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Manejo e Produção Florestal Sistemas Silviculturais 1

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Manejo e Produção Florestal 
Sistemas Silviculturais 
É a forma de conduzir o povoamento, renovar, explorar... conduzir.
Sistema de alto fuste: plantio de mudas
Talhadia: cortar a floresta e ela rebrota. 
Agroflorestal. 
Sistema Alto Fuste: 
1- Para formação de povoamentos equianos: 
a) Corte raso: tem como objetivo obter um povoamento equiano através da eliminação de um povoamento já maduro pelo corte de todas as árvores em um mesmo período. 
Corte raso com regeneração natural: o corte raso com regeneração natural só sera adequado para a regeneração de espécies de estabelecimento à pleno sol pois após o corte raso cria-se uma área exposta a luz direta. 
A regeneração natural irá depender da existência de sementes no banco de sementes e da dispersão das sementes pelas árvores próximas. 
Por isto, este método não pode ser aplicado em áreas muito extensas onde a fonte de sementes não será capaz de garantir as sementes em toda área. 
O caso mais conhecido de corte raso com regeneração natural a partir do banco de sementes existente é o caso da floresta de Pinus pinaster no sudoeste da França. Também um caso notável é o da Tectona grandis no Sudeste da Índia.
Corte raso com regeneração artificial: No Brasil todos os povoamentos de comerciais são formados após o corte raso por regeneração artificial. Uso principalmente de mudas ou através de semeadura direta no campo. O corte raso com regeneração artificial também é chamado de reforma.
 Na Europa o corte raso com regeneração natural a partir de propágulos vindos de florestas adjacentes ou circunvizinhas tem sido sistematizado principalmente no caso do Pinus silvestris, embora tenha sido aplicado para outras coníferas como o Pinus nigra var nigra.
b) Árvore porta sementes: Este sistema consiste em deixar no campo uma quantidade suficiente de árvores produtoras de sementes, distribuídas em toda a área, para garantir uma população adequada nos novos povoamentos. Mediante este sistema pode-se assegurar a distribuição uniforme das sementes na área, o
que permite que as áreas de corte sejam maiores do que aquela para corte raso, com regeneração natural. É também um sistema adequado para espécies de pleno sol, pois não proporciona nenhuma cobertura do solo.
c) Proteção ou cobertura: O propósito básico do sistema de cobertura é promover a regeneração sob a sombra e proteção das árvores que formam o dossel da floresta. É um método que pode proporcionar diferentes intensidades de luz no solo, de maneira a favorecer a germinação e estabelecimento das espécies de sombra (secundárias e clímax) de acordo com suas exigências.
B) Para formação de povoamentos inequianos: 
a) Sistema seletivo: O sistema de corte seletivo quando bem conduzido, respeitando as leis ecológicas impostas pela natureza, é uma prática de melhoramento da floresta. Aumenta a proporção de espécies de interesse na área, através da regeneração dirigida, conduzindo-as para uma produção sustentável ecologicamente viável. O corte seletivo é difundido, e utilizado nas florestas do mundo todo principalmente nas tropicais úmidas onde há grande número de espécies de interesse e o crescimento destas ocorre rapidamente. Na Floresta Amazônica o corte seletivo é aplicado com sucesso por algumas empresas
Portaria n° 48 do IBAMA, que estabelecia a obrigatoriedade de manejo através de um sistema policíclico, com ciclo de corte de 30 anos.
b) Enriquecimento: O enriquecimento é utilizado para aumentar a proporção das espécies de interesse em áreas perturbadas. O espaçamento é definido a partir da qualidade do sítio, das características ecológicas, das exigências das espécies em luz e tolerância a competição. Entre as principais formas de restauração florestal para enriquecimento constam: aproveitamento da rebrota do tronco ou de raízes; condução da regeneração natural (plantas jovens já presentes na área); utilização da dispersão de sementes de áreas do entorno; utilização das sementes nativas presentes no solo (banco de sementes); introdução das espécies por meio de semeadura direta; Plantio de mudas. 
Sistema silvicultural de Talhadia:
1- Talhadia simples: O sistema de talhadia simples é baseado somente na RN (rebrota).
Cada talhão anual é explorado em corte raso numa operação de abate.
2- Talhadia Composta: Dois estratos: Um superior: constituído de árvores provenientes de mudas, que normalmente produz madeira de maiores dimensões; Um inferior: proveniente de brotação, que produz madeira de pequenas dimensões (lenha).
3- Talhadia com Reservas: Tem como objetivo a prevenção da degradação do sítio. Regeneração de brotos, além de reservas de essências madeireiras, frutíferas e espécies fornecedoras de PFNM. O sistema também prevê a regeneração artificial por plantio ou semeadura direta em áreas não recobertas. 
Considerações sobre Talhadia: 
Desbrota entre 6 a 12 meses de idade: brotos com altura entre 3 e 4 metros.
Critério de recuperação da população original: deixando-se um ou dois brotos por cepa (para
compensar as falhas). Os brotos bem inseridos na cepa, boa forma e sanidade.
Fases de Brotações das Cepas: 
Fase de emissão: do corte até 2 a 3 meses. Fatores genéticos são fundamentais para a adequada emissão de brotações.
Fase de estabelecimento: 6 a 12 meses. Fatores Operacionais.
Fase de crescimento dos brotos: após a fase de crescimento até os 5 a 6 anos (momento do novo corte raso – talhadia: carvão, lenha,). Fatores ambientais.
Pinus não rebrota. 
Variação da capacidade de brotação entre as espécies: 
Diferenças entre rebrotas entre as espécies de eucalipto. 
Estrutura de reserva: lignotuber – favorece a rebrota + brotos. 
Efeito da época do ano: temperaturas altas ou muito baixas, muita isolação, falta de chuva. Evitar períodos muito secos. 
Efeitos da altura de corte: afeta o número de gemas ativas remanescentes na touça, com possibilidade de brotarem. Quanto maior altura maior é a sobrevivência dos brotos. Altura = 12cm de altura (cepa). Com cepas altas os brotos ficam sensíveis ao vento, não tem boa fixação no tronco. 
Resíduos da colheita: as cepas ao rebrotarem necessitam de água, luz e aeração. 
Após a colheita, os resíduos (galhos, folhas, cascas0 não devem ser depositados sobre os tocos. 
Podem contribuir com o aumento da fertilidade do solo. 
Adubação: as brotações respondem bem a adubação. Principalmente em solos com menores teores de nutrientes. 
Recomendações: 
Verificar se a espécie rebrota. 
Observar a idade para se iniciar o corte, pois a maioria das espécies não rebrota bem se o corte for muito tardio )7 ou 8 anos). Época ideal do corte em relação ao clima, evitando secas prolongadas. 
Fazer corte na altura certa. 
Adubações de manutenção no povoamento. 
Evitar descascar a cepa. 
Desbrota correta. Idade de 12 a 18 meses. Deixar de 2 a 3 brotos por cepa. 
Não danificar as cepas na colheita. 
Tratos culturais adequados, controle de plantas daninhas, combate a formigas cortadeiras.

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