Buscar

Relatorio de atividades práticas do curso técnico em Análises Clínicascompleto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

41 
6 
 
43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E DE PESQUISAS DE OPINIÃO PÚBLICA LTDA. 
CENTRO EDUCACIONAL GUARANY 
 
 	 	 
CURSO TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS 
 
 
 
CRISTIALINA ZANE DA SILVA 
 	 	 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS 
2021 
 
 
 
 
 
 
 	CRISTIALINA ZANE DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
 
 	 
 
 Relatório de Estágio Supervisionado do 	Curso Técnico em Análises Clínicas do Centro Educacional Guarany, sob a 	orientação da Professora Mirlene da Silva Costa. O Estágio foi realizado na 	instituição Lab. Amo e teve a duração de 
 
 	400 Horas. 	 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MANAUS 
 2021 
 
 
 
 	 	 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 	 
 
 
 	 
Dedico este trabalho a meus familiares e amigos que me incentivaram e me ofereceram apoio em todos os momentos. 
 	 	 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 	 	 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradeço primeiramente a Deus autor da vida e conhecedor de todas as coisas. Não poderia deixar de agradecer algumas pessoas que foram imprescindíveis nesse caminho, sendo assim agradeço meus Professores, amigos, minha irmã Débora Zane e demais familiares, a todos minha sincera gratidão por me apoiarem e contribuírem para realização e concretização desta etapa final na minha formação, o técnico em Análises Clínicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa.” 
Paulo Freire 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO	6 
1.1 Objetivos do Estágio	7 
1.2 Objetivo Geral	7 
1.3 Objetivos Específicos	7 
2. EMPRESA	8 
2.1 Missão da Empresa	9 
2.2 Visão da Empresa	9 
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	10 
3.1 RDC 302	10 
3.2 COLETA	11 
3.2.1 Materiais	12 
3.2.2 Procedimento	12 
3.2.3 Conclusão	14 
3.3 PARASITOLOGIA	15 
3.3.1 Materiais	15 
3.3.2 Procedimento	16 
3.3.3 Conclusão	16 
3.4 URINÁLISE	17 
3.4.1 Materiais	17 
3.4.2 Procedimento	18 
3.4.3 Conclusão	19 
3.5 MICROBIOLOGIA	20 
3.5.1 Materiais	20 
3.5.2 Procedimento	20 
3.5.3 Conclusão	22 
3.6 HEMATOLOGIA	23 
3.6.1 Materiais	23 
3.6.2 Procedimento	24 
3.6.3 Conclusão	26 
3.7 IMUNOLOGIA	27 
3.7.1 Materiais:	27 
3.7.2 Procedimento	28 
3.7.3 Conclusão	30 
3.8 BIOQUÍMICA	31 
3.8.1 Materiais	31 
3.8.2 Procedimento	32 
3.8.3 Conclusão	41 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS	42 
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA	43 
APÊNDICE	46 
ANEXOS	47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 
A educação é a base da transformação quando mediada por uma instituição que busca transformar o aluno em cidadão crítico e sobretudo qualificado para o mercado de trabalho. De outro lado é muito pessoal o esforço em buscar a construção e aprimoramento do conhecimento, baseado nisto durante este período de estagio supervisionado, procurei ser participativa, observadora, questionadora para assim construir o meu conhecimento. 
 
Análises Clínicas no Brasil sempre foram ligadas as Escolas e Faculdades de Farmácia no início e, atualmente as Faculdades de Biomedicina. O Analista Clínico é o profissional que atua em laboratórios de análises clínicas realizando exames de análises clínico-laboratoriais humanas ou de animais. O técnico em análises está na linha de frente de um laboratório desempenhando um importante papel na humanização do atendimento muito forte para que os percalços das coletas sejam os menores possíveis e é um dos componentes essenciais para a saúde pública, por ser essencial o seu trabalho para o bem comum da sociedade. 
 
Este período de estagio me proporcionou a inclusão e integração nos setores de coleta, hematologia, bioquímica, urinálises, parasitologia, imunologia e toxicologia Para melhor adequação e aquisição de segurança busquei observar com atenção a orientadora Dra. France Palma de Oliveira Cunha e os técnicos, após isso comecei a coparticipar, e depois passei a realizar alguns exames e fazer coletas sozinha. Em termos de estrutura, este inclui breve histórico do Laboratório LAB. AMO e o relato das experiências aí adquirida, além da descrição de atividades práticas realizadas durante esse período. 
 
Em cumprimento as determinações do estágio supervisionado, apresento o relatório de atividades desenvolvidas no estágio curricular no período de 12.07.2021 a 13.11.2021, totalizando 400 horas, do Laboratório LAB.AMO. 
 
1.1 Objetivos do Estágio 
 
1.2 Objetivo Geral 
 
Compreender o campo profissional do profissional técnico em análises clínicas na qual tenho dedicado estudo, possibilitando a aplicação dos conhecimentos adquiridos no decorrer da formação acadêmica. 
 
1.3 Objetivos Específicos 
 
· Desenvolver habilidades e atitudes necessárias para aquisição de competências profissionais; 
· Compreender a atribuição dos técnicos de análises clínicas nos diferentes modelos da área; 
· Complementar a formação acadêmica; 
· Trabalhar com profissionais experientes; 
· Aplicar de forma prática os conhecimentos adquiridos na formação acadêmica; • Preparação para o início das atividades profissionais; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. EMPRESA 
 
 
 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 
 
O laboratório Lab. Amo iniciou-se em 05 de agosto de 2013, localizado no Conjunto Vieiralves, Centro-Sul de Manaus- AM, é especializado em análises clínicas e medicina ocupacional, oferecendo um bom atendimento, profissionais qualificados e conforto ao cliente. Esta atividade compreende: as atividades dos laboratórios de análises clínicas, as atividades dos laboratórios de biologia molecular, os postos de coleta laboratorial, as atividades de unidades móveis equipadas de laboratório de análises clínicas, com pessoal especializado, sem fornecimento de consultas médicas, posto de coleta de laboratório de análises clínicas. 
 A empresa tem como prioridade em nossas relações o compromisso com respeito, comportamento ético e a valorização do ser humano em primeiro lugar. Atualmente. 
 
 
 
 RAZÃO SOCIAL 
Nome empresarial: M V S ROCHA 
Título do estabelecimento (nome fantasia): LAB.AMO 
CNPJ: 18.232.436/0001-71 
 
 
 
ENDEREÇO 
R. Rio Ituxi, 31 - Nossa Sra. das Graças, Manaus - AM, 69053-530 
Tel.: (92) 3084-0746 / 99216-3943 
Site: https://laboratorioamo.com.br/ 
E-mail: Laboratorio.amo@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1 Missão da Empresa 
 
 
 
A empresa Lab. Amo tem como missão definido, prestar serviços de Diagnóstico Laboratorial voltada na área ocupacional e particular, superando as necessidades e expectativas dos nossos clientes e colaboradores. 
 
 
2.2 Visão da Empresa 
 
 
 
A empresa tem como visão definido, ser referência em excelência em todo o estado do Amazonas, aumentando os padrões de qualidade e competitividade no segmento de análise clínicas e segurança e medicina ocupacional. 
 
