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RESUMO ÉTICA PROFISSIONAL @A U G U S T O N A S C I M E N T O P S I Ética Profissional Centro Universitário Barão de Mauá Disciplina: Ética Profissional Professora: Profa. Dra. Ane Ribeiro Patti Contato: ane.ribeiro@baraodemaua.br E-mail: euaugustonascimento@gmail.com Aula: 04 de agosto de 2021. Reflexão: “Ser humano como produto e como processo... (e)-feito de linguagem. Comentários alunos: ▪ Sentimento de prisão mesmo; ▪ Como a sociedade se impõe em nós e tudo mais; ▪ Essa pessoa parece que estar sendo moldada; ▪ Está sendo moldada e vista, assistida; ▪ Uma pessoa tentando se livrar dela mesma. A porta está aberta para ela sair, porém ela não conseguiu sair do próprio casulo; ▪ A questão do espelho me remete à prisão na vaidade...uma prisão que para ser liberto só depende da própria pessoa; ▪ A condição da mulher na sociedade; Comentários professora: ▪ Esboço da psiquê humana, o bebê nasce cercado por intervenções do outro; ▪ A função materna é o primeiro espelho para a criança; ▪ A função paterna é a proteção, mas existe a porta aberta, como mostra na obra da artista; ▪ Até poder caminhar com as próprias pernas, existe um momento de suspensão, que também é remetido da obra. ▪ Existem famílias extremamente fechadas, possuem dificuldade de cortar o cordão umbilical; ▪ “A liberdade de um termina onde começa a do outro.” Como medir? Como estabelecer limites? Passagem da natureza para a cultura: “A proibição do incesto exprime a passagem do fato natural da consanguinidade ao fato cultural da aliança.” (LEVI-STRAUSS, 1976, p. 70). ▪ Nem toda cultura é civilizada, existem tribos que tem um funcionamento primitivo e desordenada; ▪ Incesto: é a atividade sexual entre membros de uma família ou entre parentes que possui uma relação de consanguinidade (relações de sangue). Levi observou que em algumas tribos permitiam este tipo de comportamento, entretanto outras não. ▪ Os maiores conflitos acontecem entre filhos e pais; ▪ Por outro lado existe também a afetividade demais; ▪ Levi estudava Freud, e trazia mitos indígenas. ▪ Tragédia grega: o filho mata o pai para casar-se com a mãe; Um olhar da Antropologia Natureza: o domínio da natureza caracteriza-se pelo fato de nele só dar o que se recebe. O fenômeno da hereditariedade exprime essa permanência e contribuição. Por exemplo: ninguém ensina a abelha a ser abelha. Cultura: o domínio da cultura, ao contrário, o indivíduo recebe sempre mais do que dá, e ao mesmo tempo dá mais do que recebe. Esse duplo desequilíbrio exprime- se respectivamente nos processos, entre si inversos e igualmente opostos ao procedente, que são a educação e a invenção. Por exemplo: o homem nunca consegue retribuir toda sabedoria que recebeu. mailto:ane.ribeiro@baraodemaua.br mailto:euaugustonascimento@gmail.com Ética Profissional Outros passos: Natureza e cultura tem um ritmo de dar e receber: “o problema da passagem da natureza à cultura reduz- se, portanto, ao problema da introdução de processos de acumulação no interior de processos de repetição. Espiral do processo de dar e receber: ▪ Hereditário (processo de repetição); ▪ Linguagem e cultura (processo de acumulação e perdas que possibilita a aliança); ▪ Sintoma (o sujeito que afeta e é afetado, produz algo a partir do que recebe). A natureza determina até certo ponto: “Se a relação entre pais e filhos é rigorosamente determinada pela natureza dos primeiros, a relação entre macho e fêmea só é determinada pelo acaso e pela probabilidade.” “A cultura, impotente diante da filiação, toma consciência de seus direitos, ao mesmo tempo de si mesma, diante do fenômeno, inteiramente diferente, da aliança, o único sobre o qual a natureza já não disse tudo.” A aliança e a regra É precisamente a aliança que fornece a dobradiça, ou mais exatamente o corte, onde a dobradiça pode fixar- se. (LEVI-STRAUSS, 1976, p. 71). “O fato da regra, considerado de maneira inteiramente independente de suas mobilidades, constitui, com efeito, a própria essência da proibição do incesto. O papel primordial da cultura está em garantir a existência do grupo como grupo, e portanto em substituir, neste domínio e em todos os outros, a organização ao acaso.” A proibição do incesto, constitui uma certa forma de intervenção. Mas antes de tudo é intervenção, ou, mais exatamente ainda, é a intervenção. (p. 72) ▪ O incesto é aquilo que é considerado proibido para determinadas