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INTRODUÇÃO AO DIREITO CONSTITUCIONAL

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INTRODUÇÃO AO DIREITO CONSTITUCIONAL ­ QUADRIX
1 Constituição: Conceito, classificações e princípios fundamentais.
1.1 CONCEITO
1.1.1 Definição do Prof. Luciano Dutra: sistema unitário e harmônico
de normas jurídicas que cria o Estado, regulamentando a forma de
Estado,   a   forma   de   governo,   o   sistema   de   governo,   o   regime   de
governo,   o   modo   de   aquisição   e   exercício   do   poder   estatal,   o
estabelecimento de seus órgãos, os limites de sua ação e os direitos
e garantias fundamentais. 
1.1.2 Definição de Paulo Bonavides: a Constituição, do ponto de vista
material, “é o conjunto de normas pertinentes à organização do poder,
à distribuição da competência, ao exercício da autoridade, à forma de
governo,   aos   direitos   da   pessoa   humana,   tanto   individuais   como
sociais”. É, em síntese, o conjunto de normas jurídicas que cria o
Estado,   organizando   os   seus   elementos   constitutivos   (povo,
território,   governo,   soberania   e   finalidade),   perfazendo   sua   lei
fundamental. 
1.1.3   Definição de Sylvio Motta :  o conceito moderno [formal] de
Constituição   é   o   “conjunto   de   normas   e   princípios,   escritos   ou
costumeiros,   que   estabelece   e   disciplina   os   modos   de   aquisição,
exercício e perda do poder, a forma de Estado, a forma de governo, o
regime de governo, a separação dos poderes, os órgãos estatais e seu
funcionamento, as finalidades para a atuação do Estado, os limites de
sua ação, os direitos fundamentais do homem e as garantias que os
asseguram,   bem   como   qualquer   outro   assunto   considerado   digno   de
previsão   constitucional,   a   exemplo   do   meio   ambiente,   da   ordem
econômica e da ordem social”.
1.2 CLASSIFICAÇÃO
1.2.1   Classificação   quanto   ao   CONTEÚDO   :   podem   ser   FORMAL   ou
MATERIAL. 
a)   Constituição   material:  formada   exclusivamente   por  normas
materialmente constitucionais, isto é: normas que tratam de temas
notoriamente   constitucionais.   Em   outras   palavras,   são   normas   que
sempre   estarão   nos   textos   constitucionais   porque   se   ligam   à
estruturação do Estado e ao funcionamento da ordem política. 
Ex.: direitos e garantias fundamentais, a organização do Estado, a
separação de Poderes, o modo de aquisição e exercício do poder etc. 
b)   Constituição   formal:  composta   por  normas   materialmente
constitucionais, e formalmente constitucionais (o conteúdo das normas
formalmente constitucionais não é constitucional. Vale dizer, por não
se   tratar   de   matéria   cujo   conteúdo   seja   essencialmente
constitucional, o assunto versado poderia se situar na órbita das
normas infraconstitucionais.) Ex.: art. 242, § 2o: “o Colégio Pedro
II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido na órbita
federal”.
1.2.2 Quanto à FORMA : podem ser escritas e não escritas.
a) Constituição escrita:  é aquela codificada e sistematizada em um
único documento constitucional escrito. 
b)   Constituição   não   escrita   (também   chamada   de   costumeira):   é
composta por normas que não constam em um documento constitucional
único e solene. É formada por costumes, jurisprudência, bem como por
textos   constitucionais   escritos,   porém   esparsos   (exemplo:
Constituição da Inglaterra). 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:  as Constituições não escritas podem possuir
textos constitucionais escritos, porém não estarão sistematizados em
um único documento, ou seja, serão normas constitucionais escritas e
não reunidas em uma única Constituição formal.
1.2.3   Quanto   à   ORIGEM   (ou   processo   de   positivação):   podem   ser
classificadas como promulgadas, outorgadas, cesaristas ou pactuadas. 
a) promulgada (também chamada de democrática, popular ou votada):
elaborada com a participação popular, situação em que o processo de
positivação   decorre   de   uma   convenção.   Origina­se   de   um   órgão
constituinte   composto   de   representantes   do   povo,   eleitos   com   a
finalidade de elaborar o texto constitucional. 
b)   Constituição   outorgada   (ou   imposta):  é   decorrente   de   ato
unilateral de força, vale dizer, é fruto de um sistema autoritário,
sendo elaborada sem a participação popular.
c)   Constituição   cesarista   (ou   plebiscitária):  é   formada   por   uma
imposição do governante num primeiro momento somada a um referendo
popular   como   condição   de   eficácia   do   texto   constitucional.   Há,
portanto, um ato de outorga na origem somada a uma manifestação
popular posterior com a finalidade de ratificar a vontade do detentor
do poder político. 
