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O controle dos microorganismos é um assunto abrangente e de inúmeras aplicações práticas envolvendo toda a microbiologia e não só aquela aplicada à medicina. Métodos Físicos de controle: O método mais empregado para matar microorganismos é o calor, por ser eficaz, barato e prático. Os microorganismos são considerados mortos quando perdem a capacidade de multiplicar. Calor úmido: A esterilização empregando calor úmido requer temperaturas acima de fervura da água (120º). Estas são conseguidas nas autoclaves, e este é o método preferencial de esterilização desde que o material ou substância a ser esterilizado não sofra mudanças pelo calor ou umidade. A esterilização é mais facilmente alcançada quando os organismos estão em contato direto como vapor, nestas condições o calor úmido matará todos os organismos. Calor seco: A forma mais simples de esterilização empregando o calor seco é a flambagem. A incineração também é uma forma de esterilizar, empregando o calor seco. Outra forma de esterilização empregando o calor seco é feita em fornos, e este binômio tempo e temperatura deve ser observado atentamente. A maior parte da vidraria empregada em laboratório é esterilizada deste modo. Pasteurização: consiste em aquecer o produto a uma dada temperatura, num dado tempo e a seguir, resfria-lo bruscamente, porém a pasteurização reduz o numero de microorganismos presentes mas não assegura uma esterilização. Radiações: As radiações têm seus efeitos dependentes do comprimento da onda, da intensidade, da duração e da distância da fonte. Há pelo menos dois tipos deradiações empregadas no controle dos microorganismos: ionizantes e não-ionizantes. Indicadores biológicos: São suspensões-padrão de esporos bacterianos submetidos a esterilização juntamente com os materiais a serem processados em autoclave, estufas e câmera de radiação. Terminado o ciclo, são colocados em meio de cultura adequada para o crescimento de esporos, se não houver crescimento, significa que o processo está validado. Microondas: Os fornos de microondas são cada vez mais utilizados em laboratórios e as radiações emitidas não afetam o microorganismo, mas geram calor. O calor gerado é responsável pela morte dos microorganismos. Filtração: A passagem de soluções ou gases através de filtros, retêm os microorganismos, então pode ser empregada na remoção de bactérias e fungos, entretanto, passar a maioria dos vírus. Pressão Osmótica: A alta concentração de sais ou açúcares cria um ambiente hipertônico que provoca a saída de água do interior da célula microbiana. Nessas condições os microorganismos deixam de crescer e isto tem permitido a preservação de alimentos. Dessecação: Na falta total de água, os microorganismos não são capazes de crescer, multiplicar, embora possam permanecer viáveis por vários anos. Quando a água é novamente reposta, o microorganismo readquirem a capacidade de crescimento. Esta peculiaridade tem sido muito explorada pelos microbiologistas para preservar microorganismos e o método mais empregado é a liofilização. Métodos Químicos de controle Os agentes químicos são apresentados em grupos que tenham em comum, ou as funções químicas, ou elementos químicos, ou mecanismo de ação. Álcoois: A desnaturação de proteínas é explicação mais aceita para a ação antimicrobiana. Na ausência de água, as proteínas não são desnaturadas tão rapidamente quanto na sua presença. Alguns glicóis podem ser usados, dependendo das circunstâncias, como desinfetantes do ar. Aldeídos e derivados: Pode ser facilmente solúvel em água, é empregado sob a forma de solução aquosa em concentrações que variam de 3 a 8% . A metenamina é um anti- séptico urinário que deve sua atividade à liberação de aldeído fórmico. Em algumas preparações, a metenamina é misturada ao ácido mandélico, o que aumentaseu poder bactericida. Fenóis e derivados: O fenol é um desinfetante fraco, tendo interesse apenas histórico, pois foi o primeiro agente a ser utilizado como tal na prática médica e cirúrgica, os fenóis atuam sobre qualquer proteína, mesmo aquelas que não fazem parte da estrutura ou protoplasma do microorganismo, significando que, em meio orgânico protéico, os fenóis perdem sua eficiência por redução da concentração atuante. Halogênios e derivados: Entre os alogênios, o iodo sob forma de tintura é um dos anti- sépticos mais utilizados na práticas cirúrgicas. O mecanismo de ação é combinação irreversível com proteínas, provavelmente através dainteração com