 
 
 
 Imagem 1: Laboratório Lab. Amo 
 
 Fonte: Página oficial do Facebook 
 
 
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
3.1 RDC 302 
 O Regulamento Técnico de Funcionamento do Laboratório Clínico foi elaborado a partir do trabalho conjunto de técnicos da ANVISA, com o Grupo de Trabalho pela Portaria nº. 864, de 30 de setembro de 2003. Este Grupo de Trabalho foi composto por técnicos da ANVISA, Secretária de Atenção à Saúde (SAS/MS), Secretária de Vigilância a Saúde (SVS/MS), Vigilâncias Sanitárias Estaduais, Laboratório de Saúde Pública, Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina 
Laboratorial, Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, Provedores de Ensaio de Proficiência e um Consultor Técnico com experiência na área. O objetivo deste Regulamento é definiros requisitos para o funcionamento dos laboratórios clínicos e postos de coleta laboratorial públicos ou privados que realizam atividades na área de análises clínicas, patologia clínica e citologia. O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial deverá possuir o alvará atualizado, expedido pelo órgão sanitário competente, assim como, um profissional legalmente habilitado como responsável técnico, este por sua vez, pode assumir, perante a vigilância sanitária, a responsabilidade técnica por no máximo: 02 (dois) laboratórios clínicos ou 02 (dois) postos de coleta, em caso de impedimento, o laboratório clínico ou o posto de coleta deverá contar com outro profissional legalmente habilitado para a substituição. Este responsável técnico têm a responsabilidade de planejar, implementar e garantir a qualidade dos processos. Em nível de Recursos Humanos, o laboratório e o posto de coleta deverão manter disponíveis registros de formação e qualificação de seus profissionais compatíveis com as funções desempenhadas, assim como, deverá promover treinamento e educação permanente aos seus funcionários, mantendo disponíveis os registros dos mesmos. A admissão de funcionários deverá ser procedida de exames médicos em conformidade com o PCMSO da NR-7 da Portaria MTE nº. 3214 de 08/06/1978 e Lei nº 6514 de 22/12/1977. A infraestrutura física do local deverá atender aos requisitos da RDC/ANVISA º. 50 de 21/02/2002, e suas atualizações. Em questão de registros o laboratório e o posto de coleta deverão garantir a recuperação de seus registros clínicos, de modo a permitir a rastreabilidade de laudos liberados, onde toda e qualquer alteração deverá conter data, nome ou assinatura legível do responsável pela alteração, preservando o dado original. 
3.2 COLETA 
 
 O setor de coleta de sangue é muito importante e requer que o laboratório tenha um sistema padronizado com boas práticas para evitar interferências nos resultados, desperdício de reagentes e necessidade de coletar novamente no mesmo paciente. Existe um tubo específico para cada exame solicitado, por isso é estabelecido pelo uma sequência correta dos tubos para obter uma qualidade satisfatória da amostra. É necessário bastante atenção, cuidado, empatia e uma linguagem acessível, já que é o momento de interação entre o profissional e paciente e por trata-se de um procedimento invasivo. 
 	 Imagem 2: Tubos de coleta 
 
 Fonte: Acervo pessoal 
Imagem 3: Ordem dos Tubos de Coleta 
 
Fonte: Kasvi.com.br 
3.2.1 Materiais. 
 
· Tubo de tampa vermelha- Ativador de coágulo; 
· Tubo de tampa amarela- Ativador de coágulo e Gel separador; 
· Tubo de tampa azul- Citrato de Sódio; 
· Tubo de tampa roxa/lilás- EDTA; 
· Tubo de tampa verde- Heparina; 
· Tubo de tampa cinza- Fluoreto; 
· EDTA (ácido etilenodiamino tetra-ácetico); 
· Seringas de 10 ml, 5 ml, 3 ml, 1 ml; 
· Adaptador vacutainer; 
· Agulha preta múltipla a vácuo; 
· Garrote com borracha; 
· Algodão; 
· Gluconato de clorexidina alcoólica 0,5%; 
· Pincel permanente; 
· Caneta; 
· Grade; 
· Curativo adesivo; 
· Papel toalha; 
· Bandeja; 
· Etiqueta para identificação; 
· EPI’S; 
· Suporte de braço para coleta de sangue; • Amostra de sangue. 
 
 3.2.2 Procedimento 
 
Procedimento de coleta com seringa: 
· Analisar de todos os exames que estão sendo solicitados na ficha; 
· Pôr os EPI’S; 
· Separação e identificação dos tubos com as iniciais do nome completo do paciente e o número do registro que é gerado pelo sistema do laboratório após o cadastro feito na recepção; 
· Conferir os dados do paciente; 
· Separação do material a ser usado; 
· Chamada e recepção do paciente; 
· Explicar ao paciente e ao acompanhante o procedimento; 
· São feitas perguntas aos pacientes, como por exemplo: “Você estar em jejum? 
Você faz o uso de algum medicamento? É diabético? É hipertenso?” Se a resposta for sim para alguma dessas perguntas, devemos deixar escrito na ficha do paciente; 
· Conferir os materiais que serão utilizados no procedimento; 
· Pedir ao paciente que posicione o braço no suporte; 
· Tirar o ar da seringa (3 vezes); 
· Garrotear o braço do paciente e palpar a melhor veia para punção; 
· Fazer assepsia com gluconato de clorexidina alcoólica 0,5% no local em forma de caracol; 
· Desencapar a agulha; 
· Inserir a agulha cuidadosamente; 
· Puxar o êmbolo até obter a quantidade suficiente para preencher os tubos solicitados; 
· Retirar o garrote; 
· Colocar uma bola de algodão seco no local da punção e retirar a agulha; 
· Pedir ao paciente que pressione delicadamente o algodão. 
· Fazer a distribuição nos tubos; 
· Homogeneizar; 
· Descartar a seringa e agulha na caixa de perfurocortantes (Discartex); 
· Observar se há sangramento no local da punção e colocar o curativo; 
· Alertar o paciente para não dobrar o braço para evitar hematomas; 
· Liberar o paciente; 
· Levar as amostras imediatamente para serem analisadas. 
 
 
Procedimento de coleta a vácuo: 
· Analisar todos os exames que estão sendo solicitados na ficha; 
· Pôr os EPI’S; 
· Separação e identificação dos tubos com as iniciais do nome completo do paciente e o número do registro que é gerado pelo sistema do laboratório após o cadastro feito na recepção; 
· Conferir os dados do paciente; 
6 
 
6 
 
6 
 
Separação do material a ser usado; 
Chamada e recepção do paciente; 
Explicar ao paciente e ao acompanhante o procedimento; 
São feitas perguntas aos pacientes, como por exemplo: “Você estar em jejum? Você faz o uso de algum medicamento? É diabético? É hipertenso?” Se a resposta for sim para alguma dessas perguntas, devemos deixar escrito na ficha do paciente; 
· Conferir os materiais que serão utilizados no procedimento; 
· Pedir ao paciente que posicione o braço no suporte; 
· Rosquear a agulha no adaptador vacutainer; 
· Garrotear o braço do paciente e palpar a melhor veia para punção; 
· Fazer assepsia com gluconato de clorexidina alcoólica 0,5% no local em forma de caracol; 
· Desencapar a agulha; 
· Inserir a agulha cuidadosamente; 
· Realizar a troca das mãos e inserir o primeiro tubo; 
· Homogeneizar; 
· Com cuidado, fazer a troca dos tubos; 
· Retirar o garrote; 
· Colocar uma bola de algodão seco no local da punção e retirar a agulha; 
· Pedir ao paciente que pressione delicadamente o algodão; 
· Descartar a agulha na caixa de perfurocortantes (Discartex); 
· Observar se há sangramento no local da punção e colocar o curativo; 
· Alertar o paciente para não dobrar o braço, evitando hematomas; 
· Liberar o paciente; 
· Levar as amostras imediatamente para serem analisadas. 
 
3.2.3 Conclusão 
 
Portanto, nesse setor é feito a coleta de amostras de materiais biológicos como sangue, fezes, urina, pelos e escarro, armazenados em recipientes específico para cada exame solicitado pelo médico, evitando exposição das amostras e interferências no resultado das análises. Foi possível observar durante as práticas realizadas, a qualidade no atendimento, pois é de suma importância ser gentil e cordial ao atender os pacientes para que se sintam confiantes e o profissional faça uma boa coleta. 
3.3 PARASITOLOGIA 
 
 O Setor de Parasitologia desempenha um papel muito importante dentro de um laboratório utilizando técnicas parasitológicas em amostras de fezes que apresentam baixo custo e procedimento simples. Diagnosticando infecções e/ ou doenças parasitárias que na maioria das vezes apresentam sintomas possibilitando ao médico a conduta terapêutica certa e ao paciente o tratamento adequado. 
 
 Imagem 7: Materiais utilizados no Setor de Parasitologia 
 Fonte: Acervo pessoal3.3.1 Materiais 
· EPI’S; 
· Lâminas; 
· Lamínulas; 
· Marcador permanente; 
· Palito de picolé; 
· Papel toalha; 
· Caneta; 
· Reagente Lugol forte 1%; 
· Bandeja; 
· Microscópio; 
Água destilada; 
Caderno de anotações de parasitologia 
Solicitação do exame; 
Pisseta; 
· Álcool a 70%. 
 