OBS.:   alguns   doutrinadores   a   consideram   uma   subespécie   das
Constituições outorgadas!
d) Constituição pactuada: é aquela que nasce de um acordo de vontades
envolvendo dois ou mais agentes revolucionários que, num dado momento
histórico, possuem o mesmo grau de Poder. Esse tipo de Constituição
geralmente ocorre em Estados mergulhados em guerra civil.
1.2.4 Quanto à ESTABILIDADE (alterabilidade ou mutabilidade): podem
ser imutáveis, rígidas, flexíveis ou semirrígidas. 
a) Constituições imutáveis: não admitem alteração do seu conteúdo.
b) Constituições rígidas:  o processo de alteração de suas normas
depende de um procedimento solene, mais rigoroso do que o exigido
para modificação da legislação infraconstitucional.
c)   Constituições   flexíveis   (ou   plásticas):  permitem   sua
alterabilidade pelo mesmo procedimento da legislação ordinária.
d) Constituições semirrígidas (ou semiflexíveis): são aquelas em que
o   processo   de   modificação   só   é   rígido   na   parte   materialmente
constitucional e flexível na parte formalmente constitucional.
e) Constituições super­rígidas (Alexandre de Moraes):  Segundo sua
classificação, a Constituição Brasileira de 1988 pode ser considerada
super­rígida, uma vez que, em regra, poderá  ser alterada por um
processo legislativo diferenciado, mas, excepcionalmente, em alguns
pontos, é imutável (exemplo: cláusulas pétreas). 
1.2.5 Quanto à EXTENSÃO : podem ser classificadas em analíticas ou
sintéticas.
a) Constituições analíticas (ou prolixas, largas, extensas, amplas):
examinam e regulamentam todos os assuntos que entendam relevantes, de
forma   detalhada   e   específica.   Por   esta   razão,   são   extensas   e
prolixas.   Além   disso,   são   necessariamente   escritas   e   fruto   do
Constitucionalismo Contemporâneo.
b)   Constituições   sintéticas   (ou   concisas,   breves,   sumárias,
sucintas): trazem em seu bojo somente princípios e normas gerais de
regência   do   Estado,   ou   seja,   tratam   apenas   de   matérias
substancialmente constitucionais, deixando os demais assuntos para a
legislação infraconstitucional.
1.2.6 Quanto à FINALIDADE : são classificadas em garantia, dirigente
ou balanço. 
a) Constituição garantia:  é aquela de cunho liberal. Sua principal
preocupação é criar limites para a atuação do Estado com a previsão
de direitos, liberdades e garantias fundamentais do indivíduo.
b)   Constituição   dirigente:  é   aquela   que   dirige   programas
institucionais para o Estado (CF/1988). Preocupa­se não só com o
presente, mas também com um ideal de futuro, buscando condicionar os
órgãos estatais à satisfação de objetivos preestabelecidos. O termo
“dirigente”   significa   que   o   Constituinte   originário   “dirige”   a
atuação futura do Estado recém­criado, por meio da previsão de metas
a   serem   perseguidas.   Caracteriza­se   pela   presença   de   normas
constitucionais   de   eficácia   limitada   definidoras   de   princípios
programáticos (também chamadas de normas programáticas).
c)   Constituição   balanço:  é   aquela   que   meramente   descreve   e
sistematiza a organização política de um Estado. Preocupa­se, tão
somente,   com   a   situação   presente,   manifestando   os   dogmas   de   uma
determinada organização política que esteja no Poder.
1.2.7 Quantoao modo de ELABORAÇÃO: são classificadas em dogmáticas
ou históricas. 
a)   Constituição   dogmática:  se   origina   de   um  trabalho   legislativo
específico de um determinado órgão constituinte, sistematizando os
dogmas   fundamentais   da   política   e   do   direito   dominantes   naquele
momento histórico. Tem esse nome por refletir os dogmas presentes em
um texto constitucional específico, e por isso será sempre escrita
(exemplo: CF/1988). 
