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Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO MEDICINA - FASA 2021.2 • A p e l v e é u m a estrutura óssea que pode ser encontrada nos esqueletos de homens e mulheres. A estrutura da pelve é criada para dar às mulheres a habilidade de engravidar e dar a luz, enquanto os homens são capazes de suportar mais peso e possuem mais músculos em sua estrutura. Ela é portanto mais pesada nos homens, e possui mais pontos de inserção musculares, um arco púbico mais estreito, um ângulo subpúbico e espaço entre as tuberosidades isquiáticas menores, o que torna o intróito pélvico menor. Os ilíacos nas mulheres são comparativamente mais largos do que nos homens, o que torna a sua pelve maior, mais rasa. O formato do intróito pélvico e do forame obturado é oval nas mulheres e possui formato de coração ou é arredondado, nos homens. De maneira geral, a pelve é mais larga nas mulheres, de forma que existe amplo espaço para que o feto deixe o corpo materno. √ A pelve é formada por quatro ossos, que incluem um par de quadris conhecidos como ossos inominados, o sacro, que vem com os cinco ossos sacrais inferiores, que é fundido ao cóccix, que possui quatro vértebras fundidas e uma individual terminal única. A cintura pélvica consiste dos ossos do quadril e do sacro, e sua função é a de transmitir o peso da parte superior do corpo para os membros inferiores, enquanto permite que o corpo se mantenha balanceado. Enquanto isso o ílio, o ísquio e o púbis se fundem na puberdade para formar os ossos inominados, se unindo ainda à cartilagem encontrada no acetábulo. • A pelve é uma estrutura compacta que contém quatro diferentes articulações, uma das quais é pareada: - As articulações lombossacrais são a r t i c u l a ç õ e s c o m p o s t a s q u e s ã o estabilizadas pelos ligamentos iliolombares e constituídas por duas articulações zigoapofisárias posteriores e uma articulação intervertebralatravés do disco intervertebral entre L4 e S1. - A articulação sacrococcígea é uma articulação cartilaginosa secundária que conecta o sacro ao cóccix. Ela é reforçada através dos ligamentos sacrococcígeos anterior e posteriores. APG 29 Osso Fraco Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO MEDICINA - FASA 2021.2 - A articulação sacroilíaca é uma articulação sinovial atípica que contém fibrocartilagem e possui uma amplitude de movimento muito limitada. Suas superfícies articulares são entre o sacro e o íleo. Ela é estabilizada pelos ligamentos interósseos e pelos ligamentos sacroilíacos anterior e posterior. - Finalmente, a sínfise púbica é a articulação que une os ossos púbicos em uma articulação cartilaginosa secundária. Ela c o n t é m o d i s c o i n t e r p ú b i c o fibrocartilaginoso e é reforçada pelos ligamentos púbicos superior e inferior. • A pelve é uma estrutura musculoesquelética composta por ossos do quadril (anca) e sacrococcígeos, juntamente com várias camadas de músculos. Ela pode ser adicionalmente dividida em pelve maior (falsa) ou pelve menor (verdadeira). A pelve falsa é a área ampla imediatamente acima da entrada, entre as asas ilíacas, enquanto a pelve verdadeira é a área entre a entrada e a saída da pelve. Ela tem duas paredes laterais, uma parede posterior (ossos sacrococcígeos) e um assoalho muscular. A parte inferior da pelve é fechada por um diafragma muscular e uma membrana perineal conhecidos como assoalho pélvico. Existem duas (homens) ou três (mulheres) aberturas que permitem a saída de componentes das vísceras pélvicas no assoalho pélvico. Os músculos do assoalho pélvico contribuem para a manutenção da continência e ajudam a prevenir que os conteúdos da cavidade pélvica caiam através da sua abertura. √ Os músculos do assoalho pélvico são coletivamente referidos como músculo levantador do ânus e músculo coccígeo. Eles formam uma grande camada de músculo esquelético que é mais espessa em algumas áreas do que em outras. Os músculos estão inseridos ao longo da parte interna da pelve verdadeira até uma parte mais densa da fáscia obturatória conhecida como arco tendíneo do músculo levantador do ânus. Eles podem ser subdivididos baseado em seus pontos de inserção, assim como nos órgãos pélvicos com os quais eles se associam. Observe que o levantador do ânus é composto pelos músculos puborretal, pubococcígeo e iliococcígeo. O c o c c í g e o ( t a m b é m c o n h e c i d o c o m o isquiococcígeo) não faz parte do levantador do ânus. • O pubococcígeo pode ser adicionalmente dividido baseado nas estruturas com as quais suas fibras estão intimamente relacionadas: - Puboperineal - as fibras mais internas seguem adjacentes à uretra e ao esfíncter associado à medida em que ela sai do assoalho pélvico. Em algumas ocasiões o músculo é chamado de pubouretral, uma vez que ele está associado à metade proximal da uretra e forma parte do complexo esfinceteriano; - Puboprostático (homens) e pubovaginal (mulheres) - outro grupo de fibras musculares passa ao redor da porção inferior da próstata (em homens) ou da parede posterior da vagina (em mulheres); - Puboanal - algumas fibras atravessam para o outro lado e se fundem com as fibras e a fáscia dos músculos retais longitudinais para formar a camada longitudinal conjunta do canal anal. Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO MEDICINA - FASA 2021.2 • Desde o nascimento até a adolescência, mais tecido ósseo é produzido do que perdido durante a remodelação óssea. Em adultos jovens, as taxas de deposição e reabsorção óssea são mais ou menos as mesmas. Com o declínio do nível dos hormônios sexuais na meia-idade, especialmente depois da menopausa, ocorre diminuição da massa óssea porque a reabsorção óssea realizada pelos osteoclastos ultrapassa a deposição óssea feita pelos osteoblastos. Na velhice, a perda óssea por reabsorção ocorre mais rápido do que o ganho. Uma vez que os ossos das mulheres geralmente são menores e menos compactos do que os dos homens, a perda de massa óssea nos idosos tipicamente exerce um efeito adverso maior sobre as mulheres. Esses fatores contribuem para a incidência mais elevada de osteoporose em mulheres. • O envelhecimento exerce dois grandes efeitos sobre o tecido ósseo: perda de massa óssea e fragilidade. A perda de massa óssea resulta da desmineralização, que consiste na perda de cálcio e outros minerais da matriz óssea extracelular. Essa perda normalmente começa depois dos 30 anos nas mulheres, acelera bastante por volta dos 45 anos com a diminuição dos níveis de estrogênio e persiste, com cerca de 30% do cálcio dos ossos perdidos por volta dos 70 anos. Uma vez iniciada a perda óssea na mulher, cerca de 8% da massa óssea é perdida a cada 10 anos. Nos homens, em geral, a perda de cálcio não começa antes dos 60 anos de idade e cerca de 3% de massa óssea é perdida a cada 10 anos. A perda de cálcio dos ossos é um dos problemas na osteoporose. • O segundo grande efeito do envelhecimento sobre o sistema esquelético, a fragilidade, decorre de uma taxa mais baixa da síntese de proteína. Lembre-se de que a parte orgânica da matriz extracelular óssea, sobretudo as fibras de colágeno, confere ao osso sua resistência à tração. A perda da resistência à tração faz com que os ossos se tornem muito frágeis e suscetíveis à fratura. Em algumas pessoas idosas, a síntese de fibras de colágeno é mais lenta, em parte devido à produção menor do hormônio de crescimento. Além do aumento da suscetibilidade a fraturas, a perda de massa óssea também ocasiona deformidade, dor, diminuição da altura e perda dos dentes.
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