os aminoácidos aromáticos, fenilalanina e tirosina. Ácidos inorgânicos e orgânicos: Um dos ácidos inorgânicos mais populares é o acido bórico; porém, em vista dos numerosos casos de intoxicação, seu emprego é desaconselhado. Desde a muito tempo tem sido usados alguns ácidos orgânicos, como o ácido acético e o ácido láctico, não como anti-sépticos mas sim na preservação de alimentos hospitalares. Agentes de superfície: Embora os sabões se encaixem nessa categoria são compostos aniônicos que possuem limitada ação quando comparada com a de substância catiônicas. Dentre os detergentes catiônicos os derivados de amônia tem grande utilidade nas desinfecções e anti-sepsias. O modo preciso de ação dos catiônicos não esta totalmente esclarecido, sabendo-se, porém, que alteram a permeabilidade da membrana, inibem a respiração e a glicólise de formas vegetativas das bactérias, tendo também ação sobre fungos, vírus e esporos bacterianos. Metais pesados e derivados: O baixo índice terapêutico dos mercuriais e o perigo de intoxicação por absorção fizeram com que aos poucos deixassem de serem usados, curiosamente alguns derivados mercuriais tiveram grande aceitação, embora dotados de fraca atividade bactericida e bacteriostática in vivo, como o merbromino. Agentes oxidantes: A propriedade comum destes agentes é a liberação de oxigênio nascente, que é extremamente reativo e oxida, entre outras substâncias o sistemas enzimáticos indispensáveis para a sobrevivência dos microorganismos. Esterilizantes gasosos: Embora tenha atividade esterilizante lenta o óxido de etileno tem sido empregado com sucesso na esterilização de instrumentos cirúrgicos, fios de agulhas para suturas e plásticos. Terminologias Esterilização: Processo de destruição de todos as formas de vida de um objeto ou material. É um processo absoluto, não havendo grau de esterilização. Desinfecção: Destruição de microorganismos capazes de transmitir infecção. São usadas substâncias químicas que são aplicadas em objetou os materiais. reduzem ou inibem o crescimento, mas não esterilizam necessariamente. Anti-sepsia: Desinfecção química da pele, mucosas e tecidos vivos, é um caso da desinfecção. Germicida: Agente químico genérico que mata germes. Bacteriostase: A condição na qual o crescimento bacteriano está inibido, mas a bactéria não está morta. Se o agente for retirado o crescimento pode recomeçar Assepsia: Ausência de microorganismos em uma área. Técnicas assépticas previnem a entrada de microorganismos. Degermação: Remoção de microorganismos da pele por meio de remoção mecânica ou pelo uso de anti-sépticos. Por: Fernanda Teixeira http://www.coladaweb.com/biologia/saude/controle-dos-microorganismos Introdução O bem estar da humanidade depende em grande parte da capacidade do homem em controlar a população dos microrganismos, visando: - Prevenir a transmissão de doenças. - Evitar a decomposição de alimentos. - Evitar a contaminação da água e do ambiente. de impedir a sua reprodução. (CONTROLE 2010) Esse controle de microrganismos é possível pela ação de agentes físicos e químicos, que possuem propriedades de matar a célula microbiana, ou Os microrganismos podem ser removidos, inibidos ou mortos por agentes físicos ou químicos. Uma grande variedade de técnicas e de agentes pode ser utilizada, agindo demodos diferentes e tendo seu próprio limite de aplicação prática. Os termos a seguir são usados para descrever os processos físicos e os agentes químicos destinados ao controle dos microrganismos: • Esterilização: Processo de destruição ou remoção de todas as formas de vida microbiana, incluindo esporos bacterianos, que são as formas mais resistentes de vida. • Desinfecção: Processo que visa a destruição ou inibição do crescimento de patógenos vegetativos em superfícies ou substâncias inertes. Desinfetante é agente normalmente químico que mata as formas vegetativas, mas não necessariamente esporos bacterianos. • Anti-sepsia: Processo que visa a destruição ou inibição do crescimento de microrganismos vegetativos em tecidos vivos, pele e mucosas. O produto químico utilizado é denominado anti-séptico. • Assepsia: Assepsia significa ausência de patógenos vivos. A técnica asséptica se destina a eliminar e excluir todos os microrganismos infecciosos pela esterilização de equipamentos, desinfecção do meio ambiente e limpeza dos tecidos do corpo com anti-séptico. (MÉTODOS ...2010) Fatores que influenciam o controle microbiano http://www.coladaweb.com/biologia/saude/controle-dos-microorganismos