IMPORTANTE
­ Toda Constituição dogmática é escrita. 
­ Toda Constituição formal é escrita e dogmática. 
­ Toda Constituição histórica é não escrita.
b) Constituições históricas: são sempre não escritas e resultantes da
lenta formação histórica, do lento evoluir das tradições, dos fatos
sociopolíticos   que   se   cristalizam   como   normas   fundamentais   da
organização de determinado Estado. Como exemplo, temos a Constituição
da Inglaterra. 
1.2.8   Quanto   à   IDEOLOGIA:   são   classificadas   em   ortodoxas   ou
ecléticas.
a)   Constituições   ortodoxas:  são   formadas   por   uma   só   ideologia
(exemplo: Constituição da China). 
b)   Constituições   ecléticas:  são   influenciadas   por   ideologias
conciliatórias (exemplo: CF/1988). 
1.2.9   Quanto   ao   MODO   DE   SER   (ontológica):   são   classificadas   em
normativas, nominativas (também chamadas de nominais ou nominalistas)
ou semânticas. 
a)   Constituições   normativas:  são   aquelas   com   valor   jurídico,   com
plena   força   normativa   capaz   de   dominar   o   processo   político.   São
criadas com o propósito de conduzir a vida política do Estado e
conseguem tal desiderato, por estarem em plena consonância com a
realidade social. Em um Estado que possui uma Constituição normativa,
os   agentes   políticos   obedecem   às   diretrizes   impostas   pelo   texto
constitucional. Como exemplo: Constituição Federal de 1988. 
b)   Constituições   nominativas:  apesar   de   pretenderem   dominar   o
processo político, não logram esse objetivo plenamente, por estarem
em descompasso com a realidade social. A Constituição não consegue
efetivamente normatizar o processo político do Estado. 
c) Constituições semânticas:  são utilizadas apenas para justificar
juridicamente o exercício autoritário de um poder preestabelecido. A
Constituição semântica apresenta­se como um instrumento a serviço de
um   poder   autoritário   preexistente   com   a   finalidade   de   conferir
legitimidade   formal   ao   detentor   do   poder   político.   Exemplo:
Constituição Brasileira de 1937.
RESUMINDO...
Normativa: conduzem efetivamente o processo político. 
Nominativa: apesar de pretenderem conduzir o processo político, não
logram êxito plenamente. 
Semântica:   não   pretendem   conduzir   o   processo   político;   visam
legitimar formalmente um poder preexistente. 
1.2.10 Quanto à SISTEMATIZAÇÃO: podem ser codificadas ou legais.
a)   Constituições   codificadas   (orgânicas   ou   reduzidas):   são
sistematizadas em um único documento. 
b) Constituições legais (inorgânicas ou variadas): são formadas por
documentos diversos. 
1.2.11   Quanto   à   RELIGIÃO:   são   classificadas   em   teocráticas   (ou
confessionais) e Laicas.
a)   teocráticas   (ou   confessionais):  quando   adotam   uma   religião
oficial.
b) laicas, também chamadas de leigas ou não confessionais – quando
não adotam uma religião oficial, como é exemplo a atual Constituição
Federal de 1988.
1.2.12 A Constituição Federal de 1988 : a Constituição Brasileira de
1988 é: Promulgada; Laica; Democrática; Dogmática; Eclética (ela é
aberta, plural); Rígida; Formal; Analítica; Dirigente; Normativa (ou
Nominativa, a depender do autor); Principiológica; Orgânica; Escrita
e Codificada.
1.3 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
1.3.1 CONCEITO
Os princípios fundamentais são os  MANDAMENTOS  nucleares do sistema
constitucional. Eles possuem como função  ESTRUTURAR  o ordenamento
jurídico,  CONFERIR  coerência   e   lógica   ao   sistema,  NORTEAR  a
interpretação   normativa   e  SUBSIDIAR  as   lacunas   jurídicas.  São  o
núcleo de todo nosso direito.
1.3.2 FUNÇÕES
a) FUNDAMENTADORA, de balizar todo o ordenamento jurídico;
b)  HARMONIZADORA, a fim de conferir coerência e lógica ao sistema
complexo;
c)  INTERPRETATIVA,   segundo   a   qual   os   princípios   devem   nortear   a
interpretação da norma, sempre que essa for ambígua;
d) e, por fim, uma função SUBSIDIÁRIA, servindo os princípios como
fonte jurídica para o preenchimento de lacunas.