3.3.2 Procedimento 
 
Método direto: 
· Pôr os EPI’S; 
· Recebimento das amostras; 
· Identificar com as iniciais do nome completo do paciente e número de registro; 
· Levar para o Setor de Parasitologia devidamente identificados; 
· Abrir o frasco coletor e fazer uma análise física das fezes; 
· Anotar as características no caderno de anotações de parasitologia; 
· Acrescentar uma pequena quantidade de água destilada no coletor e homogeneizar; 
· Com o auxílio de um palito de picolé, colocar uma gota da amostra sobre a lâmina; 
· Adicionar uma a duas gotas de Lugol forte 1% sobre a amostra na lâmina; 
· Cobrir com uma lamínula; 
· Levar para o microscópio e fazer a análise microscópica; 
· Anotar o achado no caderno de anotações de parasitologia e na ficha do paciente; 
· Descartar a lâmina e lamínula na caixa de perfurocortantes (Discartex). 
 
 
 
3.3.3 Conclusão 
 
Portanto é um setor que se faz uma pesquisa minuciosa indicando a presença de certos microrganismos como vermes e protozoários, utilizando várias técnicas em amostras fecais. Os resultados são inexatos, pois fundamenta-se tanto em pacientes com sintomatologia quanto em pacientes assintomáticos. 
 
3.4 URINÁLISE 
 
 
 O setor de Urinálise é onde se faz a análise física, química e microscópica da urina e possíveis descobertas de substâncias indicativas de patologias assintomáticas. Todos os achados tem importância clinica significativa. Orientar o paciente antes de fazer a coleta, cuidado, técnica e agilidade nesse setor é fundamental, pois a demora para analisar as amostras de urina pode resultar em contaminação e perda de amostra. 
 
 Imagem 5: Materiais utilizados no Setor de Urinálises 
 Fonte: Acervo pessoal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.4.1 Materiais 
· Lamínulas; 
· Tubo cônico de 15 ml; 
· Fita Reativa Dispistick; 
· Papel toalha; 
· Becker; 
· Caneta; 
· Marcador permanente; 
· Grampeador; 
· Grampo; 
· Grade; 
· Ponteiras 20 uL; 
· Centrífuga; 
Microscópio OPTON; 
Pipeta 20 uL; 
Bandeja; 
Mapa de anotações dos resultados; 
· EPI’S. 
 
3.4.2 Procedimento 
 
Exame de urina EAS (Elementos Anormais e Sedimentoscopia): 
· Pôr os EPI’S; 
· Receber as amostras e conferir se é suficiente; 
· Identificar com as iniciais do nome completo do paciente e número de registro; 
· Levar para o setor devidamente identificados; 
· Homogeneizar a urina; 
· Identificar o tubo cônico com o número do registro do paciente e pôr 10 ml de urina; 
· Fazer a análise física; 
· Anotar todas as características da urina no mapa; 
· Fazer a análise química; 
· Imergir a fita reativa na urina por 10 segundos; 
· Aguardar 1 minuto; 
· Anotar as reações no mapa; 
· Descartar a fita; 
· Levar os tubos para a centrífuga e rodar a 2.500 RPM por 5 minutos; 
· Retirar os tubos da centrífuga e desprezar a urina no vaso sanitário restando apenas o sobrenadante; 
· Identificar a lâmina com as iniciais do nome completo e número do registro do paciente; 
· Com batidas leves no fundo do tubo cônico, ressuspender o sedimento da urina; 
· Preparar uma lâmina com uma pequena gota do sedimento urinário e cobrir com uma lamínula; 
· Levar para o microscópio; 
· Fazer a análise microscópica usando a objetiva de 10x para focar na urina e a objetiva de 40x para investigação da urina; 
· Anotar no mapa os achados; 
· Descartar a lâmina e lamínula na caixa de perfurocortantes (Discartex). 
 
 
3.4.3 Conclusão 
Para obter um resultado exato e preciso é necessário que o paciente tenha realizado a higiene corretamente, desprezado o primeiro jato da urina, usado um recipiente estéril e específico e que seja analisada em menos de duas horas depois da coleta para não ocorrer contaminação. É um setor que exige cuidado e atenção e profissionais dedicados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
• 
• 
• 
• 
14 
 
• 
• 
• 
• 
6 
 
3.5 MICROBIOLOGIA 
 
 É a ciência que estuda os microrganismos e o modo que eles funcionam, especialmente as bactérias, um grupo extenso de células muito pequena que possuem grande importância básica e prática. Essa área, também trata da diversidade e evolução das células microbianas, abrangendo o porquê e como os diferentes tipos de microrganismos surgiram (MADIGAN, M. T., 2016). 
 
3.5.1 Materiais 
· Conjunto Coloração de Ziehl Neelsen; 
· Lâmina; 
· Lápis; 
· Grade de ferro 
· Cronômetro; 
· Ficha do Paciente; 
· Amostra de escarro; 
· Coletor de plástico transparente; 
· Amostra de escarro; 
· Pincel permanente; 
· EPI’S; 
· Solicitação do exame; 
· Caneta. 
· Palito de picolé. 
· Microscópio; 
· Bico de Bunsen; 
· Óleo de imersão; 
· Alça bacteriológica; 
· Discartex; 
· Lixeira e saco de lixo biológico. 
 
 
3.5.2 Procedimento 
 
Pesquisa de BAAR: 
· Passar as instruções da coleta de escarro ao paciente; 
· A amostra de escarro deve ser colhida pela manhã por causa do grande acúmulo; 
· A amostra deve conter o mínimo de saliva possível; 
· São colhidas três amostras de escarro por paciente; 
· A coleta é feita diretamente em um recipiente descartável e estéril; 
· Receber a amostra e identificá-la com as iniciais do nome completo do paciente e o número do registro; 
· A amostra é levada imediatamente para ser analisada. 
 
Procedimento do método de Coloração de Ziehl Neelsen: 
· Pôr os EPI’S; 
· Separar e identificar (usar um lápis) a lâmina com o número de registro do paciente; 
· Apoiar a lâmina sobre a grade de ferro; 
· Desenroscar a tampa do coletor e com o auxílio de um palito de picolé, retirar uma pequena quantidade da amostra de escarro e colocar sobre a lâmina; 
· Colocar a amostra espalhando-a até o final da lâmina; 
· Com o Bico de Bunsen já ligado, passar rapidamente a amostra na chama; 
· Espalhar novamente e passar a amostra na chama, repetir esse processo até a lâmina ficar seca; 
· Iniciar o procedimento de coloração da lâmina; 
· Com a lâmina já fixada pelo calor, cobrir o estendido com fucsina fenicada; 
· Aquecer na chama até emitir vapores, tomar cuidado para que o líquido não entre em ebulição. Logo após, disparar o cronômetro iniciando a contagem de 5 minutos; 
· Retirar a Lâmina do suporte e lavar rapidamente em água corrente sob baixa pressão; 
· Posicionar a lâmina novamente no suporte e descorar com álcool-ácido clorídrico até que não remova mais corante (cerca de 2 minutos); 
· Retirar a lâmina do suporte e lavar rapidamente em água corrente sob baixa pressão; 
· Posicionar a lâmina no suporte e cobrir todo o estendido com azul de metileno por 60 segundos; 
· Lavar a lâmina com água sob baixa pressão; 
· Deixar secar em temperatura ambiente; 
· Levar para o microscópio e observar com a objetiva de imersão de 100x; • Menos de 10 bacilos em 100 campos, coloca-se o número de bacilos encontrados; 
· Anotar o resultado na ficha do paciente. 
 
 
3.5.3 Conclusão 
 Em Microbiologia portanto, pode-se estudar os organismos em detalhes e observar seus processos vitais durante o crescimento, reprodução, envelhecimento e morte. Com a alteração das condições ambientais, se podem alterar as atividades metabólicas, regular o crescimento e, alterar o padrão genético, sem ocasionar a destruição microbiana (AVILLA-CAMPOS, M. J., 2016). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.6 HEMATOLOGIA 
 
 O setor de Hematologia tem como princípio básico identificar eventuais alterações nas células do sangue e as suas causas, como diversos tipos de anemia, análiseda imunidade, riscos de hemorragia, identificação de infecções, possíveis anomalias e prevenção e tratamento precoce de doenças. Tudo isso necessita de excelentes profissionais, tecnologia e um ambiente com espaço adequado. 
 
