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Biossíntese de lipídeos (ácidos graxos, triglicerídeos e 
colesterol) 
Aluno: Gustavo Teixeira Machado 
Matrícula: 2020103098 
Biossíntese de lipídeos 
Os lipídeos são as principais formas de armazenamentos de energia (exemplo: 
triglicerídeos), são importantes constituintes das membranas celulares, além de serem 
pigmentos, exercendo funções retinal e caroteno, sendo utilizados durante a captação 
de luz para a formação de imagens nas regiões cerebrais. Apresentam outras funções 
como: 
• Co-fatores enzimáticos (vitamina K) 
• Detergentes (Sais biliares) 
• Hormônios (Esteróides) 
• Mensageiros intracelulares (fosfatidilinositol) 
• Componentes de lipoproteínas 
• Transportadores (dolicóis) 
• Âncoras para proteínas de membrana 
A capacidade de sintetizar certa variedade de lipídeos é essencial visto as funções 
que os mesmos exercem em todo o nosso organismo. 
Ácidos Graxos 
Inicialmente pensava-se que a biossíntese dos ácidos graxos ocorria simplesmente 
pela inversão dos mesmos passos enzimáticos que ocorrem a oxidação dos mesmos. 
Porém, atualmente, sabe-se que a biossíntese ocorre em uma via diferente, catalisada 
por diferentes grupos de enzimas, além de ocorrerem em diferentes compartimentos 
na célula. Vale ressaltar que o processo de biossíntese utiliza um intermediário de três 
carbonos (malonil-CoA), o qual não participa da beta-oxidação. 
→ Malonil-CoA 
A formação de malonil-CoA a partir de acetil-CoA é um processo irreversível, sendo 
catalisado pela acetil-CoA-carboxilase. 
Para que haja a síntese do malonil-CoA a enzima acetil-CoA-carboxilase irá promover 
a entrada do grupo carboxila na molécula do acetil-CoA, resultando na condensação 
do grupamento carboxila. 
 
A transcarboxilase promove a transferência do grupamento carboxila para o acetil-
CoA. Assim, após o acetil-CoA receber esse grupamento da origem ao malonil-CoA, 
liberando a biotina descarboxilada. 
 No processo da biossíntese de ácidos graxos tem-se: 
• 2 reduções 
• 1 Desidratação 
• 1 condensação 
 
 
 
A primeira reação na formação da cadeia clássica de um ácido graxo é uma 
condensação de Claisen, envolvendo os grupos acetila e malonila ativados, formando 
Acetoacil-ACP, produzindo uma molécula de CO2. A descarboxilação do grupo 
malonila facilita o ataque nucleofílico do carbono metileno sobre a ligação tioéster 
entre o grupo acetil e a b-cetoacil-ACP-sintase, deslocando o grupo SH da enzima. 
A acetil-ACP formada na etapa de condensação sofre uma redução do grupo carbonil, 
formando D-Beta-hidroxibutiril-ACP, sendo essa reação catalisada pela beta-cetoacil-
ACP-redutase e pelo NADPH. 
Em seguida os elementos da água são removidos de alguns carbonos da D-Beta-
hidroxibutiril-ACP, formando uma ligação dupla no produto. A enzima que catalisa 
essa desidratação é a beta-hidroxiacil-ACP-desidratase. 
Por último, a ligação dupla é reduzida (saturada), formando butril-ACP pela ação da 
enzima enoil-ACP-redutase, sendo o NADPH o doador de elétrons. 
 
 
Triglicerídeos 
 
Quase todos os ácidos graxos sintetizados ou ingeridos são destinados a 
incorporação em triacilgliceróis para posteriormente servir de energia metabólica ou 
para a constituição dos fosfolipídicos da membrana. O destino a ser escolhido irá 
depender da necessidade do organismo no momento, entretanto as duas vias iniciam 
na formação de ésteres acil graxo de glicerol. Sempre que os carboidratos são 
ingeridos em excesso à capacidade de armazenamento de glicogênio, acaba sendo 
convertido em triacilgliceróis e armazenado no tecido adiposo 
 
Como ocorre: 
A primeira etapa da biossíntese corresponde a acilação dos dois grupos hidroxilas 
livres do L-glicerol-3-fosfato, por duas moléculas de acil-CoA graxo, gerando o 
diaglicerol-3-fosfato. Este pode ser convertido tanto em um triaglicerol quanto em um 
glicerolfosfolipídeo, contudo, na via de síntese de triaglicerol ele é convertido em 1,2-
diaglicerol (lipina). Assim os diagliceróis são convertidos em convertidos em 
triagliceróis através de uma transesterificação com um terceiro acil-CoA graxo. 
 
 
Colesterol: 
 
O colesterol é uma molécula essencial para os seres humanos, entretanto, não se faz 
necessário a sua ingestão, visto que as células são capazes de sintetiza-lo a partir de 
precursores simples. 
Apesar de sua estrutura apresentar 27 carbonos, todos são oriundos de um único 
precursor: o acetato. 
A produção do colesterol ocorre em quatro estágios: 
 
 
1- Condensação de três unidades de acetato, formando um intermediário de seis 
carbonos, o mevalonato; 
 
 
 
 
2- Conversão do mevalonato em unidades de isopreno ativadas; 
 
 
 
 
3- Polimerização das seis unidades de isopreno com 5 carbonos, formando o 
escaleno linear, com 30 carbonos; 
 
 
 
4- Ciclização do escaleno para formar os quatro anéis do núcleo esteroide, com 
varias mudanças para assim produzir o colesterol. 
 
 
 
 
A maior parte da síntese é proveniente do fígado, onde uma pequena fração é 
incorporada nas membranas ali presentes (hepatócitos), mas a maior parte acaba 
sendo exportada como ácidos biliares, colesterol biliar ou ésteres de colesterila. 
 
 
Referências bibliográficas: 
LEHNINGER, A.L.; COX M. M & NELSON, D. L. Princípios de Bioquímica de LEHNINGER . 
5. ed. Artmed: Porto Alegre, RS. 2011.

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