Na aplicação de qualquer agente físico ou químico destinado a inibir ou destruir populações microbianas, devem ser considerados fatores como: Temperatura: o aumento da temperatura, quando usado em combinação com outro agente, como uma substância química, apressa a destruição dos microrganismos. Tipo de microrganismo: as espécies de microrganismos diferem em sua susceptibilidade aos agentes físicos e químicos. Nas espécies esporuladas, as formas vegetativas são muito mais sensíveis que as formas esporuladas, sendo estas extremamente resistentes. Estado fisiológico das células: células jovens, metabolicamente ativas, são mais facilmente destruídas que as células velhas ou em latência, no caso de o agente nocivo agir através de uma interferência sobre o metabolismo (as células que não estão crescendo não seriam afetadas). Condições ambientais: as propriedades físicas e químicas do meio ou das substâncias que sustentam os microrganismos têm profunda influência sobre o ritmo, assim como sobre a eficácia da destruição microbiana. A eficiência do calor, por exemplo, é muito maior nos meios ácidos do que nos alcalinos. A consistência do material (aquosa ou viscosa) também influi na penetração do agente, e as altas concentrações de carboidratos aumentam, em geral, a resistência térmica dos microrganismos. A presença da matéria orgânica estranha pode reduzir, significativamente, a eficácia de uma droga antimicrobiana, inativando-a ou protegendo o microrganismo. (MACHADO, 2010) Modo de ação dos agentes de controle de microorganismos A revisão de certas características da célula microbiana pode apontar os possíveis locais de ação de um agente antimicrobiano. Eles podem agir causando lesões na parede celular, alterações na permeabilidade celular, alterações das moléculas de proteínas e de ácidos nucléicos, inibição da ação enzimática, inibição da síntese de ácidos nucléicos, entre outras coisas. Agentes microbianos Os agentes microbianos podem ser microbicidas, que matam os microorganismos, ou microbiostáico, que apenas inibem o crescimento destes. O critério de morte de um microrganismo em Microbiologia é baseado em uma única propriedade: a capacidade de se reproduzir. Agentes físicos O método mais empregado para matar microorganismos é o calor, por ser eficaz, barato e prático. Os microorganismos são considerados mortos quando perdem a capacidade de multiplicar. (TEIXEIRA, 2010) Calor úmido: A esterilização empregando calor úmido requer temperaturas acima de fervura da água (120º). Estas são conseguidas nas autoclaves, e este é o método preferencial de esterilização desde que o material ou substância a ser esterilizado não sofra mudanças pelo calor ou umidade. A esterilização é mais facilmente alcançada quando os organismos estão em contato direto como vapor, nestas condições o calor úmido matará todos os organismos. Calor seco: A forma mais simples de esterilização empregando o calor seco é a flambagem. A incineração também é uma forma de esterilizar, empregando o calor seco. Outra forma de esterilização empregando o calor seco é feita em fornos, e este binômio tempo e temperatura deve ser observado atentamente. A maior parte da vidraria empregada em laboratório é esterilizada deste modo. Pasteurização: Consiste em aquecer o produto a uma dada temperatura, num dado tempo e a seguir, resfriá-lo bruscamente, porém a pasteurização reduz o numero de microorganismos presentes mas não assegura uma esterilização. Radiações: As radiações têm seus efeitos dependentes do comprimento da onda, da intensidade, da duração e da distância da fonte. Há pelo menos dois tipos deradiações empregadas no controle dos microorganismos: ionizantes e não-ionizantes. A radiação não ionizante não tem poder de penetração, age apenas sobre a superfície onde os raios incidem e não atravessam tecidos, líquidos, vidros, nem matéria orgânica. Indicadores biológicos: São suspensões padrão de esporos bacterianos submetidos a esterilização juntamente com os materiais a serem processados em autoclave, estufas e câmera de radiação. Terminado o ciclo, são colocados em meio de cultura adequada para o crescimento de esporos, se não houver crescimento, significa que o processo está validado. Microondas: Os fornos de microondas são cada vez mais utilizados em laboratórios e as radiações emitidas não afetam o microorganismo, mas geram calor. O calor gerado é responsável pela morte dos microorganismos. Filtração: A passagem de soluções ou gases através de filtros retêm os microorganismos, então