3.6.1 Materiais 
 
· Máquina de Hemograma automatizada; 
· Mapa de hematologia; 
· Caneta; 
· Prancheta; 
· Lâmina; 
· Lamínula; 
· Microscópio; 
· Homogeneizador de tubos; 
· Grade; 
· Lápis; 
· Becker; 
· Corantes panóptico rápido: Fixador Triarilmetano (frasco 1), corante ácido Xantenos (frasco 2) e Tiazinas (frasco 3); 
· Reagente de diagnóstico Diacleanser 5D; 
· EPI’S; 
· Grampo e grampeador; 
· Amostra de sangue; 
· Reagente de Cresil Brilhante; 
· Tubos de ensaio; 
· Banho-maria; 
· Termômetro; 
· Cronômetro; 
· Pipetas de 10 ul,20 ul; 
· Ponteiras de 10 ul, 20 ul; 
Papel toalha; 
· Óleo de imersão; 
 
3.6.2 Procedimento 
 
Procedimento de Hemograma Completo: 
· Colocar as amostras no Homogeneizador de tubos; 
· Deixar homogeneizar por pelo menos 10 minutos; 
· Verificar a ficha e identificar o mapa de hematologia com as iniciais do nome, sobrenome e o número do registro do paciente; 
· Grampear o mapa de hematologia na ficha do paciente; 
· Retirar a amostra do homogeneizador; 
· Remover a tampa do tubo EDTA e colocar o tubo embaixo da sonda de amostragem; 
· Mover o tubo para cima cuidadosamente até que a sonda de amostragem entre em contato direto com a amostra de sangue; 
· Pressionar levemente a barra de amostra manual para que o aparelho aspire 10 uL de sangue; 
· Aguardar enquanto a máquina faz a contagem dos eritrócitos, leucócitos e plaquetas; 
· Anotar todos os resultados no mapa de hematologia, caso haja alguma alteração, repetir o exame. 
 
Procedimento de Extensão Sanguínea: 
· Colocar a amostra no homogeneizador; 
· Deixar homogeneizar por pelo menos 10 minutos; 
· Separar duas lâminas limpa; 
· Identificar uma lâmina com as iniciais do nome completo e número do registro do paciente, usando um lápis; 
· Apoiar a lâmina em cima da bancada; 
· Pipetar próximo a uma das extremidades da lâmina uma pequena gota da amostra de sangue; 
· Posicionar outra lâmina e dar uma leve recuada para que a gota de sangue entre em contato com sua a borda; 
· A gota de sangue irá se espalhar por completo na sua borda; 
· Com um leve empurrão para frente, a lâmina irá deslizar por cima da outra, suave e uniformemente até a outra extremidade; 
· Irá formar uma película sobre a lâmina de vidro; 
· Deixar a extensão sanguínea secar em temperatura ambiente; 
· Levar a lâmina para corar; 
· Submergir a lâmina no frasco 1, com movimentos contínuos de cima para baixo, 5 imersões com intervalo de 1 segundo cada uma; 
· Com o auxílio de um papel toalha, retirar o excesso da borda; 
· Imediatamente submergir a lâmina no frasco 2, com movimentos contínuos de cima para baixo, 5 imersões com intervalo de 1 segundo cada uma; 
· Retirar o excesso no papel toalha; 
· Submergir a lâmina no frasco 3, com movimentos contínuos de cima para baixo, 5 imersões com intervalo de 1 segundo cada; 
· Logo após, lavar a parte de trás da lâmina com água destilada; 
· Deixar secar em temperatura ambiente sem interferências; 
· Ligar o microscópio e posicionar a lâmina; 
· Colocar uma gota de óleo de imersão em cima da lâmina, ajustar o microscópio na objetiva de 100x e realizar a leitura; 
· Anotar os achados na ficha do paciente; 
· Desligar o microscópio e descartar a lâmina na caixa de perfurocortantes. 
 
Procedimento de Coloração e Contagem de Reticulócitos: 
· Pôr os EPI’S; 
· O procedimento de diluição é realizado a partir do resultado do Hematócrito do paciente; 
· Separar 1 tubo de ensaio e identificar com as iniciais C. RET e o número de registro do paciente; 
· Em resultados de Hematócrito até 30%, pipetar 12 gotas de sangue e, em seguida, pipetar 3 gotas de corante Azul de Cresil Brilhante; 
Em resultados de Hematócrito entre 30-45%, pipetar 9 gotas de sangue e, em seguida, pipetar 3 gotas de corante Azul de Cresil Brilhante; 
· Em resultados de Hematócrito acima de 45%, pipetar 6 gotas de sangue e, em seguida, pipetar 3 gotas de corante Azul de Cresil Brilhante; 
· Homogeneizar delicadamente; 
· Colocar em banho-maria a 37º C por 20 minutos; 
· Retirar o tubo do banho-maria, agitar levemente e iniciar o procedimento de extensão; 
· Separar duas lâminas limpa; 
· Identificar uma lâmina com as iniciais do nome completo e número do registro do paciente, usando um lápis; 
· Apoiar a lâmina em cima da bancada; 
· Pipetar próximo a uma das extremidades da lâmina uma pequena gota da diluição; 
· Posicionar outra lâmina e dar uma leve recuada para que a gota entre em contato com sua a borda; 
· A gota irá se espalhar por completo na sua borda; 
· Com um leve empurrão para frente, a lâmina irá deslizar por cima da outra, suave e uniformemente até a outra extremidade; 
· Irá formar uma película sobre a lâmina de vidro; 
· Deixar a extensão secar em temperatura ambiente, sem nenhuma interferência; 
· Logo após, levar para o microscópio na objetiva de imersão; 
· Realizar a contagem em vários campos até obter a contagem de 1.000 eritrócitos, anotar o número de reticulócitos encontrados nesses campos; 
· Fazer o cálculo: % de reticulócitos= 100 x N de reticulócitos contados 1.000 
· Anotar na ficha do paciente o resultado em percentual ou em reticulócitos por uL; 
 
3.6.3 Conclusão 
Na rotina de um laboratório de análises clínicas o Hemograma é o exame mais comum entre as solicitações, e é ele que sinaliza quando há algo de errado. Com a ajuda de equipamentos automatizados e análise microscópica é possível fazer uma avaliação quantitativa e qualitativa das células. Portanto, com o apoio da tecnologia, os custos e o tempo da emissão de laudos diminuíram consideravelmente, possibilitando o tratamento de doenças antes que chegue a um estado crítico. 
 
 
 
 
3.7 IMUNOLOGIA 
 
 Um dos setores mais importantes em um laboratório é a Imunologia, que visa o diagnóstico de patologias relacionadas a capacidade de defesa do sistema imune através da detecção de reações antígeno- anticorpo. São diagnosticadas várias doenças por técnicas imunológicas a partir do soro de amostras de sangue, os testes rápidos são mais frequentes na rotina desse setor. 
 