comunidades, vai além de uma suposta relação sexual, trata-se de algo que vai desorganizar uma comunidade. Aula: 09 de agosto de 2021. Livro infantil: Zoom – Istvan Banyai: Um sujeito em movimento põe a vida em movimento Aquilo que eu vejo tem mais a ver com onde eu estou do que com o que eu realmente estou vendo. A mãe pode não querer cuidar; A importância da proibição do incesto vai viabilizar que o sujeito introjete a lei; Pensar ética é pensar na relação no eu com o outro; A construção da ética é um exercício De um sujeito; Filiado sócio historicamente; Que se utiliza da linguagem, que o habita; Para se fazer existir e fazer existir o outro; E sustentar a ciranda do coletivo. Mas onde começa o eu e termia o outro? Ou será que o outro que nos constitui, continua em nós? De onde viemos e para onde vamos? Aula: 11 de agosto de 2021. Separação de Ética e Moral Moral: a moral é um conjunto de regras, costumes e formas de pensar de um grupo social, que define o que devemos ou não devemos fazer em sociedade. Diferença entre ética e moral Moral são os costumes, hábitos, comportamentos dos seres humanos, as regras de comportamento adotadas pelas comunidades. Além disso, normas, princípios, costumes, valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social. Ética é a reflexão filosófica sobre a moral, teoria, conhecimento ou a ciência do comportamento moral ou seja, é a filosofia científica. Ética Profissional O Bem, o bom e o belo O bem é o objeto da ética, a verdade é o objeto da ciência e da metafisica e a beleza o objeto próprio da estética. CHAUI, 2012, p. 50 Questão: E o que seria exatamente ser ético com você mesmo? ▪ Suponhamos que sou recém-formada e recebo uma proposta de trabalho incrível, mas quando chego lá os princípios não condiz com a propaganda feita na contratação? Saio e continuo sendo ético ou deixo pra lá porque preciso pagar minhas contas? ▪ Condições indignas de trabalho; ▪ Condição de não enxergar outras possibilidades; ▪ Pode custar caro; ▪ Na vida pessoal colocar limites nos relacionamentos, dizer um basta a uma relação abusiva; ▪ Crimes de bagatela: roubar leite no supermercado porque precisa. É moralmente aceito? É ético? Sugestão de livros: O Segredo do anel Fábula da convivência Platão Mitologia Grega A ética e seus fundamentos Contribuições do pensamento estruturalista na desnaturalização dos conceitos. 3 tipos de estruturalismo: genético, dos modelos, fenomenológico. Levi Strauss e o universo das regras A regra como intervenção que empuxa o natural à Cultura. O que fundamenta o incesto? Tem um contexto histórico, numa sociedade com fundamentos específicos que estabelecem tais regras para tais interesses. O incesto é aquela prática comunitária onde não há estabelecimento de uma proibição e quando há, é burlada. O que é lei simbólica? É a introjeção, eu torno meu aquilo que foi me passado culturalmente. A proibição do incesto é a intervenção Universo das regras criando uma ordem; Que viabiliza ao humano transcender do natural ao naturalizável, do instintal ao pulsional, caminhar da natureza à cultura e a civilização.Vescovi → “Por incesto entendo toda relação tanto na vida privada quanto na vida pública que sustenta uma unificação pulsional, sem deixar intervalo entre o eu e o outro. Nessas práticas, o sujeito tende a apreender o semelhante, de maneira perversa como um objeto de seus caprichos e de suas satisfações. (VESCOVI, 2009, p. 21) Saussure e a arbitrariedade do signo linguístico A cultura é “não-natural” Estruturalistas: a língua organizando o caos, um simbólico criando o real. Filósofos e linguistas sempre concordaram em reconhecer que, sem o auxílio dos signos seriamos incapazes de distinguir duas ideias de uma forma clara e constante, considerando em si mesmo o pensamento. O que é o signo linguístico? É a associação entre uma imagem sonora e o conceito, mas a relação entre a imagem verbal e o conceito é necessária. O que faz com que eu chame “cadeira, mesa” é a convenção social. Os surdos também têm imagem sonora, sentem a vibração da voz; Signo linguístico representa algo individual para cada um, sair do contexto da realidade para entrar no universo simbólico para tratar a linguagem como linguagem. Significado e Significante (pode remeter a outros significados); → Ferdinand Saussure Por exemplo: mesa (o que é mesa pra você?) Nada é distinto antes do aparecimento da língua; E mesmo depois de entrarmos no universo da linguagem