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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INTEGRADA EM SAÚDE CURSO DE NUTRIÇÃO BIOESTATÍSTICA Noções sobre amostragem e apresentação de dados em tabelas e gráficos ALUNA: Erika Ferreira Nicoli ESTATÍSTICA O que é? A estatística é conceituada como um conjunto de métodos para planejar experimentos, organizar dados para fins de análise e interpretação e promover a apresentação e descrição de informações corretas. Vieira, 2011 BIOESTATÍSTICA POPULAÇÃO X AMOSTRA Fonte: Google imagens Fonte: Google imagens Vieira, 2011 Os dados estatísticos são determinados conforme a população e a amostra. TIPOS DE AMOSTRA AMOSTRA PROBABILÍSTICA (OU ALEATÓRIA) SIMPLES ESTRATIFICADA AMOSTRA SEMIPROBABILÍSTICA SISTEMÁTICA POR CONGLOMERADOS POR QUOTAS AMOSTRA NÃO PROBABILÍSTICA (OU DE CONVENIÊNCIA) Vieira, 2011 TIPOS DE AMOSTRA Amostra probabilística: é preciso que a população seja conhecida e identificada. Amostra probabilística simples Unidades homogêneas Amostra probabilística estratificada Unidades heterogêneas SIMPLES ESTRATIFICADA Fonte: elaboração própria Fonte: elaboração própria Vieira, 2011 Estratos organizados por similaridade. TIPOS DE AMOSTRA Amostra semiprobabilística: as unidades são retiradas da população de modo parcialmente aleatório. Amostra semiprobabilística sistemática É composta por unidades selecionadas conforme um critério pré estabelecido. Fonte: elaboração própria Vieira, 2011 (4 unidades) Sorteio de 1 a 4: TIPOS DE AMOSTRA Amostra semiprobabilística: as amostras são retiradas da população de modo parcialmente aleatório. Amostra semiprobabilística por conglomerados É composta por unidades retiradas de conglomerados nos quais estão agrupadas por alguma razão. Ex.: ruas, bairros. Fonte: elaboração própria Vieira, 2011 Cidade X, composta por N bairros: TIPOS DE AMOSTRA Amostra semiprobabilística: as amostras são retiradas da população de modo parcialmente aleatório. Amostra semiprobabilística por quotas Amostragem não aleatória, composta por unidades selecionadas por julgamento e posterior confirmação das características de cada amostra. Ex.: pesquisas de opinião. Fonte: Google imagens Vieira, 2011 TIPOS DE AMOSTRA Amostra não probabilística: composta por unidades reunidas em uma amostra simplesmente porque o pesquisador possui acessibilidade a essas unidades, ou seja, depende em parte do julgamento do pesquisador. Ex.: ratos de um laboratório, alunos da classe de um professor. É PRECISO CUIDADO AO USAR ESSE TIPO DE AMOSTRAGEM! Descrição da amostra? Critério utilizado? Generalização? Vieira, 2011 As amostras não probabilísticas representam apenas indivíduos semelhantes aos incluídos na amostra. ESTATÍSTICAS E PARÂMETROS Técnica correta e tamanho adequado da amostra= valor parecido entre estatísticas e parâmetros. QUALIDADE DA AMOSTRA Depende do seu tamanho Nem tão grande (alto custo), nem tão pequena (confiabilidade). Vieira, 2011 É preciso: Ex.: É preciso saber o total de pessoas que usam um produto específico para afinar a cintura (parâmetro=descreve toda a população); 50 pessoas, do total, que usam um produto específico para afinar a cintura (estatística= valor numérico sobre a amostra) APLICAÇÕES (EXERCÍCIO) Amostra probabilística simples: Vieira, 2011 COMO RESOLVER??? APLICAÇÕES (EXERCÍCIO) Amostra probabilística simples: Vieira, 2011 Resolução Possibilidades por sorteio: Antônio + Luís, Antônio + Pedro, Antônio + Carlos. Luís + Pedro, Luís + Carlos. Pedro + Carlos. APLICAÇÕES (ARTIGO) https://doi.org/10.1590/1415-52732015000600010. APLICAÇÕES (ARTIGO) https://doi.org/10.1590/1415-52732015000600010. Amostra probabilística por conglomerados Apresentação de Dados em Tabelas Capítulo 2 DADOS E VARIÁVEIS Variável é uma condição ou característica das unidades da população. Ex.: Opinião sobre um produto específico para afinar a cintura. Dado é o valor atribuído a determinada variável. Ex.: Nota sobre um produto específico para afinar a cintura (1 a 10). As variáveis