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C a m il la R o d ri g u es P ei xo to – P ró te se F ix a – O d o n to lo g ia U n B – T u rm a 7 4 1 Estudo Dirigido Prótese Fixa 1. Quais as etapas clínicas existentes na reabilitação com prótese fixa até a conclusão do tratamento? 1º Exame intraoral e avaliação do dente a ser tratado (padrão oclusal, número de dentes remanescentes, inclinação, tamanho da coroa clínica, condição pulpar e periodontal, área edêntula, exames radiográficos e confecção de modelos de estudo); 2º Montagem em ASA e planejamento; 3° Preparo do dente e confecção do retentor intrarradicular: Dentes vitais – caso haja estrutura dental suficiente deve-se realizar o preparo de acordo com a posição do dente no arco, além do material a ser utilizado. Dentes vitais – caso não haja estrutura remanescente suficiente para realização do preparo, deve-se realizar a confecção de núcleo de preenchimento com resina composta Dentes não-vitais – caso não haja tratamento endodôntico, é preciso que este seja feito. Caso o tratamento endodôntico esteja satisfatório, realiza-se o preparo adequado e em seguida, a desobturação do canal radicular para obtenção de pino intrarradicular. 4° Retentor intra-radicular provisório + NMF: Para NMF, é feita a modelagem do conduto com pinjet de duralay para envio ao laboratório e fundição. Para confecção de restauração provisória, é preciso fazer um retentor intra-radicular provisório em fio ortodôntico, que estará em conjunto com a restauração (pino+coroa). Após a conclusão do retentor e restauração provisória, faz-se a cimentação provisória. 5° Prova e cimentação do retentor intra-radicular em NMF ou cimentação de definitiva em caso de pino de fibra, é feita a anatomização com resina composta, cimentação definitiva e confecção do munhão. 6° Moldagem de trabalho e confecção dos modelos de trabalho (obs: se a moldagem é feita com silicone de adição, é possível obter dois modelos, sendo um deles para troquelização); 8° Registro de cor e envio para laboratório; 9° Cimentação definitiva e ajustes finais; 10° Acompanhamento do paciente. C a m il la R o d ri g u es P ei xo to – P ró te se F ix a – O d o n to lo g ia U n B – T u rm a 7 4 2 Fonte: Protocolo de confecção de próteses parciais fixas (PPF) e próteses unitárias fixas (PUF) Monday, 21 June 2010 - https://wp.ufpel.edu.br/pecos/files/2015/03/protocolo- pufppf.pdf 2. O que é espaço protético? Explique os termos: elemento suporte (ou pilar), retentor, conector e pôntico. O espaço protético é a região em que há ausência de dente e deseja-se repor com próteses. O elemento suporte ou dente pilar é aquele que dá apoio à prótese. O retentor, por sua vez, é responsável pela fixação da prótese e está no dente pilar. O conector é responsável por unir os dentes retentores ao pôntico ou um pôntico a outro. O pôntico é o elemento protético que substitui o dente perdido. Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5528045/mod_resource/content/1/INTRODUC %CC%A7A%CC%83O%20AO%20ESTUDO%20DA%20PRO%CC%81TESE%20PA RCIAL%20FIXA.pdf 3. Qual a classificação das odontoplastias para PF? Intracoronárias – sem proteção de cúspide ou com proteção de cúspide. Extracoronárias – parciais (3/4, 4/5 e 7/8), laminados/facetas, coroas totais (metálicas, metaloplásticas, metalocerâmicas e livres de metal). Intra-radiculares – núcleo simples, núcleo composto, núcleo dividido e núcleo de preenchimento. C a m il la R o d ri g u es P ei xo to – P ró te se F ix a – O d o n to lo g ia U n B – T u rm a 7 4 3 Fonte: Prótese fixa [recurso eletrônico] : bases para o planejamento em reabilitação oral / Luiz Fernando Pegoraro ... [et al.]. – Dados eletrônicos. – 2. ed. – São Paulo : Artes Médicas, 2013. 4. Quais os términos cervicais mais indicados em prótese fixa contemporânea? Cite suas indicações. Degrau em 90° - coroas de cerâmica pura Degrau com Bisel – coroas metaloplásticas, metalocerâmicas Chanfro/chanfrerete – coroas metalocerâmicas, metálicas e livres de metal Degrau inclinado em 135° - caninos com retração gengival e preparos intrasuculares que atingem a raiz Degrau arredondado – coroas livre de metal. Fonte: Prótese fixa [recurso eletrônico] : bases para o planejamento em reabilitação oral / Luiz Fernando Pegoraro ... [et al.]. – Dados eletrônicos. – 2. ed. – São Paulo : Artes Médicas, 2013. 