os sentidos sempre escapam, e podem vir-a- ser outros. Ética Profissional Processo de análise aquele objeto que é visto como pavor é transformando no decorrer da análise, significado e significante. Sentido Literal Cachorro-quente. Aula: 16 de agosto de 2021. O que é linguagem? ▪ Comunicação; ▪ Forma de expressão; ▪ Expressividades de ideias, sentimentos e vontades; Linguagem e seu caráter dialógico: O que é dialogia: comunicação entre dois. Língua: (social) Sistema das regras que determinam o emprego dos sons, das formas e meio de expressão; Lado social que vive no plano do contrato social; Preexiste a todo ato efetivo de comunicação; Código. Fala: (individual) A fala é a atualização da língua; Ato individual, utilização prática e concreta da língua; A língua está sempre presente na fala, mas como presença ausente, como efeito de uma ausência, sendo, no entanto, essa ausência que inteiramente determina a presença da fala. A língua e a fala Responsabilização pelo Advir ▪ Aqui também podemos compreender como o “eu” é o discurso do outro; ▪ O “eu” ao falar suporta os outros (língua) do passado para poder dizer e criar um futuro; ▪ O “eu” nasce do outro, e a partir da transmissão da lei simbólica, poderá emergir e se posicionar, e quem sabe, responsabilizar-se; ▪ Implicar-se nas consequências de seus atos que podem levar ao melhor e ao pior; Iluminando tempos sombrios; “Os fios da linguagem e sua trama servem ao homem de anteparo à violência que nele habita” [...] É a única via de construir e de se responsabilizar --- ▪ No decorrer da análise o sujeito vai tomando a responsabilização de seus atos; A língua não é substância, mas uma forma O que está na fundação da vida, é a lei ▪ A lei simbólica; ▪ Só de olhar para fulano, sei o que ela está pensando... qual o problema nessa frase? Não ver o outro como um ser pensante. ▪ Tratar o outro como um objeto e não como sujeito; Como suportar e sustentar a ética? Ética significa caráter de alguém, conjunto de costumes instruídos por uma sociedade para formar, regular, e controlar a conduta ética de seus membros. (CHAUÍ, 2012, p. 383). Campo ético e relacional constituído por: agente (sujeito) e valores morais (ou virtudes éticas); Ética como prática individual inserida no social: ou seja, ela é relacional. Ser humano como “animal político” (Aristoteles) vive na polis, na comunidade; A ética vai sendo elaborada socialmente com base nas condições concretas, sob o andaime dos valores; O sujeito ético não se preocupa apenas com seus interesses mas em agir de modo que inclua o bem- estar coletivo; (PASSOS). Ética como sendo exercício de preservação do coletivo 1. Preservar o que? 2. Contra o que precisamos lutar para garantir o coletivo? Da nossa própria agressividade contra a violência; Ética Profissional Ética e violência Quando acompanhamos a história das ideias éticas, desde a Antiguidade clássica (greco-romana) até nossos dias, podemos perceber que, em seu centro, encontra-se o problema da violência e dos meios para evitá-la, diminuí-la, controlá-la. Diferentes formações sociais e culturais instituíram conjuntos de valores éticos como padrões de conduta, de relações intersubjetivas e interpessoais, de comportamentos sociais que pudessem garantir a integridade física e psíquica de seus membros e a conservação do grupo social. (CHAUI, 2012, p. 182). Ética: elaboração de meios que possam garantir (ainda que com falhas, parcialmente a segurança e a integridade física, psíquica e social. Aula: 18 de agosto de 2021 Por que fazemos guerra? Saídas para evitar mais uma guerra? Freud e Einstein Preservar o inimigo vivo e usá-lo como mão de obra escrava; O direito entra como regulador dos direitos e da violência; Há uma tentativa atualmente, a fim de promover os direitos universais; A lei é a força de uma comunidade (FREUD); A lei proporciona laços identificadores, vínculos emocionais, sentimentos comuns, que são a sua verdadeira fonte de força. O instinto de morte torna-se instinto destrutivo quando, com o auxílio de órgãos especiais, é dirigido para fora, para objetos. O organismo preserva sua própria vida, por assim dizer, 41 destruindo uma vida alheia. Uma parte do instinto de morte, contudo, continua atuante dentro do organismo, e temos procurado atribuir numerosos fenômenos normais e patológicos a essa internalização do instinto de destruição. “ [...] de nada vale tentar eliminar as inclinações agressivas dos homens.” Se