podem ainda ser classificadas em: VARIÁVEL QUALITATIVA VARIÁVEL QUANTITATIVA Nominal: dados indicados em qualquer ordem. Ex.: religião (espírita, católico). Dados dispostos em categorias mutuamente exclusivas. Ordinal: dados indicados em ordenação natural. Ex.: gravidade de uma doença (leve, moderada, severa). Discreta: só assume valores inteiros. Ex.: número de pessoas em uma sala. Contínua: assume qualquer valor. Ex.: temperatura. Vieira, 2011 COMPONENTES DAS TABELAS Os dados devem estar organizados em tabelas de acordo com as normas técnicas ditadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1993). Título Segundo essas normas uma tabela deve conter título, corpo, cabeçalho e coluna indicadora. Cabeçalho Coluna indicadora Corpo Vieira, 2011 APRESENTAÇÃO DE DADOS QUALITATIVOS TABELA DE DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS: Frequência: contagem das unidades de cada categoria. Para dados qualitativos é preciso classificar cada unidade da amostra em uma dada categoria. Frequência relativa: proporção de unidades que caem em cada categoria. Vieira, 2011 APRESENTAÇÃO DE DADOS QUALITATIVOS TABELA DE CONTINGÊNCIA: Essa tabela é utilizada quando os elementos da amostra ou da população são classificados conforme duas variáveis qualitativas. Vieira, 2011 APRESENTAÇÃO DE DADOS QUANTITATIVOS TABELA COM DADOS NUMÉRICOS: Dados numéricos são apresentados na ordem em que são coletados. Vieira, 2011 APRESENTAÇÃO DE DADOS QUANTITATIVOS TABELA DE FREQUÊNCIAS PARA DADOS DISCRETOS: Escreva os dados em ordem crescente. Conte quantas vezes cada valor se repete (frequência). Vieira, 2011 APRESENTAÇÃO DE DADOS QUANTITATIVOS TABELA DE FREQUÊNCIAS PARA DADOS CONTÍNUOS: Calcular a diferença entre o valor máximo e o valor mínimo (amplitude dos dados). Dividir a amplitude dos dados pelo número de classes estabelecido. Vieira, 2011 Intervalo de classe. Organizar as classes em ordem crescente. Apresentação de Dados em Gráficos Capítulo 3 APRESENTAÇÃO DE DADOS QUALITATIVOS GRÁFICO DE BARRAS: É usado para variáveis nominais ou ordinais. Escrever as categorias da variável estudada no eixo das abscissas e as frequências ou frequências relativas no eixo das ordenadas. Vieira, 2011 Desenhar barras de mesma largura. A altura varia conforme a frequência de cada categoria. APRESENTAÇÃO DE DADOS QUALITATIVOS É usado para variáveis nominais. Traçar uma circunferência. Vieira, 2011 Dividir a circunferência em setores conforme a variável estudada. O ângulo dos setores é igual a proporção de respostas na categoria X 360°. GRÁFICO DE SETORES: Marcar e separar os ângulos com o traço dos raios. 25 APRESENTAÇÃO DE DADOS QUANTITATIVOS Escrever os valores da variável no eixo das abscissas e as frequências no eixo das ordenadas. Desenhar barras verticais finas. Os comprimentos das barras são dados pelas frequências. Vieira, 2011 DIAGRAMA DE LINHAS: É usado para dados discretos. APRESENTAÇÃO DE DADOS QUANTITATIVOS Desenhar o eixo das abscissas com escala, de modo que caibam todos os dados. Vieira, 2011 GRÁFICO DE PONTOS: Colocar sobre a linha desenhada os pontos que representam os dados, de acordo com a escala. APRESENTAÇÃO DE DADOS QUANTITATIVOS Vieira, 2011 HISTOGRAMA: É usado para dados contínuos com amostra grande. As classes devem estar presentes no eixo das abscissas. Desenhar as barras com alturas iguais às frequências de cada classe. As barras devem ser justapostas para ilustrar os dados contínuos. APLICAÇÕES (ARTIGO) https://doi.org/10.1590/1415-52732015000600010. Tabela de variáveis qualitativas CATEGORIAS REFERÊNCIAS FREITAS, Camilla Fabiana Catto de et al. Qualidade da dieta entre consumidores e não consumidores de carnesvermelhas e processadas: estudo ISA-Capital. Revista de Nutrição [online]. 2015, v. 28, n. 6.Acesso em: 20 Novembro 2021, pp. 681-689. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1415-52732015000600010. OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
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