5. Qual a configuração das pontas diamantadas indicadas para confecção dos términos cervicais da questão anterior? Degrau em 90° - 3069 Degrau com Bisel – 3069 e 112 Chanfro/chanfrerete – 2135 e 4138 Degrau inclinado em 135° - 3122 Degrau arredondado – 4138 e 4137 Fonte: Aula de Prótese Fixa dada no 2/2019, Profa. Liliana. C a m il la R o d ri g u es P ei xo to – P ró te se F ix a – O d o n to lo g ia U n B – T u rm a 7 4 4 6. Qual a importância do paralelismo entre as paredes axiais dos preparos dos elementos retentores em próteses múltiplas? O paralelismo permite maior retenção da coroa e garante um único plano de inserção em próteses múltiplas. Fonte: Aula de Prótese Fixa dada no 2/2019. 7. Explique lei de Ante e Vest. A área de inserção periodontal dos dentes suporte deve ser maior ou igual que a dos dentes que serão repostos pela prótese. Fonte: https://apcdaracatuba.com.br/revista/vOLUME_29_02_2008/PDFs/uti%20de%20protes e%20-%20trabalho%2012.pdf 8. Qual a importância das restaurações provisórias em PF? • Proteção do elemento dental durante a fase laboratorial • Restauração da relação oclusal e do contato proximal • Prevenção de giroverção e extrusões dos dentes e reestabelecimento da função mastigatória do paciente • Restauração da estética • Proteção do tecido gengival • Orientação de higienização • Adaptação do paciente • Diagnóstico Fonte: Aula de Prótese Fixa dada no 2/2019, Prof. Lucas. 9. Quais as técnicas e os materiais disponíveis para confecção de restaurações provisórias em PF? Técnica da faceta de dente de estoque, técnica da moldagem prévia, técnica da resina esculpida e técnica do cutback. Os materiais mais utilizados para a confecção das provisórias são: resinas acrílicas auto e termopolimerizáveis e as resinas bisacrílicas. Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5275769/mod_resource/content/1/Restaurac% CC%A7o%CC%83es%20Proviso%CC%81rias%20%E2%80%93%20Aspectos%20Cli %CC%81nicos13.04.2020.pdf#:~:text=Os%20materiais%20mais%20utilizados%20par a,termopolimeriz%C3%A1veis%20e%20as%20resinas%20bisacr%C3%ADlicas C a m il la R o d ri g u es P ei xo to – P ró te se F ix a – O d o n to lo g ia U n B – T u rm a 7 4 5 10. Quais os tipos de retentores intra-radiculares podem ser utilizados em PF? Cite sua(s) indicação(ões). Núcleo Metálico Fundido, pinos pré-fabricados metálicos ou não metálicos. Os núcleos metálicos foram os retentores intra-radiculares mais usados por muito tempo, mas estão caindo em desuso, porque geram muita tensão, não são estéticos e favorecem a fratura radicular. Estes estão sendo substituídos por núcleos de preenchimento feitos com materiais restauradores como a resina composta. Fonte: https://repositorio.uniube.br/bitstream/123456789/984/1/RETENTORES%20INTRA%2 0RADICULARES.pdf 11. Quais os materiais temos à disposição para realizar as moldagens em PF? Os materiais de moldagem que mais utilizados atualmente são os elastômeros, que podem ser divididos em polissulfetos ou mercaptanas, poliéter, silicona de condensação e silicona de adição. Fonte: http://openrit.grupotiradentes.com:8080/xmlui/bitstream/handle/set/2905/alexandre.pdf? sequence=1#:~:text=Os%20materiais%20de%20moldagem%20que,silicona%20de%20 adi%C3%A7%C3%A3o%20ou%20polivinilsiloxano. Aula de Prótese Fixa dada no 1/2021, Profa. Liliana. 12. Qual(is) a(s) diferença(s) entreas técnicas de moldagem simples, moldagem em passo único e moldagem em passo duplo? Qual a indicação de cada técnica? - Moldagem simples: material de consistência única regular ou monofásica. Ex: alginato, polissulfeto, poliéter, silicone de adição monofásica. Nos elastômeros, existe a necessidade de moldeira individual. - Moldagem em tempo único: material com diferentes viscosidades (denso/pesado/putty e fluido/leve). Ex: silicone de condensação e de adição. C a m il la R o d ri g u es P ei xo to – P ró te se F ix a – O d o n to lo g ia U n B – T u rm a 7 4 6 A moldagem é realizada em uma única etapa: material denso – moldeira de estoque e material fluido – dente e sobre o material denso. - Moldagem em dois tempos: material com diferentes viscosidades (denso/pesado/putty e fluido/leve). Ex: silicone de condensação e de adição. A moldagem é realizada em duas etapas: 1a ETAPA – moldagem com material denso; 2a ETAPA – reembasamento do molde com material fluido (dente e sobre o material denso). Fonte: Aula de Prótese Fixa dada no 1/2021, Profa. Liliana. 