3.7.1 Materiais: 
· EPI’S; 
· Papel toalha 
· Caneta; 
· Marcador Permanente; 
· Cronômetro; 
· Microscópio; 
· Centrífuga; 
· Termômetro; 
· Lâminas; 
· Ponteiras de 10 ul, 20 ul, 50 ul; 
· Pipetas de 10 ul, 20 ul, 50 ul; 
· Placa escavada (Placa de Kline); 
· Agitador mecânico ajustável; 
· Solução salina (0,95 NaCI); 
· Becker; 
· Grade; 
· HCG 25 mUI- ECO TIRAS TESTE; 
· Amostra K3 (sangue total); 
· Soro da amostra de sangue; 
· Soro monoclonal (Anti A, B, D); 
· Papel absorvente; 
 
 
 
3.7.2 Procedimento 
 
Teste rápido de Tipagem Sanguínea: 
 
 Imagem 6: Kit de Tipagem Sanguínea 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Acervo Pessoal 
· Pôr os EPI’S; 
· Identificar uma lâmina com o número de registro do paciente; 
· Pipetar 1 gota de sangue no lado esquerdo da lâmina; 
· Pipetar 1 gota de sangue no centro da lâmina; 
· Pipetar 1 gota de sangue no lado direito da lâmina; 
· Pipetar 10 ul do reagente Anti-A na primeira gota de sangue; 
· Pipetar 10 ul do reagente Anti-B na gota de sangue que estar no centro da lâmina; 
· Pipetar 10 ul do reagente Anti-D na última gota; 
· Misturar o reagente com a gota de sangue em uma área de 2x3 cm; 
· Homogeneizar delicadamente lâmina para promover a mistura e examinar a presença ou não de aglutinação; 
· A aglutinação inicia-se em poucos segundos; 
· Caso haja aglutinação para Anti-A, Anti-B e Anti- D significa que o sague é AB+ (positivo); 
· Caso haja aglutinação para Anti-A, Anti-B significa que o sangue é AB- (negativo); 
· Caso haja aglutinação para Anti-A e Anti-D significa que o sangue é A+ (positivo); 
· Caso haja aglutinação para Anti-A significaque o sangue é A- (negativo); 
· Caso haja aglutinação para Anti-B e Anti-D significa que o sangue é B+ (positivo) 
· Caso haja aglutinação para Anti-B significa que o sangue é B- (negativo); 
· Caso haja aglutinação apenas para Anti-D significa que o sangue é O+ (positivo); 
· Caso não haja aglutinação para Anti-A, Anti-B e Anti-D significa que o sangue é O- (negativo); 
· Se não houver aglutinação, repetir para confirmação, desta vez apenas utilizando apenas o reagente Anti-D e uma gota de sangue; 
· Não observar a lâmina por mais de 2 minutos se não houver aglutinação; 
· Anotar o resultado na ficha do paciente. 
 
Teste rápido de Beta-HCG 
· Pôr os EPI’S; 
· Centrifugar a amostra de sangue a 3.500 rpm por 5 minutos; 
· Retirar o kit da geladeira e deixar em temperatura ambiente por 5 minutos; 
· Retirar a tampa do tubo; 
· Retirar a Tira reativa da embalagem; 
· Mergulhar a Tira reativa no soro da amostra de sangue; 
· Estar atento para não deixar ultrapassar o limite indicados pelas setas; 
· Deixar que preencha a banda colorida da janela do Teste e a outra banda colorida da janela Controle; 
· Observar o aparecimento de uma banda colorida na janela do Controle; 
· Retirar a Tira reativa e aguardar 5 minutos para fazer a leitura; 
· Para resultados positivo, observar se há aparecimento de uma banda colorida na janela do Teste; 
· Desconsiderar resultados lidos após 10 minutos; 
· Anotar o resultado na ficha da paciente; 
· Descartar a embalagem do teste no lixo biológico; 
 
Teste Qualitativo de VDRL (reação de floculação): 
· Pôr os EPI’S; 
· Centrifugar a amostra de sangue a 3.500 rpm por 5 minutos; 
· Posicionar a placa de Kline em cima da bancada e identificar a cavidade com o número de registro do paciente; 
· Pipetar 50 uL de soro da amostra de sangue na cavidade da placa de Kline; 
· Homogeneizar o reagente sem induzir a formação de espuma e pipetar 20 uL da suspensão antigênica sobre a amostra; 
· Colocar a placa no agitador mecânico a 180 rpm; 
· Ativar o cronômetro para 4 minutos; 
· Após 4 minutos, retirar rapidamente do agitador e levar para o microscópio; 
· Observar o resultado no microscópio utilizando a objetiva de 100x; • Um resultado reativo fraco ou duvidoso deve ser repetido imediatamente; 
· Anotar o resultado na ficha do paciente. 
 
 
3.7.3 Conclusão 
 
 O setor de imunologia é o setor focado em testes sorológicos com capacidade para identificar doenças e ataques relacionados diretamente a defesa do organismo e sua resposta imunológica. Portanto, através de testes rápidos é possível identificar a presença de patologias ou doenças autoimunes facilitando assim, o diagnóstico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.8 BIOQUÍMICA 
 
O Setor de Bioquímica é onde realizamos os exames que buscam minuciosamente alterações normais e/ou patológicas dos processos metabólicos do nosso organismo. É um aliado muito importante para o diagnóstico precoce em pacientes assintomáticos e conta com vários exames específicos. 
 
 Imagem 4: Setor de Bioquímica 
 	 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Acervo pessoal 
3.8.1 Materiais 
 
· Grade; 
· Pipetas de 1000 uL, 100 uL, 50 uL, 20 uL, 10 uL; 
· Ponteiras de 1000 uL, 100 uL, 50 uL, 20 uL; 
· Marcador permanente; 
· Caneta; 
· Grampeador e grampo; 
· Pinça metálica; 
· Centrífuga; 
· Banho-maria; 
· Termômetro; 
· Álcool a 70%; 
· Tubos de ensaio; 
· Soro ou Plasma de amostra de sangue; 
· Becker; 
· Mapa de bioquímica para anotações dos resultados; 
· EPI’S; 
· Reagentes específicos para cada exame: GLICOSE Liquiform, COLESTEROL Liquiform, TRIGLICERIDES Liquiform, URÉIA UV Liquiform, CREATININA, 
ÁCIDO ÚRICO Liquiform, AST/TGO Liquiform, ALT/ TGP Liquiform, GGT/ GAMAGT 
Liquiform; 
· Cronômetro; 
· Água destilada. 
· Aparelho para barbear; 
· Almofada para carimbo; 
· Tinta para carimbo; 
· Kit Labtest; 
· Papel toalha; 
· Solicitação do exame; 
· Prontuário do paciente; 
· Amostra de cabelo. 
 
3.8.2 Procedimento 
 
Procedimento para exame de Glicose (ENZIMÁTICO COLOR): 
· Pôr os EPI’S; 
· Ligar a máquina de banho-maria e estabilizar a 37º graus C; 
· Centrifugar a amostra a 3.500 RPM por 5 minutos; 
· Anotar no mapa de bioquímica o exame de Glicose; 
· Separar e identificar dois tubos de ensaio (branco-teste) com a letra G (glicose) e abaixo o número do registro do paciente; 
· Pipetar 1000 uL do reagente enzimático GLICOSE Liquiform dentro do tubo BRANCO, sem deixar bolhas; 
· Pipetar 1000 uL do reagente enzimático GLICOSE Liquiform e 10 uL do soro da amostra de sangue dentro do tubo teste, sem deixar bolhas; 
· Homogeneizar; 
Colocar em banho-maria a 37º C por 15 minutos; 
Configurar o espectrofotómetro selecionando o número 45 que é usado para passar o exame de Glicose; 
Lavar a máquina com água destilada e aguardar enquanto finaliza a lavagem; 
· Acertar o zero do espectrofotômetro com o branco; 
· Retirar a amostra teste do banho-maria e passar no espectrofotômetro; 
· Esperar a leitura da máquina e anotar o resultado no mapa de Bioquímica; 
· Grampear o mapa na ficha do paciente e liberar para ser analisado pela Biomédica responsável; 
· Passar para o sistema do laboratório e liberar o laudo. 
 
