente em posição ortostática eleva o membro · Solicitado a manter em 90º · Pacientes com lesão completa do manguito não conseguirão manter em 90º Infra Espinhal Manobras Especificas: Teste do infra-espinhal · Membro superior colocado ao lado do tórax · Cotovelo a 90º de flexão · Realizada uma rotação externa contra resistência Teste do infra-espinhal de Patte * cai na prova · Membro superior é posicionado em elevação de 90º · Cotovelo a 90º de flexão · Rotação externa contra resistência Teste da rotação externa não mantida (Eris) · Membro superior é colocado em 20º de abdução · Cotovelo em 90º de flexão · Rotação externa passiva deve ser mantida Teste da “Cancela” · Mesma posição do Patte · Rotação externa passiva do braço · Deve-se manter esta posição Subescapular Manobras Específicas: Teste de Gerber (Lift-off test) · Paciente em pé ou sentado · Braço rodado internamente · Dorso da mão posicionada na coluna lombar · Paciente incapaz de tirar a mão das costas o teste é positivo Belly Press · Pressão sobre o abdômen com a palma da mão mantendo o maximo de rotação interna · Força suficiente – Cotovelo vai se encontrar a frente do tronco · Força insuficiente – Cotovelo vai se encontrar posterior ao tronco · Indicativo de perda de força do subescapular Biceps Braquial Manobras Especificas: Speed ou Palm up test · Flexão ativa do ombro com membro em supinação contra resistência · Positivo – Dor na região do sulco Inter tubercular Teste de Yergason · Paciente sentado ou em posição ortostática · Flexão do cotovelo com antebraço em posição neutra · Estabilização do cotovelo · Simultaneamente é realizada uma rotação externa e supinação do antebraço e flexão do cotovelo · Teste é positivo quando ocorre dor ou estalido no sulco bicipital ·
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