pode ser empregada na remoção de bactérias e fungos, entretanto, passar a maioria dos vírus. Pressão Osmótica: A alta concentração de sais ou açúcares cria um ambiente hipertônico que provoca a saída de água do interior da célula microbiana. Nessas condições os microorganismos deixam de crescer e isto tem permitido a preservação de alimentos. Dessecação: Na falta total de água, os microorganismos não são capazes de crescer, multiplicar, embora possam permanecer viáveis por vários anos. Quando a água é novamente reposta, os microorganismos readquirem a capacidade de crescimento. Esta peculiaridade tem sido muito explorada pelos microbiologistas para preservar microorganismos e o método mais empregado é a liofilização. Agentes químicos Os agentes químicos são apresentados em grupos que tenham em comum, ou as funções químicas, ou elementos químicos, ou mecanismo de ação. (TEIXEIRA, 2010) Álcoois: A desnaturação de proteínas é explicação mais aceita para a ação antimicrobiana. Na ausência de água, as proteínas não são desnaturadas tão rapidamente quanto na sua presença. Alguns glicóis podem ser usados, dependendo das circunstâncias, como desinfetantes do ar. Os alcoóis são bactericida e fungicida, mas são ineficazes contra endosporos ou vírus nãoenvelopados. Os álcoois comumente utilizados são o etanol e isopropanol. Aldeídos e derivados: Pode ser facilmente solúvel em água, é empregado sob a forma de solução aquosa em concentrações que variam de 3 a 8%. São antimicrobianos muito efetivos. Os aldeídos causam a inativação de proteínas e danificam o material genético. Fenóis e derivados: O fenol é um desinfetante fraco, tendo interesse apenas histórico, pois foi o primeiro agente a ser utilizado como tal na prática médica e cirúrgica, os fenóis atuam sobre qualquer proteína, mesmo aquelas que não fazem parte da estrutura ou protoplasma do microorganismo, significando que, em meio orgânico protéico, os fenóis perdem sua eficiência por redução da concentração atuante. Causam a ruptura da membrana plasmática, inativando enzimase desnaturando proteínas. Raramente é utilizado como desinfetante ou anti-séptico devido a suas qualidades irritantes e odor desagradável. Halogênios e derivados: Entre os halogênios, o iodo sob forma de tintura é um dos anti-sépticos mais utilizados na práticas cirúrgicas. O mecanismo de ação é combinação irreversível com proteínas, provavelmente através dainteração com os aminoácidos aromáticos, fenilalanina e tirosina. O iodo inibe a função das proteínas e é um forte agente oxidante; O cloro forma o agente oxidante ácido hipocloroso, que altera os componentes celulares. Ácidos inorgânicos e orgânicos: Um dos ácidos inorgânicos mais populares é o acido bórico; porém, em vista dos numerosos casos de intoxicação, seu emprego é desaconselhado. A muito tempo tem sido usados alguns ácidos orgânicos, como o ácido acético e o ácido láctico, não como antisépticos mas sim na preservação de alimentos hospitalares. Agentes de superfície: Embora os sabões se encaixem nessa categoria são compostos aniônicos que possuem limitada ação quando comparada com a de substâncias catiônicas. Dentre os detergentes catiônicos os derivados de amônia tem grande utilidade nas desinfecções e anti-sepsias. O modo preciso de ação dos catiônicos não esta totalmente esclarecido, sabendo-se, porém, que alteram a permeabilidade da membrana, inibem a respiração e a glicólise de formas vegetativas das bactérias, tendo também ação sobre fungos, vírus e esporos bacterianos. Metais pesados e derivados: O baixo índice terapêutico dos mercuriais e o perigo de intoxicação por absorção fizeram com que aos poucos deixassem de serem usados, curiosamente alguns derivados mercuriais tiveram grande aceitação, embora dotados de fraca atividade bactericida e bacteriostática in vivo, como o merbromino. Desnaturam de enzimas, íons de metal pesado se combinam com os grupos sulfidrila Os metais pesados como a prata e o mercúrio são germicidas ou anti-sépticos. Agentes oxidantes: A propriedade comum destes agentes é a liberação de oxigênio nascente, que é extremamente reativo e oxida, entre outras substâncias o sistemas enzimáticos indispensáveis para a sobrevivência dos microorganismos. Esterilizantes gasosos: Embora tenha atividade esterilizante lenta o óxido de etileno tem sido empregado com sucesso na esterilização de instrumentos cirúrgicos, fios de agulhas para suturas e plásticos. (TEIXEIRA, 2010).
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