13. Quais técnicas de afastamento gengival estão disponíveis para moldagem de trabalho em PF? Quais materiais são utilizados em cada técnica? São usadas para deslocamento vertical e horizontal da gengiva, para que o material de moldagem copie com clareza o término do preparo dental, tenha espaço suficiente e não se deforme ou rasgue, durante a moldagem. Mecânica: casquete ou fio retrator não impregnado. - Casquete: moldeira individual de resina acrílica; - Fios de afastamento gengival: usar 1 ou 2 fios e deve-se evitar o toque do fio com a luva de látex (impede a polimerização do silicone por adição). Técnica do duplo fio – introdução do fio de menor diâmetro (000) abaixo do término cervical para promover o afastamento vertical, proteger o espaço biológico e controlar o fluido intra-sucular. Este fio deve permanecer dentro do sulco durante toda a moldagem. Em seguida, deve-se realizar a introdução do fio de maio diâmetro (0) para promover o afastamento horizontal do sulco gengival. Metade da espessura deste fio fica exposta e ele permanece por 4 minutos dentro do sulco gengival, sendo removido antes da inserção do material fluido. Mecânico-química: fio retrator impregnado. - fios de afastamento gengival + agente químico (substância hemostática ou adstringente). Cirúrgica: eletrocirurgia, instrumento rotatório. Fonte: Aula de Prótese Fixa dada no 1/2021, Profa. Liliana. 14. Classifique os agentes cimentantes utilizados em PF. Agentes cimentantes – podem ser provisórios ou definitivos, promovem retenção, protegem as estruturas dentárias, preenche espaços entre o dente e a peça, aumenta a área de contato e proporciona o vedamento marginal. Durante a prova de uma coroa, mesmo que a peça tenha bom assentamento e fique retida, é necessário utilizar o cimento para preenchimento de micro espaços e realizar o vedamento marginal. Dentre os cimentos odontológicos provisórios estão o Óxido de Zinco e Eugenol e Óxido de Zinco sem Eugenol e Hidróxido de Cálcio, ambos não adesivos. Já os definitivos são Fosfato de C a m il la R o d ri g u es P ei xo to – P ró te se F ix a – O d o n to lo g ia U n B – T u rm a 7 4 7 Zinco (não adesivo – retenção mecânica), Ionômero de Vidro e Cimento Resinoso, ambos adesivos. Classificação dos cimentos resinosos: Fonte: Aula de Prótese Fixa dada no 1/2021, Profa. Patrícia. 15. Classifique os Sistemas cerâmicos usados em PF. As cerâmicas consistem em vidros de silicato, porcelanas, cerâmicas vítreas ou sólidas altamente cristalinas. Estas apresentam propriedades químicas, mecânicas, físicas e térmicas que as distinguem dos metais, resinas acrílicas e compósitos à base de resina. as cerâmicas odontológicas atuais podem ser divididas quanto ao tipo em: cerâmicas convencionais (feldspáticas) e cerâmicas reforçadas, onde os materiais para reforço podem ser: leucita, dissilicato de lítio, spinel, alumina e zircônia. Já a classificação quanto ao conteúdo classifica as cerâmicas em cerâmicas vítreas: feldspáticas, leucita e dissilicato de lítio e cerâmicas cristalinas/policristalinas: alumina, spinel e zircônia Cerâmicas convencionais: feldspática; Cerâmicas reforçadas com partículas de alumina; Cerâmica reforçada por partículas vítreas, zircônia e spinel; Cerâmicas reforçadas por leucita; Cerâmicas reforçadas por dissilicato de lítio; Cerâmicas policristalinas; Cerâmicas policristalinas reforçadas por alumina; Cerâmicas policristalinas reforçadas por zircônia. C a m il la R o d ri g u es P ei xo to – P ró te se F ix a – O d o n to lo g ia U n B – T u rm a 7 4 8 A sensibilidade da superfície cerâmica é um fator de grande relevância clínica e esta pode ser dividida em 2 grupos: as cerâmicas ácido-sensíveis: a matriz vítrea da cerâmica se degrada na presença do ácido fluorídrico e as cerâmicas ácido-resistentes: cerâmicas que não são afetadas pelo tratamento de superfície por apresentarem baixo ou nenhum conteúdo de sílica, consequentemente sofrem pouca ou nenhuma degradação superficial na presença do ácido fluorídrico. As cerâmicas ácido-sensíveis compreendem as cerâmicas com grande quantidade de sílica (matriz vítrea) em sua composição, como as cerâmicas feldspáticas e de dissilicato de lítio, uma vez que a sílica é a substância degradada quando em contato com o ácido fluorídrico a 10%. Por outro lado, as cerâmicas ácido-resistentes apresentam em sua composição uma quantidade alta de óxidos (fase cristalina), como o óxido de alumínio, o óxido de zircônio, e baixa quantidade de sílica. Neste caso o condicionamento ácido destas cerâmicas não é eficiente. Fonte: https://secure.unisagrado.edu.br/static/biblioteca/salusvita/salusvita_v36_n4_2017_art_ 11.pdf
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