 
Procedimento do exame de Colesterol Total (ENZIMÁTICO COLOR): 
· Pôr os EPI’S; 
· Ligar a máquina de banho-maria e estabilizar a 37º graus C; • 	 Centrifugar a amostra a 3.500 RPM por 5 minutos; 
· Anotar no mapa de bioquímica o exame de Colesterol Total; 
· Separar e identificar dois tubos de ensaio (branco, teste) com abreviatura COLT (colesterol total) e abaixo o número do registro do paciente; 
· Pipetar 1000 uL do reagente COLESTEROL Liquiform dentro do tubo BRANCO, sem deixar bolhas; 
· Pipetar 1000 uL do reagente COLESTEROL Liquiform e 10 uL de soro da amostra de sangue dentro do tubo teste, sem deixar bolhas; 
· Homogeneizar; 
· Colocar em banho-maria a 37º C por 10 minutos; 
· Configurar o espectrofotômetro selecionando o número 47 que é usado para passar o exame de Colesterol Total; 
· Lavar a máquina com água destilada e aguardar enquanto finaliza a lavagem; 
· Acertar o zero do espectrofotômetro com o branco; 
· Retirar a amostra teste do banho-maria e passar no espectrofotômetro; 
· Aguardar a leitura da máquina e anotar o resultado no mapa de Bioquímica; 
· Grampear o mapa na ficha do paciente e liberar para ser analisado pela Biomédica responsável; 
 
Procedimento do exame de Triglicérides (ENZIMÁTICO COLOR): 
· Pôr os EPI’S; 
· Ligar a máquina de banho-maria e estabilizar a 37º graus; 
· Centrifugar a amostra a 3.500 RPM por 5 minutos; 
· Anotar no mapa de bioquímica o exame de Triglicérides; 
· Separar e identificar dois tubos de ensaio (branco-teste) com as iniciais TRIGL (triglicérides) e abaixo o número do registro do paciente; 
· Pipetar 1000 uL do reagente TRIGLICÉRIDES Liquiform dentro do tubo BRANCO, não deixar bolhas; 
· Pipetar 1000 uL do reagente TRIGLICÉRIDES Liquiform e 10 uL do soro da amostra de no tubo teste, não deixar bolhas; 
· Homogeneizar bem; 
· Colocar em banho-maria a 37º C por 10 minutos; 
· Configurar o espectrofotômetro selecionando o número 46 que é usado para passar o exame de triglicérides; 
· Lavar a máquina com água destilada e aguardar enquanto finaliza a lavagem; 
· Acertar o zero do espectrofotômetro com o branco; 
· Retirar a amostra do banho-maria e passar no espectrofotômetro; 
· Esperar a leitura da máquina e anotar o resultado no mapa; 
· Grampear o mapa na ficha do paciente e liberar para ser analisado pela Biomédica responsável; 
· Passar para o sistema do laboratório e liberar o laudo. 
 
 
Procedimento do exame de Colesterol HDL: 
· Pôr os EPI’S; 
· Ligar a máquina de banho-maria estabilizar a 37º C; 
· Centrifugar a amostra a 3.500 rpm por 5 minutos; 
· Identificar um tubode ensaio, com a abreviação HDL e abaixo o número do registro do paciente; 
· Pipetar dentro do tubo de ensaio 200 uL de soro e 200 uL do Precipitante; 
· Homogeneizar vigorosamente por 30 segundos e deixar em repouso por 10 minutos em temperatura ambiente; 
Logo após, centrifugar a 3.000 rpm por 15 minutos; 
Enquanto a amostra estiver centrifugando, identificar três tubos de ensaio (branco, teste, padrão) com a abreviação HDL; 
Pipetar dentro do tubo branco 1000 uL do reagente Colesterol Total; 
· Pipetar dentro do tubo padrão 1000 uL do reagente Colesterol Total; 
· Pipetar imediatamente no tubo teste 10 uL do sobrenadante e 1000 uL do reagente Colesterol Total; 
· Homogeneizar bem e colocar em banho-maria a 37º C por 10 minutos; 
· Configurar o espectrofotômetro selecionando o número 47 que é usado para passar o exame Colesterol Total; 
· Lavar a máquina com água destilada e aguardar enquanto finaliza a lavagem; 
· Acertar o zero do espectrofotômetro com o branco; 
· Passar o tubo teste no espectrofotômetro e aguardar a leitura; 
· Anotar o resultado na ficha do paciente; 
· Passar o tubo padrão no espectrofotômetro e aguardar a leitura; 
· Anotar o resultado na ficha do paciente; 
· Fazer os cálculos: Colesterol HDL (mg/dL) = (absorbância do teste + absorbância do padrão) x 40; 
· O valor 40 leva em conta a diluição do soro na etapa de precipitação; 
· Cálculo do Fator de calibração: Fator de calibração= 40 + absorbância do padrão; 
· Cálculo do Colesterol HDL a partir do Fator de calibração: Colesterol HDL (mg/dL) = Fator x absorbância do teste; 
· Logo após finalizar os cálculos, anotar o resultado no mapa de hematologia; 
· Liberar para ser analisado pela Biomédica responsável. 
 
 
Procedimento do exame de Colesterol LDL: 
· O cálculo da fração LDL é feito através da equação de Friedewald; 
· Usa-se esse cálculo apenas para Triglicérides abaixo de 400 mg/dL; 
· Cálculo Colesterol LDL= Colesterol Total - (Colesterol LDL + Colesterol VLDL); 
· Logo após calcular, anotar o resultado no mapa de bioquímica; 
· Liberar para ser avaliado pela Biomédica responsável; 
 
 
 
Procedimento do exame de Colesterol VLDL: 
· O cálculo da fração VLDL é feito através da equação de Friedewald; 
· Usa-se esse cálculo apenas para Triglicérides abaixo de 400 mg/dL; 
· Cálculo Colesterol VLDL= Triglicérides dividido por 5; 
· Logo após calcular, anotar o resultado no mapa de bioquímica; 
· Liberar para ser avaliado pela Biomédica responsável; 
 
 
Procedimento do exame de Ureia (CINÉTICO UV) em amostra de sangue: 
· Pôr os EPI’S; 
· Centrifugar a amostra a 3.500 RPM por 5 minutos; 
· Anotar no mapa de bioquímica o exame de Ureia; 
· Identificar um tubo (teste) com a letra U (ureia) e abaixo o número do registro do paciente; 
· Pré-aquecer o Reagente de Trabalho a 37º C durante 5 minutos; 
· Configurar o espectrofotômetro selecionando o número 54 que é usado para passar o exame de ureia; 
· Lavar a máquina com água destilada e aguardar enquanto finaliza a lavagem; 
· Acertar o zero do espectrofotômetro com Água Destilada; 
· Adicionar ao tubo teste 10 uL do soro da amostra de sangue sem deixar bolhas; 
· Homogeneizar rapidamente; 
· Inserir o teste no espectrofotômetro e aguardar enquanto a máquina faz duas leituras em intervalos de 30 e 60 segundos; 
· Anotar o resultado no mapa de bioquímica; 
· Grampear o mapa na ficha do paciente e liberar para que seja analisado pela Biomédica responsável. 
· Passar o resultado para o sistema do laboratório e liberar o laudo. 
 
Procedimento para exame de Creatinina (CINÉTICO) em amostra de sangue: 
· Pôr os EPI’S; 
· Centrifugar a amostra de sangue a 3.500 RPM por 5 minutos; 
Anotar o exame de creatinina no mapa de bioquímica; 
Separar e identificar um tubo de ensaio com as iniciais CREA (creatinina) e abaixo o número do registro do paciente; 
Configurar o espectrofotômetro selecionando o número 53 que é usado para passar o exame de creatinina; 
· Lavar a máquina com água destilada e aguardar enquanto finaliza a lavagem; 
· Acertar o zero do espectrofotômetro com água destilada; 
· Pipetar 1000 uL do Reagente de Trabalho e 100 uL do soro da amostra de sangue no tubo teste; 
· Homogeneizar delicadamente; 
· Inserir imediatamente o teste no espectrofotômetro e aguardar enquanto a máquina faz duas leituras em intervalos de 30 e 90 segundos; 
· Anotar o resultado no mapa de bioquímica; 
· Grampear o mapa na ficha do paciente e liberar para que seja analisado pela Biomédica responsável; 
· Passar o resultado para o sistema do laboratório e liberar o laudo. 
 
 
Procedimento para exame de Ácido úrico (ENZIMÁTICO COLOR): 
· Pôr os EPI’S; 
· Centrifugar a amostra de sangue a 3.500 RPM por 5 minutos; 
· Ligar a máquina de banho-maria e estabilizar a 37º C; 
· Anotar o exame de ácido úrico no mapa de bioquímica; 
· Separar e identificar dois tubos (branco, teste) com a abreviatura AUR (ácido úrico) e abaixo o número do registro do paciente; 
· Pipetar 1000 uL do reagente de Trabalho dentro do tubo branco; 
· Pipetar 1000 ul do reagente de Trabalho e 20 uL de soro da amostra de sangue dentro do tubo teste; 
· Homogeneizar cuidadosamente; 
· Colocar em banho-maria a 37º C por 10 minutos; 
· Configurar o espectrofotômetro selecionando o número 51 que é usado para passar o exame de ácido úrico; 
· Lavar a máquina com água destilada e aguardar finalizar a lavagem; 
Aguardar a máquina finalizar a lavagem; 
Acertar o zero do espectrofotômetro com o branco; 
Retirar o tubo teste do banho-maria e inserir no espectrofotômetro; 
· Aguardar a leitura da máquina e anotar o resultado no mapa de bioquímica; 
· Grampear o mapa na ficha do paciente e liberar para que seja analisado pela Biomédica responsável; 
· Passar o resultado para o sistema do laboratório e liberar o laudo. 
 