a propensão à guerra nasce da pulsão destrutiva o natural será apelar ao seu contrário, a Eros. ➔ Prazer, ligado ao que é bom. Mas o que é bom? As soluções freudianas são tessituras Amor; Desenvolvimento da psique, nos termos da superação do sujeito que ocupa um lugar infantil, de passividade (e não de pacificidade), perante já dado (autoridade/líderes/seguidores), com liberdade e consciência. A situação ideal seria a comunidade humana que tivesse subordinado sua vida instintal ao domínio da razão. “Uma coisa podemos dizer: tudo que estimula o crescimento da civilização trabalha simultaneamente contra a guerra”. Filosófica e eticamente: paixões humanas A virtude é, pois, passar da paixão à ação, tornar-se causa ativa interna de nossa existência, atos e pensamentos. As paixões e os desejos tristes nos enfraquecem e nos tornam cada vez mais passivos. As paixões e os desejos alegres nos fortalecem e nos preparam para passar da passividade à atividade. (CHAUI, 2000, p. 429). A existência ética: Exemplo: Vivemos certas situações, ou sabemos que foram vividas por outros, como situações de extrema aflição e angústia. Assim, por exemplo, uma pessoa querida, com uma doença terminal, está viva apenas porque seu corpo está ligado a máquinas que a conservam. Suas dores são intoleráveis. Inconsciente, geme no sofrimento. Não seria melhor que descansasse em paz? Não seria preferível deixá-la morrer? Podemos desligar os aparelhos? Ou não temos o direito de fazê-lo? Que fazer? Qual a ação correta? (CHAUI, 2000, p. 429). Ética Profissional Aula: 30 de agosto de 2021. O ideal ético nos tempos Pai da ideia helenística pautada no bom, no bem e no belo (equilíbrio e meio termo – temperança – fuga dos extremos); Grécia antiga: era viverbem, ter uma vida individual boa, centrada na amizade, justiça na solidariedade. (PASSOS, 2007, p. 28). Idade média: consistia na santidade, no amor e na orientação revelada por Deus. Idade moderna: igualdade, liberdade e fraternidade. Atual: há uma valorização das singularidades, o caso a caso. Será que gosto se discute? Para Kant: é possível se discutir o gosto. É preciso exercitarmos a arte do diálogo para que construamos desde noções éticas que sejam compartilhadas, até as estéticas. Questões que nos levam ao agir de acordo com o nosso senso moral/consciência moral. O que é feio e belo, certo ou errado, justo ou injusto? Senso moral (sentimento quanto ao certo ou errado, justo ou injusto) & consciência moral (vai além do sentir, precisa conscientizar-se sobre ou fazer algo, tomada de decisões, levar as práticas para o cotidiano). Ser humano Grécia antiga (Platão): o ser humano se destacava dos animais por causa da inteligência. Aristóteles diz que o homem é um animal político, participa da pólis. Idade média (Santo Agostinho): interioridade e exterioridade. Idade moderna (Kant): consciência profana. Karl Max: animal social, aspecto social Ser humano na pós-modernidade • Declaração universal dos direitos humanos; • Norma que foi idealizada em 10 de dezembro de 1948. • O ser humano é considerado como ser biopsicossocial e espiritual. A existência ética: Juízo de fato e juízo de valor Juízo de fato: plano descritivo, dizem que algo existe: “está chovendo”; Juízo de valor: plano interpretativo, são avaliações proferidas na moral, nas artes, na política. “A chuva é boa para as plantas, a chuva é bela, me remete a infância” Em ambos há um posicionamento subjetivo implicado na enunciação: juízo de fatos estão necessariamente ligados ao plano da natureza, assim como os juízos de valor estão ligados à cultura. Juízos morais de valor se referem ao como algo deve ser: será que a minha felicidade está sendo respeitada? A naturalização da existência moral esconde, portanto, o mais importante da ética: o fato de ela ser criação histórico-cultural. A naturalização é maneira pela qual as idéias produzem alienação social, isto é, a sociedade surge como uma força natural estranha e poderosa, que faz com que tudo seja necessariamente como é. Senhores por natureza, escravos por natureza, cidadãos por natureza, proprietários por natureza, assalariados por natureza, etc. Mal, crime e vício x Bem, mérito e virtude A violência é a violação da integridade física e psíquica, da dignidade humana de alguém. Eis por que o assassinato, a tortura, a injustiça, a mentira, o estupro, a calúnia, a má-fé, o roubo são considerados violência, imoralidade e crime. Ética Profissional