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APG 29 - OSTEOMUSCULAR - OSSO FRACO

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Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO 
MEDICINA - FASA 2021.2
• A p e l v e é u m a estrutura óssea 
que pode ser encontrada nos esqueletos de 
homens e mulheres. A estrutura da pelve é 
criada para dar às mulheres a habilidade de 
engravidar e dar a luz, enquanto os homens são 
capazes de suportar mais peso e possuem mais 
músculos em sua estrutura. Ela é portanto mais 
pesada nos homens, e possui mais pontos de 
inserção musculares, um arco púbico mais 
estreito, um ângulo subpúbico e espaço entre 
as tuberosidades isquiáticas menores, o que 
torna o intróito pélvico menor. Os ilíacos nas 
mulheres são comparativamente mais largos do 
que nos homens, o que torna a sua pelve maior, 
mais rasa. O formato do intróito pélvico e do 
forame obturado é oval nas mulheres e possui 
formato de coração ou é arredondado, nos 
homens. De maneira geral, a pelve é mais larga 
nas mulheres, de forma que existe amplo espaço 
para que o feto deixe o corpo materno. 
√ A pelve é formada por quatro ossos, que 
incluem um par de quadris conhecidos como 
ossos inominados, o sacro, que vem com os 
cinco ossos sacrais inferiores, que é fundido 
ao cóccix, que possui quatro vértebras 
fundidas e uma individual terminal única. A 
cintura pélvica consiste dos ossos do quadril 
e do sacro, e sua função é a de transmitir o 
peso da parte superior do corpo para os 
membros inferiores, enquanto permite que o 
corpo se mantenha balanceado. Enquanto isso o 
ílio, o ísquio e o púbis se fundem na 
puberdade para formar os ossos inominados, se 
unindo ainda à cartilagem encontrada no 
acetábulo. 
• A pelve é uma estrutura compacta que contém 
quatro diferentes articulações, uma das quais 
é pareada: 
- As articulações lombossacrais são 
a r t i c u l a ç õ e s c o m p o s t a s q u e s ã o 
estabilizadas pelos ligamentos iliolombares 
e constituídas por duas articulações 
zigoapofisárias posteriores e uma 
articulação intervertebralatravés do disco 
intervertebral entre L4 e S1. 
- A articulação sacrococcígea é uma 
articulação cartilaginosa secundária que 
conecta o sacro ao cóccix. Ela é reforçada 
através dos ligamentos sacrococcígeos 
anterior e posteriores. 
APG 29 
Osso Fraco
Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO 
MEDICINA - FASA 2021.2
- A articulação sacroilíaca é uma articulação 
sinovial atípica que contém fibrocartilagem 
e possui uma amplitude de movimento muito 
limitada. Suas superfícies articulares são 
entre o sacro e o íleo. Ela é estabilizada 
pelos ligamentos interósseos e pelos 
ligamentos sacroilíacos anterior e 
posterior. 
- Finalmente, a sínfise púbica é a 
articulação que une os ossos púbicos em uma 
articulação cartilaginosa secundária. Ela 
c o n t é m o d i s c o i n t e r p ú b i c o 
fibrocartilaginoso e é reforçada pelos 
ligamentos púbicos superior e inferior. 
• A pelve é uma estrutura musculoesquelética 
composta por ossos do quadril (anca) e 
sacrococcígeos, juntamente com várias camadas 
de músculos. Ela pode ser adicionalmente 
dividida em pelve maior (falsa) ou pelve menor 
(verdadeira). A pelve falsa é a área ampla 
imediatamente acima da entrada, entre as asas 
ilíacas, enquanto a pelve verdadeira é a área 
entre a entrada e a saída da pelve. Ela tem 
duas paredes laterais, uma parede posterior 
(ossos sacrococcígeos) e um assoalho muscular. 
A parte inferior da pelve é fechada por um 
diafragma muscular e uma membrana perineal 
conhecidos como assoalho pélvico. Existem duas 
(homens) ou três (mulheres) aberturas que 
permitem a saída de componentes das vísceras 
pélvicas no assoalho pélvico. Os músculos do 
assoalho pélvico contribuem para a manutenção 
da continência e ajudam a prevenir que os 
conteúdos da cavidade pélvica caiam através da 
sua abertura. 
