se quer analisar a onda V/limiar eletrofisiológico; - alternada: combinação + e - (elimina artefatos); *não se troca as polaridades durante o exame; TAXA DE APRESENTAÇÃO DOS ESTÍMULOS ↪ varia dependendo do objetivo do exame; ↪ entre 15 a 20 pps: para análise de presença ou ausência de ondas, latências, interpicos comparação interaural; ↪ por volta de 30 pps (27.7): na pesquisa do limiar eletrofisiológico; número ímpar por menor interferência de rede elétrica; *manter o padrão; ➜ avaliação via aérea: fones de inserção ➜ avaliação via óssea: vibrador óssea (semelhante ao da audiometria); TRANSDUTORES DO ESTÍMULO - técnicas de mascaramento sempre devem ser empregadas quando a intensidade do estímulo for capaz de atingir a cóclea contralateral (mesmos princípios utilizados na audiometria clínica); - atenuação interaural: média de 65dB; - normalmente, WN apresentado 30 dB a menos que a intensidade utilizada pelo estímulo clique na orelha contralateral; *MASCARAMENTO pode ser feito em maiores de 8 meses de idade, pois os menores de 8 meses não tem o fechamento das suturas cranianas, o que não permite a condução dos sons; *nos preocupamos com mascaramento em perdas unilaterais; PREPARAÇÃO DO PACIENTE PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME ↪orientação para bebês/crianças e adultos - sem mexer ou conversar (adultos); ↪limpeza da pele com pasta abrasiva (Nuprep): limpar o centro da testa (se necessário, em bebês, acima de um dos arcos da sobrancelha) e as duas mastóides > melhora a impedância; ↪ orientar para tirar adereços; ↪ álcool é usado se for de extrema necessidade, pois o melhor é o Nuprep; ↪ aplicação de gel condutor e colação dos eletrodos de superfície - eletrodos ativo (vértex/branco - fazer no centro da testa) e o terra (ground/preto - Fpz no centro da testa ou arco da sobrancelha) e os eletrodos de referência nas mastóides direita e esquerda (vermelho e azul); 1. 2. 3. 4. 5. - marca da pasta: Ten 20 MASCARAMENTO as luzes precisam estar todas verdes ➜ indica bom procedimento de colocação dos eletrodos; ↪Right = mastóide direita; ↪Vértex = na testa; ↪Ground = terra; reduz interferência; ↪Left = mastóide esquerda; ELETRODOS DO ECLIPSE: NO ADULTO: - solicitar que o mesmo fique relaxado (de preferência posicionar o pacinete deitado. Se estiver sentado, preferência para "poltrona do papai", músculos da região cervical não podem ficar tensionados; - paciente deve ficar com os olhos fechados e sem se mexer durante toda a realização do exame; - verificar impedância dos eletrodos no pré amplificador (luzes devem estra todas verdes, de preferência <5); - verificar a curva EEG - eletroencefalograma (onde avaliamos possíveis interferências como a agitação); BEBÊ/CRIANÇA - em crianças muito pequenas é necessário que o exame seja realizado em sono natural ou sob sedação; - paciente deve ficar com os olhos fechados e sem se mexer durante toda a realização do exame; - verificação da inserção correta dos fones; - verificar a impedância dos eletrodos no pré amplificador (luzes verdes, de preferência < 5); - verificar a curva EEG; PEATE (CLIQUE): - equipamento utilizado: eclipse - módulo EP25; - fones de inserção com estimulação monoaural; - 80dBNA para avaliação de integridade de via auditiva e redução de intensidade para pesquisa de limiar; - estímulo clique de: ↪ polaridade rarefeita, ↪filtro passa-baixo de 3 kHz e passa-alto de 50 Hz, ↪2.000 estímulos, ↪taxa de apresentação de 27,7 estímulos/s e ↪janela de análise de 15 ms; garantir sempre a replicabilidade da onda; - analisar as latências absolutas interpicos (tabela); valores de normalidade