Do ponto de vista ético, somos pessoas e não podemos ser tratados como coisas. Os valores éticos se oferecem, portanto, como expressão e garantia de nossa condição de sujeitos, proibindo moralmente o que nos transforme em coisa usada e manipulada por outros. Aula: 01 de setembro de 2021. As questões socráticas inauguram a ética ou filosofia moral, porque definem o campo no qual valores e obrigações morais podem ser estabelecidos, ao encontrar seu ponto de partida: a consciência do agente moral. Ao indagar o que são a virtude e o bem, Sócrates realiza na verdade duas interrogações. Por um lado, interroga a sociedade para saber se o que ela costuma (ethos com eta) considerar virtuoso e bom corresponde efetivamente à virtude e ao bem. • O que é coragem? O que é justiça? O que é amizade? • O que é o bem? A pergunta moral é: como devo agir? A moral se coloca na dimensão da obrigatoriedade, do dever; ▪ No cristianismo: vício, mas com a igreja passa a ser nomeado como pecado; Kant: o imperativo categórico e as máximas morais O dever é uma forma imperativa que “deve valer para toda e qualquer ação moral”; Dever como expressão de nossa liberdade (versus natureza) manifestação mais alta da humanidade em nós. Autonomia O imperativo categórico e as máximas morais exprimem a incondicionalidade dos atos realizados por dever. O imperativo categórico exprime-se numa fórmula geral: Age em conformidade apenas com a máxima que possas querer que se torne uma lei universal. Em outras palavras, o ato moral é aquele que se realiza como acordo entre a vontade e as leis universais que ela dá a si mesma. Essa fórmula permite a Kant deduzir as três máximas morais que exprimem a incondicionalidade dos atos realizados por dever. São elas: 1. Age como se a máxima de tua ação devesse ser erigida por tua vontade em lei universal da Natureza; 2. 2. Age de tal maneira que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca como um meio; 3. 3. Age como se a máxima de tua ação devesse servir de lei universal para todos os seres racionais. Kant: liberdade, vontade e dever ▪ Não somos seres morais apenas; ▪ Somos feitos de natureza também; ▪ Corpo e psique feitos de apetites, impulsos, desejos e paixões; ▪ Quem se submete a eles não pode possuir autonomia ética; ▪ Aqui nossa vontade não é livre... mas submetida por interesses egoístas, agir pelas paixões, assim é antiético. ▪ “Para sermos livres, precisamos ser obrigados pelo dever de sermos livres” (CHAUI, 2012, p. 294) ▪ Educação como uma forma de violência, imposição do dever x impulsos morais; Hegel Crítica a Rousseau e Kant ▪ Valorizam muito a relação sujeito-natureza e exploraram pouco a relação sujeito-cultura; Ética Profissional Ética e Psicanálise Descoberta do inconsciente e suas consequências; Desejos e paixões amorais; Descobrir a existência do inconsciente não significa, portanto, esquecer a consciência e abandoná-la como algo ilusório ou inútil. Pelo contrário, a psicanálise não é somente uma teoria sobre o ser humano, mas é antes de tudo uma terapia para auxiliar o sujeito no autoconhecimento e para conseguir que não seja um joguete das forças inconscientes do id e do superego. Perguntas existenciais: Que posso fazer? Que devo fazer? Que posso esperar? Que é o homem? Perguntas éticas: Qual a minha parte nisso que me ocorre? Qual é a minha responsabilidade? O que posso fazer fazer para o outro advir? Como lidar com o adversus? Questões cotidianas: Pode um pai ou uma mãe acariciar os seus filhos? Não, depende, até que ponto? Pode um genitor bater em seus filhos, deve? Não, depende, até que ponto? Aula: 08 de setembro de 2021. Tarefas da ética: Principal regulador do desenvolvimento histórico- cultural da humanidade. Ethos: ética em grego. Questões para reflexão: Como são e como deveriam ser nossas atitudes perante as demais pessoas, com as quais convivemos em nosso ambiente de trabalho/estudo? Como responder a questão formulada por kant: que devo fazer no cotidiano da nossa vida profissional. Aula: 15 de setembro de 2021. A ética e as Ciências Bioética: ciências e suas tecnologias De onde vem? Surgiu na década de 70; Ética teológica: crucifixo, cristianismo, catolicismo; Egito antigo, código de Hamurabi, índia antiga, Hipócrates. 1946: o tribunal militar internacional realiza julgamento; Código de Nuremberg: resposta ao genocídio feito no holocausto; @augustonascimentopsi
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