1.3.3 QUEM SÃO:  Eles estão presentes no Título I da Constituição
Federal, intitulado “Dos Princípios Fundamentais” e é dividido em
quatro artigos. São eles:
a) O ART. 1º cuida dos fundamentos da República Federativa do Brasil,
também conhecidos como princípios fundamentais propriamente ditos.
b) O  ART. 2º  trata da  divisão horizontal de Poderes, separando as
funções do Estado em legislativa, executiva e judiciária. 
c)   Por   sua   vez,   o  ART.   3º  elenca   os  objetivos  da   República,
estabelecendo os fins do Estado.
d) Finalmente, o ART. 4º se preocupa em enunciar os princípios das
relações   internacionais  envolvendo   o   Brasil   e   os   demais   países
soberanos.
NA INTEGRA...
Art.   1º  A   República   Federativa   do   Brasil,   formada   pela  união
indissolúvel  dos   Estados   e   Municípios   e   do   Distrito   Federal,
constitui­se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V – o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
MINEMONICO: SO CI DI VA PLU...
Obs.: 
• A  soberania  significa que o Brasil não se subordina a nenhum
outro   país,   tanto   na   ordem   internacional   quanto   na   ordem
interna.
• A cidadania, por sua vez, demonstra o compromisso do legislador
constituinte com o povo. Por meio desse fundamento, busca­se que
a participação popular nas decisões políticas do Estado seja
crescente, o que é garantido ao longo do texto constitucional
por meio do voto, da iniciativa popular das leis e de outros
instrumentos.
• A  dignidade da pessoa humana  é a  base de todos os direitos
fundamentais.  Por  meio   dele,   o   constituinte   assegura   ao   ser
humano um lugar central para o Estado brasileiro. A proteção às
pessoas passa a ser um fim para o Estado.
• Por meio dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa,
o   constituinte   reforça   que   o   Estado   é   capitalista   e   que   o
trabalho é um valor de nossa sociedade, merecendo até mesmo a
posição de direito social (art. 6º, CF).
• Por fim, o princípio do pluralismo político garante a inclusão
dos diferentes grupos sociais no processo político nacional,
outorgando   aos   cidadãos   liberdade   de   convicção   filosófica   e
política.   É   uma   proteção   contra   o  autoritarismo   de   qualquer
grupo que tente se valer da posição dominante para reprimir
aqueles que com ele discordarem.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Obs.: 
• Independência é a ausência de subordinação, de hierarquia entre
os Poderes; cada um deles é livre para se organizar e não pode
intervir   indevidamente   (fora   dos   limites   constitucionais)   na
atuação do outro. Harmonia, por sua vez, significa colaboração,
cooperação; visa garantir que os Poderes expressem uniformemente
a vontade da União.
• A independência entre os Poderes não é absoluta. Seu limite se
dá   pelo  sistema   de   freios   e   contrapesos,   de   origem   norte­
americana. Esse sistema prevê a  interferência legítima de um
Poder   sobre   o   outro,   nos   limites   estabelecidos
constitucionalmente.
Art. 3º Constituem OBJETIVOS FUNDAMENTAIS da República Federativa do
Brasil:I ­ construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II ­ garantir o desenvolvimento nacional;
III   ­   erradicar   a   pobreza   e   a   marginalização   e   reduzir   as
desigualdades sociais e regionais;
IV ­ promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
MINEMONICO: CON GA ERRA PRO...
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege­se nas suas relações
internacionais  pelos seguintes princípios (princípios das relações
internacionais):
I ­ independência nacional;
II ­ prevalência dos direitos humanos;
III ­ autodeterminação dos povos;
IV ­ não­intervenção;
V ­ igualdade entre os Estados;
VI ­ defesa da paz;
VII ­ solução pacífica dos conflitos;
VIII ­ repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX ­ cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X ­ concessão de asilo político.
Parágrafo   único.  A   República   Federativa   do   Brasil   buscará   a
integração   econômica,   política,   social   e   cultural   dos   povos   da
América Latina, visando à formação de uma comunidade latino­americana
de nações.

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