PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO

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PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO
Epistemologia – princípios são as bases do 
conhecimento científico
No Direito, os princípios, em regra, não são 
imediatamente evidentes – são univalentes, 
próprios da Jurisprudência
Algumas teorias sobre a natureza dos PGD
a) São o mesmo que a equidade. Ex: Escolas do 
Direito Livre e do Direito Justo – a tarefa do juiz 
é fazer justiça
b) São normas de Direito Natural – Jusnaturalismo 
Clássico: princípios universais, absolutos, 
eternos; Jusnaturalismo Racionalista – são os 
elementos lógicos e éticos do Direito, elementos 
da ratio juris universal, bases para o Direito 
Positivo (apriorismo, método dedutivo)
c) São as bases do direito legislado – Positivistas: 
os PGD são históricos, contingentes, variáveis, 
constituem, - efetivamente -, as bases do 
positivo, notadamente o direito legislado 
(formalismo – os PGD devem ser procurados 
pelo método indutivo) – Direito Nacional x Direito 
Comparado
d) Teoria Eclética – posição conciliadora:
1. Direito positivo – expressos ou implícitos na 
legislação
2. Idéias do Direito Natural (clássico ou 
racionalista) (ex. princípio da isonomia)
3. Ideologias políticas e sociais vigentes
4. Direito Comparado – princípios comuns a 
nações da mesma “família cultural”
Para descansar:
- A relação e, por vezes, confusão entre os PGD 
e os BROCARDOS (preceitos romanos)
- axioma, parêmia, adágio, aforismo, cânone, 
apotegma, máxima – proposição que tem a 
pretensão de ser verdadeira
Os mais conhecidos:
Actus non a nomine sed ab effectu judicatur.
Nihil interest de nomine, cum de corpore constat.
Testis unus, testis nullus.
Unius testimonium non est credendum.
Ad impossibilia nemo tenetur.
Nemo plus juris ad alium trasferre potest quam 
ipse habet.
Nemo tenetur spectare donec percutietur.
Nemo debet inauditus damnari.
Contraria simul esse non possunt.
Utile per inutile non vitiatur.
Quod abundat non nocet.
Positio unus, non est exclusio alterius.
Exceptiones sunt strictissimae interpretationis.
Singularia non sunt extendenda.
Odiosa restringenda, favorabilia amplianda.
Ubi lex non distinguit, nec nos distinquere 
debemus.
Prior in tempore, potior in jure.
Dormientibus, ossa.
Lex non sucurrit dormientibus.
In eo quo plus semper inest et minus.
Verba volant, scripta manent.
Nemo tenetur detegere propriam turpitudinem.
Nulla est major probatio quam proprio ore 
confessio. (Confessio, regina probatum.)
Debitoris mei debitor, non est meos debitor.
Scire leges non est verba tenere, sed vim ac 
potestatem.
Senatores boni viri, senatus autem mala bestia.
Curiosidades:
Se vis pacem, para bellum.
Noli me tangere.
O tua te
be bia avit
Es ra, ra, ra
Et in ram, ram, ram
ii
Idis rebidis non morieris in bello.
Lucius Antonius Ruffus Appius
Ne sutor ultra crepidam.
Cum grano salis – Sine qua non – Status quo
Mutatis mutandis – Verbi gratia – Ipsis litteris
Verbo ad verbum
Data venia – Pro rata – Post mortem
Nulla die sine linea – Hic et nunc – Nosce te ipsum
Per capita – Pari passu – Persona non grata
Cuidados com os brocardos:
. Há brocardos contraditórios
. Nem todos provêm dos romanos
. Alguns cabem em certos ramos, não em outros
. Citar apenas conhecendo o significado
Voltando aos PGD
Graduação dos princípios jurídicos quanto à 
generalidade (Direito Comparado, Direito 
Nacional, Direito Público, Direito Privado, 
Ramos do Direito, Institutos jurídicos)
Princípios conflitantes: 
Direito Comparado x Direito Nacional
No Direito Nacional – ex. princípios da culpa e do 
resultado
No Direito Constitucional – harmonização, 
concordância prática
Breves comentários acerca de alguns 
princípios constitucionais:
Isonomia
Legalidade
Moralidade
Impessoalidade
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