Procedimento do exame de Aspartato Aminotransferase (AST/ TGO): 
· Pôr os EPI’S; 
· Centrifugar a amostra de sangue a 3.500 RPM por 5 minutos; 
· Anotar o exame de TGO no mapa de Bioquímica; 
· Separar e identificar um tubo de ensaio (teste) com a abreviatura TGO, e abaixo o número de registro do paciente; 
· Configurar o espectrofotômetro selecionando o número 49 que é usado para passar o exame de Aspartato Aminotransferase (AST/ TGO; 
· Lavar a máquina com água destilada e aguardar enquanto finaliza a lavagem; 
· Acertar o zero do espectrofotômetro com água destilada; 
· Pré-aquecer o Reagente de Trabalho durante 2 minutos; 
· Pipetar 1000 uL do Reagente de Trabalho e 100 uL de soro da amostra de sangue dentro do tubo teste; 
· Homogeneizar delicadamente; 
· Imediatamente inserir o teste no espectrofotômetro; 
· Aguardar 90 segundos para a primeira leitura, e, 3 minutos para três leituras seguidas com intervalos de 1 minuto cada; 
· Anotar o resultado no mapa de bioquímica; 
· Grampear o mapa na ficha do paciente e liberar para que seja analisado pela Biomédica responsável; 
· Passar o resultado para o sistema do laboratório e liberar o laudo. 
 
Procedimento para exame de Alanina Aminotransferase (ALT/ TGP): 
· Pôr os EPI’S; 
Centrifugar a amostra de sangue a 3.500 RPM por 5 minutos; 
 
Anotar o exame de TGP no mapa de Bioquímica; 
Separar e identificar um tubo de ensaio (teste) com a abreviatura TGP, e abaixo o número de registro do paciente; 
· Configurar o espectrofotômetro selecionando o número 50 que é usado para passar o exame de Alanina Aminotransferase (ALT/ TGP); 
· Lavar a máquina com água destilada e aguardar enquanto finaliza a lavagem; 
· Acertar o zero do espectrofotômetro com água destilada; 
· Pré-aquecer o Reagente de Trabalho durante 2 minutos; 
· Pipetar 1000 uL do Reagente de Trabalho e 100 uL de soro da amostra de sangue dentro do tubo teste; 
· Homogeneizar delicadamente; 
· Imediatamente inserir o teste no espectrofotômetro; 
· Aguardar 90 segundos para a primeira leitura, e, 3 minutos para três leituras seguidas com intervalos de 1 minuto cada; 
· Anotar o resultadono mapa de bioquímica; 
· Grampear o mapa na ficha do paciente e liberar para que seja analisado pela Biomédica responsável; 
· Passar o resultado para o sistema do laboratório e liberar o laudo. 
 
 
Procedimento do exame de GAMMA GLUTAMYL TRANSFERASE (GGT) Gama-GT: 
· Pôr os EPI’S; 
· Centrifugar a amostra de sangue a 3.500 RPM por 5 minutos; 
· Anotar o exame de TGO no mapa de Bioquímica; 
· Separar e identificar um tubo de ensaio (teste) com a abreviatura GGT, e abaixo o número de registro do paciente; 
· Configurar o espectrofotômetro selecionando o número 52 que é usado para passar o exame de Gama- GT; 
· Lavar a máquina com Água Destilada e aguardar enquanto finaliza a lavagem; 
· Acertar o zero do espectrofotômetro com água destilada; 
· Pré-aquecer o Reagente de Trabalho durante 3 minutos a 37º C; 
Pipetar 1000 uL do Reagente de Trabalho e 100 uL de soro da amostra de sangue dentro do tubo teste; 
Homogeneizar rapidamente; 
· Inserir imediatamente o teste no espectrofotômetro; 
· Aguardar 60 segundos para a primeira leitura, e, em seguida, efetuar 3 novas leituras com intervalos de 1 minuto cada; 
· Anotar o resultado no mapa de Bioquímica; 
· Grampear o mapa na ficha do paciente e liberar para que seja analisado pela Biomédica responsável; 
· Passar o resultado para o sistema do laboratório e liberar o laudo. 
 
Procedimento do exame toxicológico: 
· Separar os materiais que serão utilizados no procedimento; 
· Identificar o envelope com nome e CPF do paciente; 
· Chamar e recepcionar o paciente; 
· Explicar ao paciente o procedimento; 
· Escolher o local para fazer a coleta das amostras de pelos (perna, peito, cabeça, púbis, braço); 
· Colocar um papel abaixo do local que será colhido as amostras e com um barbeador retirar a quantidade de pelos suficientes para a prova e a contra-prova; 
· Deixar que o paciente assista a separação, armazenamento das amostras no envelope; 
· Lacrar o envelope; 
· Marcar no envelope de onde foi coletado a amostra; 
· Marcar no envelope o motivo do exame; 
· Pedir para o paciente assinar na prova e na contra prova; 
· Pedir ao paciente para carimbar na prova usando a digital com o dedão do lado direito da mão; 
· Assinatura e digital de quem coletou; 
· Assinatura e digital da Biomédica responsável; 
· Colocar os envelopes da prova e da contra prova no saquinho do kit; 
· Liberar o paciente. 
 
6 
 
6 
 
6 
 
 
3.8.3 Conclusão 
 Portanto, esses exames bioquímicos são capazes de investigar o funcionamento dos processos metabólicos do corpo humano e identificar possíveis alterações. Ajuda no diagnóstico e na prevenção de doenças. É um setor complexo e conta muito com os avanços tecnológicos, profissionais atenciosos e um controle de qualidade padronizado para obtenção de resultados precisos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
 
 
Chegando ao fim, afirmo que a experiencia em campo de estagio foi com toda certeza a melhor e mais marcante de todas, tendo em vista as boas práticas realizadas pois acima de tudo foi possível perceber o quão necessário é vivenciar a teoria estudada em sala de aula, além disse este período de Estágio marca os primeiros passos dos acadêmicos na construção de suas carreiras profissionais o que reafirma a magnitude e excelência deste tempo para a vida pessoal e profissional dos mesmos. 
Relatar as atividades desenvolvidas durante o estágio, evidencia dois pontos importantes, primeiro que ao acompanhar o relato pode se fazer diferenciação a outros trabalhos similares mais antigos ou de data semelhante afim de identificar o que mudou, práticas mais modernas, ou que ainda são as mesmas, e até mesmo diferenciá-las por região além da diferença de época. 
 Segundo, pode observar que é teoria é muito parecido com a prática em resultados clínicos e em seus significados, a diferença maior será nas observâncias manuais, que variam um pouco para cada técnica executada e para as observações a olho nu ou no microscópio que variam um pouco da teoria em alguns momentos. Logo esse trabalho tem relevância e tem contribuição ao cenário atual da saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 
 
ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 302 de 13 de Outubro de 2005. Regulamento Técnico para Funcionários de Laboratórios Clínicos. 
Autolac, Setores Técnicos do Laboratório de Análises Clínicas. 
AVILLA-CAMPOS, M. J. Introdução a Microbiologia. 2016. 
BASTOS, M. D. S., & RAMOS, E. R. D. P. (2009). Controle de Qualidade na Coleta de Sangue Venono para Análises Bioquímicas. 
BELO, V.S.; OLIVEIRA, R.B.; FERNANDES, P.C.; NASCIMENTO, B.W.L.; FERNANDES, F.V.; CASTRO, C.L.F.; SANTOS, W.B.; SILVA, E.S. Fatores associados à ocorrência de parasitoses intestinais em uma população de crianças e adolescentes. Rev Paul Pediatr., v.30, n.2, p.195-201, 2012. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: princípios e diretrizes. 1 ed., 2 reimpr. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2011. 
BRENNA, S. M. F., HARDY, E., ZEFERINO, L. C., NAMURA, I. Conhecimento, atitude e prática do exame de Papanicolau em mulheres com câncer de colo uterino. Rio de Janeiro, 2001. 
CARVALHAL, G. F.; ROCHA, L. C. A; MONTI, P. R. Urocultura e exame comum de urina: considerações sobre sua coleta e interpretação. Revista AMRIGS, Porto Alegre, v. 50, n. 1, p. 59-62, jan./mar. 2006. 
COSTA SILVA NETO, J. Citologia Clínica do Trato Genital Feminino. Thieme Revinter. 
2º ed. 2020. 
Cunha, J., Tamiasso-Martinhon, P., & Rocha, A. S. (2017). Uma breve análise sobre educação em imunologia. Revista Scientiarum Historia, 1, 8-8. 
De Miranda, M. R., de Carvalho, C. A., de Carvalho, V. M. M. M., de Assis, P. S. O., de Faria, V. C., & Lima, L. M. (2015). Produção de documentário para o ensino da coleta de sangue venoso. Ciência e Natura, 37(3), 684-692. 
Da Silva, P. H., Alves, H. B., Comar, S. R., Henneberg, R., Merlin, J. C., & Stinghen, S. T. (2015). Hematologia laboratorial: teoria e procedimentos. Artmed Editora. 
FEDERIGE, C. L., FEDERIGE. M. A. Princípios da Bioquímica para universitários, técnicos e profissionais da saúde. Rideel. 2º ed. 2018. 
FERREIRA, M. U., FORONDA, A. S., SCHUMAKER, T. T. S. Fundamentos biológicos da parasitologia humana. São Paulo: Manole, 2003. 
FERREIRA, J. P. N. C. Infecção do tracto urinário. 2014. 138 f. Monografia (Mestrado em Análises Clínicas) - Faculdade de Farmácia, Universidade do Porto, Porto, 2014. FREITAS FILHO, L. A. O Exame Papanicolau e o Diagnóstico das Lesões Invasoras do Colo do Útero. Monografia – Especialização em Citologia Clínica, Universidade Paulista Recife, 2011. 
GALANTE F., FERREIRA M. V. Princípios da Bioquímica para universitários, técnicos e profissionais da saúde. 
Garrido RG, Araújo FO, Oliveira TH, Garrido FSRG. O lugar da Bioquímica no processo de cuidar: Visão de graduandos em Enfermagem. Rev Bras. Ensino Bioquimica Biol Molecular. 2010;1:1-6. 
Gomes KVG, Rangel M. Relevância da Disciplina Bioquímica em Diferentes Cursos de Graduação da UESB, Cidade de Jequié. Rev Saúde Com. 2006;2(1):161-8. 
HALBE, H. W. Tratado de Ginecologia. 3º ed. São Paulo. Roca, 2000. 
HEGGENDORNN, L. H.; SILVA, N. A.; CUNHA, G. A. Urinálise: a importância da sedimentoscopia em exames físico-químicos normais. Revista eletrônica de biologia, Nova Friburgo, RJ, v. 7, n. 4, p. 431-443, 2014. 
LIRA NETO, J. B. Atlas de Citologia e Histologia do Colo Uterino. 1º ed. São Paulo. 
Medsi, 2000. 
Madigan, M. T., Martinko, J. M., Bender, K. S., Buckley, D. H., & Stahl, D. A. (2016). Microbiologia de Brock-14ª Edição. Artmed Editora. 
Manuela A., Ângelo H., José R., Larissa de Melo, David F. Bioquímica como Sinônimo de Ensino, Pesquisa e Extensão: Um Relato de Experiência. 
MORRONE, F.B.; CARNEIRO, J.A.; REIS, C.; CARDOZO, C.M.; UBAL, C.; DECARLI, G.A. Study of enteroparasites infection frequencyand chemotherapeutic agents used in pediatric patients in a community living in Porto Alegre, RS, Brazil. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, v.46, n.2, p.77-80, 2004. 
MURRAY, ROSENTHAL, PFALLER. Microbiologia Médica. Gen Guanabara Koogan, 
8º ed. 2017. 
NELSON, D. L., COX, M. M. Princípios da bioquímica. Artmed. 7º ed. 2018 NELSON, D. L.; COX, M. M. Lehninger: Princípios de bioquímica. 3ª Ed. São Paulo: 
Sarvier, 2002. 
PIGOSSO, Y. G. Infecção do trato urinário em gestantes: incidência e perfil de suceptibilidade. 2013. 52 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia)– Faculdade de Biomedicina, Faculdade Assis Gurgacz, Cascavel, PR, 2013. 
Reis, J. S. (2012). ESTÁGIO EM HEMATOLOGIA CLÍNICA-DESAFIOS. 
ROCHA, ARNALDO. Fundamentos da Microbiologia. Aplicações, doenças, bactérias, fungos e vírus. 
ROCHA, ARNALDO. Parasitologia, para enfermeiros, veterinários, biomédicos, nutricionistas, fisioterapeutas, dentistas, fonoaudiólogos, médicos e demais interessados. Rideel. 1º ed. São Paulo. 2013. 
RODRIGUES, A. M. X., BARBOSA, M. L., MATOS, M. D. L. P. Importância do Exame 
Papanicolau no Diagnóstico Precoce de Câncer do Colo do Útero. Rev. 
Multiprofissional em Saúde do Hosp. São Marcos. 2013. 
ROQUE, F.C.; BORGES, F.K.; SIGNORI, L.G.H.; CHAZAN, M.; PIGATTO, T.; COSER, T.A.; MEZZARI, A.; WIEBBELLING, A.M.P. Parasitos intestinais: prevalência em escolas da periferia de Porto Alegre-RS. Newslab, v.69, p.152-162, 2005. 
SANTOS, John Lennon Cirino Dos. Trabalho de conclusão de curso, relatando o observado no estágio supervisionado de análises clínica. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 05, Vol. 09, pp. 149-160. Maio de 2019. ISSN: 2448-0959 
SANTOS, M. S.S., MACÊDO, A. P. N., LEITE, M. A. G. Percepção de Usuárias de uma Unidade de Saúde da Família Acerca da Prevenção do Câncer do Colo de Útero. 
Juiz de Fora. 2010. 
Silva, R. S. M. D., Dantas Júnior, G. G., Dantas, I. G., Trindade, M. P. B., & Silva, J. C. D. (1986). Estudo comparativo dentre os métodos de laboratório Hoffmann e direto na prevalência de parasitos intestinais. CCS, 17-17. 
SOUZA, D. A., SILVA, J. O., PINTO, N. M. M. Conhecimento e Prática das Mulheres em Relação ao Exame Citológico do Colo Uterino. 2010. 
STAMM, W. E. Infecções do trato urinário, pielonefrite e prostatite. In: FAUCI, Anthony S. et al. Harrison Medicina interna. 17. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, v. 2, cap. 282, p. 1820-1827, 2009. 
TORTUGA, G. J., FUNKE, B. R., CASE, C. L. Microbiologia. 10º ed. São Paulo: 
Artmed, 2012. 
TRABULSI, L. R., ALTHERTHUM. Microbiologia. 10º ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 
 
 
APÊNDICE 
 
Não consta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
TERMO DE COMPROMISSO 
 
 
 Estágio Supervisionado de 400 horas, na empresa realizada Laboratórios Clínicos (ocupacional e particular), por Cristialina Zane da Silva, que constará assuntos que foram abordados de acordo com as atividades realizadas, utilizando o embasamento das Normas Regulamentadoras. Declara-se de inteira veracidade cada informação neste relatório, sendo de acordo com as observações do supervisor técnico no local do estágio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gleice dos Santos Teixeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dra. France Palma de Oliveira Cunha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 	Fonte: Beatriz Ribeiro 	Fonte: Beatriz Ribeiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 	Fonte: Beatriz Ribeiro 	Fonte: Beatriz Ribeiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 	Fonte: Beatriz Ribeiro 	Fonte: Beatriz Ribeiro 
 
 
 
 
 
 	
	Fonte: Beatriz Ribeiro 	Fonte: Beatriz Ribeiro

Continue navegando