√ Os músculos do assoalho pélvico são 
coletivamente referidos como músculo 
levantador do ânus e músculo coccígeo. Eles 
formam uma grande camada de músculo 
esquelético que é mais espessa em algumas 
áreas do que em outras. Os músculos estão 
inseridos ao longo da parte interna da pelve 
verdadeira até uma parte mais densa da fáscia 
obturatória conhecida como arco tendíneo do 
músculo levantador do ânus. Eles podem ser 
subdivididos baseado em seus pontos de 
inserção, assim como nos órgãos pélvicos com 
os quais eles se associam. Observe que o 
levantador do ânus é composto pelos músculos 
puborretal, pubococcígeo e iliococcígeo. O 
c o c c í g e o ( t a m b é m c o n h e c i d o c o m o 
isquiococcígeo) não faz parte do levantador do 
ânus. 
• O pubococcígeo pode ser adicionalmente 
dividido baseado nas estruturas com as quais 
suas fibras estão intimamente relacionadas: 
- Puboperineal - as fibras mais internas 
seguem adjacentes à uretra e ao esfíncter 
associado à medida em que ela sai do 
assoalho pélvico. Em algumas ocasiões o 
músculo é chamado de pubouretral, uma vez 
que ele está associado à metade proximal da 
uretra e forma parte do complexo 
esfinceteriano; 
- Puboprostático (homens) e pubovaginal 
(mulheres) - outro grupo de fibras 
musculares passa ao redor da porção 
inferior da próstata (em homens) ou da 
parede posterior da vagina (em mulheres); 
- Puboanal - algumas fibras atravessam para o 
outro lado e se fundem com as fibras e a 
fáscia dos músculos retais longitudinais 
para formar a camada longitudinal conjunta 
do canal anal. 
Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO 
MEDICINA - FASA 2021.2
• Desde o nascimento até a adolescência, mais 
tecido ósseo é produzido do que perdido 
durante a remodelação óssea. Em adultos 
jovens, as taxas de deposição e reabsorção 
óssea são mais ou menos as mesmas. Com o 
declínio do nível dos hormônios sexuais na 
meia-idade, especialmente depois da 
menopausa, ocorre diminuição da massa óssea 
porque a reabsorção óssea realizada pelos 
osteoclastos ultrapassa a deposição óssea 
feita pelos osteoblastos. Na velhice, a 
perda óssea por reabsorção ocorre mais 
rápido do que o ganho. Uma vez que os ossos 
das mulheres geralmente são menores e menos 
compactos do que os dos homens, a perda de 
massa óssea nos idosos tipicamente exerce 
um efeito adverso maior sobre as mulheres. 
Esses fatores contribuem para a incidência 
mais elevada de osteoporose em mulheres. 
• O envelhecimento exerce dois grandes 
efeitos sobre o tecido ósseo: perda de 
massa óssea e fragilidade. A perda de massa 
óssea resulta da desmineralização, que 
consiste na perda de cálcio e outros 
minerais da matriz óssea extracelular. Essa 
perda normalmente começa depois dos 30 anos 
nas mulheres, acelera bastante por volta 
dos 45 anos com a diminuição dos níveis de 
estrogênio e persiste, com cerca de 30% do 
cálcio dos ossos perdidos por volta dos 70 
anos. Uma vez iniciada a perda óssea na 
mulher, cerca de 8% da massa óssea é 
perdida a cada 10 anos. Nos homens, em 
geral, a perda de cálcio não começa antes 
dos 60 anos de idade e cerca de 3% de massa 
óssea é perdida a cada 10 anos. A perda de 
cálcio dos ossos é um dos problemas na 
osteoporose. 
• O segundo grande efeito do envelhecimento 
sobre o sistema esquelético, a fragilidade, 
decorre de uma taxa mais baixa da síntese 
de proteína. Lembre-se de que a parte 
orgânica da matriz extracelular óssea, 
sobretudo as fibras de colágeno, confere ao 
osso sua resistência à tração. A perda da 
resistência à tração faz com que os ossos 
se tornem muito frágeis e suscetíveis à 
fratura. Em algumas pessoas idosas, a 
síntese de fibras de colágeno é mais lenta, 
em parte devido à produção menor do 
hormônio de crescimento. Além do aumento da 
suscetibilidade a fraturas, a perda de 
massa óssea também ocasiona deformidade, 
dor, diminuição da altura e perda dos 
dentes.

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