das latências absolutas e dos intervalos interpicos das ondas I, III e V do PEATE para adultos: https://www.scielo.br/j/pfono/a/zfBny MZ57BVdcnXfn8zYK6k/?lang=pt 45.1 - 49.1/s (2 e 4kHz) 35.1 - 39.1/s (500 Hz e 1000 Hz); - BC Early Hearing Program: a service of BC Children's Hospital and the Provincial Health Services Authority https://www.researchgate.net/publica tion/242482099_British_Columbia_Ear ly_Hearing_Program_BCEHP_Audiology _Assessment_Protocol *existem vários protocolos para análise de frequência específica e podemos usar o que achar melhor; - Orelha: começa-se pela melhor orelha; - Intensidade: 40dB acima do limiar; em audições normais, pode-se fazer entre 60-70 dB acima do limiar; - Frequências: 500, 1, 2 e 4kHz; em se tratando de bebês é melhor começar por 2000 e 500 Hz e depois 4000 e 1000 Hz; - Taxa de estimulação: *escolhendo apenas uma, podemos ter também boas respostas; PROTOCOLO - PESQUISA DE LIMIAR - FREQUÊNCIA ESPECÍFICA - Polaridade: o protocolo diz alternado se precisar reduzir artefatos, mas normalmente usamos a rarefeita; - VA ➜ Grau - VO ➜ Tipo *tabela BCEHP (2012) and Small & Stapells (2017); INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS - NEURODIAGNÓSTICO (80DB) *neurodiagnóstico = integridade auditiva 1. presença/ausência de Ondas (sim, quais?) 2. como está a "cara" do exame (morfologia e amplitude); 3. latência absoluta das Ondas (ms que elas aparecem?); 4. intervalos interpicos da sondas (distancia entre ondas); 5. Onda V - OD e OE - por ms (há simetria? diferença de no máximo 0.3 ms); 6. amplitude onda I / V; a altura da onda V é sempre maior que a onda I; *o intuito deste exame é verificar como está a passagem do som nas estruturas da via auditiva; perguntas de análise: 1. se não apareceu onda, o que significa? 2. "cara" do exame está feia, o que significa? relembrar do desenvolvimento / maturação do bebê na gestação ➜ maturação; 3. latência absoluta está aumentada, o que significa? 4. se os intervalos interpicos estão aumentados, o que significa? *respostas: análise em 80dB em OD e OE - exemplo: CLÍNICA INTEGRATIVA | AUDIOLOGIA CLINICA relação sinal/ruído; ruído residual (quantidade de ruído ambiental - quanto menor melhor; ruído menor que 100 nV); repetibilidade; artefato (se entrou muito ruído > máx. 10%); sweeps (2.000); rejeição: 0% 1. marcar ondas I, III e IV; 2. interferência ➜ precisa refazer o exame, pois não pode ser considerado; 3. olhar se latência absoluta em ms está adequado entre I, III e IV; 4. intervalos interpicos das ondas ➜ distância; 5. Onda V em OD e OE precisam estar em simetria; 6. amplitude da onda I / V (V sempre maior que I); - todas as respostas vão falar se o exame está normal ou alterado ➜ integridade da via auditiva; - Parâmetros importantes para análise: > intensidade < tempo de latência (ms) *quanto menor a intensidade do estimulo, mais demora para despolarizar as fibras, portanto o tempo de resposta é maior; *a marcação da é o fonoaudiólogo que faz da onda; ANÁLISE DAS RESPOSTAS E A FUNÇÃO LATÊNCIA- INTENSIDADE < idade *0 a 2 anos: a onda V é normal ter latência maior e estar mais longe; olhar a referência de faixa etária; > tempo de latência *conforme a idade aumenta, o tempo de resposta diminui; divididos em faixa etária; - presença de onda V: *sempre analisar limiar eletrofisiológico da onda V quando diminui as intensidades; LIVROS SOBRE PEATE Menezes, P. L. Tratado de Eletrofisiologia em Audiologia, 1ª edição, Book Toy, 2018. Hall III, J. W. Handbook of Auditory Evoked Responses: Principles, Procedures & Protocols (English Edition). 1ª edição, Pearson, 2015 1. 2.